Ama-me com o mesmo ardor de outros tempos Com a mesma aura de plenitude e encanto Não com pesar, mesmo que te acolha o pranto De um desamor causando teus tormentos
Ama-me como um pássaro em liberdade Refletindo nas asas os raios do sol Num clarão de vida, meu eterno arrebol Onde mora constante a felicidade
Não me deixes assim tão abandonada Levanta-me das trevas, leva-me ao paraíso Mais que tudo nesta vida, é de ti que preciso Nada mais desejo, só quero ser tua amada
Como se eu fosse a única em tua existência Uma semente, uma flor, pequena e indefesa Que precisa de cuidados e as vezes surpresa Vive por ti, e em ti, como tua consciência
Nada mais te peço, nem quero por engano Que me ames por piedade ou mera cortesia Pois nada mais no mundo causa mais agonia Que um amor antes de nascido, é derrotado: