Mar germinal

Ella Dominici: Poema ‘Mar germinal’

Ella Dominici
Ella Dominici
Ondas do oceano
Ondas do oceano
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Se contar o ‘Mar’ a todos
o que dirão as ondas do desvendar segredos?
Se escrever o Sal marinho perderão escamas insossas?

O oceano é a majestade das profundidades, onde se acham mistérios das águas, das essências existentes, flora fauna desconhecidas, pérolas em reciprocidades uterinas.
Mares não são medíocres, são sim indecifráveis .
Somente uma alma poética pode instigar a intensidade dos mistérios, fúria que ama, amor que enfurece e vibra o fundo do oceano tingindo-o de púrpura vermelho escura na paixão de viver.

Natureza humana e divina do Ser vencendo falésias, alcantilando mediante ameaças de um oceano vivo e violento, mas dominado pelo Criador.
O poema expõe o Ser às profundezas, quebra vagas, adentra águas, busca o grão atemporal e o faz germinar no sal da vida.
deseja-se que se possa alcançar mudanças e transcender o grão comum.

Em Mar Germinal

Ella Dominici

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Penedo ou espuma?

Sergio Diniz da Costa: ‘Penedo ou espuma?

Sergio Diniz
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

Penedo ou espuma?

Vaporosa formação granítica

Rocha para correntes espumantes

Espuma ao contato das tempestades.

Quem és na essência

Se flutuas como tênues flocos

Se envergas trajes de matéria densa?

Na noite de teus mistérios

Ao esvoaçar de asas

Ensombrece o penhasco

Em enigmático mutismo.

Nos escaninhos de teu ser

Procuro espuma

Encontro penedo

Esculpo rochas

Desfaço espumas.

Que porta se abrirá

Ao chamado da dúvida?

Penedo e espuma

Dois estados do mesmo elemento

Encontro a ambos

No mesmo cenário:

Penedo é coragem

Espuma é indecisão.

Sergio Diniz da Costa

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Lendas amazônicas em contos de terror

Annieli Valério Rufino lança ‘Assim me contou Maria’, uma obra de suspense e mistério com histórias verdadeiras contadas por mulheres

Capa do livro 'Assim me contou Maria', de Annieli Valério Rufino
Capa do livro ‘Assim me contou Maria’, de Annieli Valério Rufino

A premiada escritora paraense Annieli Valério Rufino fará o lançamento de mais um livro, desta vez através da Lei Paulo Gustavo do Edital de Chamamento Público da Secretaria de Cultura e do Governo do Estado do Pará.

Oficial da Força Aérea e atuando como professora no Colégio Tenente Rêgo Barros, lançará até em maio do corrente o livro Assim me contou Maria, uma obra de suspense e mistério, com histórias verdadeiras contadas por mulheres. Em ambientação no cenário amazônico os contos de terror se desenvolvem e nos remetem à oralidade de mães, tias, madrinhas e avós que se reuniam à noite para contar histórias antes de dormir.

Voltado para o público juvenil, será o décimo livro da escritora, que se debruça sobre a escrita de poesias, contos e dramaturgia. O lançamento será em Belém do Pará, em data a ser anunciada.

Para quem se interessar conhecer as outras obras da escritora pode acessar o endereço eletrônico: https://author.amazon.com.br/books

SOBRE A AUTORA

Annieli Valério Rufino
Annieli Valério Rufino

Annieli Valério Rufino é Tenente da Força Aérea Brasileira, professora, escritora, compositora, atriz, cantora e produtora cultural.

Autora premiada e publicada de nove obras solos, cinco antologias e três e-book.
Doutora Honoris Causa em Patrimônio Histórico, artístico e cultural e Doutora Honoris Causa em Literatura.

Acadêmica Fundadora da Academia de Letras e das Artes de Oriximiná – cidade natal da autora.

Acadêmica das seguintes entidades: Federação Brasileira dos Acadêmicos Ciências, Letras e Artes; Academia Internacional de Literatura Brasileira e Academia de Letras e das Artes Luso-Suiça.

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Nuvens Negras

Clayton Alexandre Zocarato:

Poema ‘Nuvens negras’

Clayton Alexandre Zocarato
Clayton A. Zocarato
"Pelo sinistro da noite, demônios caminham em meio à infidelidade da fé"
“Pelo sinistro da noite, demônios caminham em meio à infidelidade da fé
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Pelo sinistro da noite

Demônios caminham

Em meio à infidelidade da fé

Vampiros procuram novos pescoços

Encarecendo-se  sua vaidade de poder

Querendo e requerendo 

Um grimório fantasmagórico,

 Suculento de mistérios

Eldrazi reinventa suas cores

Em meio a dores

Que luares com melodias licantrópicas

Exasperam a dor humana mais profunda

Procurando em meio a sua metamorfose

Uma gnose

De desejos e barulhos

Que por entre cemitérios fedorentos

Geram rebentos

Carentes de algum acalanto

Que para um espanto horripilante

Faz o feitiço da bruxa

Caminhar por entre doçuras

De fadas, exasperando desejo.

E vontade

Os amantes são dolorosos no seu terror

O amor é vagaroso no seu esplendor

No fim

Tudo é sinistro

E quisto

Com nuvens pecadoras

Norteando novas

Docilidades corporais

Contaminando alegremente

Novos crepúsculos espirituais

Clayton A. Zocarato

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A hora do pôr do sol

Ceiça Rocha Cruz: Poema ‘A hora do pôr do sol’

Ceiça Rocha Cruz
Ceiça Rocha Cruz
"A tarde fenece. O céu descreve órbitas, acende nos olhos crepusculares os mistérios da tarde"
“A tarde fenece. O céu descreve órbitas, acende nos olhos crepusculares os mistérios da tarde

A tarde fenece.
O céu descreve órbitas,
acende nos olhos crepusculares
os mistérios
da tarde.

Na infecunda solitude do tempo,
palavras de adeus,
acenos,
brancos lenços,
despedidas.

Na sombra taciturna
da rua deserta e silenciosa
olhos saudosos desenhados de lágrimas,
saudade incontida,
solidão,
lágrimas.

Na penumbra do ocaso,
e, numa sombra muito fugaz
a tua partida.
Sonhos perdem-se
no vento do teu voo
e em versos descrevem
nas laudas da poesia do tempo.

A vida passa breve, breve…
E, como tudo no fim da tarde
se retrata,
viajo na doce voz do pensamento,
no limiar do pôr do sol.

Ceiça Rocha Cruz

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