Vernissage de exposição artística

Vernissage de exposição artística marca a Semana da Consciência Negra na EMEF. Coronel Esmédio

Vernissage de exposição artística marca a Semana da Consciência Negra na EMEF. Coronel Esmédio
Vernissage de exposição artística marca a Semana da Consciência Negra na EMEF. Coronel Esmédio

Exposição artística, exibição de vídeos e de trabalhos escolares, pronunciamentos. Assim foi a abrilhantada tarde do dia 19 de novembro na EMEF. Coronel Esmédio, em Porto Feliz. A iniciativa partiu dos professores Carlos Carvalho Cavalheiro (História) e Tobias Donizeti dos Santos (Língua Inglesa), do diretor da escola Daniel Oliveira Piasentin e do artista Nilson Araújo.

A vernissage da exposição, intitulada 1ª Mostra Representativa do Projeto Gente de Porto, contou com presenças ilustres como a do advogado e memorialista Reinaldo Crocco Júnior, o presidente da UNEI (União Negra Ituana), Vicente Sampaio, além de pessoas da comunidade escolar.

A Mostra conta com 23 painéis com personalidades como o Maestro Manoel José de Calazans, o professor Roque Plínio de Carvalho, o maestro Voltaire Torres, o professor Tobias Donizeti, o maestro Romário Antônio Barbosa, Lázara Paes Henrique, Susano, a umbandista Salvatina Toledo, o capoeirista Betão, Cida Preta, o radialista Décio Fernandes, o ativista Becão, Dona Nóca e personalidades populares como a Dorva, o Dendém, Dona Angelina, Dr. Bulcão (escravizado), Zequinha Godêncio, Glorinha, Gilbertão, João Xará, Madalena e Zelão da Carriola.

Vernissage de exposição artística marca a Semana da Consciência Negra na EMEF. Coronel Esmédio
Vernissage de exposição artística marca a Semana da Consciência Negra na EMEF. Coronel Esmédio

Na abertura do evento o professor Tobias Donizeti enalteceu o evento como um divisor de águas, tanto pessoalmente quanto profissionalmente, e o quanto o trabalho de profissionais da escola Coronel Esmédio tem contribuído para a formação de cidadãos mais conscientes. Na sequência, o professor Carlos Carvalho Cavalheiro lembrou os 21 anos da Lei 10639 que instituiu a obrigatoriedade do ensino da História e da Cultura africana e afro-brasileira e evidenciou o papel da educação na transformação da sociedade e no combate ao racismo e preconceito. Ao final disse que aquele momento poderia ser um pequeno passo rumo ao sonho de Martin Luther King de uma sociedade em que as pessoas não fossem mais julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo seu caráter.

O diretor Daniel Piasentin agradeceu o trabalho realizado dentro da escola em prol da Educação antirracista e salientou a importância da parceria com o artista Nilson Araújo. Por fim, evidenciou em seu discurso a importância do trabalho em equipe que tem sido a fórmula para o sucesso das atividades da Escola Coronel Esmédio. Por sua vez, Nilson Araújo discorreu sobre o projeto “Gente de Porto”, do qual a exposição na escola se tornou uma parte. O objetivo é registrar em imagens (desenhos) e biografias as vidas de pessoas que fizeram a História da cidade. Nesse sentido, os painéis expostos na escola Coronel Esmédio evidenciam a participação do povo negro na formação da cidade. Ao final agradeceu ao convite feito pelo diretor e pelos professores para a sua participação nesse projeto.

Durante o evento foi exibido vídeo com fotos de estudantes autodeclarados negros (pretos ou pardos) e, também, de funcionários e professores da escola. Também foram expostos cartazes produzidos na aula de História pelos alunos dos 7ºs anos sobre a Consciência Negra, Zumbi dos Palmares, as Leis 10639/03 e 11645/08 e sobre personalidades negras de destaque.

A exposição 1ª Mostra Representativa do Projeto Gente de Porto ficará aberta ao público dias 21 e 22 de novembro, das 8 às 18 horas e no dia 23, sábado, das 8 às 11 horas. A EMEF. Coronel Esmédio está localizada na rua Ademar de Barros, 118 – Centro, Porto Feliz. Agendamento de visitas escolares pelo telefone: (15) 3262-2018.

