Comenda do Mérito Literário Monteiro Lobato

A Comenda do Mérito Literário Monteiro Lobato, consistirá na concessão de certificado e outorga da medalha com a efígie de Monteiro Lobato

Comenda do Mérito Literário Monteiro Lobato
Comenda do Mérito Literário Monteiro Lobato

A FEBACLA – Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes, dentre as comemorações de seu aniversário de 12 anos, está homenageando o escritor Monteiro Lobato, considerado o  ‘precursor’ da literatura infantil brasileira, instituindo a COMENDA DO MÉRITO LITERÁRIO MONTEIRO LOBATO.

A COMENDA DO MÉRITO LITERÁRIO MONTEIRO LOBATO, será concedida a personalidades do mundo literário, artístico e cultural, visando exaltar os talentos literários que enriquecem o nosso universo cultural e que tenham contribuído de modo eficaz, para o engrandecimento e valorização da literatura brasileira.

A outorga da referida premiação, visa estimula a continuidade do trabalho árduo dos escritores, incentivando a criação e o compartilhamento de novas histórias que enriquecem a cultura literária contemporânea.

A Comenda do Mérito Literário Monteiro Lobato, consistirá na concessão de certificado e outorga da medalha com a efígie de Monteiro Lobato.

A concessão da COMENDA DO MÉRITO LITERÁRIO MONTEIRO LOBATO, é de competência do presidente da FEBACLA, mediante o presente decreto, à vista de indicações dos representantes e acadêmicos da FEBACLA e encaminhada para conhecimento do conselho cultural, para registro na Federação.

INFORMAÇÕES:

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Sesi-SP Editora lança Coleção Monteiro Lobato com exclusividade na versão em e-book

Projeto gráfico é da premiada designer Raquel Matsushita; ilustrações são de artistas do Brasil, de Portugal e da Argentina

A SESI-SP Editora lança a Coleção Monteiro Lobato com exclusividade na versão em e-book. Os primeiros títulos que chegam ao mercado, por meio de uma parceria com a Amazon Brasil, e que já estão em pré-venda, são: Aventuras de Hans StadenO poço do ViscondeA reforma da naturezaReinações de Narizinho (vol.1 e vol.2), Viagem ao céuO saci e Dom Quixote das crianças.

Multiplicidade de leituras possíveis e tratamento estético são os diferenciais da Coleção Monteiro Lobato preparada pela SESI-SP Editora. Para tanto, o projeto gráfico foi desenvolvido pela premiada e experiente designer Raquel Matsushita.

Outro ponto de destaque são as ilustrações feitas por grandes artistas, que contribuem para a leitura infantojuvenil e que apresentam um novo olhar para personagens que continuam a encantar e surpreender os leitores brasileiros de diversas gerações.

Além de ilustradores brasileiros, como Psonha e Eloar Guazzelli, esta coleção tem a participação de ilustradores de Portugal e da Argentina, os quais proporcionam um novo olhar sobre a obra de Monteiro Lobato, já que não haviam sido expostos anteriormente ao imaginário do autor.

Jorge Mateus, José Saraiva, David Penela e Cátia Vidinhas são os ilustradores portugueses que dão vida às obras O poço do ViscondeA reforma da NaturezaViagem no céu e O saci, respectivamente. Já Anabella López, ilustradora argentina, do título Aventuras de Hans Staden.

Quanto aos textos, a SESI-SP Editora optou por mantê-los no formato original de Monteiro Lobato. Na coleção, uma apresentação feita pela pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Tâmara de Abreu, relembra que é preciso situar a obra de Lobato no tempo e no espaço, auxiliando o leitor a compreender o momento em que ela foi produzida.

 

Títulos e ilustradores dos e-books da Coleção Monteiro Lobato lançados pela SESI-SP Editora

Título Ilustrador
Aventuras de Hans Staden Anabella López – Argentina
O poço do visconde Jorge Mateus – Portugal
A reforma da natureza José Saraiva – Portugal
Reinações de Narizinho – volume 1 Psonha – Brasil
Reinações de Narizinho – volume 2 Psonha – Brasil
Viagem ao céu David Penela – Portugal
O saci Cátia Vidinhas – Portugal
Dom Quixote das crianças Eloar Guazzelli – Brasil

 

SERVIÇO:

 SOBRE O AUTOR

José Bento Renato Monteiro Lobato nasceu em Taubaté, estado de São Paulo, e ficou célebre ao publicar as fantásticas histórias para crianças do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Além de grande escritor, desenhista e pintor, estudou direito e publicou artigos combativos em periódicos.

