No Quadro de Colunistas do ROL, Marcelo Pires!
Das pesquisas genealógicas aos textos literários, Marcelo Pires abrilhanta ainda mais o Quadro de Colunistas do ROL!
Marcelo Rodrigo Pires, mais conhecido na área literária como Marcelo Pires, natural de Pirassununga (SP), é bacharel em Ciências da Computação.
A carreira literária despontou em 2016, a princípio movido por uma pesquisa genealógica para a obtenção da cidadania Italiana e, dessa pesquisa, o gosto pela escrita germinou e gerou os livros: : ‘Árvore da Vida:, Família Soldan’; ‘Árvore da Vida: Família Schneider Berck Pires’: ‘Árvore da Vida, Família Matoso’; ‘Árvore da Vida, Família Vick, Travagim, Victorelli, Braghin, Capodifoglio, Schneider, Beck’; ‘Bairro Botafogo, formado por Alemães, Suíços, Brasileiros, e parentes de Cacilda Becker’, que abordam personagens e passagens históricas sobre o Brasil e ‘O Manual de Instruções da Humanidade’.
Em 2020, durante a epidemia que assolou o mundo, Marcelo teve uma invenção sua – o protótipo de Respirador Mecânico emergencial ‘RESPIRES’ – noticiado em jornal do SBT (https://youtu.be/cjSSd9Q1Zfs?si=efacil4yIrZNAHmS) , reportagem que viralizou na internet (https://fb.watch/oC29HF4vsD/?mibextid=CmRSLE) , o projeto apresentado e debatido em Brasília e Marcelo convertendo-o no livro ‘O Manual de Instruções de Montagem e Operação do Protótipo de Respirador Mecânico, fabricado com Tubos PVC RESPIRES, já traduzido em Inglês, Espanhol e Hindu.
A partir de então, o gosto pelas letras se consolidou. Marcelo é acadêmico da FEBACLA – Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes, pela qual foi-lhe concedido o título Comendador Grande Oficial; AIEB – Academia dos Intelectuais e Escritores do Brasil e AHBLA – Academia Hispano-brasileña de Letras, Ciencias Y Artes.
É coautor em 15 antologias poéticas, de história, ficção, suspense, terror e fantasia.
A estreia ROliana de Marcelo Pires se dá com o belíssimo poema ‘O espírito gaúcho enfrenta a tempestade’, num jorro de versos que narra a saga dos gaúchos, diante da fúria das águas.
O espírito gaúcho enfrenta a tempestade
Os espíritos dos clãs mais antigos dos pampas
defendem as cores que a nossa bandeira estampa
Entre a destruição e brumas brancas, o mítico
gaúcho surge de pilcha, com faca na anca
Pisando firme na lama, esmagando o mal que
nos difama, levanta do chão o mastro da
bandeira do Rio Grande, a chuva lava o
sangue do povo amado, escorrendo da bandeira venerada.
Cantando um triste vanerão, faz uma conclamação corajosa.
Levanta audaz, povo valente, enfrenta a forte corrente.
Salva seus irmãos da terra arrasada, pois da
lama que nos traz dores, vão nascer flores.
Com o poncho encharcado, segue navegando pelas ruas.
Ora pelo povo em desespero, até para o
cavalo guerreiro do alto do telhado, montaria da
da coragem dos gaúchos, na batalha do temporal selvagem.
O espírito farroupilha é onipresente, está em cada
rua que se tornou afluente, onde passa, exala
o cheiro do povo do sul, a essência
forte do chimarrão, aos castigados estende as mãos.
Nossos melhores amigos ilhados nos telhados, os cachorros
uivavam no mesmo tom triste do gaiteiro, com
lenço vermelho e altaneiro, tocando choroso, ecoando em lugares
outrora felizes, soando pelos ares das estâncias chuvosas.
Mas o espírito gaúcho é guerreiro, olha para
frente e para cima, não desanima com a sua sina.
Os tijolos da reconstrução serão forjados da lama,
da nossa querida terra sagrada, querência gaúcha amada.
Marcelo Pires
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