Lua

Ivete Rosa de Souza: Poema ‘Lua’

Ivete Rosa de Souza
Ivete Rosa de Souza
Imagem gerada com a IA do Bing - 1 de outubro de 2024
 às 7:37 PM
Imagem gerada com a IA do Bing – 1 de outubro de 2024
às 7:37 PM

Lua nova, Lua cheia

Que na alma cura e incendeia

A vontade de amar

Lua confidente dos amantes

Dos desgarrados e errantes

Que sob teu olhar

Se entregam em paixões

                                                                Lua que cresce enaltece

A vontade de cantar

Espalhar a prata

Sobre a noite

Deixando encantamento no ar.

Ivete Rosa de Souza

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Infinity

Clayton Alexandre Zocarato: Poema ‘Infinity

Clayton Alexandre Zocarato
Clayton A. Zocarato
"...Olhos de pedras gigantescos Se chocam com as ondas..."
Imagem gerada com IA do Bing ∙ 23 de setembro de 2024 às 7:24 PM
“…Olhos de pedras gigantescos Se chocam com as ondas…”
Imagem gerada com IA do Bing ∙ 23 de setembro de 2024 às 7:24 PM

Respondo para runas desertificantes

Necessito de dunas de caridades

Inseridas na brevidade

De minhas carnes pecaminosas

Procurando alguma consistência de paixões

Em torno de corações.

Cegos por corpos  arcadianos

Buscando o sol da humildade

Qual o quê?

Danço no bolero do seu vazio

A existência deseja  consciência

Olhos de pedras gigantescos

Se chocam com as ondas

Que pelo sal do infinito

Produz um éter de solidão

Designando lutas comportamentais

Por um astral abissal

Que se lance em uma doce

Promiscuidade intelectual

Que em momentos espirituais

Fazem os “sapiens” desiguais

Perdidos em suas paixões

Celestiais e Corporais

Clayton Alexandre Zocarato

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O coração

José Antonio Torres: Poema ‘O coração’

José Antonio Torres
José Antonio Torres
Emissários do bem
Emissários do Bem
Imagem criada pela IA do Microsoft Copilot

Ah, coração…
Tu que és tão citado pelos enamorados
Quando vivenciam suas paixões…
Que sofres e te magoas com os desentendimentos e as incompreensões dos amantes…
Que te entristeces com a ingratidão e a injustiça cometidas por filhos, casais, amigos…
Que palpitas em ritmo tresloucado diante de intensa alegria…
Tu, coração, que és o símbolo do amor e da vida, ainda que muitas vezes maltratado e ferido, continuas a amar.
Independentemente do que recebes, transbordas em torrentes de amor.
Mesmo que recebas o mal, transformas esse mal em dádivas amorosas e as entregas, tanto aos que sofrem quanto aos que amam.
Certo dia ouvi algo que me fez pensar (perdoem, não lembro quem disse). Foi algo mais ou menos assim:
“O fígado retém impurezas…
Os rins retêm impurezas…
Os pulmões retêm impurezas…
Os intestinos são impregnados de impurezas…
A pele é bombardeada por impurezas.
Esses órgãos, assim como outros, adoecem e são vítimas do terrível câncer!
O coração não retém impurezas.
Você já ouviu falar de câncer no coração?”
Todo mal que chega até ele é transmutado em algo bom e passado adiante em forma de amor.
O coração não é um reservatório, um poço, mas sim, um canal.
Que possamos cuidar dos nossos sentimentos para irrigarmos o nosso coração com fluidos saudáveis e harmoniosos.
Que sejamos, verdadeiramente, emissários do amor.

José Antonio Torres

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A Flor despetalada

Ceiça Rocha Cruz: Poema ‘A flor despetalada’

Ceiça Rocha Cruz
Ceiça Rocha Cruz
"Longas noites, com olhar vago, em busca do amor no coração do tempo, lágrimas no rosto da noite..."
“Longas noites, com olhar vago, em busca do amor no coração do tempo, lágrimas no rosto da noite…”
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

Manhã solitária e taciturna,
suspiros ao vento
e, no silêncio, a solidão
em denúncia ao viver.

Florbela!
Bela flor no jardim do existir
versava com sapiência e destreza,
aos encantos do amor
e paixões abrasadoras.

Na quietude sombria,
tênue e esvaecida,
vagava o sofrimento, e desditosa,
a irreprimida saudade
dos encontros e desencontros
do tempo que passou.

Longas noites, com olhar vago,
em busca do amor no coração do tempo,
lágrimas no rosto da noite, e no seu,
incontida tristeza.

Em seu pranto,
no desespero e na desilusão,
a flor bela, bela flor
despetalada pela vida,
sucumbiu, dormiu eternamente
ao abrir das pálpebras douradas do sol,
entre cortinas transparentes da aurora.

Por fim, ventos sussurrantes
sopraram desesperados,
e a flor bela,
a bela flor, ao despetalar-se
o dia chorou!

Ceiça Rocha Cruz
(Relembrando Florbela Espanca)

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Leve… Quase igual ao ar…

Clayton Alexandre Zocarato: Poema ‘Leve…Quase igual ao ar…’

Clayton Alexandre Zocarato
Clayton A. Zocarato
Imagem criada pelo Bing
Criador de imagens do Bing

Vou extrair o que está pelo ar…

Procurando te amar…

Em um mar de abandonar…

Pesado…

E irado…

Como minha alma aflita…

Procurando te encontrar…

Em uma  abóbada…

De formas…

E aromas…

Me  jogando…

No vento…

Sendo um bento…

E rebento…

De uma terna leveza…

Adocicando…

Todo meu coração…

Quase igual as outras doces paixões…

Se afastando de amargas razões…

Fazendo brilhar  novas comoções…

Por entre diversos corações…

Seu respirar…

Se tornou…

Meu louvar…

Para eternamente te agraciar…

Preenchendo todo o  meu sonhar…

Clayton Alexandre Zocarato

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