À Olavo Bilac: Um tributo poético

Edna Froede: ‘À Olavo Bilac: Um tributo poético’

Edna Froede
Edna Froede

Em dezembro de um Rio outrora esplendor,
nasceu um poeta, de alma e fervor:
Olavo Bilac, a quem rendemos louvor,
Príncipe dos Poetas, em versos de amor.

Seu primeiro livro, ‘Poesias’, flor de outono,
em 1888 trouxe ao mundo o tom ameno,
do parnasianismo, mestre sereno,
mas com o coração, ao público, um trono.

De escolar inspetor e jornalista ousado,
criticou Floriano, o governo ditatorial,
e na prisão conheceu o frio e o agrado,
mas manteve firme o vernáculo inspirado.

Fundador da Academia, a cadeira honrou,
escreveu o Hino, à Bandeira elevou,
nacionalismo e serviço, com fervor pregou,
e no coração do Brasil seu legado ficou.

Boêmio e romântico, sua vida intrigava,
noivo de Amélia, amor que o destino negava,
a desilusão em poesia transbordava,
um rigor formal que o perfeccionismo alçava.

Seus versos fluem, como estrelas a brilhar,
na Via Láctea, a inspiração a buscar,
‘Ouvir Estrelas’, o amor a ensinar,
pois só quem ama pode as estrelas escutar.

Bilac, em tuas linhas o Brasil encantou,
e até hoje teu nome em ouro ficou.
Teu espírito, nos poemas, sempre reinou,
e eternamente, no coração do povo se instalou.

Edna Froede

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Grande Prêmio Olavo Bilac de Literatura e Poesia

O GRANDE PRÊMIO OLAVO BILAC DE LITERATURA E POESIA será concedido aos poetas, escritores, apreciadores da literatura e personalidades culturais brasileiras, cujos trabalhos ou ações mereceram especial destaque na defesa, promoção e valorização da cultura nacional

Logo da FEBACLA
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OUTORGA DO GRANDE PRÊMIO OLAVO BILAC DE LITERATURA E POESIA – FEBACLA

Grande Prêmio Olavo Bilac de Literatura e Poesia
Grande Prêmio Olavo Bilac de Literatura e Poesia

A Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Arte – FEBACLA, sempre com a missão de honrar e premiar os Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes, outorgará o GRANDE PRÊMIO OLAVO BILAC DE LITERATURA E POESIA.

O GRANDE PRÊMIO OLAVO BILAC DE LITERATURA E POESIA é uma homenagem ao grande poeta brasileiro OLAVO BILAC (Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac).

O GRANDE PRÊMIO OLAVO BILAC DE LITERATURA E POESIA será concedido aos poetas, escritores, apreciadores da literatura e personalidades culturais brasileiras, cujos trabalhos ou ações mereceram especial destaque na defesa, promoção e valorização da cultura nacional.

Olavo Bilac foi jornalista, poeta e inspetor de ensino. Nasceu no Rio de Janeiro/ RJ, em 16 de dezembro de 1865, e faleceu na mesma cidade, em 28 de dezembro de 1918. Foi Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, tendo criado a cadeira nº 15, que tem como patrono Gonçalves Dias.

Olavo Bilac foi, no seu tempo, um dos poetas brasileiros mais populares e mais lidos do país, tendo sido eleito o ‘Príncipe dos Poetas Brasileiros’, no concurso que a revista Fon-Fon lançou em 1º. de março de 1913. Fon-Fon foi uma revista brasileira fundada no Rio de Janeiro, que circulou entre 13 de abril de 1907 e setembro de 1958.

Alguns anos mais tarde, os poetas parnasianos seriam o principal alvo do Modernismo. Apesar da reação modernista contra a sua poesia, Olavo Bilac tem lugar de destaque na literatura brasileira, como dos mais típicos e perfeitos dentro do Parnasianismo brasileiro. Foi notável conferencista, numa época de moda das conferências no Rio de Janeiro, e produziu também contos e crônicas.

Olavo Bilac é também autor da letra do Hino da Bandeira Nacional.