Outras fotos da exposição

Nilson Araújo, Reinaldo Crocco Júnior, Daniel Oliveira Piasentin e Mariana Rodrigues (da SEDU)
Nilson Araújo, Reinaldo Crocco Júnior, Daniel Oliveira Piasentin e Mariana Rodrigues (da SEDU)

Vicente Sampaio (Unei), Nilson Araújo, Tobias Donizeti dos Santos, Carlos Carvalho Cavalheiro e Josué (Unei)
Vicente Sampaio (Unei), Nilson Araújo, Tobias Donizeti dos Santos, Carlos Carvalho Cavalheiro e Josué (Unei)

Prof. Tobias Donizeti dos Santos
Prof. Tobias Donizeti dos Santos

Maria Teresa Belini Gimenez Piasentin e Daniel de Oliveira Piasentin
Maria Teresa Belini Gimenez Piasentin e Daniel de Oliveira Piasentin

Vernissage de exposição artística marca a Semana da Consciência Negra na EMEF. Coronel Esmédio
Vernissage de exposição artística marca a Semana da Consciência Negra na EMEF. Coronel Esmédio

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Um filho de duas terras

Sergio Diniz da Costa: ‘Um filho de duas terras’

Sergio Diniz
Sergio Diniz
Mirante no Rio Tietê, no Parque das Monções - Porto Feliz/SP - Ao fundo, à direita a antiga usina açucareira - Crédito Fran Du - Flickr
Mirante Rio Tietê, no Parque das Monções – Porto Feliz/SP – Ao fundo, à direita, a antiga usina açucareira
Crédito Fran Du – Flickr

Numa ensolarada manhã de domingo, o menino deitava seus olhos na curva que o rio Tietê faz, na proximidade da antiga Usina de Açúcar. Do alto, naquele espécie de mezanino onde, ao fundo, se encontra a imagem de Nossa Senhora de Lourdes e totalmente alheio ao barulho dos muitos visitantes da gruta, imaginava ver inúmeros batelões chegando ao porto, trazendo de volta os bravos bandeirantes, narrando fantásticas histórias de um Brasil ainda desconhecido.

         Os batelões, no entanto, tardavam em despontar da curva, e o menino, acordado que foi do sonho por seus pais, teve de regressar para sua terra, uma Sorocaba de traços ainda tropeiros.

         Os ponteiros do Tempo percorreram uma infinidade de cursos e numa outra manhã de domingo o menino, agora adolescente, voltou ao mesmo ponto, esperando descortinar daquela curva, finalmente, os batelões da infância. Os batelões que, infelizmente, o mesmo Tempo havia levado para as Águas da Eternidade.

         E o Tempo continuou sua eterna marcha, e esculpindo a forma daquele adolescente, o fez um homem que, imerso na realidade sabia, com o coração sangrando, que seus batelões foram abandonados à margem da Curva da Vida. E, por muito tempo, aquela curva de rio, os batelões e a própria gruta permaneceram apenas na memória daquele homem.

         Mas, aqueles troncos esculpidos, feitos embarcações, não o foram para águas rasas ou portos abandonados. Aquelas árvores não foram tombadas para fazer do chão o seu túmulo. Sua seiva, feito o sangue dos bravos bandeirantes, continuava fluindo pelas veias e artérias da História. Assim sentia em sua alma o homem que ainda trazia dentro de si o menino sonhador.

         Desta Terra das Monções, da qual a Vida já levara seu pai, seus parentes e amigos de outrora, em diáfanos batelões para os Rios da Eternidade, ainda restara, porém, o misterioso Código Genético da Terra que, feito sutil e inflexível cordel, entrelaçou um novo e dourado tecido, com as vibrantes cores da amizade e da cooperação. 

Naquelas manhãs de domingo, nem o menino e nem o adolescente descortinaram os batelões, mas o chamado do sangue, o apelo da História retumbou entre as duas terras e estas se fizeram uma.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 E um Filho de Bandeirante, nascido em outras terras, ancorou, feliz, no Porto das Monções. E, a partir de hoje, deste Porto é mais um bandeirante. E, desta terra, um filho, também!

Por meio do Decreto Legislativo n.º 391, de 25/08/2015, de autoria do ilustríssimo Vereador José Luis Ribeiro de Almeida, no dia 07/10/2015, na Abertura Oficial da 60.ª Semana das Monções, o cronista recebeu o título de Cidadão Porto-Felicence.

