Sol apaixonado

Denise Canova: Poema ‘Sol apaixonado’

Denise Canova
Denise Canova
Imagem gerada por IA do Bing - 13 de novembro de 2024
 às 12:12 AM
Imagem gerada por IA do Bing – 13 de novembro de 2024
às 12:12 AM

O Sol apaixonado

Aquecendo-me

Com raios de paixão

O Sol e eu

Irradiando felicidade.

Dama Poesia

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Falsa esperança

Eliana Hoenhe Pereira: Poema ‘Falsa esperança’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
"Juntava folhas secas espalhadas pelo vento, aprisionando os pensamentos..." Imagem gerada com IA do Bing
∙ 27 de setembro de 2024 às 2:42 PM
“Juntava folhas secas espalhadas pelo vento, aprisionando os pensamentos…” Imagem gerada com IA do Bing
∙ 27 de setembro de 2024 às 2:42 PM

Juntava folhas secas espalhadas
pelo vento,
aprisionando os pensamentos.
Vestida de poesias e fantasias
Nutria uma paixão em vão.
Tal como nos contos de fadas,
onde a princesa esperava seu príncipe encantado.
Abriu-se para uma falsa esperança ,
repleta de distâncias.
Nem toda planta cresce
Nem toda flor floresce
A ausência da reciprocidade
despertou-a para a realidade,
em tempo de voltar a sua essência
e aprender com a experiência.

Eliana Hoenhe Pereira

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Os óculos dos poetas

Sergio Diniz da Costa: Crônica ‘Os óculos dos poetas’

Sergio Diniz
Sergio Diniz
Imagem criada pela IA do Bing – 9 de setembro de 2024 às 1:51 PM

Num primeiro momento, passou-me pela cabeça que eu estava tendo um surto de paixão pela tela do meu computador. Afinal de contas, parece que a cada dia que passa aproximo-me mais dela.

Antes fosse, pois paixão é coisa passageira. A origem dessa aproximação, no entanto, e infelizmente, é duradoura: os olhos que, a cada ano, enxergam menos!

Uma ida recente ao oftalmologista, para minha tristeza, apontou um acréscimo de grau às minhas lentes já tão cansadas. Por sorte, entretanto, uso os óculos apenas para leitura.

E, depois dessa constatação oficial, fico a meditar sobre a inexorabilidade do tempo em relação a tudo e, em particular, ao corpo físico.

Ainda me lembro da primeira vez em que fiz um exame de vista ─ ainda na minha juventude ─, provavelmente para efeito de obter a Carteira de Motorista. E o resultado do especialista: eu enxergava tão bem que até poderia ser um astronauta!

Com o tempo, contudo, não me tornei um astronauta, porém, meus olhos, eles sim, gradativamente, têm ido para o espaço.

Todavia, não podemos nos deixar abater com esse tipo de coisa, natural, aliás. Devemos, ao contrário, nos apegar a um sapientíssimo provérbio português: ‘Vai-se o anel, ficam os dedos’.

E, ficando os dedos, e já com os óculos com lentes mais possantes, estou cá, mais uma vez, e a uma distância recomendada da tela do computador, digitando uma nova crônica: ‘Os óculos dos poetas’!

Os poetas têm óculos! A propósito, nascem com eles! E suas lentes são inquebrantáveis, pois que diáfanas. Porém, não podem ser medidas em graus, entendidos estes como ‘cada uma das principais divisões da escala de certos instrumentos de medida’.

As lentes dos óculos dos poetas não podem ser medidas, mas apenas sentidas. E não há uma Tabela de Graus de Sensibilidade para aferir a quantidade e a qualidade de sentimentos que circulam pela alma dos poetas.

Os poetas enxergam e, mais do que enxergar, sentem o mundo que os envolvem por meio de óculos sutis, óculos esses que o Tempo, o implacável Tempo em relação ao corpo físico, faz-se deles um espectador atento e maravilhado.

