La rencontre de la brume et la brise 

Ella Dominici: ‘La rencontre de la brume et la brise’

Ella Dominici: ‘Encontro névoa e brisa’ 

Ella Dominici
Ella Dominici
Imagem gerada com IA do Bing ∙ 28 de setembro de 2024 às 8:01 AM
Imagem gerada com IA do Bing ∙ 28 de setembro de 2024 às 8:01 AM

Quands me jours seront gris peints par des brumes

Mes yeux couverts de bateaux blancs

des nates qui nagent sur une tasse au lait

Je rencontrerai sur la mèr larmes d’ écumes

Quands mes langues seront fatiguées de saveurs

Ma tête angoissée en ayant plus des pleurs

L’ espoir de te revoir en rêve s’évanouie

Je ferai semblant de te croire,s’épanouit

À me plaire

Quands le soleil de ma croyance soit couché

Et presque des ténèbres d’insécurité

Me prendront le coeur ,les jambes et le ventre

Vivront encore mes désirs de tes anches

branches de mon arbre assoiffés de ton feu.

Le soulagement des mes souvenirs qui souffrent tant

Vient par la brise, sont des légères vents qui me soufflent et adoucissent ces moments

La brise femelle m’ avalle le cerveau

Me couvre comme un couvercle manteau

La pensée te voit, te désire,te touche

Le vent doux enlève vers le haut l’amoureux vers.

Ella Dominici

Encontro névoa e brisa

Quando meus dias serão cinza pintados por névoas

Meus olhos cobertos de barcos brancos

natas nadando em um copo de leite

Encontrarei lágrimas de espuma no mar

Quando minhas línguas estiverem cansadas de sabores

Minha cabeça angustiada sem mais lágrimas

esperança de ver você novamente em um sonho desaparecendo

vou fingir que acredito em você aparecer, florescer

para me agradar

quando o sol da minha crença se puser

quase uma escuridão de insegurança

levará meu coração, pernas e ventre

saberia que mesmo que meus lábios fluam

ainda viverei meus desejos de seus juncos

galhos da minha árvore sedentos pelo seu fogo.

Alívio das minhas memórias dolorosas

vem pela brisa, são ventos leves

que me sopram e suavizam esses momentos

brisa feminina engole meu cérebro

me cobre como uma capa de casaco

pensamento te vê, te deseja, te toca

vento suave sopra o amante para o

alto em amorosos versos

Ella Dominici

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Inverno em Penedo

Ceiça Rocha Cruz: Poema ‘Inverno em Penedo’

Ceiça Rocha Cruz
Ceiça Rocha Cruz
Imagem criada pela IA do Bing
Imagem criada pela IA do Bing

Névoa por trás da montanha rochosa,
e o dia se deleita de melancolia.
Olhares de puro amor
resvalam em risos sobre os amantes
debruçados na varanda do tempo,
sob a vidraça do espesso nevoeiro.

Nas sendas do jardim hibernal
chovem pétalas de frio intenso,
mas o amor aquece
e aconchegado ao abraço,
entreolham-se fascinados,
segredam as batidas do coração
num regougo: amo-te!

Porém, no doce sabor do afeto
à luz de velas,
ao deleite do vinho e do mate
e ao calor do amor infindo,
dos olhares,
dos sussurros,
das emoções,
somos amor.

Enfim, num dia frio nostálgico,
cantamos em versos sublimes
doces poemas
na eterna poesia,
aquecido pelo amor,
no inverno em Penedo.

Ceiça Rocha Cruz

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Saudade do eco

Nilton da Rocha: Poema ‘Saudade do eco’

Nilton da Rocha
Nilton da Rocha
Imagem criada pela IA do Bing
Imagem criada pela IA do Bing

Saudade, eco dos dias que se foram Lembranças,
Fragmentos, em minha mente se entornam.

Meu coração, confuso, busca por ti, perdido,
Num labirinto de memórias, num passado já esquecido.

Procuro teu olhar na névoa da saudade,
Nostalgia que me envolve, tua ausência, uma verdade.

Sinto tua presença, mesmo sem te ver,
Teus olhos, teus desejos, onde estarão a esconder.

Será que se lembras de nós, de nossas loucuras?
Conto as horas, os dias, na espera, sem pressa.

Será que teus pensamentos ainda me encontram?
Atrevo-me a desejar-te, em cada momento que demandam.

Onde estás neste mundo vasto, na vida ou além?
Aguardando teu retorno, me vejo sem ninguém.

