Haicais Mineiros, de Paulo Siuves

Noite de Autógrafos de ‘Haicais Mineiros’, de Paulo Siuves, contou com um público ávido por livros!

Capa do livro ' Haicais Mineiros, de Paulo Siuves
Capa do livro ‘ Haicais Mineiros, de Paulo Siuves

No dia 19 de julho, em noite de autógrafos na Casa de Cultura, em Iguaba Grande (RJ), o escritor e poeta Paulo Siuves lançou seu terceiro livro, ‘Haicais Mineiros’.

O evento foi promovido pela ACLIG – Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba Grande, com o apoio da Casa de Cultura e da Literíssima Editora.

Paulo Siuves
Paulo Siuves

“A colaboração entre essas instituições foi essencial para a realização do lançamento e destacou a importância do apoio cultural e literário em nossa sociedade”, apontou o escritor, registrando também o local do lançamento: “A Casa de Cultura Iguaba Grande foi o cenário perfeito para essa noite especial, pois o local, com seu ambiente acolhedor e histórico, foi transformado em um espaço de encontro entre amigos, confrades e confreiras da ACLIG, e novos leitores”.

Ainda atento aos agradecimentos, Paulo lembrou da importância de sua família e a conexão com a ACLIG, presidida por Kátia Regina Martins de Souza Lima, que o acolheu e também tornou possível a realização da noite de autógrafos.

Visivelmente emocionado, Paulo Siuves sintetizou o evento de lançamento: “A noite foi uma celebração literária única. Compartilhamos não só a história do haicai, mas também as minhas inspirações para criar estes poemas e elaborar o livro no formato que me encantou desde a ideia inicial. O diálogo com os leitores foi enriquecedor, permitindo uma troca de ideias e experiências que, sem dúvida, ampliou mutuamente a compreensão e o apreço pelo gênero. Autografei muitos exemplares de ‘Haicais Mineiros’ e cada dedicatória foi um momento único de conexão com o leitor, tornando a noite ainda mais especial. A presença de todos os que compareceram foi fundamental para o sucesso do evento. A energia positiva e o entusiasmo do público deram vida à celebração, transformando a noite em uma experiência inesquecível. Ver a Casa de Cultura repleta de pessoas interessadas em literatura, poesia e na cultura mineira foi extremamente gratificante e motivador”.

Para adquirir o livro, acesse: https://www.literissima.com.br/product-page/haicais-mineiros

Fotos do evento

Fotos do lançamento do livro 'Haicais Mineiros', de Paulo Siuves

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Marcas de outrora

Paulo Siuves: Poema ‘Marcas de outrora’

Paulo Siuves
Paulo Siuves
"Cicatrizes rasas, tatuagens da alma, mapas de viagens por terras revoltas"
“Cicatrizes rasas, tatuagens da alma, mapas de viagens por terras revoltas
Microsoft Bing – Criador de imagens do designer

Cicatrizes rasas, tatuagens da alma,

Mapas de viagens por terras revoltas.

Marcas que contam momentos errantes,

De batalhas vencidas, de dias passados.

Às vezes, como feridas abertas,

Sangram com o esbarrão da vida incerta.

Cicatrizes rasas, em silêncio profundo,

Segredos na sombra que a mente revela.

Um esbarrão causa tanta dor,

Sangram e doem, sofremos sozinhos.

Sem testemunhas das jornadas vividas,

Das lágrimas, das risadas disfarçadas.

Hoje, não machucam como outrora,

Mas ainda, em alguns momentos, sangram.

São recordações esculpidas a ferro e fogo,

Marcas da vida, um jogo, um livro, uma cura.

