Invadi o seu silêncio

Eliana Hoenhe Pereira: ‘Invadi o seu silêncio’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
“Invadi o seu silêncio para tentar poupar seu sofrimento…”

Invadi o seu silêncio 

para tentar poupar seu sofrimento, 

A fim de que não se sentisse sufocado 

e nem mesmo com os sonhos aprisionados.

para que as lágrimas não

transbordassem

E o Sol adentrasse.

Deixei a janela aberta 

Com ar de liberdade 

para que um novo olhar despertasse 

E nos mais profundos sentimentos tocasse.

Eliana Hoenhe Pereira

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Reacenda um novo voar

Eliana Hoenhe Pereira: ‘Reacenda um novo voar’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
“Deixe-me alçar voos que me libertam..”
Imagem criada pela IA do Bing

Abra a janela e deixe o Sol entrar,

reacenda um novo voar.

Há vida para viver!

Deixe seu sorriso

invadir o meu ser,

Instigue os meus desejos,

sele com seus beijos.

Toque a minha alma infinitamente

 inquieta,

deixe-me alçar voos que me libertam.

Pelos caminhos, 

Acaricie cada pedacinho

Como sopros da brisa do mar

Pelo meu corpo a bailar

Tal qual quem dedilha uma canção

cheia de paixão.  

Eliana Hoenhe Pereira

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Mais do que uma madrugada

Eliana Hoenhe Pereira: ‘Mais do que uma madrugada’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
“A janela entreaberta foi invadida pelo olhar da Lua desinibida”
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

A música tocava suavemente.

falava de um relacionamento

que, como uma lenda,

nem o vento balançava com o tempo.

Despertava uma aproximação

e instigava a sensação.

A janela entreaberta foi invadida

pelo olhar da Lua desinibida.

À cortina balançava e assoprava

 um perfume de flores que a noite desabrochava.

Mais que uma madrugada,

Vivemos momentos almejados,

sem pecados,

Em meio às magias e fantasias. 

Eliana Hoenhe Pereira

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Canto do passaredo

Ella Dominici: Poema ‘Canto do passaredo’

Ella Dominici
Ella Dominici
"Da floresta ou da janela ouvem-se vozes que ecoam fortes ou de levinho… são amigos belos passarinhos"
“Da floresta ou da janela ouvem-se vozes que ecoam fortes ou de levinho… são amigos belos passarinhos”
Microsoft Bing – Imagem criada pelo Designer

O que canta o canto
da Santa natureza
do observatório do nosso âmago
voam dúvidas ou certezas
marsupiais ou singelezas?

Da floresta ou da janela
ouvem-se vozes que ecoam fortes
ou de levinho…
são amigos belos passarinhos

São desilusões de pássaros em gritos
ou desavenças formosas dos conflitos
queixas dos mais desavisados
frustrações juvenis dos mais infantos

Mistérios do canto
tem nele acalanto e paz infinita
ou roubam o encanto e desdita
na drástica sinfonia
que os ouvidos ouvem
e instigados se comovem
tal violência e tempestade
do impetuoso Bethoven.

O que cantam os pássaros
perderam na dança da conquista
no amoroso amatório?
sentem-se fogosos no canto aleatório
em nossas intuições
ouvimos bloqueadas sensações
desejos e paixões dos passarinhos
dor de saudades, falta nos ninhos

Mas seria …
quando um pássaros canta
vivente nele a alegria de Mozart
conta a sua glória de existir
nas tempestades resistir?
chama a fêmea que lhe falta
no seu tilintar e olente elixir?

Quando um pássaro canta
seriam suaves preces
deixadas no oratório
dos pássaros celestes?
perpetua-se o canto da realeza
simples pássaros…
da Santa Natureza

Ella Dominici

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Serenata

Eliana Hoenhe Pereira: Poema ‘Serenata’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
"Um violeiro tocando violão para a mulher amada, sob a luz do luar"
“Um violeiro tocando violão para a mulher amada,
sob a luz do luar”

Microsoft Bing – Criador de imagens do designer

A rua, antes escura,
foi iluminada pelas estrelas
Que vagavam pela madrugada
Junto à Lua em noite de serenata.
A Lua adentrava pela janela
espalhando cheirinho de canela.
Era um jeito de anunciar
que a viola já estava a suspirar.
As cantigas, selecionadas à moda antiga
prontas para a conquista
cheias de sabedoria e poesias
O violeiro apaixonado beijava uma flor
e oferecia à amada com todo seu amor.
A jovem, com o coração cheio de emoção,
permanecia até o fim da cantoria.
Com suavidade e naturalidade,
O seresteiro, deixava além da saudade
gestos ternos e eternos.

Eliana Hoenhe Pereira

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Da janela, o horizonte

Ceiça Rocha Cruz: Poema ‘Da janela, o horizonte’

Ceiça Rocha Cruz
Ceiça Rocha Cruz
" No silêncio vespertino, cortinas aquareladas do ocaso despontam"
” No silêncio vespertino, cortinas aquareladas do ocaso despontam”
Criador de imagens do Bing

No silêncio vespertino,

cortinas aquareladas do ocaso

despontam

e um raio de luz

vermelho-alaranjado,

seduz

nas asas do vento.

Ao entardecer,

do alto da montanha,

de sua encosta,

entre serras e colinas,

nuvens se deleitam.

Sob o céu azul-claro pérola 

de setembro,

num eterno e doce abraço,

contemplamos o infinito.

Pairam garças brancas e gaivotas

em voos uniformes

qual grafite a rabiscar, 

a planar ao sabor do vento,

debruçando-se

risonhas no seu cume.

Enlaçados,

pintamos todo o azul do céu

com ternura

e, entre sorrisos,

carinhos e beijos,

mergulhamos num mar de desejo.

Tu e eu – o amor,

ao vislumbre do pôr do sol,

e da janela, o horizonte.

Ceiça Rocha Cruz

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Paisagem da janela

Ceiça Rocha Cruz: Poema ‘Paisagem da janela’

Ceiça Rocha Cruz
Ceiça Rocha Cruz
Verdejantes vales e colinas, no recanto do entardecer
Criador de imagens do Bing

Na quietude

sorrateira a tarde cai,

e :na montanha,

a sombra sepulta o silêncio

do outro lado do poente.

Na paisagem dourada,

bela aquarela,

doce poema,

verdejantes vales e colinas,

no recanto do entardecer,

vislumbre dos olhos.

Musgos crescem verdes

entre os velhos do passado,

e nas paredes de pedras,

da casa velha assobradada,

da janela,

cabem todas as paisagens.

A natureza sorri,

o meu olhar vagueia

descortinando um paraíso,

enquanto o vento acaricia

a pele macia, morena,

seus casarios, seus rochedos,

seus becos e ladeiras.

O sol se despede

anuncia mais um arrebol desértico,

do porto sombrio e pálido do cais,

olhos de saudades.

No limiar do ocaso

o sussurro do vento,

e ao longe, 

o rio em galope na sua correnteza

sacode na areia fria seu marulho.

Ao abraço das ondas,

o entreolhar do sol,

as cortinas do crepúsculo

cobrem-se de nuances;

tinge de púrpura a cor do poente,

e se espraia no horizonte,

a paisagem da janela.

Ceiça Rocha Cruz

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