*  Crônica publicada originariamente na Revista Bemporto, edição de outubro de 2015. 

Sergio Diniz da Costa

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Estudantes da EMEF Coronel Esmédio realizam projeto ambiental

O projeto, intitulado ‘Meu quintal é maior do que o mundo’, inspirado em um poema de Manoel de Barros, visa transformar um espaço degradado da escola em uma área revitalizada

Projeto 'Meu quintal é maior do que o mundo' - Foto enviada pelo prof. Carlos Carvalho Cavalheiro
Projeto ‘Meu quintal é maior do que o mundo’ – Foto enviada pelo prof. Carlos Carvalho Cavalheiro

Os estudantes do 9º ano A da EMEF. Coronel Esmédio, de Porto Feliz (SP), estão desenvolvendo um projeto de intervenção ambiental dentro da escola. A iniciativa foi idealizada pelo professor de História Carlos Carvalho Cavalheiro e conta com a colaboração dos professores Claire Gonzales Bíscaro (Língua Portuguesa), Silvana de Oliveira Castelucci (Ciências) e Tobias Donizete dos Santos (Língua Inglesa).

O projeto, intitulado ‘Meu quintal é maior do que o mundo’, inspirado em um poema de Manoel de Barros, visa transformar um espaço degradado da escola em uma área revitalizada. O nome do projeto reflete a ideia de que ações locais, como cuidar de um quintal, podem ter impactos significativos em um contexto mais amplo.

Projeto 'Meu quintal é maior do que o mundo' - Foto enviada pelo prof. Carlos Carvalho Cavalheiro
Projeto ‘Meu quintal é maior do que o mundo’ – Foto enviada pelo prof. Carlos Carvalho Cavalheiro

A proposta surgiu durante a jornada ‘Juntos pela Educação 2024’, promovida pela empresa Smurfit Westrock, com coordenação técnica da equipe ENSINART e apoio da Secretaria de Educação. Juntos, professores e estudantes da EMEF. Coronel Esmédio identificaram a necessidade de uma intervenção ambiental em uma área que, originalmente planejada como um jardim, foi negligenciada por décadas e agora necessita de revitalização tanto em termos ambientais quanto paisagísticos. O projeto oferece uma oportunidade para colocar em prática os princípios de cidadania e senso crítico, conforme orientações das diretrizes educacionais.

Projeto 'Meu quintal é maior do que o mundo' - Foto enviada pelo prof. Carlos Carvalho Cavalheiro
Projeto ‘Meu quintal é maior do que o mundo’ – Foto enviada pelo prof. Carlos Carvalho Cavalheiro

No dia 5 de agosto, os alunos, acompanhados pelos professores Carlos Cavalheiro e Silvana Castelucci, realizaram uma visita de observação à área, registrando as não-conformidades presentes no local. A partir dessa visita, e com o suporte da professora Claire Bíscaro, os estudantes elaboraram o Relatório de Observação, documento essencial para a próxima etapa do projeto: a criação do plano de intervenção.

Projeto 'Meu quintal é maior do que o mundo' - Foto enviada pelo prof. Carlos Carvalho Cavalheiro
Projeto ‘Meu quintal é maior do que o mundo’ – Foto enviada pelo prof. Carlos Carvalho Cavalheiro

Outro grupo de estudantes da mesma turma, sob a orientação do professor Tobias Donizete, está responsável pela pesquisa e captação de recursos para a execução do projeto. No dia 9 de agosto, esses estudantes se reuniram com o Secretário de Meio Ambiente, Fernando Cesar de Oliveira, na Casa do Empreendedor, onde também estiveram presentes o vereador Marcelo Tuani e o professor Tobias Donizete. Nessa reunião, a comissão escolar recebeu apoio técnico e incentivo para seguir adiante com o projeto “Meu Quintal é Maior que o Mundo”.

Projeto 'Meu quintal é maior do que o mundo' - Foto enviada pelo prof. Carlos Carvalho Cavalheiro
Projeto ‘Meu quintal é maior do que o mundo’ – Foto enviada pelo prof. Carlos Carvalho Cavalheiro

A Equipe Gestora da Escola, composta pelo diretor Daniel Oliveira Piasentin, pela vice-diretora Fabiana Caroline Gutierrez Ruiz de Almeida, e pelas Coordenadoras Pedagógicas Elizabety Batoni Bragagnolo e Fabiana Carnelós, também manifestou total apoio à iniciativa, reforçando o compromisso da escola com a formação integral dos estudantes.

