Nilton da RochaSer! Imagem gerada por IA do Bing de novembro de 2024 às 11:11 AM
Permito-me ser livre na vastidão, Saio da zona de conforto, na imensidão. Navego na simplicidade do querer, E mergulho na liberdade de viver.
Nos desafios do dia a dia me encontro, Pauso para apreciar os caminhos prontos. Não existe forma ou fórmula a seguir, Equilibrar coração e razão, é o porvir.
Busco pelo autoconhecimento profundo, Nem mais, nem menos, assim é meu mundo. Tudo no seu tempo, quieto e sedento, E vivo cada instante, pleno no momento.
No silêncio da noite, no brilho da estrada, O passado é luz que me faz recordar. E em cada passo, a lição conquistada, Sigo o caminho que ainda vou trilhar. Permito-me simplesmente ser.
Valdina Augusto de Souza“Caminhando Por entre A névoa fria, Gelada, Parece congelar o Corpo”. Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer Da plataforma DALL·E 3
Caminhando Por entre A névoa Fria Gelada Parece congelar O corpo Mas ascender A alma Traz lembranças Olhos atentos Vivos Parecem Cegar Turvar Na imensidão Fria Cinza Da névoa Olhar À frente Memórias Ah! Memórias… De momentos Vividos Alegres Tristes Mas vividos A névoa Acinzentada Turvando o infinito Quase finito Nos pensamentos.
Valdina Augusto de Souza: Poema ‘Voar no Infinito’
Valdina SouzaImagem Pixabay Gratuíta
Pensamento Voa… Voa livre Na imensidão No infinito Finito Voa… Voa alto Livre Liberto Sem algemas Pensamento Voa… Voa livre Com asas Grandes No infinito Voa… Sem pouso Sem ninho Só Voa Voa livre Voa… Sem destino Pensamento Voa… Contemplando A imensidão Voa…
Márcia Nàscimento: Prosa poética ‘Minha outra parte’
Márcia NàscimentoMinha alma errante buscou por este amor… Criador de imagens do Bing
Por séculos à procura de ti, tentando compreender tamanha dor e desatino, e em busca de um amor que fosse além daquilo que a fragilidade humana consiste, minha alma errante buscou por este amor que transcendesse o que há neste universo infinito, um amor que fosse capaz de preencher os espaços tão vazios, aqueles deixados pelos destroços dos sentimentos massacrados e sofridos.
Onde tu estavas?
O solo fértil do meu jardim secreto e sagrado, apesar de ser regado com tantas lágrimas, estava se tornando árido e ressequido pela falta da chuva de bençãos que o amor da outra parte é capaz de produzir em nós!
Chuva, raios, trovões, temporal e tempestades, erupção, rios de água viva que correm e transbordam na imensidão deste amor…
Energia que percorre desde a planta dos pés e trespassa a coluna passeando por todo o corpo quando em teus braços eu me encontro, perdendo desta maneira a noção do tempo e da hora, do sagrado e do profano, dos meios termos e desenganos, da perdição e redenção, daquilo que somente um coração que muito ama é capaz de traduzir em chamas que consomem e ardem sem se ver.
Um amor por toda eternidade, que vai além de tudo o que se possa imaginar, porque encontrou no outro a sua própria verdade, sua metade, simplesmente a outra parte, que não se compra e não se vende, que simplesmente ama e entende, que jamais se faz ausente, porque depois de si mesma a outra parte é a sua prioridade, dia e noite, noite e dia e que espera ansiosamente pelo limiar da aurora, para que possas saber como foi a noite de tua estrela guia, tua outra parte, tua menina…
O amor que sabe esperar; sabe compreender e se alegrar com a felicidade de tua outra metade, tua outra parte. O sentimento que não é de posse, mas sim da certeza de sua singularidade, tão tua, somente tua, o halo de luz a iluminar a escuridão das noites escuras que insistiam em prevalecer ofuscando o brilho da mais profunda essência do ser.
O ponto luminoso acima do teu ombro esquerdo e de toda luz que irradia de dentro do teu peito; trazendo a certeza no reencontro que trouxe tanta alegria sem nenhum discernimento, simplesmente o reconhecimento de tua outra parte.
Só quero saber o quanto cabe em ti, de sorrisos e estrelas e a imensidão que existe acima de nós, meu céu e estrelas, meu amado, que me reconheceu e me ensinou o quanto eu sou capaz de amar em veracidade, minha outra parte!