No sorrir da paz

Ismaél Wandalika: Poema ‘No sorrir da paz’

Soldado Wandalika
Soldado Wandalika
Imagem criada por IA no Bing - 08 de março de 2025, às 17:02 PM
Imagem criada por IA no Bing – 08 de março de 2025, às 17:02 PM

… E depois daquela noite cinzenta …
Correram todos, entre os sorrisos iluminados para CONQUISTA
Euforia no pulsar do coração
Braços fortes na luta, em PROL da gloriosa nação(××)

No início da luta, visualizou-se a PAZ!
Soldado na trilha ao ritmo de uma Calibre 50
Entregou-se que nem camicáz!
E fez um caminho para todos
Fez fluir para todos: (2×)

O som que embala o povo
Canção da independência
Porque o mais importante sempre foi resolver o problema do povo. (2×)
Porque o mais importante é: resolver o problema do povo.

Erguidas vozes de esperança
A cada manhã o dia canta
O povo corre e alcança
O brilho da paz traz novos ares e enaltece
O Sol nasce e a terra floresce. (2×)✓

No sorrir da paz (2×)

Lágrimas são transformadas
Nasce um novo POEMA
A canção entoada faz
Um novo caminho na antiga estrada.
E os meninos à volta da fogueira aprendem o que custou a liberdade.

No sorrir da paz

Soldado Wandalika 🫡

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Poeme-se

José Antonio Torres: ‘Poeme-se’

José Antonio Torres
José Antonio Torres
Imagem criada por Ia do Bing - 19 de fevereiro de 2025,
 às 08:00 PM
Imagem criada por Ia do Bing – 19 de fevereiro de 2025,
às 08:00 PM

Na poesia me encontro.
Garimpando letras, formando palavras,
Dando forma aos sentimentos.
Com a poesia, mesmo na feiura, encontra-se o belo.
O árido fica formoso,
A paz torna-se realidade.
A poesia está em tudo e em todos.
Por meio da poesia,
A tragédia pode ganhar uma nova roupagem e ficar menos dolorosa.
Com a poesia não há o impossível.
Um grito pode significar um sussurro de amor;
O sofrimento da separação,
Se transforma em uma terna saudade.
A poesia está nos raios do Sol,
No brilho das estrelas,
Na luz prateada do luar.
Sentar na relva, ouvindo o canto melodioso dos pássaros,
É uma dádiva da poesia que a Natureza nos oferece.
Que saibamos transformar a nossa vida em poesia
E ter sensibilidade para apreciar a poesia da vida.

José Antonio Torres

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Crepúsculo do amor

Virgínia Assunção: Poema ‘Crepúsculo do amor’

Virgínia Assunção
Virgínia Assunção
Imagem criada por IA do Bing - 28 de janeiro de 2025, às 23h21
Imagem criada por IA do Bing – 28 de janeiro de 2025, às 23h21

No entardecer da nossa história
Quando o Sol já não ilumina mais,
Os nossos belos dias de resplendor
Dissolvem-se em sombras, sem paz.

Foi um lindo amor juvenil
Cheio de promessas a florir,
Mas o tempo, como o vento, leva
Os sonhos como poeira a esvair.

O calor dos abraços já esfriou,
E o riso, que antes nos fazia gargalhar,
Hoje é um vestígio da alegria que se foi
Uma dor na carne rasgando, a queimar.

Os olhares que antes brilhavam
Tornaram-se nuvens a vagar,
E os laços que nos uniram um dia
Desfazem-se como borbulhas no ar.

Não é culpa, nem falha de ninguém,
O tempo tem suas formas de ensinar:
Que mesmo o mais belo dos amores
Pode um dia, de repente, findar.

Guardaremos as memórias com ternura,
Como quem guarda tesouros escondidos,
Seguindo nossos caminhos separados,
Pelas incompatibilidades, vencidos.

Virgínia Assunção

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Imagino meu mundo

Nilton da Rocha: Poema ‘Imagino meu mundo’

Nilton da Rocha
Nilton da Rocha
“Imagino um mundo sem divisão, onde a paz reina com perfeição.”
Imagem gerada com IA do Bing ∙ 25 de novembro de 2024
às 10:19 AM

Imagino um mundo sem divisão,
Onde a paz reina com perfeição.
Sem ódio, sem dor, sem guerra,
Um mundo unido, o que de bom temos na Terra.

Imagino as pessoas vivendo em paz,
Sem religião, raça ou preconceito que faz.
Compartilhando sonhos, esperanças e luz,
Em um mundo onde o amor é a verdadeira cruz.

