Ares de primavera

Soraya Balera expõe telas na Câmara Municipal de Sorocaba com o tema Ares de Primavera

Uma das telas da mostra : Sopro da vida
Tecnica: óleo sobre painel
Uma das telas da mostra: ‘Sopro da Vida’ – Técnica:
óleo sobre painel

“Banho-me nas bolhas tocando minha pele e transformando-as na suave brisa criativa. Transmuto o medo através das pontas de meu pincel que dança em formas e cores, dando vida, criando amores.” (Soraya Balera)

Soraya Balera
Soraya Balera

Do dia 15 ao dia 30 de setembro de 2025, o saguão ‘Salvadora Lopes’, da Câmara Municipal de Sorocaba, recebe a mostra Ares de Primavera, da artista plástica Soraya Balera.

Natural de Itapetininga (SP), e radicada em Sorocaba (SP), Soraya Balera é uma artista plástica autodidata. Ainda criança, trazia dentro de si um sonho: desenhar e pintar! Folheava as revistas de sua mãe, desenhando as formas e expressões que ali havia.

Na fase adulta começou o despertar da artista. Amava contemplar o céu e toda natureza a sua volta. Nos sonhos noturnos, também contemplando as estrelas, as flores e toda a natureza que iriam fazer parte da inspiração para a criação de seus trabalhos artísticos.

Suas obras, em óleo sobre tela, retratam a essência dos sonhos noturnos em conexão com a vida real. Sua pintura, além dos elementos da natureza, tal como flores e animais, também explora temas de cunho esotérico, xamânico e mitológico.

Telas além-fronteiras

Soraya já expôs seus trabalhos no exterior, em países como Noruega e Suíça. Em Sorocaba, participou, e foi homenageada com outras artistas, de uma mostra referente ao Dia Internacional da Mulher, na Câmara Municipal, com uma releitura da artista mexicana Frida Kahlo. Em mostras solo, partipou da Feira de Artes Plásticas, Biblioteca Municipal de Sorocaba, Shopping Pátio Ciâne e Espaços Terapêuticos em Sorocaba.

Reconhecimento

Seu talento na pintura tem sido reconhecido, sendo nomeada como Embaixadora de Arte da América pela Universidade de Piura (Peru) e empossada como Acadêmica Internacional da Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes – FEBACLA.

Tema da mostra

A mostra Ares da Primavera reúne 10 quadros, cada um, cujo preparo demandou de uma semana até três meses. Sobre a primavera, como estação escolhida para a mostra, Soraya declara, com o enlevo de uma grande artista: “É nela que minha alma conversa com o Sol, com as flores, com tudo que há de belo. As variedades de flores que iluminam meu jardim na criação artística é o que me faz feliz. É a estação que ilumina minha vida”.

O que o público vai encontrar na mostra

“Espero que as pessoas encontrem o amor que foi registrado em cada pincelada, em cada mistura de cores. Que levem e passem adiante as boas energias que puderam sentir em minhas obras expostas no saguão da Câmara Municipal de Sorocaba”, conclui Soraya Balera, com um brilho nos olhos, próprio de quem respira a arte como o oxigênio da alma.

Redes sociais de Soraya Balera

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Exposição fotográfica de Dani Sandrini

Centro Cultural SESI Sorocaba apresenta exposição
fotográfica de Dani Sandrini com temática indígena

Mostra terra terreno território - Divulgação
Mostra terra terreno território – Divulgação

A mostra terra terreno território – que traz fotografias impressas em folhas de plantas e em papel com pigmento de jenipapo – possui obras com audiodescrição e peças táteis

Centro Cultural SESI Sorocaba apresenta a exposição terra terreno território que reúne obras de temática indígena da fotógrafa e artista visual Dani Sandrini. A temporada ocorre entre os dias 2 de agosto e 30 de novembro de 2025, com visitação gratuita e acessibilidade. O evento de abertura acontece no dia 1º de agosto, sexta-feira, às 19h, com bate-papo aberto ao público com a artista e o curador Wagner Souza e Silva.

A mostra – composta por cerca de 35 obras – possui piso tátil, audioguia, 9 obras táteis e 20 obras com audiodescrição, além de vídeo de 19 minutos com depoimentos de vários indígenas e da artista com legenda e tradução em Libras.

terra terreno território é apresentada em dois agrupamentos fotográficos nos quais a artista utiliza duas técnicas artesanais de impressão fotográfica do século XIX propondo uma reflexão sobre o indígena em grandes cidades, no século XXI. No primeiro, um processo chamado antotipia (técnica que utiliza pigmentos vegetais como material fotossensível), a impressão é feita em papéis sensibilizados com pigmento extraído do fruto jenipapo (que muitos indígenas usam nas pinturas corporais).

Já no segundo agrupamento, pelo processo de fitotipia (técnica que utiliza a própria clorofila como agente para produzir a imagem), as imagens são impressas diretamente em folhas de plantas como taioba, singonio, mandioqueira, helicônia e guiné.

Ambos processos se dão através da ação da luz solar, em tempos que variam de três dias a seis semanas de exposição. Todas as imagens de terra terreno território foram captadas durante o ano de 2019 em aldeias indígenas da cidade de São Paulo, onde predomina a etnia Guarani, e também no contexto da metrópole, onde vivem indígenas de aproximadamente 53 etnias.

As obras de Dani Sandrini trazem uma temporalidade inversa à prática fotográfica vigente, da rapidez do click e da imagem virtual. “A longa exposição convida à desaceleração para observar o entorno com outro tempo e sob outra perspectiva. Como a natureza, onde tudo se transforma, esses processos produzem imagens vivas e que se transformam com o tempo; uma referência a permanente transformação da cultura indígena, que não ficou congelada 520 anos atrás”, reflete a artista.

A delicadeza do processo orgânico traz também uma consequente fragilidade para as fotografias com a passagem do tempo. “Dependendo da incidência de luz natural diretamente na imagem, por exemplo, pode levá-la ao apagamento”, explica a artista.