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Meu pai: o grande Juquita!

Sergio Diniz da Costa: ‘Meu pai: o grande Juquita!

Sergio Diniz
Sergio Diniz
José Diniz da Costa - Juquita
José Diniz da Costa – Juquita

José era o seu nome
Tal o pai de Jesus
José, não o Zé,
mas Juquita

Nascido em
Porto Feliz
Jovem, foi músico
Flautim sem igual
Também foi químico
Na usina
Açucareira

Em Sorocaba
chegou, casou
Quatro filhos gerou

Meu pai, querido pai
Quanta luta na labuta
A casa, com o irmão
Levantou

Aos quatro filhos
deu estudo
Caminho reto

Meu pai, meu guia
Hoje eu cresci
Mas sou pequeno
O senhor é grande!

De onde está
Um abraço
Como nunca dei
Não posso dar
Somente
Uma lágrima
De saudade!

(Poema escrito em honra e homenagem ao meu pai, José Diniz da Costa – Juquita!)

Sergio Diniz da Costa

Contatos com o autor

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Paulo Siuves: 'Porto feliz'

Paulo Siuves

Porto feliz

Eu estou certo

Que seu amor

Não é meu cais.

É um mar aberto

Cheio de perigos;

Perigos reais,

Onde posso sofrer,

Talvez me ferir…

Eu não quero mais;

Podíamos ser

Lago sereno,

Mas somos

Mar revolto.

Espero a calmaria

Para abraçar

Seu corpo

Na escuridão

Da noite;

Essa tempestade

Vai passar.

Encontro em seus braços

O meu cais;

Meu porto seguro,

Seus beijos, seus sais.

Quando o nosso amor

Vem em ondas

Que me açoitam,

Realizam o atraque

Perfeito num porto feliz.

Meu amparo e

Proteção; meu refúgio

Em seu coração.

 

Paulo Siuves

paulosiuves@yahoo.com.br

 




Grupo de teatro Saindo do Conto, de Porto Feliz, divulga a agenda do mês de junho de 2021

Depois de ter se apresentado no dia 5 de junho no FatecArt ‘1ºFestival de Arte e Cultura’ na cidade de Itu, o grupo participará do DeRua, de Porto Feliz

FatecArt

O Saindo do Conto participou no dia 5 de junho no FatecArt – ‘1ºFestival de Arte e Cultura‘, na cidade de Itu/SP, apresentando a cena ‘O Cupinzeiro‘, de uma maneira, segundo o grupo, “super divertida”: Pouca Tristeza (Taty Santos) acaba sendo chamada pela Dona veioca (Messias Turino) para mandar o Pedro Malasartes (Matheus Provazi) tirar o Cupinzeiro que ele ainda não tirou por estar dormindo.

DeRua

No dia 25 de junho, às 20h, a companhia teatral participará do DeRua (Festival de Teatro de Rua de Porto Feliz) com a Cena ‘Vacinando a Dona Veioca‘. Com um improviso cômico, a cena será relatada vivenciando a COVID-19 e o uso da vacina,  mostrando pessoas que têm medo de tomar, por conta da falta de informação.

1ºMosteque – Festival em Tatuí

Em breve, o grupo participará, online, do 1ºMosteque em Tatuí, um Festival organizado pelo Grupo Experimental Terceiro Sinal, com o espetáculo ‘Invadindo a Roça da Dona Veioca na Quarentena‘, sob a direção de Matheus Provazi e Taty Santos. No Elenco estão Matheus Provazi, Taty Santos, Messias Turino, Sandra Pires, Carol Sgaribaldi e Edivagner Dimeira.

Nesse espetáculo, o Saindo do Conto explorará a ganância e a avareza durante a Pandemia da COVID-19, com fatos atuais e voltados a nossa realidade, com diversos conflitos. O Conto de Esperteza traz muitas reflexões, pelo qual será tratado sobre algo sério, porém, de uma forma cômica.

