Risco

Clayton Alexandre Zocarato: Poema ‘Risco’

Clayton Alexandre Zocarato
Clayton A. Zocarato
Imagem gerada por IA do Bing – 9 de dezembro de 2024
às 4:38 PM

Nos castiçais

Da agonia

O risco

De encontrar

O meu inconsciente

Faz das minhas lembranças

Um  exalo de fragrâncias

Do infinito dialético

Que a  recordação

Do seu cheiro

Ilumina minhas memórias

Cheias de histórias

Inventando riscos

De novas anedotas

Se perdendo em seu abraço

Poroso e saboroso

Clayton Alexandre Zocarato

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Frutificar Luz, de Róbinson da Silva

Resenha do livro ‘Frutificar Luz’, de Róbinson da Silva, pela Editora Haikai

Capa do livro Frutificar Luz
Frutificar Liuz

RESENHA

Este livro é uma obra-prima que vai além da poesia, explorando a rica herança ancestral africana e seu legado no Brasil.

Com sensibilidade e profundidade, o autor nos convida a refletir sobre as histórias de luta, resistência e sobrevivência dos povos africanos e sua influência na formação da nossa identidade.

Também nos fala de amor e temas do cotidiano.

Livro lindo!!

Assista à resenha do canal @oqueli no Youtube

SINOPSE

Frutificar Luz, em suas 104 poesias, cristaliza, reafirma e, ao mesmo tempo, reescreve e renova a visão, preocupações e impressões do autor sobre o Mundo, esta nave colossal; sobre a História, cheia de entrelinhas, tendências e inverdades; e sobre a Vida, sublime, repleta de belezas e mistérios.

O livro aborda e rechaça as injustiças, as desigualdades, as maldades e destruições humanas.

Mas reafirma a Fé e a esperança na transformação da humanidade, como o caminho para tornar o mundo um lugar melhor para se viver e viajar para este desconhecido futuro.

SOBRE A OBRA

Naturalmente, “Frutificar Luz” revelou e iluminou ainda mais o dom e a vocação de poetizar o viver, o mundo, os sentimentos e as impressões do autor.

Despertando sua inspiração, o livro é também fruto de muito amor, suor e dedicação.

Róbinson olha o mundo com um olhar sublime e sonhador, onde a poesia burbulha em sua mente e coração trazendo ao mundo sua obra cheia de inspiração e emoção.

SOBRE O AUTOR

Róbinson da Silva é poeta e letrista.

Róbinson da Silva

Um sonhador desperto na luta por um mundo que (Re)Viva no respeito à Dignidade Humana.

Tem 64 anos, nasceu em 1960, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

Foi criado em Belford Roxo, na Baixada Fluminense do estado do Rio de Janeiro.

Em 1998, foi adotado pelo estado de São Paulo. Viveu na capital e atualmente mora no interior, no Vale do Paraíba.

É economista, graduado, pós-graduado e mestre em Direito.

Trabalhou, por 25 anos, nos mercados financeiro e de capitais.

Foi, também, palestrante e professor.

OBRAS DO AUTOR

Frutificar Vida
Frutificar Vida

Frutificar Luz
Frutificar Luz

ONDE ENCONTRAR

E TAMBÉM

  • São Francisco Xavier – Centro (Distrito de São José dos Campos/SP)

    • Livraria Casa Nynho (@casanynho)

  • Em São José dos Campos/SP:

    • Livraria Leitura

      • Loja do Shopping CenterVale
      • Loja do Colinas Shopping

  • Livraria Curitiba

    • Loja do Shopping Vale Sul


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Resenhas da colunista Lee Oliveira




Abraçando cactos

Veronica Moreira: Poema ‘Abraçando cactos’

Verônica Moreira
Verônica Moreira
Criador de Imagens no Bing - Da plataforma DALL·E 3
Criador de Imagens no Bing – Da plataforma DALL·E 3

Tornou-se difícil escrever,
descrever o que se passa aqui dentro de mim.
Mas, se não escrevo,
não me sinto como realmente sou.