A concepção de Sandrini considera esta possibilidade como um paralelo ao apagamento histórico que a cultura indígena sofre em nosso país. Ela diz que “a proposta favorece também a discussão acerca da fotografia com seu caráter de memória e documento como algo imutável, ampliando seus contornos e podendo se vincular ao documental de forma bem mais subjetiva. A certeza é a transformação. A foto não congela o tempo. Os suportes que aqui abrigam as fotografias geram outros significados”, reflete.  

Com terra terreno território a fotógrafa alerta para a necessidade de compreender a cultura indígena para além dos clichês que achatam a diversidade do termo. “A intenção é exatamente oposta, é desachatar, lembrar que muitos indígenas vivem do nosso lado e nem nos damos conta. Já se perguntaram o porquê dessa história ter sido apagada?”, comenta Dani, que durante o projeto fotografou – na região metropolitana da cidade de São Paulo – pessoas indígenas de diversas etnias, oriundas de várias regiões do país, ora posando para um retrato ora em suas rotinas, suas atividades, seus eventos, rituais ou celebrações.

terra terreno território nasceu do projeto Darueira, em 2018, contemplado no 1° Edital de Apoio à Criação e Exposição Fotográfica, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo por meio da Supervisão de Fomento às Artes. Realizado em 2019, ganhou exposição na Biblioteca Mario de Andrade, de outubro a dezembro.

Em 2020 (no formato online), passou pela Galeria Municipal de Arte, do Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes (Chapecó/SC), pelo Cali Foto Fest (Colômbia) – exposição virtual e projeções urbanas, além apresentação virtual na abertura do festival – e esteve no Pequeno Encontro de Fotografia (Olinda/PE).

Em 2021, integrou o Festival Photothings (exposição online no metrô de São Paulo; ensaio escolhido para integrar a Coleção Photothings) e foi tema de conversa no Fórum Virtual – Fotografia Experimental (Argentina) e de palestra no Interfoto Itu. Em 2022,terra terreno território foi selecionada para a coletiva Exposição Latinas en Paris (Fotografas Latam, Fundación Fotógrafas Latinoamericanas), na Galerie Rivoli 59, e integrou a coletiva Acervo Contemporâneo do Museu de História e Arte de Chapecó, SC.

Em 2023, a exposição ocupou a Galeria de Fotos do Centro Cultural FIESP (SP), o Centro Cultural Matarazzo (Presidente Prudente, SP), a Pinacoteca Municipal Dr. Antônio Cintra e esteve no Festival Amparo em Foco (Amparo, SP) e no festival internacional Indian Photo Fest; e em 2025, no Sesc Pato Branco (PR) e Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba (SP). Vem circualndo por várias unidades do SESI São Paulo: Itapetininga, Campinas e São José do Rio Preto (2022); Ribeirão Preto (2024); São José dos Campos (2024 / 2025); e Sorocaba (2025).

Dani Sandrini – Fotógrafa, educadora e artista visual radicada em São Paulo, Brasil, Dani Sandrini fotografa comercialmente desde 1998, e desde 2014 desenvolve projetos mesclando fotografia documental/imaginária com impressões artesanais ou experimentais.

Nos últimos anos tem estudado o entrelaçamento de materiais e suportes com as imagens fotográficas e a ação do tempo sobre elas. Dependendo do projeto e de sua singularidade, sua fotografia pode ser simplesmente tirada com câmera digital e colocada em papel ou telas, mas também pode conter outros elementos que acrescentem significado à imagem final, além de camadas extras de subjetividade.

Dani tem experiência em processos fotográficos artesanais e desenvolve projetos utilizando tranferprint, pinhole, cianotipia, antotipia e fitotipia. Nos últimos anos, circulou com o projeto terra terreno território, sobre os povos indígenas do século XXI, por várias cidades. Capturadas digitalmente em São Paulo, as imagens expostas são impressas em folhas de plantas e também com o pigmento natural extraído do jenipapo.

Esse projeto esteve em exposições nas seguintes localidades: São Paulo, Itapetininga, Campinas, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Ribeirão Peto, São José dos Campos, Caraguatatuba, Pato Branco/PR, Olinda/PE, Amparo, Chapecó/SC e nos países Colômbia, França, Portugal e Índia.

Serviço

Exposição: terra terreno território

Artista: Dani Sandrini

Abertura: 1º de agosto – Sexta, às 19h

Bate-papo com Dani Sandrini e Wagner Souza e Silva

Temporada: 2 de agosto a 30 de novembro de 2025

Horários: Quarta a domingo, das 10h às 19h

Visitação gratuita. Classificação: Livre.

Acessibilidade: piso tátil, audioguia, obras táteis e com audiodescrição.

Agendamento de grupos e escolas: cacsorocaba@sesisp.org.br

Centro Cultural SESI Sorocaba

Espaço Galeria

Rua Gustavo Teixeira, 369 – Vila Independência. Sorocaba/SP.

Tel.: (15) 3388-0444. www.sorocaba.sesisp.org.br. Na rede: @sesisp.sorocaba

Terra Terreno Território na rede:

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Léa Garcia – 90 Anos

‘Léa Garcia – 90 Anos’, retrospectiva inédita de uma das figuras mais icônicas do cinema nacional, chega ao Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo

Mostra 'Léa Garcia - 90 Anos'
Mostra ‘Léa Garcia – 90 Anos’

Mostra acontece no CCBB SP de 25 de maio a 23 de junho

Com o objetivo de celebrar a obra de uma das figuras mais icônicas do cinema nacional e a sua importância histórica mundial, o Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo apresenta a mostra inédita “Léa Garcia – 90 anos“, que acontece de 25 de maio a 23 de junho.

A retrospectiva apresenta 15 longas protagonizados por Léa Garcia, dentre os quais Orfeu Negro, de Marcel Camus, pelo qual a atriz foi indicada ao prêmio de melhor interpretação feminina no Festival de Cannes, e que abre a mostra no dia 25/05, sábado, às 17h. Baseado na peça de Vinícius de Moraes, o filme vencedor da Palma de Ouro em Cannes e ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro pela França, conta a trágica história romântica entre a jovem Eurídice e o motorista e músico Orfeu.

