Veda

Clayton Alexandre Zocarato: Poema ‘Veda*’

Clayton Alexandre Zocarato
Clayton A. Zocarato
Imagem gerada por IA do Bing - 2 de outubro de 2024 às 2:25 PM
Imagem gerada por IA do Bing – 2 de outubro de 2024 às 2:25 PM

A mente é lenta
Que experimenta
E lamenta
Que a cada nova esquenta
Reproduz vedas
De dores
Conclamando amores
Para além da mente
Mas um harém
De corpos
Que gritam por verdades
Em busca de alguma
Beldade celestial
E material

* Veda. Em Sânscrito, literalmente, conhecimento.

Clayton Alexandre Zocarato

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Entre sonho e realidade

Nilton da Rocha: Poema ‘Entre sonho e realidade’

Nilton da Rocha
Nilton da Rocha
Entre sonho e realidade
Entre sonho e realidade
Imagem gerada pela IA do Bing – 11 de setembro de 2024 às 8:28 PM

Na caixinha da vida, surpresas a cada aurora,
Entre sonho e realidade, minha mente se demora.
Nos teus braços, amor me perco no encanto,
Num sonho tão profundo, que temo o despertar em pranto.

Medo de acordar e não te encontrar,
Pois contigo a felicidade vem morar.
És o sonho mais doce que a mente concebeu,
Sem ti, minha existência vagueia sem alento, sem seu.

No escuro da noite, sem tua luz, eu me perco,
Teu amor é o farol, o porto onde ancoro meu barco.
Quero sonhar contigo para sempre, sem despertar,
Pois contigo, minha vida é um poema a rimar.

Nilton da Rocha

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Gritos

Fátima Sá Sarmento: Poema ‘Gritos’

Fátima Sá Sarmento
Fátima Sá Sarmento
"Todo verso sai do coração"
Imagem criada pela IA do Bing - 02 de agosto de 2024, 
às 14:34 PM
“Todo verso sai do coração”
Imagem criada pela IA do Bing – 02 de agosto de 2024,
às 14:34 PM

Insultos à mente
o que vale
Nada mais livre
Que o silêncio.

Gosto pela solidão?
Sim. A poesia se cria
Quando o silêncio
Habita em mim.

Sai daqui de junto do coração ♥
Vai seguindo a pirâmide do saber.
Saiba que a poesia sabe ser
Elegante
Cativante
Ressignificação.
Todo verso
Sai do coração ♥

Fátima Sá Sarmento

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Preso ao vazio

José Antonio Torres:

‘Estou preso ao vazio de mim mesmo’

José Antonio Torres
José Antonio Torres
Estou preso ao vazio de mim mesmo
Estou preso ao vazio de mim mesmo
Imagem criada pela IA do Bing

Me sinto prostrado,
Incapaz de reagir a esse sentimento que teima em me torturar.
Minha mente foge para bem longe,
Mas meu coração se recusa a desistir e grita teu nome.
Loucos pensamentos e deliciosas sensações habitam meu ser
E convulsionam ao rumaram para ti.
Não pensei que fosse possível existir algo tão forte, intenso e conflitante.
As amarras desse amor que me prendem e oprimem,
São elos inquebrantáveis…
Quanto mais resisto e tento me afastar,
Mais preso me sinto.
O que me faz sofrer,
É a certeza de que esses elos não me prendem a ti.
Estou preso ao vazio de mim mesmo.

José Antonio Torres

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Soneto para o meu amor

Priscila Mancussi: ‘Soneto para o meu amor’

Priscila Mancussi
Priscila Mancussi
Corações. Imagem Pixabay
https://pixabay.com/pt/photos/cora%C3%A7%C3%A3o-amor-romance-namorados-700141/

Tua mente é um farol que me ilumina,
Tua sabedoria guia-me na estrada,
Com palavras serenas e bem traçadas,
Teu saber é uma estrela que fascina.

Na coerência dos teus atos, encontro
Um porto seguro em meio ao tormento,
E em teu olhar, tão cheio de alento,
Vejo a verdade, que ao mundo confronto.

És a razão que me faz prosseguir,
Teu amor é a força que me conduz,
E em teus braços, sinto-me a fluir.

Para além de tudo que me seduz,
É ao teu lado que quero existir,
Pois és meu Sol, minha vida e minha luz.

Priscila Mancussi

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Dança insone entre a mente e o repouso

Paulo Siuves: ‘Dança insone entre a mente e o repouso’

Paulo Siuves
Paulo Siuves
"Dança insone entre a mente e o repouso"
“Dança insone entre a mente e o repouso”
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

No silêncio da noite, minha mente desperta,

Enquanto o mundo se perde nos braços do sono.

As sombras dançam, enigmas na escuridão.

Enquanto o relógio sussurra as horas, uma a uma

O frio da noite esbarra na minha pele.

Tento prender meus pensamentos, mas em vão,

Eles voam livres, como pássaros noturnos.

Os sons da noite ganham vida, ecoando no escuro,

sinto o gosto amargo da insônia na minha boca.

Aqui dentro, o tic-tac da máquina do tempo,

la fora, o silencioso zumbido do vento.

Cada som se amplifica, os pensamentos persistem,

A insônia me envolve como uma amante cruel.

Nas horas silenciosas, encontro reflexões profundas,

Mas meu desejo pela doce rendição ao abraço do sono.

Nessa dança noturna entre a mente e o repouso,

A insônia e o sonho travam uma eterna batalha.

Eu vejo as cores da noite mudando lentamente.

Na noite em claro busco a calmaria da mente.

Sinto o cheiro da alvorada se aproximando

Até que o sol nasça, trazendo um novo dia.

A insônia, embora cruel, às vezes traz clareza,

Nas horas quietas da noite, onde a mente vagueia.

Eu anseio pelo descanso, pelo doce repouso,

Quando finalmente o sono me guiará ao seu encanto.

Na escuridão da noite enfrento a insônia,

Esperando pelo momento em que poderei sonhar.

Quando, enfim, a exaustão me levará ao voo da sonolência

E a insônia se dissipará, como um sonho que se desfaz ao acordar.

Paulo Siuves

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Instantâneos

Sergio Diniz da Costa: ‘Instantâneos’

Sergio Diniz
Sergio Diniz
Entre as ameias, meias verdades, meia visão, de uma ilusão inteira
Entre as ameias, meias verdades, meia visão, de uma ilusão inteira
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

A mente, um pula-pula

Pula pra cá e pula pra lá

Parece um saci

Voam os balões

Levam, levam consigo

Sonhos-meninos

Poente rubro

Transmutando emoções

Solidão e vida

O dia raiou,

Radiantemente,

Os homens dormem

Num instante

O instante

Se faz distante

Trilhos

Que trilham

As trilhas da vida

Entre as ameias,

Meias verdades, meia visão, 

De uma ilusão inteira

Folhas ao vento vão

De roldão; que visão

Que a natureza nos dá

Céu azul anil

Nuvens de algodão dão

Suave impressão

Sergio Diniz da Costa

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