Hosanna

Ismaél Wandalika: Poema ‘Hosanna’

Soldado Wandalika
Soldado Wandalika
"Hosana! A gente canta com destreza. Há um poema na alma que alimenta o estômago da criança"
Hosana! A gente canta com destreza Há um poema na alma que alimenta o estômago da criança
Imagem criada pela IA do Bing

Hoje
trago traços cruzando as corridas de um amanhã coberto de hosanas
Preso na garganta de quem canta com esperança o hino que embala as almas
Enche o imo de nostalgia.

Quedas vêm como fortaleza de cada força empreendida na forja.
Pois o porão rejuvenesce as batidas do peito
E Deus conta os passos de um Soldado para abençoar sua trilha.

Hosana! A gente canta com destreza
Há um poema na alma que alimenta o estômago da criança
A cruz está pesada
Então deixa a música tocar e teremos forças pela manhã.

No fundo, ouço gritos que esperam a certeza na ponte esquina,
O ontem acredita que o amanhã será diferente
Então, recriamos uma Lambada para lembrar as lágrimas do caminho que trilhou a nossa gente
Gente forte ! Gente que vence e não teme

Hosanna
Entoada na aurora do dia
Ativa no coração alegria para vida
A força dará asas a quem permanecer na pista
Dando toques para elevar a fasquia
Deus não esquece o esquema da benção para a menina de seus olhos.

Hosanna!

Soldado Wandalika

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Nudez poética

Sergio Diniz da Costa: ‘Nudez poética’

Sergio Diniz
Sergio Diniz
A Pena, embebida na seiva azul, baila ao compasso de velha sonata
A Pena, embebida na seiva azul Baila ao compasso
de velha sonata
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

As horas me chamam…

O Pêndulo da Inspiração badala versos

Versos divorciados de rimas.

A Pena, embebida na seiva azul,

Baila ao compasso de velha sonata

Gemendo canções nostálgicas.

Poeta das horas silenciosas

Sopro versos como infantes bolhas.

Desnudo minh’alma das máculas vespertinas.

Sou solitário poeta de seres encantados

Solitária câmara desfilando formas.

Criador e criatura, ao bafejo de sonhos.

Minha alma e minha Pena:

A nudez de meus versos se cobriu

Das recatadas vestes do amanhecer.

O poeta parte… derradeiro.

Sergio Diniz da Costa

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Banda destaque da cena curitibana revela suas principais influências

Túnel do tempo: O repertório da ForYou levanta o público por onde passa, com interpretações de Eric Clapton a Tim Maia

O repertório da ForYou levanta o público por onde passa, com interpretações de Eric Clapton a Tim Maia
O repertório da ForYou levanta o público por onde passa, com interpretações de Eric Clapton a
Tim Maia – Marcelo Andrade

A banda curitibana For You, que recentemente lançou o seu primeiro DVD, é conhecida por realizar uma verdadeira viagem pelo túnel do tempo da música nacional e internacional. Seu repertório, cuidadosamente escolhido, celebra clássicos atemporais e influências que moldaram gerações de músicos.

Entre eles, nunca faltam canções como Use Somebody Mind Trick Save Tonight. “A escolha das músicas executadas é muito mais do que uma simples coleção. É uma celebração da riqueza artística de cada obra e seu poder de transcender o tempo”, comenta Renato Martins, baterista e produtor da banda.

Ao revisitar clássicos e abraçar influências contemporâneas, a banda leva os ouvintes a uma jornada musical nostálgica, como mostra a linha do tempo abaixo.

Set list: Uma jornada musical

1964: A viagem no tempo começa neste ano, quando a canção My Girl, do grupo americano The Temptations – que já foi definido como tão influente ao soul quanto os Beatles -, conquistou o pop rock.

1973: No Brasil, Tim Maia lotava shows com a música Gostava Tanto de Você, clássico que não fica de fora do radar do trio curitibano e foi escolhido como um tributo ao eterno rei do soul brasileiro. 

1981: Men at Work, banda australiana de pop rock com influências de reggae (assim como a For You), brilha com Down Under. A década de 80 também é homenageada com grandes sucessos, como Everybody Wants to Rule The World, da banda britânica Tears For Fears (1985), e The Way You Make Me Feel, do rei do pop, Michael Jackson (1987).