Com a curadoria de Leonardo Amaral e Ewerton Belico, a programação traz ainda os longas Ganga Zumba, de Cacá Diegues, Compasso de Espera, de Antunes Filho, O Forte , de Olney São Paulo, Feminino Plural, de Vera de Figueiredo, M8 – Quando a morte socorre a vida, de Jeferson De, Ladrões de Cinema, de Fernando Coni Campos, A Deusa Negra, de Ola Balogun, A noiva da cidade, de Alex Viany, Cruz e Souza – poeta do desterro, de Sylvio Back,  Mulheres do Brasil, de Malu di Martino, Um dia com Jerusa, de Viviane Ferreira e O Pai da Rita, A Negação do Brasil e As Filhas do Vento, de Joel Zito Araújo.

Léa Garcia
Léa Garcia

Além das projeções, a Mostra também traz três sessões comentadas por pesquisadores, realizadores e realizadoras que trabalharam com Léa Garcia, e que irão explorar a importância de sua trajetória e seu pioneirismo como protagonista negra no cinema brasileiro.

A primeira será no dia 01/06, sábado, às 14h, com o realizador Joel Zito Araújo logo após a exibição do filme “As Filhas do Vento” e a segunda no dia 08/06, sábado, às 14h, com a pesquisadora Mariana Queen Nwabasili após a exibição do filme “Compasso de Espera”. Já no dia 21/06, sexta-feira, às 16h, acontece o bate papo com o professor e cineasta Juliano Gomes após a exibição do filme “Ladrões de Cinema”.

Um catálogo online será disponibilizado ao público com crítica inédita, artigos raros dedicados à trajetória de Léa Garcia, seu ativismo, sua personalidade criativa e os filmes em que atuou.

Ao realizar esta mostra, o Centro Cultural Banco do Brasil oferece ao público a oportunidade de se aprofundar na carreira de uma artista brasileira conhecida por sua versatilidade e talento, além de valorizar a produção cinematográfica nacional, reafirmando seu compromisso de ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura.

SERVIÇO

Mostra de cinema “LÉA GARCIA – 90 ANOS”

Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Período25 de maio a 23 de junho

Ingressos gratuitos, disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria física do CCBB SP

Classificação indicativa: de Livre a 16 anos (consultar programação)

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP 

Entrada acessível: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.

Funcionamento: aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras

Informações: (11) 4297-0600

Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas – necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.

Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.

Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).

Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.

bb.com.br/cultura

instagram.com/ccbbsp | facebook.com/ccbbsp  |  tiktok.com/@ccbbcultura

E-mail: ccbbsp@bb.com.br

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

LÉA GARCIA – 90 ANOS

25 de maio (sábado)

15h30 Abertura com Leonardo Amaral

16h Orfeu Negro, Marcel Camus (1959, 100′), 14 anos

26 de maio (domingo)

14h Ganga Zumba, Cacá Diegues (1963, 100′), 14 anos

16h O Dia de Jerusa, 12 anos

16h25 Feminino Plural, Vera de Figueiredo (1976, 72′), 12 anos

30 de maio (quinta)

17h A Negação do Brasil, Joel Zito Araújo  (2000, 92′), livre

31 de maio (sexta)

18h Billi Pig, José Eduardo Belmonte (2011, 98′), livre

01 de junho (sábado)

15h As Filhas do Vento, 14 anos/ Bate-papo com o realizador Joel Zito Araújo logo após a exibição do filme, 14 anos

17h30 O Pai da Rita, Joel Zito Araújo (2022, 97′), 12 anos

02 de junho (domingo)

14h Ladrões de Cinema, Fernando Coni Campos (1977, 127′), 12 anos

16h30 M8 – Quando a morte socorre a vida, Jeferson De (2020, 84′), 16 anos

06 de junho (quinta)

17h Cruz e Souza – O Poeta do Desterro, Sylvio Back (1988, 86′), livre

07 de junho (sexta)

17h A Deusa Negra, Ola Balogun (1978, 96′), 12 anos

08 de junho (sábado)

15h Compasso de Espera, Antunes Filho (1973, 94′) / Bate-Papo com Mariana Queen Nwabasili após a exibição do filme, 12 anos

18h Mulheres do Brasil, Malu di Martino (2006, 106′), 12 anos

09 de junho (domingo)

14h Ganga Zumba, Cacá Diegues (1963, 100′), 14 anos

16h15 O Pai da Rita, Joel Zito Araújo (2022, 97′), 12 anos

13 de junho (quinta)

16h As Filhas do Vento, Joel Zito Araújo (2005, 85′), 14 anos

14 de junho (sexta)

18h Mulheres do Brasil, Malu di Martino (2006, 106′), 12 anos

15 de junho (sábado)

15h O Forte, Olney São Paulo (1974, 90′), 12 anos

17h Cruz e Souza – Poeta do Desterro, Sylvio Back (1988, 86′), livre

16 de junho (domingo)

14h A Noiva da Cidade, Alex Viany (1978, 130′), 12 anos

16h30 M8 – Quando a Morte Socorre a Vida, Jeferson De (2020, 84′), 14 anos

20 de junho (quinta)

17h Feminino Plural, Vera de Figueiredo (1976, 72′), 12 anos

21 de junho (sexta)

16h Ladrões de Cinema, Fernando Coni Campos (1977, 127′) / Bate-Papo com Juliano Gomes após a exibição do filme, 12 anos

22 de junho (sábado)

14h O Forte, Olney São Paulo (1974, 90′), 12 anos

16h Compasso de Espera, Antunes Filho (1973, 94′), 12 anos

23 de junho (domingo)

14h A Noiva da Cidade, Alex Viany (1978, 130′), 12 anos

16h30 A negação do Brasil, Joel Zito Araújo (2000, 92′), livre

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Mostra de Cinema Chinês de São Paulo chega a 8ª edição com o tema ‘Em Busca da Luz’

Evento acontece de 6 a 15/ 10 no Centro Cultural São Paulo| Entrada Gratuita

Cordão da Vida
Cordão da Vida

A Mostra de Cinema Chinês de São Paulo, realizada pelo Instituto Confúcio na Unesp,   chega à  sua 8ª edição com o tema “Em Busca da Luz”. 