Imagino não possuir, não querer extravagância.
Onde o amor é a riqueza sempre dura e avança.
Sem egoísmo, sem poder, sem posses vãs,
Um mundo simples, como talismã.

Imagino um futuro brilhante.
Onde a humanidade se une por amor cativante.
Sem diferenças, sem dor, sem preconceito que ofende,
Um mundo perfeito, onde o amor é a verdade que se defende.

Nilton da Rocha

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O progresso. Um dos caminhos para a paz

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo:

‘O progresso. Um dos caminhos para a paz’

Diamantino Bártolo
Diamantino Bártolo
O progresso. Um dos caminhos para a paz
“O progresso. Um dos caminhos para a paz”
Imagem criada pela IA do Bing

O progresso, que todo o responsável, seja ele: dirigente político, religioso, empresarial e institucional deve querer para si, igualmente, o deve desejar para os que dele dependem e para o todo coletivo. Um progresso em permanente e sustentável ascensão para o bom, para o bem e para a perfeição, em todos os domínios: material e espiritual.

O caminho para um progresso ascensional, consolidado em cada fase do seu percurso, postula uma sociedade: de princípios, de valores, de sentimentos; de convicções, atitudes, procedimentos corretos e boas-práticas, em todos os atos. Uma sociedade à frente da qual estejam pessoas competentes, com espírito de serviço público, de verdadeiro apostolado missionário. Pessoas habilitadas nas áreas pelas quais são responsáveis.

A competência dos que governam, como a dos que executam as decisões dos primeiros, é exigível a todos os níveis, e em todas as atividades, incluindo a dimensão axiológica. O progresso, no sentido que aqui lhe é dado, deve ser global, sem desigualdades, sem injustiças.

Este progresso tem de envolver pessoas idóneas e, mesmo nestas condições, ainda se verifica que: «A injustiça é encontrada em todas as partes, algumas vezes consequência de acções conscientes de pessoas de má índole ou mal-intencionadas, algumas vezes consequência de julgamentos ou decisões parciais ou proteccionistas, algumas vezes resultantes de preconceitos e outras vezes de erros involuntários, deficiência ou ausência de critérios de conceder ou repartir alguma coisa.» (RESENDE, 2000:186).

Dificilmente se iniciará, e se consolidará, um progresso coletivo, enquanto se mantiverem as desigualdades, as injustiças, a insegurança, as guerras e a impreparação dos cidadãos e, sobretudo, enquanto a dimensão axiológica da pessoa, verdadeiramente humana, não passar a primeiro plano, das preocupações permanentes mundiais.

Possivelmente, não haverá progresso sem ordem, sem disciplina, sem respeito e sem observância integral dos normativos jurídico-sociais, ético-morais e religiosos. Ordem e Progresso são os pilares essenciais na construção da Paz, num ambiente de liberdade, responsavelmente assumida, de aceitação do outro, tal como se apresenta, sem prejuízo da crítica construtiva, quando e sempre que necessária, que se lhe pode dirigir, no sentido da sua adequação à ordem estabelecida, em vista de um progresso equitativo. Progresso no seu conceito mais nobre de desenvolvimento pessoal e social, sempre apontado para o bem-comum da humanidade, em liberdade, com justiça e em paz.

Ordem, Progresso e Paz, uma trilogia que bem poderia ser um lema universal e não apenas do Brasil, relativamente aos dois valores já descritos: Ordem e Progresso. Tendo-se verificado a importância da Ordem e do Progresso, para a dignidade da pessoa humana, do desenvolvimento pessoal, social e coletivo, a sua concretização plena seria insuficiente, num ambiente contrário à paz, esta concetualizada em todas as vertentes da atividade humana e não como, tradicional e hipocritamente, se define, em muitos círculos, que consideram a paz como a “ausência da guerra”.

A paz tem conotações mais profundas, desde logo, a paz de espírito, a paz social, a paz religiosa, a paz universal. Numa perspetiva prática, pode-se afirmar que um bom caminho para a paz, entre outros possíveis, e obviamente bons, reside na atitude individual de não se prejudicar a si próprio, nem aos outros.

Quem age com dolo, para prejudicar alguém, seja pessoa física, comunidade ou nação, certamente, não está a contribuir para a promoção da paz. Com efeito: «Não prejudicar implica, evidentemente, não matar nem roubar ou mentir às pessoas. Implica igualmente não sermos agressivos – não sermos agressivos nos nossos actos, na nossa linguagem ou na nossa mente.» (CHODRON, 2007:51).