Mas poucos sabem que Monteiro Lobato foi o primeiro editor do país a montar uma editora cem por cento brasileira, renovando por completo o mercado de publicações didáticas e infantis por aqui, numa época em que os livros eram impressos em Paris ou Lisboa. Tratava-se de um ambicioso projeto editorial e intelectual, que visava à ampliação do número de leitores no Brasil. Para isso, lutou pela isenção de impostos na compra do papel, deixando o livro mais barato e, portanto, mais acessível. Durante os anos em que permaneceu sócio do negócio, ao lado de Octalles Marcondes Ferreira, Lobato pôs em prática ideias editoriais absolutamente modernas para o período, como inovadoras técnicas de marketing, aprimoramento da logística e distribuição e mudanças no tratamento gráfico das publicações, tudo isso sustentado por um catálogo diversificado.

O título mais importante de sua obra adulta, contudo, é Urupês (1918), coletânea de contos e crônicas marcada pelo regionalismo paulista, na qual aparece pela primeira vez a figura do Jeca Tatu, tornando-o símbolo da importância do saneamento básico no país.

Visionário e ousado, acima de tudo Monteiro Lobato deu novos contornos à forma de ler livros no Brasil, do mesmo modo que revolucionou a imaginação de seus leitores.

 

 

 

 

 

 

 

 




Dia Nacional do Livro Infantil

Dianne Melo, coordenadora de Engajamento Social e Leitura do Itaú Social

Como a literatura apresenta hoje questões sociais às crianças?

O Dia Nacional do Livro Infantil é comemorado em 18 de abril por ser esta a data de nascimento de Monteiro Lobato, considerado por muitos como o pai da literatura infantil no Brasil. Presente na memória afetiva de muitos, especialmente com “O Sítio do Pica-pau Amarelo”, na última década o autor tem sido alvo de controvérsias.

Alguns especialistas apontam que sua obra não deve ser lida para as crianças hoje em dia por carregar teor racista. Já outros defendem a leitura de forma crítica, por meio de um mediador.

Mas, fato é que as crianças devem tomar contato com debates sociais importantes, como racismo, homofobia, diferenças socioeconômicas. Os clássicos têm uma função nesse processo, mesmo que tragam mensagens inadequadas? Como os autores contemporâneos estão tratando esses temas?

Para a coordenadora de Engajamento Social e Leitura do Itaú Social, Dianne Melo, o mediador tem um papel fundamental, seja ele um familiar ou um professor.

“Para formar um bom leitor, é preciso de um adulto mediador que fará a ponte entre o livro e a criança. Ele deve conhecer e refletir sobre a obra literária, para ajudar as crianças em seus questionamentos e inclusive problematizar com elas. Monteiro Lobato embalou gerações e fez toda a diferença nas narrativas das crianças, porém, é preciso saber qual o contexto da sua época e da sua vida que refletiu em suas obras. Hoje, com um olhar mais crítico para a sociedade e considerando o racismo estrutural, de fato ficamos apreensivos ao ler suas histórias. Porém, não ler obras que tratam de temas sensíveis é uma tentativa frustrada de proteger as crianças destas temáticas e pode ser um desserviço à criança, pois não ajuda a formar leitores críticos e competentes”, explica.

A especialista pode abordar ainda outros temas ligados à literatura infantojuvenil:

– A leitura como entretenimento;

– A importância de utilizar o imaginário para ajudar a criança a elaborar o momento de distanciamento social que estamos vivendo;

– Cuidado com a exposição excessiva às telas (celular, computador). O livro digital não substitui o físico;

– Como escolher bons livros para ler com as crianças;

– A importância da mediação e como realizá-la.

Fonte:

Dianne Melo, coordenadora de Engajamento Social e Leitura do Itaú Social, é graduada em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUCSP e especialista em Linguagem pela mesma instituição. Trabalhou como professora e coordenadora pedagógica na Educação Infantil e Ensino Fundamental. Atuou na Escola Itaú Unibanco de Negócios, desenvolvendo currículos do conhecimento, ações de desenvolvimento e treinamento para equipes voltadas para gestão estratégica. Há mais de 15 anos atua como formadora de professores do Sindicato dos Professores de São Paulo – Sinpro/SP.

Referência:

Critérios de qualificação das obras literárias (Programa Leia para uma Criança – Itaú Social)

 

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