De 6 a 15 de outubro no CCSP (Centro Cultural São Paulo), o público terá a oportunidade de assistir a doze produções cinematográficas chinesas contemporâneas – a maioria inéditas no Brasil. 

Entre ficção e documentário, os filmes trazem um retrato singular, autêntico e vibrante da humanidade, evidenciando a sua busca por ideais e convicções.

Com curadoria de Shi Wenxue, mestre em Ciências do Cinema  e membro do comitê de seleção da mostra competitiva do Festival Internacional de Cinema de Pequim, e  Lilith Li, que coordenou o Festival Internacional de Cinema de Macau e curadora Sydney Culture Week Series na Austrália, os filmes selecionados para a edição 2023 da Mostra exploram um dos aspectos mais essenciais da cultura chinesa contemporânea, à construção da ligação das suas raízes por meio de ligações familiares de afeto e superação. 

Cordão da Vida
Cordão da Vida

Entre suas principais atrações, a mostra apresenta o filme “Cordão da Vida” de Qiao Sixue, e estrelado por Badema e Idar. Premiado no 20th Film Channel Media Focus Unit, a obra narra a jornada de Arus que leva sua mãe de volta às estepes, sua terra natal, em busca de seu lar perdido na memória.

Já o comovente “Irmãos”, de GUO Xiuzhuan, exibido no 14º Festival de Cinema de Taiwan, explora os laços inquebráveis entre dois irmãos, Wen Guang, que enfrenta o desafio do autismo, e o caçula Wen Xiu. Juntos, enfrentam sozinhos as adversidades da vida.

Ping-Pong: virando o Jogo
Ping-Pong: Virando o Jogo

Obras exibidas em festivais importantes podem ser vistas na 8ª Mostra de Cinema Chinês, entre elas:“Ping Pong: Virando o jogo”, de DENG Chao & YU Baimei, premiado como o melhor filme do ano no Movie Channel M List pela sua qualidade e impacto. O longa narra a jornada da equipe masculina de tênis de mesa da China do início dos anos 90 que, abalada por derrotas consecutivas contra a equipe sueca, reergue-se sob a liderança do treinador Dai Minjia, interpretado por Deng Chao,

E  “Acima das Nuvens”, de LIU Zhihai, laureado como o mais popular Filme do ano na categoria Exploração Artística no 29th Beijing International Film Festival

Este drama de guerra mergulha na história de um jovem soldado do Exército Vermelho, Hong Qichen. Já “Yanagawa”, de ZHANG Lü, recebeu o Cyclo d’Or, no 28º Festival Internacional de Cinema Asiático de Vesoul (França). A trama segue Lidong, que, na juventude, tinha uma paixão secreta por Achuan. O desaparecimento súbito daquela mulher deixou Lidong abalado por mais de uma década.

Road Movies premiados circulam na programação da Mostra, como “Um pai, Um filho”, de BAI Zhiqiang, vencedor em 2023 do Beijing International Film Festival na categoria Project “Excellent Production in Progress Award”. O filme segue a jornada de Gou Ren, atormentado pela perda do filho, ele conhece Mao Dou, um “capetinha” determinado a encontrar o pai;

“Juntos pelo mundo”, de XU Chenghua, premiado como Melhor Documentário no Hollywood Documentary Film Festival, a obra conta como pai e filho partem de Dali, na província de Yunnan, rumo ao Tibete. Contudo, nos 8.700 quilômetros da rota nas montanhas, inúmeros imprevistos os aguardavam.

Documentários com temas atuais também estão no eventocomo “Amor à prova”, de DONG Xueying,premiado no Especial no Shan Yi International Women’s Film Exhibition, a história trazcinco mulheres solteiras de Pequim com personalidades totalmente diferentes.

Umas renunciaram ao romance em favor da carreira; outras viram a vida mudar de forma inesperada; e “Pequenos Jardins”, de Hongbo Zhou & Zhenyu Lu, documentário que explora a relação entre três famílias em Suzhou e seus jardins particulares considerados tesouros culturais e históricos da China. A obra é um olhar fascinante sobre a interseção entre a cultura chinesa tradicional e o mundo moderno.

Boonie Bears: o código guardião
Boonie Bears: o código guardião

Para fechar a programação deste ano, a Mostra traz ainda a animação “Boonie Bears: o código guardião”, de LIN Yongchang & SHAO, premiado pelo TikTok Movie Annual Impact Film Award. 

O  longa segue a jornada dos ursos Briar, Bramble e Vick, que se envolvem em um sequestro; a comédia de ficção científica“Departamento Editorial de Exploração Espacial”, de Kong Dashan, reconhecido como o Word-of-Mouth Film of the Year em 2023 Weibo Movie Night, mostra a história segue Tang Zhijun, um editor-chefe de uma revista de ficção científica, que parte em uma busca atrapalhada por vida extraterrestre; e “Deserto”, de ZUO Zhiguo, que acompanha Lin e o irmão à procura do pai desaparecido no deserto.

Sobre a Mostra

Desde 2015, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e o CCSP, o Instituto Confúcio na Unesp realiza anualmente uma Mostra de Cinema Chinês para divulgar a cultura chinesa, compartilhar histórias e vozes, aprofundar a compreensão e a amizade e continuar consolidando um evento cultural chinês no Brasil.

O aprofundamento das relações entre a China e o Brasil faz de 2023 um novo começo, um ano de florescimento da amizade bilateral. Neste mesmo ano, o Instituto Confúcio na Unesp comemora seu 15º aniversário e São Paulo vê a 8ª edição da Mostra de Cinema Chinês tornar-se realidade.

