Suas palavras exalam perfume de flor

Nilton da Rocha: ‘Suas palavras exalam perfume de flor’

Nilton da Rocha
Nilton da Rocha
“…Então ela plana como cisne, suave e bela…”
Imagem gerada com a IA do Bing –  30 de agosto de 2024 às 8:29 PM

Suas palavras exalam perfume de flor,
Toda escrita contém uma mensagem de amor.

A poesia não está só nas palavras belas,
Na informalidade ela se revela.

Mas quando a sonoridade de algumas rimas pobres,
Cantam em nossos ouvidos, é um choque nobre.

Para alguns essa ‘linguagem’ perde o sentido,
Mas o aprendizado nos mantém aquecidos.

As regras dão opção de reciclar a expressão,
E a poesia voa livre, sem restrição.

Então ela plana como cisne, suave e bela,
Atravessa sentimentos, sem mordaça na tela.

Por simplesmente nascer na liberdade dos versos,
A estrutura é o que menos importa, no universo.

O que conta é a mensagem, do coração a pulsar,
Quando a poesia abre sua porta, a nos encantar.

Nilton da Rocha

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Artigo de José Otavio Vasques Ayres: "Aparelho para audição – um grande aliado'

DR JOSÉ OTÁVIO VASQUES AYRES – APARELHO PARA AUDIÇÃO – UM GRANDE ALIADO

Quando aparece uma dificuldade auditiva, o que notamos é que a queixa geralmente provem, não do paciente, mas das pessoas que convivem com ele: a pessoa pergunta várias vezes o que foi dito, confunde as palavras e deixa de responder questionamentos. Um grande transtorno com a TV: o alto volume escolhido incomoda a todos.

PRECONCEITO

Um grande problema: Boa parte das pessoas com dificuldade auditiva evita até mesmo procurar um otorrinolaringologista para um diagnóstico. Quando falamos em utilizar um aparelho, escutamos muito frequentemente: “Não, aparelho eu não preciso, não sou surdo”. O primeiro entrave ao uso do aparelho é o preconceito. O uso exporia em público a dificuldade auditiva. Então, esta é a primeira barreira a ser vencida. É preciso deixar o preconceito de lado e verificar as grandes vantagens com o uso.

QUAIS AS CAUSAS DE PERDA DE AUDIÇÃO?

As causas mais comuns são: 1 OUVIDO EXTERNO= A presença de rolha de cerume, infecções, tumores, ou malformações. 2 OUVIDO MÉDIO- Disfunção tubaria (funcionamento inadequado do canal que liga o ouvido ao nariz), infecção , cicatrizes , perfuração timpânica, otosclerose , malformações e tumores. 3-OUVIDO INTERNO- Malformações, alterações circulatórias, lesões pós infecção viral ou bacteriana e presbiacusia (decorrente do envelhecimento) 4- NEUROLÓGICA- Presbiacusia , doenças degenerativas e tumores.

QUANDO ESTÁ INDICADO O USO DE UM APARELHO AUDITIVO?

Quando nos deparamos com uma perda de audição, quando possível, o melhor é solucionar a causa. Em caso de cerume, por exemplo, a remoção já resolve o problema. Em caso de infecção ou catarro no ouvido , tratamento clínico deve resolver . Há quadros, como perfuração timpânica, otite serosa persistente, otosclerose e outros , em que o tratamento cirúrgico resolve o problema.
Quando há perda de audição que não pode ser sanada por tratamento clínico ou cirúrgico (ou seja, é definitiva), estará indicada a colocação de aparelhos auditivos, a partir de perda de grau moderado.

MAS, SE TENHO PERDA, PORÉM CONSIGO ESCUTAR, POR QUE DEVO USAR UM APARELHO AUDITIVO?

Nós realmente ouvimos com o cérebro. O ouvido transforma o som, uma onda mecânica em uma onda elétrica , que é o que o cérebro vai entender. No nosso organismo, o que entra em desuso, atrofia. Quando começamos a ouvir menos, começamos também a perder esta parte cerebral responsável pela audição, sendo esta perda irreversível. Se a demora for muito grande para iniciarmos o uso do aparelho, esta perda cerebral promoverá perda de discriminação, isto quer dizer: Escuta, mas não compreende. Pior ainda, a perda desta região cerebral implica em perda de outras regiões do cérebro, levando a perdas cognitivas. Explicando melhor, ouvindo menos aceleramos os processos degenerativos de muitas áreas cerebrais, acelerando assim as degenerações senis.

POR QUE CONHECEMOS MUITAS PESSOAS QUE NÃO CONSEGUEM UTILIZAR OS APARELHOS?