A paz constrói-se paulatinamente, no dia-a-dia, com pequenos gestos, pequenas frases, pequenas intervenções públicas, e/ou privadas, sem intencionalidades egoístas de proveitos próprios, protagonismos exacerbados, com pequenos passos em benefício de todos, na medida em que: «Quando estamos a treinar-nos na arte da paz, não nos são feitas quaisquer promessas de que, devido às nossas nobres intenções tudo vá correr bem. Aliás, não há quaisquer promessas de fruição. Em vez disso, somos encorajados a olhar simplesmente de um modo profundo para a alegria e a tristeza, para o riso e para o choro, para a esperança e o medo, para tudo o que vive e morre. Aprendemos que o que cura verdadeiramente é a gratidão e a ternura.» (Ibid.:130).

A preparação de quem dirige deveria ser, tal como foi descrita, e enquanto assim não acontecer, a paz continua a ser uma miragem, ou, se se preferir, uma verdade em permanente adiamento, porém, possível de se transformar em realidade, a partir do momento em que os responsáveis políticos, religiosos, empresariais, militares, estrategas, cientistas e técnicos, assim o queiram.

Bibliografia

CHODRON, Pema, (2007). Quando Tudo se Desfaz. Palavras de coragem para tempos difíceis. Tradução, Maria Augusta Júdice. Porto: ASA editores.

RESENDE, Enio, (2000). O Livro das Competências. Desenvolvimento das Competências: A melhor Autoajuda para Pessoas, Organizações e Sociedade. Rio de Janeiro: Qualitymark

Venade/Caminha – Portugal, 2024

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

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Um olhar sobre as Olimpíadas

SAÚDE INTEGRAL E O ESPORTE

Joelson Mora: ‘Um olhar sobre as Olimpíadas’

Joelson Mora
Joelson Mora
Olimpíadas
Imagem criada pela IA do Bing 29 de julho de 2024 às 2:27 PM

A saúde integral é um conceito que engloba não apenas o bem-estar físico, mas também o mental, emocional, social e espiritual. Dentro desse contexto, o esporte desempenha um papel fundamental ao promover um estilo de vida ativo. Um dos maiores eventos esportivos do mundo, os Jogos Olímpicos, exemplificam o poder do esporte em unir nações e inspirar indivíduos a superarem seus limites. 

As Olimpíadas têm sua origem na Grécia Antiga e eram realizadas em homenagem aos deuses do Olimpo. Após uma longa interrupção, os Jogos Olímpicos modernos foram reestabelecidos em 1896, em Atenas, por iniciativa do Barão Pierre de Coubertin. Desde então, as Olimpíadas se tornaram um símbolo de paz, amizade e espírito esportivo, reunindo atletas de todo o mundo para competir em diversas modalidades.

O espírito esportivo é um dos pilares fundamentais das Olimpíadas. Ele representa a ética e a moral no esporte, incentivando o respeito mútuo, a camaradagem e a competição justa. Esse espírito é refletido no juramento olímpico, no qual os atletas prometem competir de maneira justa e respeitar as regras. O espírito esportivo transcende a vitória e a derrota, destacando a importância do esforço, da perseverança e do respeito entre os competidores.

O Brasil tem uma rica história de participação nos Jogos Olímpicos. A primeira participação brasileira ocorreu nos Jogos de Antuérpia/Bélgica em 1920. Desde então, o país tem sido um competidor constante, destacando-se em diversas modalidades, como o atletismo, judô, vôlei e futebol. Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 foram um marco histórico, sendo a primeira vez que o evento foi realizado na América do Sul. O Brasil teve um desempenho impressionante, conquistando 19 medalhas, incluindo 7 de ouro.

O Brasil possui vários atletas que deixaram sua marca na história olímpica. Entre eles, destaca-se Adhemar Ferreira da Silva, que ganhou duas medalhas de ouro no salto triplo (1952 e 1956), e Torben Grael, com cinco medalhas na vela. Outro ícone é Robert Scheidt, que também conquistou cinco medalhas na vela. O recordista de medalhas do Brasil é Isaquias Queiroz, com quatro medalhas na canoagem, sendo uma de ouro.

As Olimpíadas de Paris 2024 são aguardadas com grande expectativa. Será a terceira vez que Paris sediará os Jogos, após 1900 e 1924. A competição promete ser inovadora, com novos esportes e um foco na sustentabilidade. Para o Brasil, a expectativa é continuar seu crescimento no quadro de medalhas e destacar-se em modalidades tradicionais, bem como em novas áreas. Atletas como Rebeca Andrade na ginástica artística e Isaquias Queiroz na canoagem são grandes esperanças para a conquista de medalhas.