Programação completa: https://mostracinema.institutoconfucio.com.br

SERVIÇO

8ª MOSTRA DE CINEMA CHINÊS

6 a 15 de outubro no CCSP – Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, 1000 – São Paulo)

ENTRADA GRATUITA

Classificação Indicativa: Livre

Retirada dos ingressos: 1h30 antes da sessão

PROGRAMAÇÃO

06/10

15h00 – Cordão da vida (96′)

17h00 – Irmãos (95′)

19h30 – Juntos pelo mundo (98′)

07/10

15h00 – Um pai, um filho (97′)

17h00 – Departamento Editorial de Exploração Espacial  (118′)

19h30 – Boonie Bears: o código guardião (96′)

08/10

15h00 – Deserto (93′)

17h00 – Um pai, um filho (97′)

19h00 – Acima das nuvens (90′)

10/10

15h00 –  Amor à prova (97′)

17h00 – Boonie Bears: o código guardião (96′)

19h00 – Departamento Editorial de Exploração Espacial  (118′)

11/10

15h00 – Pequenos Jardins (95′)

17h00 – Irmãos (95′)

19h00 – Cordão da vida (96′)

12/10

15h00 – Departamento Editorial de Exploração Espacial  (118′)

18h00 – Acima das nuvens (90′)

20h00 – Um pai, um filho (97′)

13/10

15h00 -Yanagawa (120′)

18h00 – Boonie Bears: o código guardião (96′)

20h00 – Deserto (93′)

14/10

15h00 – Ping Pong: Virando o jogo (137′)

18h00 – Irmãos (95′)

20h00 – Pequenos Jardins (95′)

15/10

15h00 – Amor à prova (97′)

17h00 – Juntos pelo mundo (98′)

19h00 – Yanagawa(120′)

Voltar: http://www.jornalrol.com.br

Facebook: https://facebook.com/JCulturalRol/




Última semana da Mostra inédita ‘O cinema de Álex de la Iglesia’ no CCBB SP

Evento acontece até domingo, 1 de outubro, com entrada gratuita

Banner da Mostra 'O cinema de Álex de la Iglesia'
Banner da Mostra ‘O cinema de Álex de la Iglesia

Na sua última semana em cartaz no cinema do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, a mostra O Cinema de Álex de la Iglesia, que tem curadoria de Daniel Celli e Rafael Carvalho, continua a apresentar um panorama da obra do consagrado cineasta, um dos diretores e produtores de maior sucesso na Espanha, homenageia o Zé do Caixão e promove um debate.

O público poderá conferir ainda Balada do amor e do ódio, um terror irreverente ambientado durante a ditadura franquista, o diretor levou o Leão de Prata (diretor) e o Sella de Ouro de roteiro, junto com seu parceiro constante Jorge Gerrica Echevarría, no Festival de Veneza, além da  comédia Crime Ferpeito considerada uma das obras “hitchcockianas” do cineasta.

A programação traz também um dos grandes sucessos de bilheteria da carreira do cineasta, Muertos de Risa,  que revisita a história do showbiz espanhol, e 800 Balas. Neste último, o diretor revisita, à sua maneira, os principais clichês do western, seus mitos e personagens, misturando o passado e o presente da história do cinema.

Diretor de grandes bilheterias na Espanha (o filme Perfectos desconocidos, de 2017, conseguiu mais de 18 milhões de espectadores, sendo considerado uma das cinco maiores bilheterias da história do cinema espanhol), Álex de la Iglesia é também um produtor atuante no audiovisual de seu país.

Ao lado da atriz e produtora Carolina Bang, o casal vem tocando em ritmo acelerado diversos projetos pela Pokeepsie Films, uma das mais atuantes empresas produtoras da Espanha, que faz parte do grupo francês Banijay. A programação traz a Sessão Especial Pokeepsie Films, com a exibição de Ninho de Musaranho (Musarañas, 2014), filme inédito no Brasil,dirigido por Juan Fernando Andrés e Esteban Roel.

No sábado acontece a Sessão Especial Terrores Brasileiros, com a exibição do filme A Sombra Do Pai, seguida do debate “Produzindo cinema fantástico”, que fala sobre a experiência de realização do cinema brasileiro dentro do gênero, uma tradição que vem se consolidando desde os anos 1960 até o cinema contemporâneo, com a presença da diretora Gabriela Amaral Almeida e da jornalista e pesquisadora Laura Cánepa.

Já no domingo, o evento celebra a obra do grande mestre do terror no Brasil, José Mojica Marins (1936-2020), de quem Iglesia é um fã declarado, com as exibições especiais de A Praga, filme recuperado pelo cineasta e pesquisador Eugênio Puppo,

Com patrocínio do Banco do Brasil, a mostra O Cinema de Álex de la Iglesia tem a curadoria de Daniel Celli e Rafael Carvalho e a produção da Ginja Filmes. A realização é do Centro Cultural Banco do Brasil, que ao realizar este projeto, reafirma seu compromisso de ampliar a conexão do brasileiro com a cultura e com a promoção do acesso à produção cinematográfica nacional e internacional.  

Sobre o CCBB SP

O Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo, iniciou suas atividades há mais de 20 anos e foi criado com o objetivo de formar novas plateias, democratizar o acesso e contribuir para a promoção, divulgação e incentivo da cultura. A instalação e manutenção de nosso espaço em um prédio, em pleno centro da capital paulista, reflete também a preocupação com a revitalização da área, que abriga um inestimável patrimônio histórico e arquitetônico, fundamental para a preservação da memória da cidade.

Temos como premissa ampliar a conexão dos brasileiros com a cultura, em suas diferentes formas. Essa conexão se estabelece mais genuinamente quando há desejo de conhecer, compreender, pertencer, interagir e compartilhar. Temos consciência de que o apoio à cultura contribui para consolidar sua relevância para a sociedade e seu poder de transformação das pessoas.

Acreditamos que a arte dialoga com a sustentabilidade, uma vez que toca o indivíduo e impacta o coletivo, olha para o passado e faz pensar o futuro. Com uma programação regular e acessível a todos os públicos, que contempla as mais diversas manifestações artísticas e um prédio, que por si só já é uma viagem na história e arquitetura, o CCBB SP é uma referência cultural para os paulistanos e turistas da maior cidade do Brasil.

SERVIÇO:

Mostra “O Cinema de Álex de la Iglesia”

Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Período: Até domingo, 01 de outubro de 2023.

Ingressos gratuitos: Disponíveis no site bb.com.br/cultura e na bilheteria

Classificação indicativa: De acordo com cada filme, verificar em bb.com.br/cultura

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, São Paulo – SP

Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças

Entrada acessível: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.