Os poetas, por meio de lentes especiais, veem e sentem a transcendência das formas; das formas impermanentes, caleidoscópicas. E, nesse sentir último das coisas e dos próprios seres são, eles mesmos, da mesma essência; da essência da qual são feitas as estrelas… e os sonhos!

Sergio Diniz da Costa

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Sonho que floriu

Irene da Rocha: Poema ‘Sonho que floriu’

Irene da Rocha
Irene da Rocha
“No sonho que um dia floriu, descobri o encanto de voar
Imagem criada pela IA do Bing

No sonho que um dia floriu,
Descobri o encanto de voar,
Nas alturas, me rendi e sorri,
E pelo céu, aprendi a amar.

Hoje, meu desejo é teu beijo,
Teus lábios são o meu querer,
És o anseio que minha alma sente,
Que ama e não para de viver.

Sentir teu sabor inebriante,
Único, me faz levitar,
Só de pensar, és uma magia,
Que minha paixão vem encantar.

Nos meus sonhos, onde te busco,
Te amo em cada pensar,
Tu és minha alegria eterna,
Que nunca deixarei de sonhar.

Irene da Rocha

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O fantástico gosto da loucura

Clayton Alexandre Zocarato: ‘O fantástico gosto da loucura’

Clayton Alexandre Zocarato
Clayton A. Zocarato
“Um amor,  mesmo que seja virtual, que faça meu espiritual viajar por caminhos tortuosos…
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Não vejo razão em manter e  conservar a minha  razão, em fazer do meu coração alguma vazão, que venha refazer alguma emoção, dentro desse clarão de hipocrisias, que mata minha paixão.

Vou me perder em um flerte pelo desconhecido, adocicando minha mente, na busca de um pecado que me faz ser amado, mas também um azarado, em esperar o lugar ideal para declarar o fantástico gosto de amor, silenciado por um prazer que expurga os desejos mais ácidos por entre meus suores de vontades, silenciadas por sonhos que foram sentenciados ao esquecimento banal.

O que seria a loucura?

Ora bolas! Não me venha com qualquer tipo de maluquice, mergulhando os sentimentos mais profundos em um copo raso de insatisfações morais mesquinhas, que procura  em um  romantismo de fundo de garrafa alguma forma de egocentrismo barato.

Na verdade, nem os lunáticos mais  profanos que se classificam como filósofos sabem ao certo o que  seria verdadeiramente a verdade da loucura. 

Sejamos o senso-comum, de um ‘barato’ sulco mental, em se ovacionar o Paraíso, mas que se é vendido banalmente, em troco de algum amor que mais tarde será derramado em muitas lágrimas solitárias.

No silêncio da timidez, o fantástico se realiza, como uma explosão galáctica de turbilhões emocionais, que sacodem a alma dos mais puros, e dá um tapa na cara de pujanças de hipocrisias racionais, que se dizem iguais, mas dinamita mistérios mentais desiguais e imorais.

Não desejo ter razão, em meio ao fantástico gosto em  enlouquecer de amor.

Um amor,  mesmo que seja virtual, que faça meu espiritual viajar por caminhos tortuosos, em viver de uma saudade, sem nunca tê-la tocado, de somente querer buscar um esclarecimento, para aquilo que não tem nenhum esclarecimento.

Não lamento a distância, isso só fez aumentar minha ânsia em voltar a sonhar, com gosto de me perder nos braços de uma doce insensatez, em ter o gosto de ternura em  voltar a ouvir sua voz.

Perdoe-me pela excessiva volúpia, pois no barulho da chuva eu sonho com seus beijos mais fantásticos, libidos e garridos, por uma  frenética busca em poder fazê-la loucamente feliz.

Não vou ser infeliz, como outros perdidos apaixonados, que balbuciam suas frustrações perante luares de amargares.