Minha alma chora, sem teu toque, sem teu abraço,
Teu perfume ainda dança suave, num espaço.

Nilton da Rocha

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Névoa

Valdina Augusto de Souza: Poema ‘Névoa’

Valdina Augusto de Souza
Valdina Augusto de Souza
"Caminhando Por entre A névoa fria, Gelada, Parece congelar o Corpo". Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer Da plataforma DALL·E 3
“Caminhando Por entre A névoa fria, Gelada, Parece congelar o Corpo”. Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer Da plataforma DALL·E 3

Caminhando
Por entre
A névoa
Fria
Gelada
Parece congelar
O corpo
Mas ascender
A alma
Traz lembranças
Olhos atentos
Vivos
Parecem
Cegar
Turvar
Na imensidão
Fria
Cinza
Da névoa
Olhar À frente
Memórias
Ah! Memórias…
De momentos
Vividos
Alegres
Tristes
Mas vividos
A névoa
Acinzentada
Turvando o infinito
Quase finito
Nos pensamentos.

Valdina Augusto de Souza

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Penhasco

Ceiça Rocha Cruz: Poema ‘Penhasco’

Ceiça Rocha Cruz
Ceiça Rocha Cruz
Na placidez da tarde, canta no crepúsculo a paisagem pelas janelas do tempo...
“Na placidez da tarde, canta no crepúsculo a paisagem
pelas janelas do tempo…”
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

Na sombra da névoa tênue

e esvaecida da colina,

geme em segredo o vento.

Franzi as águas

que deslizam sorridentes

sobre a areia,

aos olhos da natureza.

Na placidez da tarde,

canta no crepúsculo

a paisagem

pelas janelas do tempo.

Mistérios,

segredos…

Nas paredes aquareladas

do entardecer

cortinas mescladas de saudades

nos adereços da tarde,

debruçam-se.

Aos olhos do rio sobre as ondas,

a solidão perpetua.

O crepúsculo adormece,

a tarde agoniza,

nuvens misteriosas

derramam-se no ocaso.

Na sombra da névoa tênue

e esvaecida da colina rochosa,

geme em segredo o vento,

enquanto o penhasco sorri.

Ceiça Rocha Cruz

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A flor do entardecer

Ceiça Rocha Cruz: Poema ‘A flor do entardecer’

Ceiça Rocha Cruz
Ceiça Rocha Cruz
"entardecer nostálgico entre as névoas alaranjadas do arrebol"
“entardecer nostálgico entre as névoas alaranjadas do arrebol”
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

Pálida a luz da tarde sombria.
Sobre o leito da flor debruçada
um entardecer nostálgico
entre as névoas alaranjadas
do arrebol.

No silêncio da varanda do ocaso
o pôr do sol desmaia,
incensa o crepúsculo,
pinta de dourado o entardecer
de lume à penumbra,
desenhando imagens
na lívida solidão.

Você surgiu em meio do tempo
com olhos ávidos de sedução,
chamas de amor,
mãos deslizavam com volúpia
em ardente desejo.

Na doce bruma
dos vitrais das janelas do ocaso,
enlaçados ao caminho
de desvario veementemente,
ao fogo do carnal amor,
nossos corpos sedentos incendeiam
de prazer e emoção
no poente fecundo de mistério
que se cala,
à flor do entardecer.

Ceiça Rocha Cruz

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Atrás da montanha

Ceiça Rocha Cruz: Poema ‘Atrás da montanha’

Ceiça Rocha Cruz
Ceiça Rocha Cruz
"Cai o tempo... névoa nos ombros da montanha. O pôr do sol renasce e espreita silencioso o entardecer."
“Cai o tempo… névoa nos ombros da montanha. O pôr do sol renasce e espreita silencioso o entardecer.”
Microsoft Bing – Imagem criada pelo designer

Cai o tempo…

névoa nos ombros

da montanha.

O pôr do sol renasce

e espreita silencioso

o entardecer.

O sol fecha os olhos do dia

na solidão da tarde

e na cidade,

o silêncio silencia,

e no meu poema,

uma canção ao vento.

No debrulhar de

segredos do horizonte,

afloram,

cantam o amor e a saudade,

na infecunda solitude do tempo.

Cortinas douradas contrastam

ao entardecer,

e pelas escarpas da tarde,

o sol se despede,

traz-me você.

Enquanto isso,

a sombra sepulta o silêncio

do outro lado do poente,

atrás da montanha.

Ceiça Rocha Cruz

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