Paulo Siuves 

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A música invisível do coração

Paulo Siuves: Crônica ‘A música invisível do coração’

Paulo Siuves
Paulo Siuves
"Em cada beijo, uma dança que transcende as palavras, uma coreografia única que se desenha nos lábios entrelaçados"
“Em cada beijo, uma dança que transcende as palavras, uma coreografia única…”
Microsoft Bing – Imagem criada pelo designer
da plataforma DALL-E3

Em cada beijo, uma dança que transcende as palavras, uma coreografia única que se desenha nos lábios entrelaçados. É a linguagem silenciosa dos sentimentos, onde as mãos se movem suavemente, guiadas pela música invisível do coração. Cada toque é uma nota, cada suspiro uma melodia.

Nessa dança íntima, os olhares se encontram como parceiros de dança, comunicando emoções profundas e compartilhando segredos que só os apaixonados entendem. Cada movimento é uma expressão de carinho, ternura e paixão, uma narrativa que se desdobra com a delicadeza de quem dança ao som de uma melodia que só eles podem ouvir.

É uma dança que vai além do físico, alcançando as profundezas da alma, criando laços indissolúveis entre os amantes. Em cada beijo, desvenda-se um capítulo da história de dois corações que escolheram dançar juntos pela vida, em cada beijo, cria-se uma memória única, uma pintura efêmera que colore os nossos momentos compartilhados.

Paulo Siuves

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Pandorga

Paulo Siuves: Poema ‘Pandorga’

Paulo Siuves
Paulo Siuves
"Uma pipa em forma de violão voando alto"
“Uma pipa em forma de violão voando alto
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Eu tinha um violão 

Que era meu companheiro 

Era um violão velho 

Que eu ganhei do meu irmão.

Bleim, bleim. Bleim, bleim, bleim…

Que barulho é esse?

É meu violão que está desafinado

Mas eu não me importo, eu gosto assim

Eu fazia as minhas canções

Com palavras inventadas

Era uma língua estranha

Que só eu entendia

O que eu queria mesmo era voar

Como uma pandorga no céu

E ser feliz…

Mas eu não era feliz 

Porque eu não tinha amigo

Era só eu e o meu violão 

E a minha pandorga no ar

Paulo Siuves

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Uma canção para você

Paulo Siuves: Poema ‘Uma canção para você’

Paulo Siuves
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Ah, se as estrelas pudessem revelar os segredos do meu coração
Ah, se as estrelas pudessem revelar os segredos do meu coração
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Ah, se as estrelas pudessem revelar,

Os segredos do meu coração,

Cada suspiro, cada sonho sutil,

Em versos de uma canção…

Nas linhas deste poema, meu desejo flui,

Uma sinfonia de sentimentos,

Um tom de paixão se constrói,

Mas e se esse poema fosse uma canção?

Minha melodia predileta, na aurora do dia.

Pensei em te dizer tantas palavras,

Mas para quê, se eu tenho a melodia?

Se esse canto, como notas dançantes,

Pudesse transmitir o que sinto aqui dentro.

Que essa canção alcance seus ouvidos,

Como um suave afago, como um belo fado,

E ao soar, que ela revele que cada verso

Foi inspirado em seu doce encanto.

Pois assim seria,

Se eu compusesse para você.

Não sei se minha poesia virou canção,

Ou se minha canção se tornou poesia,

Só sei que tudo que eu queria te dizer,

Está nesta canção, para você ouvir.

Paulo Siuves

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Uma reflexão sobre o tempo e a trilha sonora da vida

Paulo Siuves: Crônica ‘Uma reflexão sobre o tempo e a trilha sonora da vida’

Paulo Siuves
Paulo Siuves
Uma reflexão obre o tempo e a trilha sonora da vida
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Parei no semáforo agora há pouco, a luz estava amarela. Sem saber ao certo quando ela havia mudado, por via das dúvidas, optei por parar. Por um momento, dei uma relaxada aguardando a transição do vermelho para o verde. Pareceu uma eternidade. Enquanto isso, uma música envolvente começou a tocar nos meus fones de ouvido, e o sinal finalmente liberou o caminho. Acelerei minha moto o suficiente para harmonizá-la com a batida da canção. O sinal verde ficou para trás, assim como o relaxamento momentâneo da espera no semáforo vermelho.