Afinal, a loucura da docilidade do seu sorriso, invadiu meu pequeno mundo de autoconfiança funesta, que finjo em  esconder uma agonia, que culmina sempre em voltar a olhar suas fotos na tela do meu notebook, vaticinando que é você  meu novo almejar, em tentar voltar a amar.

Como é fantástico sentir isso de novo, apesar de nunca tê-la te visto, defronte as marcas de, ‘um senso comum’, em assassinar todo o pouquinho de afeto que ainda restou em um mundo enlouquecido por um materialismo tosco, aos quais meus júbilos de carinhos por você, talvez algum dia tenham fim, mas para por qual motivo, vou angariar pensar no término, em algo  que, talvez, nem tenha começado direito?

Nas fissuras do meu  peito dolorido, por amores sofridos, levanto toda a manhã, esperando, imaginando, ansiando, pensando como seria maravilhoso abraçá-la, mesmo como sendo a mais doce, das minhas  amizades.

Não é loucura pensar no fantástico em sonhar  ter você como amor e amiga, afinal em cada movimento da minha mente, estão um realce em sempre encontrar-me com você atravessando minha imaginação, enlouquecendo minhas ideias, que ficam alucinadas em saber que o mais fantástico de tudo isso, é que você é, ao mesmo tempo, pensamento, sonho e realidade, em cada uma de minhas invenções psicológicas, em desejá-la, como um anjo que voltou  para os braços de sua protegida, sendo por ele eternamente querida, minha amiga e amor…. Sem nenhuma dor ou rancor, você é a flor de uma nova esperança, em enlouquecer docemente meu querer, em ousar tê-la para mim, mesmo se for por um dia, uma noite, um mês, uma vida…

O tempo não importa, afinal já estou louco por uma fantasia, de tocar seu semblante, como os mais raros dos diamantes, e os mais sincero e feliz dos amantes.

Clayton Alexandre Zocarato

Crônica escrita especialmente para a doce Renata Montagner

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Amor revelado

Irene Rocha: Poema ‘Amor revelado’

Irene Rocha
Irene Rocha
“No nascer do Sol, no pôr da Lua, Emerge a paixão que em versos flutua. Sou tua, eternamente ligado a ti
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

No sussurro do vento, o amor se revela,
Arrepiando a pele, trazendo a candura mais bela,
Sabores, desejos, beijos apaixonados,
No toque dos lábios, momentos tão esperados.

Na loucura da paixão, no silêncio do amor,
Versos se entrelaçam, trazendo calor,
Em cada estrofe, o sentimento profundo,
Palavras que traduzem um amor fecundo.

Nos caminhos da esperança, sementes são semeadas,
Onde o amor floresce em promessas renovadas,
No doce amar, na liberdade de voar,
Sentindo-te em cada verso, a te amar.

No nascer do Sol, no pôr da Lua,
Emerge a paixão que em versos flutua.
Sou tua, eternamente ligado a ti,
Num amor livre, onde me perco, desde que te conheci.

Irene Rocha

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Canção do amor eterno

Paulo Siuves: ‘Canção do amor eterno’

Paulo Siuves
Paulo Siuves
“Nessa dança, minha musa, tão bela e graciosa, cada suspiro teu é um sopro divino
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

No compasso suave da nossa canção,

Notas de amor dançam em harmonia.

Teu olhar gracioso, um acorde, me envolve,

E o mundo se torna um palco de paixão.

Nossos corações, são flautas em sintonia,

Tocam uma melodia que transcende o tempo.

Cada beijo é uma nota, um verso, um momento,

É a composição do nosso amor em harmonia.

Nessa dança, minha musa, tão bela e graciosa,

Cada suspiro teu é um sopro divino.

Em teus olhos vejo a partitura do destino,

Neste poema, minha alma declara, amorosa.

Nos acordes do nosso amor, escrevemos a história,

Nossa canção, uma nova página, gostosa memória.

Paulo Siuves

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