Tudo sinto em mim,
embora não consiga explicar.
Apenas sinto, sinto muito,
e não tem nada a ver com lembranças ou saudades.
Não tem a ver com vazios e crenças negativas.
Tem a ver com meus olhos internos,
que veem o que ninguém pode ver.

Ontem, chorei de dor
porque vi a mim mesma antes do naufrágio.
Vi a mim antes da refeição.
Vi a mim antes da ferida.
E vi a mim agora, depois de tudo.

E só agora, depois de tudo o que vi,
percebo quanto tempo perdi
com tudo o que abracei,
pensando que eram flores.

Dói… dói demais perceber
que, o tempo todo,
eu abraçava cactos. E sangrei…
Não até a morte,
mas até reviver outra vez.

Verônica Moreira

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O tempo passa

Irene da Rocha: Poema ‘O tempo passa’

Irene da Rocha
Irene da Rocha
“O tempo passa, e o tempo esvai, como um rio correndo para o mar– Imagem criada pela IA do Bing

O tempo passa, e o tempo esvai,
Como um rio correndo para o mar,
Silencioso, sua essência se desfaz,
Deixando saudades a murmurar.

As horas perdidas, jamais alcançadas,
Levadas pelo vento, desaparecem,
O mundo reflete memórias veladas,
Enquanto as lembranças permanecem.

Procuro no tempo a humanidade,
A bondade que outrora ressoou,
Olhares de amor, sinceridade,
Dignidade que em nós habitou.

Era uma vez, em tempos distantes,
Quando ser eu mesmo bastava,
O mundo girava em versos vibrantes,
E a poesia minha essência marcava.

Nessa dança de dias e noites,
Onde o tempo não tinha senão,
Sonhos flutuavam em suaves açoites,
Esperança guiando a direção.

Na janela, o amor uma chama acendeu,
Iluminando o caminho a seguir,
Com fervor e emoção, então compreendeu,
Que eras tu meu destino a fluir.

Sob o céu estrelado, jurei o amor,
Com as mãos entrelaçadas em paz,
Em frente ao altar, senti o calor,
Da mais pura paixão que se faz.

Assim, o tempo que se esvaiu,
Deixou seu rastro de inspiração,
Pois em cada verso que o amor traduziu,
Encontrei minha eterna canção.

Irene da Rocha

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Saudade do eco

Nilton da Rocha: Poema ‘Saudade do eco’

Nilton da Rocha
Nilton da Rocha
Imagem criada pela IA do Bing
Imagem criada pela IA do Bing

Saudade, eco dos dias que se foram Lembranças,
Fragmentos, em minha mente se entornam.

Meu coração, confuso, busca por ti, perdido,
Num labirinto de memórias, num passado já esquecido.

Procuro teu olhar na névoa da saudade,
Nostalgia que me envolve, tua ausência, uma verdade.

Sinto tua presença, mesmo sem te ver,
Teus olhos, teus desejos, onde estarão a esconder.

Será que se lembras de nós, de nossas loucuras?
Conto as horas, os dias, na espera, sem pressa.

Será que teus pensamentos ainda me encontram?
Atrevo-me a desejar-te, em cada momento que demandam.

Onde estás neste mundo vasto, na vida ou além?
Aguardando teu retorno, me vejo sem ninguém.

Minha alma chora, sem teu toque, sem teu abraço,
Teu perfume ainda dança suave, num espaço.

Nilton da Rocha

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Eliana Hoenhe Pereira: 'Lembranças'

Eliana Hoenhe Pereira

Lembranças

Licenças Criative Common. https://pxhere.com/pt/photo/928217

Regresso no passado.

Apaixonada,

passeio pela infância

e me afago nas lembranças.

Certas ou incertas,

pareciam tão perto

que, por alguns momentos,

sentimentos intensos

guardados na mente,

são revividos no presente.

Tinha a simplicidade da imaturidade.

Chego a sentir o gosto do seu beijo,

simples e sem jeito,

porém, cheio de desejos.

 A suavidade do seu olhar,

mais que as palavras

diziam me amar.

 

Eliana Hoenhe Pereira

eliana.hoenhe1@hotmail.com