Revolução
Ivete Rosa de Souza: Poema ‘Revolução’
Minha alma anda cansada de resistir ao tempo
Deixou no meio da estrada seu orgulho, seu tormento
Amou demais e, confusa, deixou de acreditar
Tudo que queria era viver, sem perder, sem chorar
Encontrou pedras, mas com paciência tentou construir
Paredes, casas, castelos, tudo enfim veio a ruir
Sem ter teto ou abrigo, deixou que o tempo voasse
Não foi com ele, ficou, como se a empatasse
A dor do que não conquistou,
Revoltada, viu nos tropeços, pedaços e recomeços
De tudo o que não viveu,
O para sempre da espera revelou que é quimera
O legado de amar, não vale a pena sofrer
Por um amor que já morreu, antes mesmo de viver.
Ivete Rosa de Souza
Contatos com a autora
Voltar: http://www.jornalrol.com.br
Facebook: https://www.facebook.com/JCulturalRol/