Informações: (11) 4297-0600

Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas – necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB).

O traslado pela van do CCBB é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.

Transporte público: O Centro Cultural Banco do Brasil fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.

Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).

Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. De 12h até o encerramento das atividades do CCBB.

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bb.com.br/cultura

ccbbsp@bb.com.br

PROGRAMAÇÃO

Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

27.09 I quarta

18h00 BALADA DO AMOR E DO ÓDIO

28.09 I quinta

18h00 SESSÃO ESPECIAL POKEEPSIE FILMS I MUSARAÑAS

29.09 I sexta

15h00 MUERTOS DE RISA

17h30 800 BALAS

30.09 sábado

14h00 Sessão especial “Terrores brasileiros” I A SOMBRA DO PAI

16h00 Debate “O fantástico de todo dia” com a cineasta Gabriela Amaral Almeida e com a jornalista e pesquisadora Laura Cánepa

18h00 A COMUNIDADE

01.10 I domingo

13h00 Homenagem a José Mojica Marins I A PRAGA

14h30 CRIME FERPEITO

17h00 SESSÃO ESPECIAL POKEEPSIE FILMS I MUSARAÑA

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Museu da Língua Portuguesa tem nova exposição, atividades para crianças e visita temática sobre mulheres no samba

Enquanto mostra temporária Essa nossa canção revela a conexão entre o português e o cancioneiro brasileiro, o projeto Brincadeiras ao Pé do Ouvido – Estação Férias apresenta show sobre a cultura das margens do rio São Francisco e o Núcleo Educativo destaca a presença feminina no samba

Amanda Canhestro
A cantora e poeta Priscila Magella do show No Balanço da Canoa

Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, realiza dois programas especiais até domingo, dia 23 de julho. São atividades ligadas à exposição temporária Essa nossa canção, que apresenta a relação do português com o cancioneiro brasileiro. A mostra foi inaugurada no dia 14 de julho e ficará em cartaz até março de 2024.  

Com curadoria de Carlos Nader e Hermano Vianna, consultoria de José Miguel Wisnik e curadoria especial de Isa Grinspum Ferraz, a mostra Essa nossa canção abarca diversos gêneros do cancioneiro brasileiro, promovendo conexões entre algumas das canções mais representativas da música nacional às formas contemporâneas de expressão musical.

A experiência do visitante já começa no elevador, quando é surpreendido por uma intervenção sonora criada pelo produtor cultural Alê Siqueira a partir de vocalizes das músicas brasileiras. Cantos como “Ôôôôô”, “Ilariê”, “Aê-aê-aê” foram editados para formar uma única canção sem aquilo que convencionalmente se entende por palavra.   

Ciete Silvério
Exposição principal do Museu da Língua Portuguesa

Outros destaques são os vídeos em que artistas, como Carlinhos Brown e Teresa Cristina, apresentam versões de clássicos da música popular brasileira, como O Vento, de Dorival Caymmi, e Pelo Telefone, de Donga e Mauro de Almeida; e a exibição do documentário As Canções, de Eduardo Coutinho, que traz anônimos cantando suas músicas favoritas e revelando algumas histórias pessoais relacionadas a essas faixas. 

Essa nossa canção conta com o patrocínio máster da CCR, patrocínio do Grupo Globo, e com o apoio do BNY Mellon, da PwC Brasil e do Itaú Unibanco, todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.   

A programação do Brincadeiras ao Pé do Ouvido – Estação Férias tem prosseguimento nesta semana. Além de oficinas lúdicas em que os participantes são convidados a soltar a própria voz, o projeto vai receber no dia 22 de julho (sábado), às 11h, a performance da cantora e poeta Priscila Magella.

Ela realiza o show No Balanço da Canoa, que valoriza a cultura regional das margens do rio São Francisco por meio de cantigas, histórias e brincadeiras – a performer e musicista Anabel Andrés também integra o espetáculo. O projeto acontece de quinta a sábado, das 10h às 17h, gratuitamente no Saguão B do Museu.  

Ciete Silvério
Mostra temporária Essa nossa canção, do Museu da Língua Portuguesa

Ainda no dia 22, o Núcleo Educativo promove, das 13h às 14h, também gratuitamente, a visita temática Mulheres no Samba. Neste passeio, passando por experiências como o Falares e o Português do Brasil da exposição principal do Museu, a ideia é destacar a presença feminina, sobretudo das mulheres negras, na criação e no desenvolvimento de um dos gêneros musicais determinantes para a formação da identidade do povo brasileiro. O grupo para esta visita será formado 15 minutos antes de seu início, no Pátio A do Museu, próximo à bilheteria.    

Os dias de visitação durante a semana e aos sábados costumam ser bem cheios no Museu da Língua Portuguesa. Para quem prefere uma visita tranquila, a sugestão é vir aos domingos, quando o fluxo de visitantes costuma ser menor. A maneira mais fácil de chegar ao Museu é por meio do Metrô ou CPTM. Quem desembarca na Luz não precisa nem sair da Estação para entrar no Museu – há um acesso direto à bilheteria pela gare, a passarela no térreo que fica acima da linha do trem.   

Fotos da exposição Essa nossa canção no link https://we.tl/t-f9uh5mQ4I8 (crédito Ciete Silvério)  

SERVIÇO  
Mostra temporária Essa nossa canção + exposição principal do Museu 
De terça a domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h)  
R$ 20 (inteira); R$ 10 (meia)  
Grátis para crianças até 7 anos  
Grátis aos sábados  
Acesso pelo Portão A  
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet:  
https://bileto.sympla.com.br/event/68203  

Brincadeiras ao Pé do Ouvido – Estação Férias  
Até 29 de julho 
De quinta a sábado, das 10h às 17h 
Dia 22 de julho (sábado), às 11h, show No Balanço da Canoa 
No Saguão B do Museu da Língua Portuguesa 
Grátis

Visita temática Mulheres no Samba 
Dia 22 de julho (sábado), às 13h 
Grupo formado no Pátio A próximo à bilheteria 15 minutos antes do inicio da visita
Grátis 

Museu da Língua Portuguesa  
Praça da Luz, s/n – Luz – São Paulo  

SOBRE O MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA  
O Museu da Língua Portuguesa é um equipamento da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, concebido e implantado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil Cultura, Esporte e Educação é a Organização Social de Cultura responsável pela sua gestão.  

