Resenha do livro ‘Parte de mim vai embora’, de Alexandre Fonseca, pela Editora Suik
Parte de mim vai embora
RESENHA
Alexandre, ousadamente, começa este livro do fim.
Sim! ele começa com o fim do trabalho, do casamento e a morte do pai da protagonista Ota.
Mas, então, o que resta para nós leitores?
Uma narrativa excelente!
Este livro não veio nos falar de perdas e finais, e sim, de recomeço, redenção, autoestima, autoconhecimento e vida!!
A obra é avessa ao comum, mas traz muito mais do que imaginamos.
Um livro intenso, denso e dinâmico.
Assista à resenha do canal @oqueli no Youtube
SINOPSE
A vida de Luiz Otávio desabou em uma semana, perdendo o amor, o emprego e a família, mergulhando em um luto interior.
Em busca de reação, ele enfrenta os desafios de sua alma e questiona seu futuro.
Até que ponto podemos mudar nossa trajetória? O livre arbítrio se confronta com o destino, enquanto ele busca respostas e descobre novos caminhos.
SOBRE A OBRA
Alexandre começou a publicar em 2012, aos 30 anos.
Este é o seu quinto livro solo.
Neste seu primeiro romance, o autor fala sobre luto, covid19 e resiliência.
Sua narrativa tem a intenção de subverter a ordem, pois a história começa do fim, e se desenrola com o objetivo de mostrar uma trajetória de resiliência e superação.
Entre suas obras estão crônicas, poemas e poesias.
Autodenomina-se inquieto, com gosto por experimentar o novo.
SOBRE O AUTOR
Alexanmdre Fonseca
Alexandre Pereira Fonseca tem 42 anos, é Assistente Social e PCD.
Marido de Helena, pai de Malu e um apaixonado por reflexões por meio da literatura.
Dentre todas as suas publicações há poesias e poemas, crônicas diversas e este, que é seu primeiro romance.
Resenha do livro ‘Olhares Silenciosos’, de Romilda Santos pela Amazon
Capa de Olhares Silenciosos, de Romilda Santos
RESENHA
Três mulheres completamente diferentes têm seus destinos entrelaçados.
Erika morava na cidade e, após sofrer uma grande decepção, foi procurar abrigo e apoio no colo de sua mãe, Joana, que mora numa vila no interior.
Joana é uma mulher talhada pelo tempo, com a calma e sabedoria ditada pela vida.
Nesta vila onde ela encontra sua mãe, ela também conhece Clara, uma mulher silenciosa que a fará descobrir e entender lições supervaliosas.
Uma história de redenção, fé e perseverança.
Um livro lindo que está concorrendo ao Prêmio Kindle.
Leiam, avaliem.
Eu amei!!!
Assista à resenha do canal @oqueli no Youtube
SINOPSE
Duas mulheres que sempre viveram em mundos completamente diferentes, cada qual com suas dores e vivências, se conectam neste romance.
Clara é uma mulher que se comunica apenas pelo olhar.
Erika, uma mulher bela, inteligente e bem-sucedida profissionalmente, enfrenta uma traição que abala sua vida.
Em busca de cura para suas feridas íntimas, ela volta para suas raízes e procura refúgio nos braços de Dona Joana, uma mulher que também carrega atravessamentos cruéis.
Confrontada com a figura de Clara, a ‘mulher silenciosa’, que desperta um misto de medo, curiosidade e fascínio, Erika começa a investigar a vida daquela mulher misteriosa e todos os acontecimentos que a levaram à introspecção e ao silêncio.
Descobrir mais sobre Clara torna-se o principal objetivo de Erika, e ela percebe que as duas estão mais próximas do que se imagina.
SOBRE A OBRA
Em seu primeiro romance, Olhares Silenciosos, Romilda traz mais de sua perspectiva sensível e introspectiva de olhar a vida, tocando a alma de seus leitores.
A narrativa explora momentos de decepção, busca, encontro e recomeço da protagonista. Uma busca às raízes, à essência, voltando para onde ela foi criada, se vê atraída pelo mistério daquela mulher, que nada fala.
Um romance escrito para mostrar a importância de um olhar, que muito pode dizer.
Suas obras, como Retratos (2006) e Avesso de Mim (2019), capturam a essência dos sentimentos humanos. Avesso de mim terá sua segunda edição lançada em 2025.
Já os livros Entre Laços & Liberdade (2023) e A Menina da Roça trazem reflexões sobre experiências pessoais e a complexidade da busca pela liberdade interior.
A Menina da Roça são as lembranças da autora de uma época muito rica, mesmo com poucos recursos financeiros, mas de muitos momentos de felicidade, em um tempo sem a tecnologia de hoje.
SOBRE A AUTORA
Romilda Santos, nascida em 20 de maio de 1970, em Prata – Minas Gerais.
Romilda Santos
Passou sua infância imersa na natureza e na vida rural, o que moldou sua visão e inspirou sua carreira literária.
Atualmente mora no interior de São Paulo.
Formada em Sistemas de Informação há mais de 20 anos. Um trabalho que a possibilita que ela trabalhe em muitos estados sem sair de casa.
Tem um amor incondicional pela filha e pelo neto.
Uma pessoa que ama o canto dos pássaros, o silêncio das montanhas e reza com o som da cachoeira, diz que escrever é sua melhor terapia.
Romilda é inquieta, curiosa, potente e com gosto pelo simples, pelo belo e do rústico.
