Das terras de Mãe-África para o Jornal ROL, Mateus Pinto!
Mateus Pinto, ou Hánji Kiami, seu pseudônimo, representa o
sangue novo da literatura angolana!
Hánji Kiami, pseudônimo de Mateus Passagem Pinto, natural de Luanda (Angola), é escritor, poeta e cronista. Licenciando em Ciências de Educação, na especialidade do Ensino da Língua Portuguesa no Cuanza Sul, no actual ISCED Sumbe.
Ganhou o gosto pela escrita ainda pequeno, quando, de forma ousada e com auxílio de alguns docentes, passou a ser conhecido, por meio de recitais na escola e amante da literatura. Adotou o pseudónimo do kimbundu Hánji Kiami como uma das maneiras de valorização da sua identidade cultural angolana, o que nalguns momentos é notório nos seus escritos, influenciado por escritores como Óscar Ribas, Uanhanga Xitu, Ondjaki, Lucas Cassule e Dias Neto.
Tem textos publicados no Portal Brasileiro Recanto das Letras. É Gestor de Projectos comunitários, Coordenador/Presidente da Associação de Jovens Escritores do Sumbe.
Mateus se apresenta aos leitores do Jornal ROL com a resenha do livro ‘Aquiles e o Soberano’, do escritor angolano ‘Kota’ (meu velho, uma expressão de respeito em Angola) Lucas Cassule.
Aquiles e o Soberano – Resenha
Do jeito que o Kota Lucas fala sobre o Soberano ‘Pepetela’, só um verdadeiro seguidor o faria! Acabei me apaixonando também pela obra.
Em ‘Aquiles e o Soberano’, o autor é inspirado pelo Romance ‘Yaka’, de Pepetela. Autor que muito admira e diz ser seu discípulo.
O que, inicialmente, prende a atenção de qualquer bom leitor nesse conto, é a capa, com um fundo preto e cinzento, destacando-se em prata e título dourado, ilustração amarela com um personagem de “quatro olhos”, cabelos e barba semelhantes a nuvens brancas, contrastando com um jovem ajoelhado, vestido como executivo, cabeça baixa e mãos unidas no joelho, como se estivesse pedindo perdão” como fazem referência a maioria
《De forma surpreendente, o autor aborda temas como orgulho, humildade e a complexidade das relações humanas, explorando a possibilidade de conexões entre um entre superior e o discípulo.》
A abordagem sobre o encontro final entre Aquiles e o anjo e algumas expressões equiparadas as do livro sagrado, pode suscitar interpretações de teor religioso (cristão), o que pode servir como uma forma de alerta sobre a necessidade que o homem tem de chegar ao Ente Superior. A criatividade é verdadeiro elemento que não falta, adotando uma linguagem clara e recomendando a leitura deste conto a qualquer que seja a pessoa. Ricos, pobres, precisamos ler!
Sumbe, 24 de fevereiro de 2023
Resenhista: Mateus Pinto
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