1994: Partindo para os anos 90, o trio escolhe Change the World, do guitarrista, cantor e compositor de rock e blues britânico, Eric Clapton (1996). Para abrasileirar a set list, Cidade Negra, com Onde Você Mora (1994) e Skank, Te Ver (1996).

2002: Os clássicos dos anos 2000 também não ficam de fora. Para fazer o público cantar junto, a banda aposta em Maroon 5, com Sunday Morning, de 2002. 

2020: Entre as músicas mais atuais, estão Flowers, da cantora  Miley Cyrus, e As It Was do Harry Styles, ambas de 2020

“Todas essas canções estão executadas, ao nosso estilo, no DVD acústico da For You. Foi muito emocionante, para nós, gravar tantos clássicos”, explica Guilherme Vianna, voz e guitarra da banda. 

Para o baixista, Bruno Gomes, reviver o passado através das músicas, faz com que o público se conecte com o momento do show e cante com ainda mais emoção. Para conferir o resultado, basta acessar o canal da banda pelo https://www.youtube.com/@foryoupoprock

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Minha sina é amar

Will Guará: Poema ‘Minha sina é amar’

Will Guará
Will Guará

Lá no fundo eu já sabia

Como tudo iria acabar.

Pra você foi só fantasia

Que fazia seu peito vibrar!

Sempre lembro com nostalgia

Nossos beijos naquele lugar.

Nessa hora meu corpo arrepia

Pois, eu sinto seu cheiro no ar.

A saudade me faz companhia 

Nessas noites de eterno luar.

Sem você minha vida é vazia,

Com você minha sina é amar!

No espelho sua boca sorria 

E fazia minha boca molhar.

No chuveiro foi pura alegria!

Pois, me via dentro do seu olhar.

Nosso banho foi pura magia,

Nessa vida, que vive a passar.

Nossos versos sem maestria

Espalhavam desejos no ar.

Tudo aquilo que a gente sentia

Está guardado no mesmo lugar.

Por você, eu tudo faria…

Curaria seu peito a sangrar!

Ainda lembro com nostalgia 

Do seu corpo, na cama a vibrar.

Do amor que a gente vivia… 

Do seu cheiro pairando no ar!

Eu desejo lhe ter noite e dia

Num galope à beira mar.

Sem você minha vida é vazia,

Com você minha sina é amar.

Will Guará 

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Dirigido por Mario Martone, NOSTALGIA recebe pôster e trailer oficiais

Pierfrancesco Favino interpreta o protagonista que volta à sua cidade, Nápoles, e a encontra transformada

Pôster do filme 'Nostalgia'
Pôster do filme ‘Nostalgia’

Materiais:https://drive.google.com/drive/folders/16dvEqUOQMJVJ5vbcFs9oNnHNaavKhGG3

Exibido no Festival de Cannes e indicado em nove categorias no prêmio da Academia Italiana de Cinema, o David di Donatello, – entre elas, Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator – NOSTALGIA é um longa sobre o passado pelo olhar do presente, as transformações e mudanças pelas quais passaram tanto Nápoles quanto seu protagonista, Pierfrancesco Favino (“O Traidor”), quando retorna à sua cidade.

É nesse tom que se desenvolve o filme dirigido por Mario Martone, que chega aos cinemas do Brasil no próximo dia 5 de outubro, com distribuição da Pandora Filmes. Confira neste release trailer e pôster oficiais da produção.

Favino interpreta Felice Lasco, um homem que volta à sua cidade natal, depois de quatro décadas e a encontra totalmente transformada, quase irreconhecível. Mas será que só a cidade mudou ou ele também?

Com roteiro assinado por Martone e Ippolita Di Majo, o longa é inspirado no livro homônimo de Ermanno Rea. Martoni, que era amigo de Abbas Kiarostami, falou em entrevista que acredita que o mestre iraniano iria gostar do filme, pois teve o cinema do Irã como inspiração. 

“Gosto do cinema iraniano por vários motivos. Os filmes dos diretores iranianos são rodados na rua, você vê pessoas reais, e aí eles têm força para ainda serem contos morais, NOSTALGIA é um pouco disso também, e isso não é mais comum”, comenta o cineasta.

