Vestes do destino

Ismaél Wandalika: Poema ‘Vestes do Destino’

Soldado Wandalika
Soldado Wandalika
Imagem criada por IA no Bing – 15 de abril de 2025,
às 10:02 PM

Nas curvas encontradas pelas portas
Foi de mansinho dissolvido pelas águas
Lá, no fundo, tudo gira, mata, come linhas
Ninguém se esconde de suas profundezas
Na régua traça os destinos inocentes lá nas vias

A vida é um furacão
Fura o coração
Corte a luz do ventre e apaga a respiração
É um jogo de correntes
A sobrevivência nela é para os fortes
Sopro carente, copo que pouco embriaga a gente

Nessa aonde vamos
Nossos corpos aos estranhos entregamos
Perdidos nesse episódio holístico voamos….
Contra a vontade dos deuses do nosso destino partimos para perto do enterro da nossa lembrança.

Memória nostálgica
Os olhares não escondem os poemas gritantes nos movimentos da alma.
Nessa vestes partimos sem dizer a Deus e a Zeus…
Às vezes, não vivemos o nosso real propósito de vida.
Hoje nasce
O ontem morre
E o amanhã nos invade
Todos vão partir
Todos vão fugir

Vestes Do Destino

Soldado Wandalika

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Meu coração viajante

Eliana Hoenhe Pereira: Poema ‘Meu coração viajante’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
Voei com sutileza pelas minhas profundezas, onde ninguém podia me encontrar
Criador de imagens do Bing

Deixei-me levar pelos caminhos dos ventos.

Percorri intensos sentimentos,

Voei com sutileza

pelas minhas profundezas

onde ninguém podia me encontrar.

É preciso voar

E pela vida se apaixonar.

Flutuei por entre cores e flores

sem olhar para trás.

Fui de mansinho 

em busca de outros ninhos.

O vento assobiava uma doce melodia

e me fez companhia.

Meu coração viajante,

ainda que por alguns instantes,

vi o seu olhar refletido no mar.

Eliana Hoenhe Pereira

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