Sergio Diniz da Costa: Crônica ‘Mariposas e borboletas’
Sergio DinizImagem gerada com IA do Bing ∙ 23 de setembro de 2024 às 4:30 PM
O centro das cidades, nos dias úteis e no horário comercial, concentra uma quantidade significativa da população que, em sua roda-viva diária, dirige-se ao trabalho, às compras, para realizar algum negócio específico ou, ainda, simplesmente, como alguns aposentados, sentar nos bancos da praça para prosear ou apreciar a movimentação das pessoas.
Eu sempre gostei de andar pelas ruas do centro da minha Sorocaba. Principalmente após a aposentadoria e, com ela, me dedicar exclusivamente à carreira literária.
Uma das vantagens de não precisar mais ‘matar um leão por dia’ ─ prática essa metaforicamente incorreta, aliás! ─ é, justamente, ter a liberdade de se fazer o que mais gostamos. No meu caso, observar as pessoas, tentando captar o que pensam ou sentem. Um verdadeiro trabalho de ‘investigador da alma humana’!
Há algum tempo, comecei a observar uma, em particular. Uma mulher! Postada sempre na mesma esquina, da mesma rua. Todavia, sem qualquer produto visível, supostamente sendo colocado à venda.
Idade imprecisa, nem jovem ou velha, demais.
O corpo, muito longe do que, hoje, parece ser ─ ou fazem-nos acreditar que o seja ─ o ‘ideal’, ditado pela Moda.
As roupas, aparentemente de grife nenhuma e um tanto quanto exíguas, deixando à mostra um pouco mais aquilo que pessoas mais recatadas e conservadoras considerariam ‘aceitável’.
O rosto, carregado com uma maquiagem feita sem arte, talvez por ter sido produzida com produtos baratos ou por pura falta de conhecimentos desse ofício.
O rosto, refletindo um brilho no olhar que me pareceu enigmático, e um sorriso que, num primeiro momento, me pareceu malicioso.
E ali, na mesma esquina, da mesma rua do centro, ela parece mais um detalhe da paisagem urbana. Um detalhe que, provavelmente, poucos notam ou se detêm nele.
O olhar brilhante e o sorriso, misteriosos, maliciosos, porém, aos poucos foram me mostrando que se detinham em algumas pessoas em especial: os homens!
Ao ter essa percepção, finalmente percebi a realidade de sua presença: ela era o próprio produto colocado à venda! E, imediatamente, lembrei-me da primeira vez que ouvi um adjetivo aplicável a esse tipo de mulher: ‘mariposa’!
Mariposa! Mariposa!… Uma mariposa ali, no centro da cidade.
E em plena luz do dia!
Passei, então, a refletir sobre a palavra e do inseto que a representa. E me lembrei de uma aula de Biologia, quando estudávamos os insetos.
As mariposas ─ as de maior tamanho, também conhecidas como ‘bruxas’ ─, fazem parte da ordem científica Lepidoptera, que significa ‘asas escamosas’. O nome deriva das escamas que caem das asas em forma de pó quando tocadas. A maioria delas tem hábitos noturnos.
Lembrei-me, também, que as mariposas têm muito em comum com as borboletas. Ambas fazem parte da mesma ordem científica e começam suas vidas como lagartas famintas antes de se transformarem em suas versões adultas, voadoras. E ambas se alimentam do néctar das flores.
As mariposas e as borboletas, todavia, têm algumas diferenças. Uma delas é o comportamento das mariposas de voar em círculo em torno das luzes (fototaxia), particularmente as artificiais, comportamento esse ainda não totalmente explicado pela ciência.
Ademais, há diferenças, entretanto, de natureza simbólica. A borboleta é considerada o símbolo da transformação, da felicidade, da beleza, da inconstância, da efemeridade da natureza e da renovação. E, para a psicanálise moderna, é o símbolo do renascimento. A mariposa, por sua vez, por ser um inseto geralmente de hábitos noturnos, simboliza a morte, bem como a força destruidora da paixão.
Voltando dessa ‘aula de reminiscências’, observei, mais uma vez, aquela mulher. Olhei mais atentamente para seu rosto. E, de repente, tive a impressão de que aquele olhar ainda detinha um brilho, mas era uma cintilação diferente, distante. E o sorriso já não mais me parecia malicioso, porém, ingênuo.
Nesse momento, parecia que não via mais uma mariposa, mas uma lagarta; uma lagarta que talvez um dia poderia ter escolhido se transformar numa borboleta. Uma borboleta leve, multicolorida, admirada!
E a única luz, em direção à qual voejaria, seria a do sol.
Aquela esquina, daquela rua, seria tão somente um lugar por onde ela passaria e, momentaneamente, pousaria, até que algum transeunte, um poeta a notasse.
Paulo Siuves: poema ‘Almas armadas (à redenção da Nação)
Paulo Siuves
Nos corações, a chama incendiando a arte, Almas armadas, na busca, na retidão, Contra o sossego falso e a injustiça que reparte, Em prol da justiça e da redenção da nação.
O rio da sociedade, turbulento a fluir, Nas águas da igualdade, todos a navegar, As mãos entrelaçadas, na oração e no agir, Na busca de um país mais justo a caminhar.
Na luta contra as trevas que nos cercam, As vozes se erguem, clamando por união, Pelas sendas da graça, onde a esperança irradia, Marchamos, com a esperança no coração.
E nas estrelas que brilham no firmamento, Vemos a promessa de um novo amanhecer a despontar, Louvamos a Deus, nesse momento, Pela oportunidade de servir, de trabalhar.
Em cada alma que se ergue em defesa, Da paz verdadeira e da igualdade, Nos princípios da não-violência, a recompensa, No louvor a Deus, na nossa solidariedade.
Assim, continuamos a sonhar e a marchar, Armados com amor, fé, união e disposição, Na luta pelos direitos, na vontade de mudar, Em nome da justiça e da redenção da nação.