Essa música, aliás, é dos anos oitenta, uma época que traz muita nostalgia. Só quem é da minha geração curte com tanto prazer. Como brinca um meme com imagens de cantores das décadas de setenta e oitenta: “Eu ouço gente morta o tempo todo.” Mesmo que muitos dos meus artistas favoritos tenham nos deixado, alguns ícones do pop rock brasileiro ainda permanecem conosco, outros estão por aí fazendo sucesso (ou não).

Minha mãe me ensinou a gostar de música dos anos sessenta, e até mesmo algumas canções que suspeito serem dos anos cinquenta. Pretendo fazer uma pesquisa mais detalhada mais tarde. Todas essas canções pertencem ao século passado, assim como as músicas que fluem em minha mente enquanto escrevo. É surpreendente pensar que nasci no século passado (meu Deus!), mas ainda aprecio a música que se faz hoje em dia. Há uma infinidade de músicas de alta qualidade sendo lançadas atualmente, basta garimpar para encontrá-las.

É possível até mesmo namorar ao som das dez melhores músicas do mês. Difícil, mas tem que ser música boa de fato. Reduzir a seleção para as dez mais da semana, no entanto, não rola. Isso é algo que realmente não funciona, vão me desculpar. A maioria dessas canções parece sinalizar um “pare”.

E quanto ao futuro? Será a inteligência artificial a principal responsável pela composição musical e pelos lançamentos nas principais plataformas de streaming? Recentemente, recebi um link do YouTube que destacava a importância da música em filmes e animações de sucesso. A música trabalhada no vídeo abordava o Dia dos Mortos e como uma canção era capaz de materializar as emoções que o espectador deveria sentir. A música é isso. De fato, um sinal que nos orienta a esperar, parar ou seguir adiante.

Eu estou seguindo adiante, certamente que isso signifique uma viagem ao meu passado, em busca do conforto que essas músicas antigas me proporcionam. E você? Prefere se acomodar e desfrutar de músicas do passado?

Paulo Siuves

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Voo ao sabor da insônia

Paulo Siuves: Poema ‘Voo ao sabor da insônia’

Paulo Siuves
Paulo Siuves
"O relógio sussurra as horas, uma a uma"
“O relógio sussurra as horas, uma a uma”
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No silêncio da noite, minha mente desperta,

Enquanto o mundo se perde nos braços do sono.

As sombras dançam, enigmas na escuridão.

Enquanto o relógio sussurra as horas, uma a uma

O frio da noite esbarra na minha pele.

Tento prender meus pensamentos, mas em vão,

Eles voam livres, como pássaros noturnos.

Os sons da noite ganham vida, ecoando no escuro, sinto o gosto amargo da insônia na minha boca.

Aqui dentro, o tic-tac da máquina do tempo, lá fora, o silencioso zumbido do vento.

Cada som se amplifica, os pensamentos persistem,

A insônia me envolve como uma amante cruel.

Nas horas silenciosas, encontro reflexões profundas,

Mas meu desejo pela doce rendição ao abraço do sono.

Nessa dança noturna entre a mente e o repouso,

A insônia e o sonho travam uma eterna batalha.

Eu vejo as cores da noite mudando lentamente.

Na noite em claro busco a calmaria da mente. 

Sinto o cheiro da alvorada se aproximando 

Até que o sol nasça, trazendo um novo dia.

A insônia, embora cruel, às vezes traz clareza,

Nas horas quietas da noite, onde a mente vagueia.

Eu anseio pelo descanso, pelo doce repouso,

Quando finalmente o sono me guiará ao seu encanto.

Na escuridão da noite enfrento a insônia,

Esperando pelo momento em que poderei sonhar.

Quando, enfim, a exaustão me levará ao voo da sonolência

E a insônia se dissipará, como um sonho que se desfaz ao acordar.

Paulo Siuves

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