Ceiça Rocha CruzCarlos Drummond de Andrade Foto licenciável da Store Norske Lelksinkon
A tarde agonizou… na penumbra do poente, o grande precursor da poesia, ao versejar “no meio do caminho”, seu célebre poema, sorriu.
Desse modo, ao debruçar-se no portal do tempo, o poeta modernista, luminar da literatura brasileira também versou com aprazível inspiração, o amor que ultrapassa limites, as lembranças da terra natal, a família; exaltou a existência humana, o conflito social, e a visão do mundo, retratando a solidão e a morte.
Entretanto, em sua plenitude, o mestre e gênio literata mineiro, persistente em seu poetizar, redigiu versando com destreza, a vanguarda modernista, o concretismo, a temática sociopolítica, num relato requintado.
Enfim, na quietude sombria, o poeta, contista, cronista, “O Pensador” como era chamado, deleitou-se em sua poética. Sussurros despojaram seus versejos, encravando na história literária seu legado desmedido, afinal, a magnitude de suas obras são tão eternas quanto o tempo!