Ser!

Nilton da Rocha: Poema ‘Ser!’

Nilton da Rocha
Nilton da Rocha
Ser!
Ser!
Imagem gerada por IA do Bing de novembro de 2024
às 11:11 AM

Permito-me ser livre na vastidão,
Saio da zona de conforto, na imensidão.
Navego na simplicidade do querer,
E mergulho na liberdade de viver.

Nos desafios do dia a dia me encontro,
Pauso para apreciar os caminhos prontos.
Não existe forma ou fórmula a seguir,
Equilibrar coração e razão, é o porvir.

Busco pelo autoconhecimento profundo,
Nem mais, nem menos, assim é meu mundo.
Tudo no seu tempo, quieto e sedento,
E vivo cada instante, pleno no momento.

No silêncio da noite, no brilho da estrada,
O passado é luz que me faz recordar.
E em cada passo, a lição conquistada,
Sigo o caminho que ainda vou trilhar.
Permito-me simplesmente ser.

Nilton da Rocha

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Névoa

Valdina Augusto de Souza: Poema ‘Névoa’

Valdina Augusto de Souza
Valdina Augusto de Souza
"Caminhando Por entre A névoa fria, Gelada, Parece congelar o Corpo". Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer Da plataforma DALL·E 3
“Caminhando Por entre A névoa fria, Gelada, Parece congelar o Corpo”. Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer Da plataforma DALL·E 3

Caminhando
Por entre
A névoa
Fria
Gelada
Parece congelar
O corpo
Mas ascender
A alma
Traz lembranças
Olhos atentos
Vivos
Parecem
Cegar
Turvar
Na imensidão
Fria
Cinza
Da névoa
Olhar À frente
Memórias
Ah! Memórias…
De momentos
Vividos
Alegres
Tristes
Mas vividos
A névoa
Acinzentada
Turvando o infinito
Quase finito
Nos pensamentos.

Valdina Augusto de Souza

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Voar no infinito

Valdina Augusto de Souza: Poema ‘Voar no Infinito’

Foto da Poetisa Vadina Souza, autora do poema 'Voar no infinito'
Valdina Souza
Imagem Pixabay gratuíta de um homem contemplando o espaço.
Imagem Pixabay Gratuíta

Pensamento
Voa…
Voa livre
Na imensidão
No infinito
Finito
Voa…
Voa alto
Livre
Liberto
Sem algemas
Pensamento
Voa…
Voa livre
Com asas
Grandes
No infinito
Voa…
Sem pouso
Sem ninho
Só Voa
Voa livre
Voa…
Sem destino
Pensamento
Voa…
Contemplando
A imensidão
Voa…

Valdina Augusto de Souza

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Minha outra parte

Márcia Nàscimento: Prosa poética ‘Minha outra parte’

Márcia Nàscimento
Márcia Nàscimento
Minha alma errante buscou por este amor
Minha alma errante buscou por este amor…
Criador de imagens do Bing

Por séculos à procura de ti, tentando compreender tamanha dor e desatino, e em busca de um amor que fosse além daquilo que a fragilidade humana consiste, minha alma errante buscou por este amor que transcendesse o que há neste universo infinito, um amor que fosse capaz de preencher os espaços tão vazios, aqueles deixados pelos destroços dos sentimentos massacrados e sofridos.

Onde tu estavas?

O solo fértil do meu jardim secreto e sagrado, apesar de ser regado com tantas lágrimas, estava se tornando árido e ressequido pela falta da chuva de bençãos que o amor da outra parte é capaz de produzir em nós!

Chuva, raios, trovões, temporal e tempestades, erupção, rios de água viva que correm e transbordam na imensidão deste amor…

Energia que percorre desde a planta dos pés e trespassa a coluna passeando por todo o corpo quando em teus braços eu me encontro, perdendo desta maneira a noção do tempo e da hora, do sagrado e do profano, dos meios termos e desenganos, da perdição e redenção, daquilo que somente um coração que muito ama é capaz de traduzir em chamas que consomem e ardem sem se ver.

Um amor por toda eternidade, que vai além de tudo o que se possa imaginar, porque encontrou no outro a sua própria verdade, sua metade, simplesmente a outra parte, que não se compra e não se vende, que simplesmente ama e entende, que jamais se faz ausente, porque depois  de si mesma a outra parte é a sua prioridade, dia e noite, noite e dia e que espera ansiosamente pelo limiar da aurora, para que possas saber como foi a noite de tua estrela guia, tua outra parte, tua menina…

O amor que sabe esperar; sabe compreender e se alegrar com a felicidade de tua outra metade, tua outra parte. O sentimento que não é de posse, mas sim da certeza de sua singularidade, tão tua, somente tua, o halo de luz a iluminar a escuridão das noites escuras que insistiam em prevalecer ofuscando o brilho da mais profunda essência do ser.

O ponto luminoso acima do teu ombro esquerdo e de toda luz que irradia de dentro do teu peito; trazendo a certeza no reencontro que trouxe tanta alegria sem nenhum discernimento, simplesmente o reconhecimento de tua outra parte.

Só quero saber o quanto cabe em ti, de sorrisos e estrelas e a imensidão que existe acima de nós, meu céu e estrelas, meu amado, que me reconheceu e me ensinou o quanto eu sou capaz de amar em veracidade, minha outra parte!

O amor atrai mais amor.

Márcia Nàscimento

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