Se contar o ‘Mar’ a todos o que dirão as ondas do desvendar segredos? Se escrever o Sal marinho perderão escamas insossas?
O oceano é a majestade das profundidades, onde se acham mistérios das águas, das essências existentes, flora fauna desconhecidas, pérolas em reciprocidades uterinas. Mares não são medíocres, são sim indecifráveis . Somente uma alma poética pode instigar a intensidade dos mistérios, fúria que ama, amor que enfurece e vibra o fundo do oceano tingindo-o de púrpura vermelho escura na paixão de viver.
Natureza humana e divina do Ser vencendo falésias, alcantilando mediante ameaças de um oceano vivo e violento, mas dominado pelo Criador. O poema expõe o Ser às profundezas, quebra vagas, adentra águas, busca o grão atemporal e o faz germinar no sal da vida. deseja-se que se possa alcançar mudanças e transcender o grão comum.
Annieli Valério Rufino lança ‘Assim me contou Maria’, uma obra de suspense e mistério com histórias verdadeiras contadas por mulheres
A premiada escritora paraense Annieli Valério Rufino fará o lançamento de mais um livro, desta vez através da Lei Paulo Gustavo do Edital de Chamamento Público da Secretaria de Cultura e do Governo do Estado do Pará.
Oficial da Força Aérea e atuando como professora no Colégio Tenente Rêgo Barros, lançará até em maio do corrente o livro Assim me contou Maria, uma obra de suspense e mistério, com histórias verdadeiras contadas por mulheres. Em ambientação no cenário amazônico os contos de terror se desenvolvem e nos remetem à oralidade de mães, tias, madrinhas e avós que se reuniam à noite para contar histórias antes de dormir.
Voltado para o público juvenil, será o décimo livro da escritora, que se debruça sobre a escrita de poesias, contos e dramaturgia. O lançamento será em Belém do Pará, em data a ser anunciada.
Annieli Valério Rufino é Tenente da Força Aérea Brasileira, professora, escritora, compositora, atriz, cantora e produtora cultural.
Autora premiada e publicada de nove obras solos, cinco antologias e três e-book. Doutora Honoris Causa em Patrimônio Histórico, artístico e cultural e Doutora Honoris Causa em Literatura.
Acadêmica Fundadora da Academia de Letras e das Artes de Oriximiná – cidade natal da autora.
Acadêmica das seguintes entidades: Federação Brasileira dos Acadêmicos Ciências, Letras e Artes; Academia Internacional de Literatura Brasileira e Academia de Letras e das Artes Luso-Suiça.
A tarde fenece. O céu descreve órbitas, acende nos olhos crepusculares os mistérios da tarde.
Na infecunda solitude do tempo, palavras de adeus, acenos, brancos lenços, despedidas.
Na sombra taciturna da rua deserta e silenciosa olhos saudosos desenhados de lágrimas, saudade incontida, solidão, lágrimas.
Na penumbra do ocaso, e, numa sombra muito fugaz a tua partida. Sonhos perdem-se no vento do teu voo e em versos descrevem nas laudas da poesia do tempo.
A vida passa breve, breve… E, como tudo no fim da tarde se retrata, viajo na doce voz do pensamento, no limiar do pôr do sol.