Eva, mãe

Edna Froede: Poema ‘Eva, mãe’

Edna Froede
Edna Froede
Edna Froede e sua mãe, dona Marlene
Edna Froede e sua mãe, dona Marlene

Nas asas do tempo ela surge,
escolhida, ungida:
Eva, aquela que leva a vida.
Privilégio divino em sua sina,
trilhar caminhos onde a luz se avista e ensina.
Da sua semente, um dia, brotaria,
o Unigênito, Filho de Deus, trazendo-nos plena alegria.
No presente, Ele se faz, o Primogênito,
reunindo-nos em laços fraternos, em comunhão,
tornando-se nosso irmão.

Como Eva, tantas mães são chamadas,
a cumprir a nobre missão materna.
Conhecer um vislumbre do amor divino,
neste ato sublime de gerar uma vida e, através dela,
sentir-se plena e eterna.
Amor ou dor, escolha ou acaso,
elas trazem à luz, um ser em princípio, enigmático.
Responsáveis por nutrir e cuidar,
com o fogo sagrado do amor maternal,
não medem esforços para livrá-lo de todo o mal.

Sentem o filho como extensão de si,
projeção de sonhos e aspirações.
Tudo fazem para que ele floresça,
em valores sólidos, sua essência enraizada,
sempre saudável, cresça.
E seguem além, buscando seu sucesso,
na trilha da vida, compartilhando o peso.
Choram suas dores, regozijam-se em suas glórias.
Mães, o próprio Paraíso na dor e na alegria,
na presença, ou na falta,
nostalgia.

Feliz dia das mães, a todas, em especial,
à minha, Marlene Domingues Torquato da Silva,
que como uma estrela guia, brilha,
neste vasto céu da maternidade, minha mãe querida e abençoada, daqui, até a Eternidade!

Edna Froede

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Pandorga

Paulo Siuves: Poema ‘Pandorga’

Paulo Siuves
Paulo Siuves
"Uma pipa em forma de violão voando alto"
“Uma pipa em forma de violão voando alto
Criador de imagens do Bing

Eu tinha um violão 

Que era meu companheiro 

Era um violão velho 

Que eu ganhei do meu irmão.

Bleim, bleim. Bleim, bleim, bleim…

Que barulho é esse?

É meu violão que está desafinado

Mas eu não me importo, eu gosto assim

Eu fazia as minhas canções

Com palavras inventadas

Era uma língua estranha

Que só eu entendia

O que eu queria mesmo era voar

Como uma pandorga no céu

E ser feliz…

Mas eu não era feliz 

Porque eu não tinha amigo

Era só eu e o meu violão 

E a minha pandorga no ar

Paulo Siuves

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