PATROCÍNIOS E PARCERIAS  
A reconstrução do Museu da Língua Portuguesa tem Patrocínio Máster da EDP e Patrocínio do Grupo Globo, Itaú Unibanco e Sabesp – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O Apoio é da Fundação Calouste Gulbenkian.  

A Temporada 2023 conta com patrocínio da CCR, do Instituto Cultural Vale, da Petrobras e do Grupo Globo, com apoio do BNY Mellon, da PwC Brasil e do Itaú Unibanco, e com as empresas parceiras Marsh McLennan, Eaton, Machado Meyer e Verde Asset Management. Revista Piauí, Guia da Semana, Dinamize, JCDecaux e Helloo são seus parceiros de mídia. A Temporada é realizada pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.  

Museu da Língua Portuguesa – Comunicação  
Renata Beltrão | renata.beltrao@idbr.org.br – 11 99267 5447  
Alan de Faria | alan.faria@idbr.org.br – 11 99894 0702  

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Referência em teatro de mamulengo, Mestre Valdeck de Garanhuns celebra seus 38 anos de carreira com uma mostra de repertório gratuita em São Paulo

O artista apresenta seis espetáculos com esses incríveis bonecos típicos da cultura popular pernambucana nos parques Augusta, Aclimação, Cemucam e Linear Tiquatira em agosto

Com a missão de preservar e propagar a cultura popular brasileira, o mestre Valdeck de Garanhuns tornou-se uma das maiores referências no teatro de mamulengo. E, para celebrar suas quatro décadas dedicadas a esse universo riquíssimo, o artista apresenta a mostra de repertório gratuita Mestre Valdeck de Garanhuns 38 Anos em Prosa e Verso em quatro parques municipais de São Paulo, entre os dias 6 e 28 de agosto (veja a programação abaixo).

Em suas andanças por todo o território brasileiro e além-mar, o artista pernambucano de 69 anos ganhou vários prêmios e ainda atua como músico, artista plástico, contador de histórias, cordelista, escritor e poeta.

A mostra de repertório reúne oito espetáculos, encenados sempre aos sábados e domingos. A mostra tem início no Parque Aclimação, nos dias 6 e 7 de agosto, às 16h, com Os Mitos da Floresta em Defesa da Natureza e Folia Brasileira.

Já no Parque Augusta, nos dias 13 e 14 de agosto, às 16h, o artista encena os divertidos Simão e o Boi Pintadinho e O Casamento Caipira de Simão e Marieta feito pelo Próprio Santo Antônio.

As atrações do Parque Cemucam, nos dias 20 e 21 de agosto, às 11h, são as peças A Lenda da Gralha Azul e O Mamulengo no Cinema. E a mostra encerra no Parque Linear Tiquatira, nos dias 27 e 28 de agosto, às 13h, com O Teatro de Mamulengo e a Literatura de Cordel e O Auto de Natal.

Em todos esses trabalhos, o mestre Valdeck de Garanhuns divide a cena com Regina Drozina, que também confecciona e manipula os bonecos, e com o Trio Tropeiros da Serra, formado por Adriano dos Santos Silva Oriquerê (sanfona, pandeiro, caixa e banjo), Lidiomar Brito Farias (triângulo, agogô, ganzá e matraca) e Leandro Barbosa (zabumba e pandeirão), que interpreta a trilha sonora ao vivo.

A mostra de repertório Mestre Valdeck de Garanhuns 38 Anos em Prosa e Verso é realizada com recursos do edital ProAC Expresso Lei Aldir Blanc.

Um pouquinho sobre o artista

Valdeck nasceu no município de Garanhuns (PE) no dia 14 de julho de 1952 e logo depois foi levado para Recife pelos pais. Criou-se na capital, porém ia sempre passar as férias em companhia do seu avô materno na sua cidade-natal. Foi com esse avô que teve os primeiros contatos com a poesia e o artesanato.

Aos quatro anos subiu pela primeira vez no palco representando um “drama” na igreja batista da qual fazia parte na época. Durante os estudos no Colégio Estadual de Pernambuco, cantou no orfeão, participou do grupo de teatro e frequentou as aulas de artes na marcenaria. No bairro do Jordão em Recife, onde residiu por muitos anos, fundou e dirigiu o grupo de teatro Acauã, montando várias peças, incluindo a apresentação do “Drama da Paixão de Cristo” por dez anos consecutivos.

Em 1985, mudou-se para São Paulo e começou disseminar seu trabalho na capital e, mais tarde, pelo interior do estado. Foi um dos pioneiros em trazer o teatro de mamulengo para SP e foi o primeiro a apresentá-lo na televisão em rede nacional, gravando o Programa Som Brasil, na TV Globo em 1986.

Mestre Valdeck de Garanhuns preocupa-se com a preservação das manifestações populares e da tradição cultural. Além disso, está entre os melhores xilogravuristas do país, tendo participado de importantes salões de artes plásticas, muitas exposições coletivas e algumas individuais. No exterior expôs em Washington e Nova York, nos Estados Unidos; em Hameln e Erlagen, na Alemanha, e suas obras fazem parte do acervo do Museun für Völkerkunde em Frankfurt, na Alemanha.

Confira abaixo a programação da mostra de repertório:

Parque Aclimação

Endereço: Rua Muniz de Sousa, 1.119, Aclimação, São Paulo

6 de agosto, às 16h

Os Mitos da Floresta em defesa da Natureza

Sinopse:

A fazenda de seu Vicente Pompeu, que tem área e localização indeterminadas, é um lugar de mananciais, onde uma fauna e uma flora de exuberante beleza se manifestam sempre protegidas pelo Curupira, Caipora, Iara, Negro D’água e outros. Ele mantém tudo impecável e recebe inúmeros visitantes que chegam diariamente para visitar e conhecer as maravilhas da natureza. Simão de Lima Condessa que é um naturalista de primeira qualidade e braço direito de seu Vicente Pompeu é administrador da propriedade. Faz esse serviço com esmero e conta com ajuda dos mitos protetores da floresta.