Os homenageados, poderão receber suas condecorações em uma de nossas solenidades, que serão realizadas nos seguintes locais e datas:

Dia 26 de abril de 2024, (sexta-feira) às 15h.

Local: CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI Av. Ernani do Amaral Peixoto, 625 – Centro, Niterói – RJ.

Dia 17 de maio de 2024 (sexta-feira) às 20h.

Evento virtual pela plataforma Google Meet.

INFORMAÇÕES:

Dom Alexandre Camêlo Rurikovich Carvalho, presidente da FEBACLA.

Voltar: https://jornalrol.com.br/

Facebook: https://www.facebook.com/JCulturalRol/




FEBACLA institui a Comenda Príncipe dos Poetas Brasileiros – Homenagem ao poeta Olavo Bilac

A COMENDA PRÍNCIPE DOS POETAS BRASILEIROS será concedida a poetas, escritores, apreciadores da literatura e personalidades culturais brasileiras, cujos trabalhos ou ações mereceram especial destaque na defesa, promoção e valorização da Cultura Nacional

A FEBACLA – Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes institui, por meio do DECRETO ACADÊMICO Nº 0525.003/2020 – FEBACLA, a  COMENDA PRÍNCIPE DOS POETAS BRASILEIROS – HOMENAGEM AO POETA OLAVO BILAC como uma homenagem ao grande poeta brasileiro OLAVO BILAC (Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac).

Olavo Bilac foi jornalista, poeta, inspetor de ensino, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 16 de dezembro de 1865, e faleceu, na mesma cidade, em 28 de dezembro de 1918. Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, criou a cadeira nº 15, que tem como patrono Gonçalves Dias.

Bilac foi, no seu tempo, um dos poetas brasileiros mais populares e mais lidos do país, tendo sido eleito o “Príncipe dos Poetas Brasileiros”, no concurso que a revista Fon-Fon lançou em 1º. de março de 1913. Fon-Fon foi uma revista brasileira fundada no Rio de Janeiro, que circulou entre 13 de abril de 1907 e setembro de 1958.

Alguns anos mais tarde, os poetas parnasianos seriam o principal alvo do Modernismo. Apesar da reação modernista contra a sua poesia, Olavo Bilac tem lugar de destaque na literatura brasileira, como dos mais típicos e perfeitos dentro do Parnasianismo brasileiro. Foi notável conferencista, numa época de moda das conferências no Rio de Janeiro, e produziu também contos e crônicas.

Olavo Bilac é também autor da letra do Hino da Bandeira Nacional.

A COMENDA PRÍNCIPE DOS POETAS BRASILEIROS será concedida a poetas, escritores, apreciadores da literatura e personalidades culturais brasileiras, cujos trabalhos ou ações mereceram especial destaque na defesa, promoção e valorização da Cultura Nacional.

Os homenageados serão agraciados através de uma videoconferência on-line no computador ou pelo celular, através de um aplicativo moderno, bem fácil de usar. (Em breve maiores informações)

A previsão desta reunião virtual é para a última semana de Julho de 2020.

Os homenageados receberão suas honrarias com antecedência via correio.

Informações:

WhatsApp (21) 98264-5612

E-mail: domalexandrecarvalho@gmail.com

 

A FEBLACA – Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes, com sede em Nova Iguaçu (RJ), tem por presidente Sua Majestade Real e Imperial Príncipe Dom Alexandre da Silva Camêlo Rurikovich Carvalho, Chefe da Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente, Moderador e Guardião do Supremo Consistório Internacional dos Embaixadores da Paz e Reitor do Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filósoficos e Históricos.

A FEBLACA foi idealizada com base nas diretrizes históricas da FALB – Federação das Academias de Letras do Brasil (fundada em 1936) tendo a FEBACLA sua comissão Institucional para Fundação estabelecida em 25 de Abril de 2012, sendo inaugurada em Solenidade Acadêmica conjunta com a ANBA – Academia Niteroiense de Belas Artes na OAB/Niterói – Ordem dos Advogados do Brasil de Niterói e confirmada segundo aval de aceitação de Federação Institucional pela FALARJ – Federação das Academias de Letras e Artes do Estado do Rio de Janeiro, em Solenidade de 10 de Maio de 2013.

