Talvez o amor

Evani Rocha: Poema ‘Talvez o amor’

Evani Rocha
Evani Rocha
Imagem criada por IA do Canva – 26 de agosto de 2025, às 07h50

É! Talvez o amor da gente seja mesmo fugaz,

Como a florada da primavera.

Talvez seja como as estações do ano,

Tão passageiras…

Como a areia carregadas pelas ondas,

Para o fundo do mar,

Sem hesitar!

E talvez volte na maré cheia…

Decerto o amor é uma ave migrante,

Em busca de verão, que vem e vão,

Para qualquer lugar,

Onde haja sol e calor!

É o amor, devorando o tempo,

Moldando a gente, devagar…

É a terra fértil gestando a semente,

É o filho pródigo, retornando ao lar…

Quem sabe o amor é a gente,

Virando gente, no outono,

Trocando as folhas velhas por novos sonhos…

Ou talvez, o amor seja mesmo uma utopia,

Fantasia, melodia…

O equilíbrio em meio ao caos,

Na lucidez da sanidade…

Ou por ventura,

A loucura travestida 

De poesia!

Evani Rocha

Voltar

Facebook




Cabeça e terra

Loide Afonso: Poema ‘Cabeça e terra’

Loid Portugal
Loid Portugal
Imagem criaa por IA da Meta. 21 de julho de 2025,
às 09:23 PM

No princípio
São migalhas
Trechos
Palavras soltas

Que flutuam
Giram
Nas ondas
Também Vibram

Os lábios tremem
Quando as palavras gritam
E as cordas vocais

As cordas, são longas.

Depois de horas
As grades abriram
As correntes caíram
E finalmente
Finalmente
O pensamento
Saiu e a terra aplaudiu.

Bingo, o universo cedeu!

Loid Portugal

Voltar

Facebook




Mar e girassol

Irene da Rocha: ‘Mar e girassol’

Irene da Rocha
Irene da Rocha
Imagem gerado com IA do Bing ∙ 25 de novembro de 2024 às 8:14 PM

No horizonte, céu azul e profundo,
Um mar que se espraia, um canto fecundo,
Girassóis dançam sob a luz do Sol,
Em cada pétala, um amor envolto em farol.

Ó Sol radiante, vem me abraçar,
Com tua luz, quero me iluminar,
Viver emaranhado no doce querer,
Sob o céu de estrelas, a nos proteger.

As ondas sussurram segredos de amor,
Na brisa suave, sinto teu calor.
Portas se abrem, janelas a sonhar,
O amor me invade, vem me molhar.

Céu de estrelas, flechas do coração,
Teus encantos embalam minha canção,
Girassol bonito, meu eterno fulgor,
Seja meu Sol, meu eterno amor.

Assim, no brilho de cada manhã,
O mar e o céu em mim se irmanam,
E, com girassóis a me encantar,
Amo viver, a vida a celebrar.

Irene da Rocha

Voltar

Facebook




Leve-me

Pietro Costa: Poema ‘Leve-me’

Pietro Costa
Pietro Costa
Imagem criada pela IA do Bing
Imagem criada pela IA do Bing – 26 de agosto de 2024 às 10:22 PM

Em noites de saudade, a alma suspira,
Lamúrias do mar na recordação.
Brisa em afagos ao coração,
Remete às ondas, corpo transpira.

Mar, magnitude tanta que conspira
Anelos profundos, inspiração.
Seu sal condimenta a minha emoção,
Limi(ares), esperança respira.

E marejo na volta ao concreto,
Pés na areia para reencontrar
O oásis além do senil decreto.

É para em seus enigmas adentrar,
Enamorar sereias, indiscreto,
A toda leveza, hei de me prostrar.

Pietro Costa

Contatos com o autor

Voltar

Facebook




Garça solitária

Ceiça Rocha Cruz: Poema ‘Garça solitária’

Ceiça Rocha Cruz
Ceiça Rocha Cruz
Imagem criada pela IA do Bing
Imagem criada pela IA do Bing

Em pleno Sol de primavera,
em abstrata candura,
o tempo passa imóvel e terno.

Na obscura solidão,
a garça,
linda plumagem,
desfila nas pedras da praia
a correr das altas ondas
que resvalam em leques
e debruçam-se em véus
de cascatas.

Pensativa que de longe veio
a pávida garça que o Sol fustiga,
solitária,
misteriosa,
espreita as ondas,
e alça o voo inefável
ao látego do vento.

Trajeto rasteiro
entremeia caminhos
na surdina da tarde,
ao Sol que morre lento.

Sob o olhar do crepúsculo,
o véu da sombra.
Viestes dos cerros pousar,
sobre o tapete de pedras da praia,
ou no verde-esmeralda
das águas da paisagem,
garça solitária?

Ceiça Rocha Cruz

Contatos com a autora




Mar germinal

Ella Dominici: Poema ‘Mar germinal’

Ella Dominici
Ella Dominici
Ondas do oceano
Ondas do oceano
Imagem criada pela IA do Bing

Se contar o ‘Mar’ a todos
o que dirão as ondas do desvendar segredos?
Se escrever o Sal marinho perderão escamas insossas?

O oceano é a majestade das profundidades, onde se acham mistérios das águas, das essências existentes, flora fauna desconhecidas, pérolas em reciprocidades uterinas.
Mares não são medíocres, são sim indecifráveis .
Somente uma alma poética pode instigar a intensidade dos mistérios, fúria que ama, amor que enfurece e vibra o fundo do oceano tingindo-o de púrpura vermelho escura na paixão de viver.

Natureza humana e divina do Ser vencendo falésias, alcantilando mediante ameaças de um oceano vivo e violento, mas dominado pelo Criador.
O poema expõe o Ser às profundezas, quebra vagas, adentra águas, busca o grão atemporal e o faz germinar no sal da vida.
deseja-se que se possa alcançar mudanças e transcender o grão comum.

Em Mar Germinal

Ella Dominici

Contatos com a autora

Voltar

Facebook




Mar materno

Ella Dominici: Poema ‘Mar materno’

Ella Dominici
Ella Dominici
"Mar,/ Que de vibrantes ondas/ Pões os filhos à vida"
“Mar,/ Que de vibrantes ondas/ Pões os filhos à vida”
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

Mar,

Salgado, quanto do teu sal

em lágrimas e amores Cuidas

E do teu mosto abraças

filhos que te nascem

Mar,

Que de vibrantes ondas

Pões os filhos à vida

Esperas neles confiança

de serem salvos noites e dias

Mar,

Onde iluminado teu horizonte

Transferes-te no Sol ao bronzeado,

E aos filhos doas- te sal de vida

Luz eternizada ao teu legado

Mar,

Que alimentas crianças com teus peixes

E de tuas escumas vertem leites

Amamentas noturnamente Pequeninos

Ninas e acalentas os teus Niños

Mar,

Bailando-os nas vagas de teus seios

Que nome daria À mulher amada

Àquela onde à luz viria um dia

Chamada imensidão de Águas?

Mãe

Teu nome é feito de delícias

De vida abundante que inundas

És mãe que me seguras

No amor infindo de tuas ondas

Fizeste-me ver do mundo a claridade

Boiando no vislumbre da alegria

Tornaste-me nadador da vida

Indestrutível tua lembrança querida

E neste Mar Materno Livre de extermínio

Sou filho da graça de teu ninho

Na força que me passas

Não termino!

—- Deus, me destes

Mar Materno, oh Eterno!

Ella Dominici

Contatos com a autora

Voltar

Facebook