7 de agosto, às 16h

Folia Brasileira

Sinopse:

A história se passa na fazenda do coronel Vicente Pompeu que está realizando uma grande festa com manifestações da cultura popular para comemorar o noivado de Simão e Marieta. Para organizar a grande folia, ele manda chamar Simão de Lima Condessa, que é o noivo e seu braço direito. Simão fica encarregado de tudo, desde a culinária até a parte artística do evento, e para isso conta com a ajuda de sua companheira Marieta e alguns amigos. Simão começa os preparativos, mas é interrompido por um empresário gringo que quer modificar o esquema da festa com mediocridades da mídia

Parque Augusta

Endereço: Rua Augusta, 200, Consolação,

13 de agosto, às 16h

Simão e o Boi Pintadinho

Sinopse:

O coronel Vicente Pompeu vai realizar uma grande comemoração em sua propriedade para celebrar o noivado de sua filha Rosinha. Para organizar todos os preparativos, ele manda chamar o seu braço direito, Simão. O ajudante fica encarregado de tudo e conta com o auxílio de sua companheira Marieta e de alguns amigos. O coronel diz a Simão que a festa tem que ser uma grande folia brasileira. Mas um Gringo e um Político, que se dizem amigos do coronel, querem modificar tudo para colocar coisas mais “modernas” e soltam a Cobra-Grande para devorar o Boi Pintadinho, a principal figura da brincadeira. Com muita astúcia, Simão consegue salvar o boi e realizar a festa.

14 de agosto, às 16h

O Casamento Caipira de Simão e Marieta feito pelo Próprio Santo Antônio

Sinopse:

Simão e Marieta resolvem se casar durante as festividades juninas. O problema é que Marieta está grávida, e exige que o casamento seja feito pelo próprio Santo Antônio. Para atender aos caprichos da mulher, Simão pede ao padre que realize o casório disfarçado de Santo. A festa vira um grande rebuliço quando Marieta percebe a enganação. Simão, sinceramente triste e arrependido, pede ajuda ao santo casamenteiro, que desce do céu e celebra a união.

Parque Cemucam

Endereço: Rua Mesopotâmia, s/n – Jardim Passárgada, Cotia

20 de agosto, às 11h

A Lenda da Gralha Azul

Sinopse:

A história de um corvo que, não suportando o enorme sofrimento da destruição do pinheiro onde morava, voou desesperado até chegar ao céu. Lá, foi recebido pela fada Divina, que, como prêmio pela sua bondade, transformou-o em uma gralha azul.

21 de agosto, às 11h

O Mamulengo no Cinema

Sinopse:

O “coronel” Vicente Pompeu recebe em sua fazenda uma equipe estrangeira de cinema que deseja realizar um documentário sobre as manifestações da cultura popular na comunidade, incluindo o boi pintadinho, o maior folguedo do lugar. O “coronel” diz não querer saber de nenhum filme com seu boi predileto, pois isso poderia dar azar, mas os gringos dizem que o filme vai ser bom para todos, pois vai divulgar sua propriedade para o mundo e melhorar os negócios. Em acordo com a comunidade, o coronel permite a filmagem e manda chamar Simão de Lima Condessa, seu funcionário e líder da comunidade, para coordenar todo o processo. Quando Simão chega para conhecer os cineastas, descobre logo que a história do filme é uma grande farsa e faz peripécias para que tudo aconteça com igualdade e justiça.

Parque Linear Tiquatira – Engenheiro Werner Eugênio Zulauf

Endereço: Av. Governador Carvalho Pinto, s/n, Vila Sao Geraldo

27 de agosto, às 13h

O Teatro de Mamulengo e a Literatura de Cordel

Sinopse: Um concurso de literatura de cordel e xilogravura acontecerá na fazenda do “coronel” Vicente Pompeu e todos estão muito animados para escrever, ilustrar e apresentar seus folhetos. O espetáculo conta a história da origem do cordel e de seu desenvolvimento no Nordeste, os temas que aborda e sua relação com a xilogravura e com o teatro mamulengo.

28 de agosto, às 13h

O Auto de Natal do Mestre Valdeck de Garanhuns

Sinopse:

O menino Jesus nasce na fazenda do Coronel Vicente Pompeu e causa grande alvoroço em toda população da redondeza. Todos querem visitar o recém-nascido e oferecer presentes a ele. O problema é que os visitantes vêm com os mais variados interesses, e alguns presentes mais esdrúxulos que se possa imaginar, causando grande tumulto e até colocando em perigo a vida do Pequenino e de seus pais. Para acabar com a confusão, o Coronel pede ao seu secretário Simão de Lima Condessa que fique na portaria da fazenda e só deixe passar para visitar o menino quem tiver bom pensamento, intenção nobre e presente lógico. Para realizar sua tarefa, Simão pede a ajuda da plateia que passa a decidir quem merece ou não visitar Jesus.

 

Ficha Técnica 

Manipulação e vozes: mestre Valdeck de Garanhuns

Manipulação de bonecos de dança: Regina Drozina

Músicos: Trio Tropeiros da Serra – Adriano dos Santos Silva Oriquerê (sanfona, pandeiro, caixa e banjo), Lidiomar Brito Farias (triângulo, agogô, ganzá e matraca) e Leandro Barbosa (zabumba e pandeirão)

Figurinos e adereços: Regina Drozina

Texto e músicas: mestre Valdeck de Garanhuns

Confecção dos bonecos: Mestre Valdeck de Garanhuns, Regina Drozina e os mestres Saúba, Pedro Boca Rica, Augusto Bonequeiro, Tonho de Pombos, Dito Melo e Zé Lopes.

Realização: Mestre Valdeck de Garanhuns.

Tema: Respeito, resgate e valorização das tradições populares.

Direção de Produção: Deborah Corrêa.

Assessoria de imprensa: Pombo Correio.

O projeto Mestre Valdeck de Garanhuns 38 Anos em Prosa e Verso foi contemplado pelo edital ProAC Expresso Lei Aldir Blanc.