Está registrada no cartório de Pessoas Jurídicas do 8º Ofício de Nova Iguaçu – RJ, conforme o registro nº 15.088 Livro A-28.

A FEBACLA tem como Grande Protetora a Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente.

A FEBACLA tem as seguintes finalidades:

I) institucional, de âmbito nacional, contribuir para o desenvolvimento cultural do país, defender os direitos fundamentais dos, Artistas Plásticos, Poetas, Escritores e todos os que compõem a tríplice acadêmica a saber Ciências, Letras e Artes, e zelar pelos seus interesses.

II) defender o patrimônio cultural, em especial no tocante aos acervos literários, artísticos, estéticos, científicos, históricos, turísticos e paisagísticos;

III) estimular as atividades literárias, artísticas, científicas e técnicas da iniciativa privada e as promovidas pela União, Estados e Municípios;

IV) pugnar, no exercício da manifestação do pensamento, pelas liberdades democráticas;

V) lutar pelo livre exercício da atividade de escritor, Poeta e Artista Plástico;

VI) defender os direitos autorias e os que lhe são conexos, de propriedade de seus associados, bem como de seus herdeiros, com direito de representação, pelo simples ato de filiação, nos termos do disposto no artigo 5º, item XXI, da Constituição Federal de 1988;

VII) promover o aprimoramento da formação profissional e cultural dos seus sócios.

VIII) facilitar o intercâmbio de conhecimento e experiência dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes entre si e com instituições nacionais e internacionais da área.

A FEBLACA galardoa personalidades, em reconhecimento aos atos meritórios, culturais, cívicos e sociais, por meio dos seguintes títulos, medalhas e comendas:

  • Embaixador/Embaixadora da Paz e Guardião da Paz e da Justiça
  • Patrono das Letras e das Ciências
  • Medalha Notório Saber  Cultural
  • Comenda do Mérito Histórico Guanabara
  • Defensor Perpétuo do Patrimônio e da Memória Histórica

Confere, ainda, as patentes: Barão e Baronesa, Visconde e Viscondessa, Conde e Condessa e Marquês e Marquesa.

 

 

 

 

 

 

 




Maria Dolores Tucunduva: O dia nacional da Lingua Portuguesa

Maria Dolores Tucunduva: ‘Dia 5 foi o Dia Nacional da Língua Portuguesa!’

Língua Portuguesa Última flor do Lácio, inculta e bela, És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela Amo-se assim, desconhecida e obscura Tuba de algo clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela, E o arrolo da saudade e da ternura! Amo o teu viço agreste e o teu aroma De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, ó rude e doloroso idioma, Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”, E em que Camões chorou, no exílio amargo, O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
Olavo Bilac, in “Poesias “
No poema Língua Portuguesa, o autor parnasiano Olavo Bilac faz uma abordagem sobre o histórico da língua portuguesa, tema já tratado por Camões.
Este poema inspirou outras abordagens, como o poema “Língua”, de Gilberto Mendonça e “Língua Portuguesa”, de Caetano Veloso.
Esta história é contada em catorze versos, distribuídos em dois quartetos e dois tercetos – um soneto – seguindo as normas clássicas da pontuação e da rima.
Partindo para uma análise semântica do texto literário, observa-se que o poeta, com a metáfora “Última flor do Lácio, inculta e bela”, refere-se ao fato de que a língua portuguesa ter sido a última língua neolatina formada a partir do latim vulgar – falado pelos soldados da região italiana do Lácio. No segundo verso, há um paradoxo: “És a um tempo, esplendor e sepultura”. “Esplendor”, porque uma nova língua estava ascendendo, dando continuidade ao latim. “Sepultura” porque, a partir do momento em que a língua portuguesa vai sendo usada e se expandindo, o latim vai caindo em desuso, “morrendo”. No terceiro e quarto verso, “Ouro nativo, que na ganga impura / A bruta mina entre os cascalhos vela”, o poeta exalta a língua que ainda não foi lapidada pela fala, em comparação às outras também formadas a partir do latim.