Morte adiada

Loide Afonso: Poema ‘Morte adiada’

Loid Portugal
Loid Portugal
Imagem criada por IA da Meta

Chuva forte
Ventos soprando
E o leste abanando
É difícil não pensar em você

No seu desinteresse
Por mim
Pelo amor
Pela vida
Na sua morte indevida

Eu desisti de entendê-lo
E mesmo assim
Tento
Às vezes

Quando estou sozinha
À noite
Com luar
Ainda o desejo

Desejo ficar com você
Na calada
Do dia
No escuro
Na beira

Eu só queria que soubesse que
Ainda não o matei.

Loid Portugal

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Pirilampos

José Antonio Torres: Poema ‘Pirilampos’

José Antonio Torres
José Antonio Torres
Imagem criada por Ia do Bing – 17 de junho de 2025,
às 07:51 PM

Pontos de luz que vagueiam pela noite
E nos remetem ao encantamento;
Pequenos seres que parecem mascotes das fadas;
Amiguinhos que a Natureza abençoou com a luz.

Em noites sem luar,
E em locais com iluminação bruxuleante.
Lá estão eles com o seu bailar característico.
Acende aqui, apaga acolá.
E os pirilampos flutuam sua dança pelo ar.

Será que são os batedores das fadas,
Procurando alguém para com elas brincar?
Quem sabe o que esses amiguinhos luminosos desejam…
Podem estar apenas felizes a se amarem.

Sua luz pode ser a exaltação de sua alegria
Ao encontrarem uma parceira.
Quem saberá?
Não sei.
Só sei que estão lá, felizes a nos encantar.

José Antonio Torres

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O luar e o amor

Ceiça Rocha Cruz: Poema ‘O luar e o amor’

Ceiça Rocha Cruz
Ceiça Rocha Cruz
"No céu prateado, sob o clarear fulgente da Lua, o luar cintila, 
reflete no chão, ilumina o amor, na areia da praia nua"
No céu prateado, sob o clarear fulgente da Lua, o luar cintila,,,”
Imagem gerada com IA do Bing ∙ 17 de setembro de 2024 às 8:36 AM

No céu prateado,
sob o clarear fulgente da Lua
o luar cintila,
reflete no chão,
ilumina o amor,
na areia da praia nua.

Na noite nostálgica
dos acordes,
dos olhares,
das emoções,
aquieta-se o silêncio,
tece o amor sob o céu luzidio.

Somos o amor no abraço,
no teu versejar,
na tua canção,
na fulgência do cenário
sob a lucidez da vidraça
que se desenrola à flor do luar.

Amantes vagueiam,
entreolham-se fascinados
pelo passear da lua
na sacada reluzente
e infinita de mistérios.

Nas dobras prateadas
das cortinas da lua,
um encontro – o luar e o amor.

Ceiça Rocha Cruz

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Amor ao luar

Ceiça Rocha Cruz: Poema ‘Amor ao luar’

Ceiça Rocha Cruz
Ceiça Rocha Cruz
"Na noite luminosa sobre o rio, o luar resplandece, derrama-se, tramando o véu da noite escura num clarão a fulgurar"
“Na noite luminosa sobre o rio, o luar resplandece, derrama-se, tramando o véu da noite escura num clarão a fulgurar
Imagem gerada com IA ∙ 4 de setembro de 2024 às 12:00 PM

Na noite luminosa
sobre o rio,
o luar resplandece,
derrama-se,
tramando o véu da noite escura
num clarão a fulgurar.

No silêncio da noite luzente,
pelo passear da Lua,
vejo o amor,
busco o teu olhar
no olhar do tempo.
Vejo-te
a sorri sem temor algum.

Na noite fulgente,
nos abraçamos,
sussurro aos ouvidos
versos poéticos de amor,
lábios sorriem
e a boca em flor entreaberta
num ardente beijo,
impulsiona-nos ao delírio,
a um férvido desejo que nos
leva à loucura.

Amamo-nos iluminados pela luz do luar
doce e sereno.
Desfrutamos deste momento infindo
tu e eu – num amor ao luar.

Ceiça Rocha Cruz

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Eco da saudade

Irene Rocha: Poema ‘Eco da saudade’

Irene Rocha
Irene Rocha
“Com ternura, segredos ao vento vou te confessar”
Microsoft Bing – Imagem criada pelo Designer

No eco da saudade, te convido a lembrar,
Fechas os olhos, e lá estarei a sorrir, a te contemplar.

Com ternura, segredos ao vento vou te confessar,
Neste eterno sentimento que continua a brilhar.

Em teus ouvidos, versos suaves ainda hão de ecoar,
Uma voz que declama poemas feitos ao luar.

Este amor que nos une, que nos faz alçar,
A distância será vencida, sem jamais nos separar.

Pode ser que sintas um toque leve, um beijo no ar,
Como pluma a dançar na brisa, sem cessar.

Lembrarás todo o amor que deixamos vibrar,
Em cada momento juntos, a paixão a nos guiar.

Irene Rocha

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Orvalho de luz

Irene Rocha: Poema ‘Orvalho de luz’

Irene Rocha
Irene da Rocha
Esperarei por ti, no brilho do luar,
Entre as folhagens, teu nome irei chamar
“Esperarei por ti, no brilho do luar, Entre as folhagens,
teu nome irei chamar”
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

Hoje acordei ao som das águas a respingar,
Estrelas recordadas no céu a brilhar,
Orvalhada de luz, corpo a perfumar,
Caminho secreto onde o amor nos faz sonhar.

Quero ser rio, livre a correr,
No banhado das várzeas, em paz me perder águas
Esperarei por ti, no brilho do luar,
Entre as folhagens, teu nome irei chamar.

Seguirei com emoção, teus passos a guiar,
Pela luz que nos conduz, sem hesitar,
Na esperança de uma noite gloriosa,
Escuto tua voz, no silêncio que me acalma.

Num encanto de amor, o vento a soprar,
Solidão dos campos, ecoa ao recordar,
Meus versos, cantados por alguém distante,
Ventos que sopram, o amor a murmurar.

Irene Rocha

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Serenata

Eliana Hoenhe Pereira: Poema ‘Serenata’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
"Um violeiro tocando violão para a mulher amada, sob a luz do luar"
“Um violeiro tocando violão para a mulher amada,
sob a luz do luar”

Microsoft Bing – Criador de imagens do designer

A rua, antes escura,
foi iluminada pelas estrelas
Que vagavam pela madrugada
Junto à Lua em noite de serenata.
A Lua adentrava pela janela
espalhando cheirinho de canela.
Era um jeito de anunciar
que a viola já estava a suspirar.
As cantigas, selecionadas à moda antiga
prontas para a conquista
cheias de sabedoria e poesias
O violeiro apaixonado beijava uma flor
e oferecia à amada com todo seu amor.
A jovem, com o coração cheio de emoção,
permanecia até o fim da cantoria.
Com suavidade e naturalidade,
O seresteiro, deixava além da saudade
gestos ternos e eternos.

Eliana Hoenhe Pereira

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