O que canta o canto da Santa natureza do observatório do nosso âmago voam dúvidas ou certezas marsupiais ou singelezas?
Da floresta ou da janela ouvem-se vozes que ecoam fortes ou de levinho… são amigos belos passarinhos
São desilusões de pássaros em gritos ou desavenças formosas dos conflitos queixas dos mais desavisados frustrações juvenis dos mais infantos
Mistérios do canto tem nele acalanto e paz infinita ou roubam o encanto e desdita na drástica sinfonia que os ouvidos ouvem e instigados se comovem tal violência e tempestade do impetuoso Bethoven.
O que cantam os pássaros perderam na dança da conquista no amoroso amatório? sentem-se fogosos no canto aleatório em nossas intuições ouvimos bloqueadas sensações desejos e paixões dos passarinhos dor de saudades, falta nos ninhos
Mas seria … quando um pássaros canta vivente nele a alegria de Mozart conta a sua glória de existir nas tempestades resistir? chama a fêmea que lhe falta no seu tilintar e olente elixir?
Quando um pássaro canta seriam suaves preces deixadas no oratório dos pássaros celestes? perpetua-se o canto da realeza simples pássaros… da Santa Natureza
A rua, antes escura, foi iluminada pelas estrelas Que vagavam pela madrugada Junto à Lua em noite de serenata. A Lua adentrava pela janela espalhando cheirinho de canela. Era um jeito de anunciar que a viola já estava a suspirar. As cantigas, selecionadas à moda antiga prontas para a conquista cheias de sabedoria e poesias O violeiro apaixonado beijava uma flor e oferecia à amada com todo seu amor. A jovem, com o coração cheio de emoção, permanecia até o fim da cantoria. Com suavidade e naturalidade, O seresteiro, deixava além da saudade gestos ternos e eternos.