Luxúria de um zelote

Clayton Alexandre Zocarato: ‘Luxúria de um zelote’

Clayton A. Zocarato
Clayton A. Zocarato
"O Zelote gritou por algum xamã sombrio que lhe salvasse, mas Kefnet o abraçou, Levando-o  para o submundo dos desesperados"
O Zelote gritou por algum xamã sombrio que lhe salvasse, mas Kefnet o abraçou, Levando-o  para o submundo dos desesperados
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

O Zelote cego

Quis conhecer

As maravilhas de Deus

Sem nenhuma humildade

Teve que enfrentar

Um cavalheiro celestial

Que estava honrando

Sua fé

Perante um incrédulo

Que  fingia guardar  sua altivez

Mas agia como

Os moradores do Vale de Luxa**

Que em seus rios

Lançavam os piores pecados

Outorgados por uma serpente

De se julgarem acima de tudo e de todos 

O Zelote gritou por algum xamã sombrio

Que lhe salvasse 

Mas Kefnet***  lhe abraçou

Levando-o  para o submundo dos desesperados

Perante outros Zelotes

Que padeciam  em dores

Com odores de zumbis

Apodrecendo em luxúria

Em se colocar

A serem.

Donos de uma exegese macabra

Que realiza magias

Cruéis e seminais

Perante os mortais

*Zelote. Membro de um grupo radical de fariseus, que viam Deus como único soberano e que se opunham ao domínio romano.

** Vale de Luxa.  No jogo Magic: The Gathering , é um vale mágico, em que seus habitantes estão próximos de um Rio de Amarguras, despertando um gosto de sangue e destruição incontroláveis.

***Kefnet. .  No jogo Magic: The Gathering, representa  o Deus do Conhecimento.

Clayton Alexandre Zocarato

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Jairo Valio: 'Minha essência'

Não desejo riquezas materiais,/ Que corrompem pelas ambições,/ E se precisar carregar meus fardos,/ Não importa ter chinelos rotos,/ Nem roupas rasgadas para aquecer.”

 

     Minha Essência

 Desejo a suprema humildade.

Jamais quero ter as blindagens,

Que escondem até falsidades,

Muitas vezes nefastas,

E agridem mesmo sorrindo.

Quero a pureza das crianças,

O amor dos já vividos em anos,

Os mansos de corações puros,

E se possível acrescentar,

Fiapos de sabedoria quero ter.

Não desejo riquezas materiais,

Que corrompem pelas ambições,

E se precisar carregar meus fardos,

Não importa ter chinelos rotos,

Nem roupas rasgadas para aquecer.

Só queria ter mais inspirações,

Para despertar muitas sensibilidades,

E  ditar ao meu coração que reclama,

Muitas vezes pelas suas inquietações,

Poesias suaves para acalmá-lo.

Se pudesse plantar minhas essências,

Queria que fosse num lindo jardim,

Onde todos colheriam suas flores,

E distribuíssem os perfumes,

Para muitos corações enamorados.

Jairo Valio – valio.jairo@gmail.com