Nascido em Roma, Favino, por sua vez, conta que o maior desafio para o papel foi aprender o dialeto napolitano. “Na Itália, há um enorme respeito pela língua napolitana. Todos os nossos dramaturgos vêm de Nápoles. E há uma história incrível de atores napolitanos que sempre admirei. E eu estava cercado por napolitanos, então não só tive que aprender, mas também temi o julgamento deles.”  Além disso, ele também aprendeu um pouco de árabe para o filme, pois seu personagem vive no Oriente Médio.

O diretor explica que busca em NOSTALGIA algo muito próximo da atualidade, deixando o longa aberto aos acontecimentos durante a filmagem. “Fiquei fascinado com a ideia de fazer um filme não dentro de uma cidade, mas dentro de um bairro, como se fosse um tabuleiro de xadrez, e por isso todas as ruas, casas e indivíduos que aparecem no filme são exclusivamente do Rione Sanità, um bairro napolitano separado do mar.”

Para conseguir a naturalidade e desbravar o bairro, ele conta que convidou elenco e equipe a andar pelas ruas, a se perder naquele lugar, como um labirinto, e, só assim, começar a entender o que realmente é aquele lugar. “Com a câmara nos ombros, começamos a caminhar pelas ruas, na nossa interpretação do cinema da realidade. Encontro após encontro, vida após vida, história após história, acabamos filmando a última cena nos perguntando qual seria o seu significado, e não conseguimos encontrá-la. Talvez não haja sentido, talvez nunca tenha havido. Existe o labirinto e existe a nostalgia, que é o destino de muitos, e talvez de todos nós.”

Desde sua exibição em Cannes, o filme tem sido muito bem recebido, tendo diversas críticas elogiosas. “O filme lindamente filmado e soberbamente composto de Mario Martone oscila à beira de algo especial”, diz Peter Bradshaw, no jornal The Guardian. “Com o queixo sempre contraído e a testa sempre franzida, o estoicamente carismático Favino é a âncora humana certa para este projeto: simpático de uma forma forte e silenciosa, mas igualmente capaz de se fundir nos quadros movimentados e sombrios da agitação urbana do filme”, escreve Guy Lodge, na Variety.

SINOPSE

Após 40 anos longe de casa, Felice retorna ao lugar onde nasceu, no centro de Nápoles, e redescobre os lugares em que andava, os códigos do bairro e um passado que o devora. Baseado no romance homônimo, de Ermanno Rea (1927–2016). Seleção oficial do Festival de Cannes 2022.

FICHA TÉCNICA

Direção: 
Mario Martone

Roteiro: Martone, Ippolita di Majo, baseado em livro de Ermanno Rea

Produção:  Luciano Stella, Roberto Sessa, Maria Carolina Terzi, Carlo Stella

Elenco: Pierfrancesco Favino, Francesco Di Leva, Tommaso Ragno, Aurora Quattrocchi, Sofia Essaidi, Nello Mascia, Emanuele Palumbo, Artem, Salvatore Striano, Virginia Apicella

Direção de Fotografia: Paolo Carnera

Desenho de Produção: Carmine Guarino

Montagem: Jacopo Quadri

Gênero: drama

País: Itália 

Ano: 2022
Duração: 117 minutos


SOBRE A PANDORA FILMES

A Pandora é uma distribuidora de filmes independentes que há 30 anos busca ampliar os horizontes da distribuição de filmes no Brasil, revelando nomes outrora desconhecidos no país como Krzysztof Kieślowski, Theo Angelopoulos e Wong Kar-Wai, e relançando clássicos memoráveis em cópias restauradas, de diretores como Federico Fellini, Ingmar Bergman e Billy Wilder.

Sempre acompanhando as novas tendências do cinema mundial, os lançamentos recentes incluem “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e os vencedores da Palma de Ouro de Cannes: “The Square: A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund e “Parasita”, de Bong Joon-ho.

Paralelamente aos filmes internacionais, a Pandora atua com o cinema brasileiro, lançando obras de diretores renomados e também de novos talentos, como Ruy Guerra, Edgard Navarro, Sérgio Bianchi, Beto Brant, Fernando Meirelles, Gustavo Galvão, Armando Praça, Helena Ignez, Tata Amaral, Anna Muylaert, Petra Costa, Pedro Serrano e Gabriela Amaral Almeida.

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