O folclórico personagem Pedro Malasarte interagirá neste mundo atual, para ver como se comportará. E a reflexão que se faz é: será que as pessoas são ruins? Ou ele é mau?

A trama gira em torno de Pedro Malasartes e seu Nerso invadindo a Roça da Dona Veióca durante a pandemia, pegando algumas frutas, verduras e legumes, após saberem que ela não estava lá, pois é unha de vaca, gananciosa. Eles pegam para poder degustar e doar pra quem precisa. Só que… Maria Flor acaba seguindo-os e sabendo de todo o plano… Pedro Malasartes acaba escutando a voz da Dona Veióca, que tinha acabado de chegar de Piraporinha junto com a sua filha, a sorteirona. Eles correm se esconder. Dona Veióca chama sua empregada, Pouca Tristeza, para continuar trabalhando e cozinhando. Após andar um pouco na sua Roça, ela encontra uma máscara no Pé de Mexerica e descobre que alguém estava pegando suas mexericas. Será que ela vai descobrir? Será que eles vão conseguir se safar dessa grande aventura?

ARRAIAL CULTURAL

No dia 19, a partir das 16h, o ator, diretor e produtor Matheus Provzi participará através do canal Fatec Itu Vestibular, trazendo o conto Caipira ‘Pedro Malasartes e o Saci‘, explorando o folclore brasileiro e a tradição.

Canal no Youtube

Chegou a mais de 3 mil inscritos

https://youtube.com/saindodoconto

Além da Ponte – A Outra Margem do Rio

Projeto Audiovisual que será divulgado nas páginas da Constal Empreendimentos e do Saindo do Conto, por meio dos quais serão abordados o passado e, sobretudo, o que está por vir e a chegar!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




Documento raro deverá ser doado ao Arquivo Público de Porto Feliz

Carlos Cavalheiro

 Iniciativa é de grupo de interessados na preservação da memória porto-felicense

No dia 13 de outubro de 1918 o professor Pedro Fernandes de Camargo, estudioso da história de Porto Feliz, entregou para a Câmara Municipal, a pedido do presidente, um Relatório com Informações sobre a cidade. Aparentemente, tratava-se de uma resposta de pedido do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo feito ao Legislativo municipal.

Esse material manuscrito foi parar nas mãos do colecionador sorocabano Gilberto Fernando Tenor, que, juntamente com outros materiais e livros, colocou à venda numa página do Facebook. Ciente da importância do documento, o professor Carlos Carvalho Cavalheiro, amigo do colecionador, divulgou em perfil do Facebook com a finalidade de divulgar a existência e possível aquisição do material para a cidade.

Foi o que bastou para mobilizar um grupo de interessados. O artista plástico Sidnei Correia Martins deu início a uma campanha de cotização para que o documento fosse adquirido para Porto Feliz. Ao mesmo tempo, Eugenio Motta Neto garantiu a reserva do material junto ao colecionador Gilberto Fernando Tenor. Eugenio demonstrou interesse em conhecer o documento, uma vez que foi produzido na época em que seu avô foi prefeito da cidade. Ao mesmo tempo, o professor Carlos Cavalheiro intermediava a negociação também.

Com isso, Eugenio Motta Neto se dispôs a realizar a transação e, com o recurso obtido na cotização dos interessados, realizar a posterior doação ao Arquivo Público Municipal “Sérgio Buarque de Hollanda”. Desse modo, esse importante relato histórico e geográfico de Porto Feliz logo fará parte do acervo público, disponível a pesquisadores e interessados.

Com mais de 50 páginas manuscritas, o documento é escrito a mão e costurado, valorizando ainda mais a sua importância, tendo em vista que não se trata de cópia impressa que poderia ter sido feita em muitos exemplares. Provavelmente esse é material único.

Os colaboradores da cotização para aquisição do material são Sidnei Correia Martins, Eugenio Motta Neto, Carlos Carvalho Cavalheiro, Dimas Bigode, Reinaldo Crocco Júnior, Bruno Veronezze, Sonia Belon, Daniel Piasentin, Renata Alcalá (duas cotas), Cleusa Campos Leite, Jane Anjos, Tânia Causin, Guilherme Iversen, Luzia Sampaio de Lara, Tatiane Segato, Ivan Vagner Marcon (4 cotas).

A aquisição formal do documento deverá se concretizar nos próximos dias.