Minha Posse Acadêmica na APLACE

Marcelo Pires: ‘Minha Posse Acadêmica na APLACE’

Marcelo Pires
Marcelo Pires

   Ao ser empossado na Academia Pirassununguense de Letras, Artes, Ciências e Educação, em 17/07/2024, em uma cerimônia chamada 19º Esplendor, comemoramos também seu júbilo de 48 anos de sua fundação. Tomado de inspiração, devido a emoção da honra recebida, compus e declamei esta poesia, em minha posse:

O Esplendor de nossas vidas

Card da Posse Acadêmica de Marcelo Pires
Card da Posse Acadêmica de Marcelo Pires

Mentes honradas, de nobre categoria
Trilhando a Via Ápia do conhecimento
Ascendendo ao Olimpo da sabedoria
Do coração, e do áureo entendimento

Na maturidade de intelectos humanos
Nós somos convidados ao esplendor
Para transcender aos divinos planos
Onde os saberes são polidos no amor

O momento é assistido pelos melhores.
Anjos em forma de pessoas curadoras
Olhos brilhantes, fixos em seus amores
Esplêndidas e boas almas motivadoras

Nobres outorgam clâmides vermelhas
Cobrem de honra, damas e cavalheiros
Sábios ungidos, de caráter sem falhas
Dos patronos da cultura, são herdeiros

Todos aqui reunidos em nome do amor
O artista principal é o confrade coração
Pulsa fortíssimo, ritmando o esplendor
É templo da sabedoria e da inspiração.

Marcelo Pires

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De moça à mulher

Denise Canova: Poema ‘De moça à mulher’

Denise Canova
Denise Canova
O desabrochar de uma mulher
O desabrochar de uma mulher
Criador de imagens do Bing

De moça à mulher

Sei o que eu quero

Desabrochar

Para o amor

Dama da Poesia

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Quando deixei de ser criança…

Nicoli Priscila: Crônica ‘Quando deixei de ser criança…’

Logo Jovens Talentos
Logo Jovens Talentos

Deixei de ser criança, quando percebi que a pia do banheiro não está mais alta…

Que o espelho que não dava para me ver nele, finalmente encontrou meu olhar, e dava para me ver nele, e percebi o quanto mudei…

Deixei de ser criança, quando percebi o quanto este mundo é sujo, e quantas pessoas são ignorantes, sem demonstrar compaixão pelo próximo…

Parei de ser criança, quando notei racismo, o machismo, a homofobia e todos os outros preconceitos que a sociedade possui.

Deixei de ser criança, quando vi pessoas que amava irem embora para um eterno descanso… Sem dizer ao menos adeus!…

Nicoli Priscila

(Texto orientado pelo professor Clayton Alexandre Zocarato, junto com a discente  do Ensino Fundamental do 9º Ano A, Nicoli Priscila, como parte integrante de incentivo à leitura e escrita  poética , feito ao longo do  ano letivo  de 2023,  na Escola Estadual de Tempo Integral e Regular Professor Bento De Siqueira, do município de Marapoama – SP).

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Sônyah Moreira: 'A excelência da maturidade'

Sônyah Moreira:

‘A EXCELÊNCIA DA MATURIDADE’

 

“Tudo o que vive deve morrer, passando pela natureza em direção à eternidade”, diz Gertrudes a Hamlet (William Shakespeare – 1564-1616).

 

A vida é composta basicamente por  três fases: infância, juventude e maturidade!

Quando estamos na infância, não passa por nossas cabeças que iremos crescer e nos tornar jovens e adultos.

Na infância, o que nos anima é imaginar que, ao crescer, poderemos fazer de tudo, e parece que, nessa época,  os dias são mais lentos, demora demais  pra chegar aos dezoito anos, momento em que acreditamos que teremos liberdade total!

Na infância, e tampouco na juventude, não passa nem por um segundo que seremos maduros e, depois, velhos. Pra dizer a verdade, imaginamos  que seremos eternamente jovens!

Os anos  seguem seu curso normal. Curiosamente, com o passar dos tempos começamos a perceber coisas que antes passavam despercebidas ao nosso olhar.

Depois do auge, começamos a seguir uma estrada desconhecida; a visão começa a se ampliar, percebemos que nossa eternidade não é tão eterna assim!

O mais interessante disso tudo é que este caminho que percorremos não discrimina ninguém: mulher, homem, ricos, pobres, raça.  Que  sabedoria teve a Criação, não?

No auge de nossas vidas, brigamos por coisas tão banais, como, por exemplo: um carro colocado por engano  na vaga errada, um barulho qualquer. Alguns brigam, simplesmente por alguém existir!

Na vida profissional, nos deparamos com algumas pessoas, que possuem  o ego maior que ele próprio, pronto para  devorá-los. Estes humanos, em especial, esquecem que tudo na vida  passa, e que o mundo é redondo!

E sabe quando percebemos  a chegada da maturidade? Esqueçam  se pensaram  em rugas! A percepção da excelência da maturidade é quando começamos a nos envergonhar por atitudes absurdas das pessoas, em relação a outras.

Se envergonhar do que os outros fazem, é um sinal claro que amadurecemos, e isso, pelo simples fato de começar a entender o outro, ou mesmo se colocar no lugar do outro; tentar sentir o que o outro sente. Sentir pena das pessoas que têm  atitudes grotescas, em vez de raiva.

Na maturidade, começamos a pensar como os Três Mosqueteiros, do romance de Alexandre Dumas: “Um por todos, e todos por um”; não há a menor chance de vivermos sozinhos, a necessidade de interagir aumenta à medida que envelhecemos.

Outro fator determinante é chegar à conclusão  que não sabemos nada,  e que a vida nos surpreende diariamente com  novas lições, bastando, para tanto, querer enxergar.

A sombra da morte nos acompanha ao longo da vida, e sob nossa ótica, não há nada de poético  em morrer, todavia, é a única certeza que temos, e, talvez, jamais conseguiremos  ter total compreensão.

Para atingir  o ápice da maturidade, e chegar à excelência, é preciso olhar para dentro de si, para o Templo Divino, onde habita o fogo originário dos deuses.

A excelência da maturidade  é conquistada  principalmente quando fazemos ao outros o que gostaríamos que fosse feito para nós; e sem esperar nenhuma retribuição!

E esta maturidade, sem sombra de dúvidas, não está limitada apenas  ao corpo físico!

 

Sônyah Moreira    sonyah.moreira@gmail.com