As Olimpíadas são mais do que uma competição esportiva; elas são uma celebração da humanidade, da saúde integral e do espírito esportivo. A participação do Brasil nos Jogos Olímpicos tem sido marcada por conquistas e superações, refletindo o potencial do esporte em transformar vidas e unir nações. Com as Olimpíadas de Paris 2024 a esperança é de que novos recordes sejam quebrados e novos heróis sejam celebrados, inspirando futuras gerações a perseguirem a excelência esportiva e a saúde integral.

Joelson Mora

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Esperançar é um Grito Nosso

Gabriela Lopes:

“Por que foi criado o poema ‘Esperançar é um Grito Nosso?'”

Gabriela Lopes
Gabriela Lopes
"E se os orvalhos matinais exalassem o aroma da esperança?”
E se os orvalhos matinais exalassem o aroma da esperança?”
Imagem criada pela IA do Bing

“O poema ‘Esperançar é um Grito nosso’ surgiu como uma proposta de campanha em favor da esperança. Nasceu de um momento de inquietação e profunda reflexão sobre as posturas humanas que destroem uns aos outros: as guerras, os egoísmos, o individualismo, tudo aquilo que gera exclusão e sofrimento, que causam divisão em vez de união e paz. Somos agentes responsáveis e transformadores do mundo que tocamos e do mundo que queremos. Não mudamos o mundo de imediato, mas mudamos microuniversos, e se isso acontecer, então, valeu a pena toda iniciativa de semear altruísmo, esperança e humanidade.

Este poema foi um grito da minha alma que quis compartilhar com o coletivo. E notei que o coletivo desejou gritar junto comigo, pedindo esperança, união e paz. Este poema me emociona profundamente, pois não é apenas mais um texto na minha carreira enquanto escritora; ele possui a vibração da Terra e a cor dos povos. Ele trata de unificação, busca de justiça e dignidade humana.” Palavras de Gabriela Lopes.

Abaixo, apresentamos alguns depoimentos dos participantes, relatando suas experiências ao participarem desta recitação internacional, que contou com 7 países e 20 cidades distintas:

‘Esperançar é um Grito Nosso” foi uma experiência sensacional. Uma realidade que conectou povos do mundo, num único objectivo de impactar outros corações com a certeza de que apesar de todo dilema deste mundo agitado, a vida em harmonia e solidariedade pode ser a mola impulsionadora que deve orientar os homens no caminho do bem, concórdia, da paz, da amizade e da perspectiva de que ao realizar o outro é realizar a nós mesmos e a construir a humanidade.” Mozier Jocand (Moisés Candumbo) – Luanda – Angola.

“Foi muito prazeroso participar desse projeto com a Gabriela Lopes, a oportunidade de conhecer e participar daqui do Japão foi incrível. Parabéns aos jovens pelo seu trabalho maravilhoso!”Adriana SuginoPresidente do IIECHamamatsu- Japão

“É sempre gratificante transmitir esperança, o ser humano precisa de motivação.” Valquiria ImperianoPresidente do ICBSGenebra/Suíça

“Participar do poema ‘Esperançar é um Grito Nosso’ foi emocionante porque traz de forma mútua a vontade de termos um mundo melhor. A esperança nos traz a calmaria de que mesmo através de muitas batalhas, amor, a paz e a fraternidade um dia vão deixar de ser utópicas e se tornar verdade.” Beatris Hoffmann Los Angeles/EUA

“Senti-me profundamente honrado e agradecido por participar do projeto ‘Esperançar é um Grito Nosso‘. Este projeto é uma fonte essencial de esperança e inspiração, especialmente em tempos difíceis. É vital que essa mensagem alcance o maior número de pessoas possível, pois acreditamos que juntos podemos construir um futuro melhor.” Talisgean MedeirosMaceió/Alagoas

A campanha ‘Esperançar é um grito nosso’, visou unir vozes de diferentes países em uma mensagem de união e esperança. Gabriela convidou pessoas de diversas partes do mundo para recitar seu poema, escolhendo um africano para a abertura do vídeo, reconhecendo a importância da África como berço da humanidade e a relevância de sua voz no clamor por um mundo mais justo e igualitário.

“E se os orvalhos matinais exalassem o aroma da esperança?”

Gabriela Lopes

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