Podemos ter um ou mais fatores associados 1-Demora para iniciar a protetização. Como o exposto acima: Já ocorreu perda de discriminação: Vai escutar e não vai compreender 2- Uso de aparelho de má qualidade 3- Falta de acompanhamento na adaptação. A pessoa deve ter uma atenção especial para um período de adaptação. Dificilmente a adaptação será imediata.

COMO SABEREI SE NECESSITO USAR APARELHOS AUDITIVOS?

Se houver alguma queixa pessoal ou de pessoas próximas sobre a audição, deverá consultar um otorrinolaringologista. Através da consulta e exames, será avaliado: Se há a perda, qual a causa e qual a possibilidade de tratamento: Se medicamentos, cirurgia ou próteses auditivas. O IMPORTANTE É NÃO ADIAR.

 

DR JOSÉ OTÁVIO VASQUES AYRES
OTORRINOLARINGOLOGISTA

Fonte de imagem = internet

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas



Artigo do Dr. José Otávio Vasques Ayres: 'Terceira Idade – problemas de ouvido'

DR JOSÉ OTÁVIO VASQUES AYRES : ‘TERCEIRA IDADE – PROBLEMAS DE OUVIDO’

médico ouvido

ORELHAS
Ferimentos que não cicatrizam devem ser examinados, pela possibilidade de câncer de pele, especialmente em pessoas de pele mais clara e que se expuseram muito ao sol.

OUVIDO EXTERNO
ROLHA DE CERUME. Com a idade aumenta a ocorrência de rolha de cerume, que produz perda de audição e zumbido. Algumas vezes pode predispor à infecção do ouvido externo. Em caso de acúmulo, remover sempre com um médico especialista. DICA: não colocar hastes flexíveis (cotonetes) pois empurram o cerume mais para dentro , podem promover infecções e até mesmo a perfuração timpânica.

OUVIDO MÉDIO
OTITE MÉDIA AGUDA: a queda de imunidade, que provem do envelhecimento, favorece o surgimento de infecção de ouvido médio , especialmente durante quadros de gripe ou resfriado. DICA: nestes quadros de gripe ou resfriado, lavar bastante o nariz com soro fisiológico, pois a infecção vai do nariz para os ouvidos.

OUVIDO INTERNO
Com o passar dos anos, temos uma somatória de fatores que propiciam alterações de funcionamento do ouvido interno: o próprio envelhecimento do órgão auditivo (cóclea) e do labirinto. Também podem contribuir alterações comuns na faixa etária, como: Diabetes, hipertensão arterial , elevação de triglicérides, colesterol, ácido úrico. O uso de alguns medicamentos: AAS, anti-inflamatórios, diuréticos, anti-hipertensivos, antibióticos, quimioterapia, sildenafil (viagra) e outros. Tabagismo também contribui para o quadro. Alterações da cóclea promovem perda de audição e zumbidos. Alterações de labirinto produzem vertigem, tonturas, náuseas e vômitos. DICA= Manter sob controle as alterações descritas, com controle médico frequente.

PERDA DE AUDIÇÃO
É denominada PRESBIACUSIA . Ela ocorre por: 1 Degeneração da cóclea que é o órgão auditivo. A pessoa vai escutando cada vez menos, sendo mais intensa nos sons agudos, ficando mais difícil de escutar as consoantes do que as vogais. Neste caso, a princípio, escuta-se bem, mas confunde-se, por exemplo, pato com lado, dado, fato. 2 Perda da discriminação da audição: ocorre por alteração da parte neurológica da audição. A pessoa escuta, mas não compreende o que foi falado. TRATAMENTO: não há tratamento medicamentoso. Quando for necessário, deve-se usar aparelho auditivo.

QUANDO INDICADO, PRECISO REALMENTE USAR O APARELHO AUDITIVO? Ainda existe preconceito e resistência ao uso de aparelhos auditivos. Este é um problema que vivencio com frequência. Não devemos esperar um quadro severo de perda da audição para iniciar o uso de aparelhos auditivos! A partir de um determinado nível de perda, começa a ocorrer uma diminuição irreversível da região cerebral utilizada para a audição. Quando aguardamos tempo demais, ocorre o prejuízo da compreensão do que foi ouvido: mesmo colocando aparelho, a pessoa escuta, mas já não compreende. Este prejuízo vai além. A perda desta área cerebral implica em perda de outras áreas, levando à perda cognitiva, ou seja, acelera a degeneração cerebral senil !! Escutar bem ajuda manter o funcionamento do cérebro !! Por isto, quando o otorrinolaringologista indicar o uso do aparelho auditivo, ele é realmente necessário. Muitas pessoas adiam até não mais conseguir comunicar-se. Neste momento a adaptação já fica bastante prejudicada.

DR JOSÉ OTÁVIO VASQUES AYRES