‘Aparição’, uma reflexão sobre a vida em nossos dias

Elaine dos Santos:
Crônica: ‘Aparição’, uma reflexão sobre a vida em nossos dias

Elaine dos Santos
Elaine dos Santos
"Quantas incompreensões que somente são aprendidas e compreendidas com a maturidade, arte digital"
“Quantas incompreensões que somente são aprendidas e compreendidas com a maturidade”
Criador de imagens do Bing

Existem algumas obras literárias que marcam a nossa experiência como leitores. Ainda durante a graduação, por conta e risco da professora de Literatura Portuguesa, eu li o romance ‘Aparição‘, do escritor português Vergílio Ferreira. Confesso que, naquele semestre, eu estava cursando quatro disciplinas de Literatura, o que determinava a leitura de, no mínimo, uns 20 romances e uma infinidade de contos, assim sendo, institui um caderno de resumos: autor, obra, personagens, tempo, espaço, resumo do enredo.

Mas ‘Aparição’ me derrubou. Situado no período que se chama Neorrealismo português, o romance foi publicado, pela primeira vez, em 1959 e traz, evidentemente, a crítica social que caracteriza aquele período literário. No entanto, é a história de um filho que volta às terras paternas após a morte justamente do seu pai – o que seria um acerto de contas, por questões de herança, mas acaba se tornando um acerto de contas com o próprio passado.

Dias atrás, li, em um site qualquer, a história de um menino equatoriano que foi até o cemitério, junto ao túmulo da mãe e ‘mostrou-lhe’ as notas obtidas na escola. Depois, deitou-se ao lado, como se buscasse um afago.

As duas ideias juntas despertaram uma reflexão: temos vivido tempos de morte, mortes físicas – e o meu Rio Grande do Sul tem presenciado tragédias inimagináveis: ventos, raios, enchentes, sem contar que as lavouras de arroz ainda não foram plantadas -, mas também mortes simbólicas. Quantas supostas amizades foram desfeitas nos últimos anos? Quantos irmãos, filhos do mesmo pai e da mesma mãe, deixaram de se falar, não conseguem estabelecer um diálogo? Quanta indiferença entre pessoas que conviveram uma vida inteira!

Sou filha de um pai extremamente bem-humorado e, ao seu bom humor, uni a ironia de Machado de Assis e tantos outros literatos que acrescentei às minhas leituras como professora de Literatura. Não se pode mais ser irônico na atualidade, as palavras, as frases, as expressões precisam ser ditas/escritas em seu sentido denotativo, assim como estão no dicionário, para que sejam compreendidas e não gerem dúvida, mal-entendidos e causem desgastes desnecessários.

Qual a relação com o menino equatoriano? Tenho a percepção cotidiana que se banalizou a morte e que todos devem estar ‘plenamente recuperados’ logo após o sepultamento de um ente querido. Saudade? Passa! Luto? Passa! Não passam e os consultórios de psicólogos e psiquiatras estão lotados de pessoas que tentam refrear sentimentos para “acomodarem-se” a uma sociedade da ‘felicidade tóxica’, do viver o hoje sem consequências.

Neste aspecto, insere-se Alberto, o protagonista de ‘Aparição’. Quantas palavras silenciadas, quantos abraços não dados ficam pelo caminho. Quantas birras, quantas teimosias impedem o diálogo. Quantas incompreensões que somente são aprendidas e compreendidas com a maturidade. O homem Alberto não é mais o menino ou o jovem Alberto, mas um homem que enfrentou dissabores, vicissitudes e colheu sofrimentos, porém também conheceu o prazer das alegrias.

O que ficará depois de nós e dessa ‘imperiosa necessidade’ de mostrar alegria para gerar ‘likes’? Quantas crianças estão ficando pelo caminho sem pai e/ou sem mãe, em que medida o sofrimento delas nos afeta? Quanto tempo temos dedicado para ouvir o outro, para saber sobre as dores do outro, quanto tempo temos negado ao outro, determinando que ele “se encontre por si próprio” ou recorra a terapias, psicoterapias? Ou simplesmente chore? Ou…

Elaine dos Santos

Contatos com a autora

Voltar: http://www.jornalrol.com.br

Facebook: https://www.facebook.com/JCulturalRol/




Reflexão na jornada pessoal

Paulo Siuves: Poema ‘Reflexão na jornada pessoal’

Paulo Siuves
Paulo Siuves

Que cada amanhecer me traga a força para enfrentar o dia,

Que o amor seja meu guia, a luz que me irradia.

Que, mesmo nas corridas da vida, eu encontre calma,

E que o medo da morte jamais roube minha alma.

Que eu compreenda o que realmente importa,

Mesmo nos desafios que a vida comporta.

Que eu estenda a mão a quem mais precisa,

E que eu nunca recue, mesmo em meio à briga.

Que eu siga meu próprio caminho, com firmeza,

Sem me perder na correnteza da incerteza.

Que eu aprenda, cresça, e que cada experiência,

Seja vista como uma dádiva, uma valiosa vivência.

Que eu jamais me venda, mantenha minha essência,

E ame com sabedoria e consciência.

Que eu possa curar, não só a mim mesmo, mas também ao mundo,

De forma completa, com um amor profundo.

Que minha jornada nesta Terra tenha sentido,

E que ao retornar ao meu mundo, seja reconhecido,

Que minha alma nunca tenha sido pequena,

Mas sim, uma luz intensa e serena.

Que eu possa inspirar outros a trilhar sua própria estrada,

E que minha jornada seja uma canção sem fim,

Na melodia da vida, uma aventura abençoada,

Para encontrarmos nosso caminho, em cada verso, refrão, enfim.

Paulo Siuves

Contatos com o autor

Voltar: http://www.jornalrol.com.br




Com direção de Thiago Vasconcelos, Beltrão cria reflexão sobre a relação da humanidade com a tecnologia

Espetáculo com o ator Edgar Castro e o pianista Gustavo Fiel, estreia no dia 21 de agosto no Espaço Pyndorama

O crescente domínio dos artefatos tecnológicos no cotidiano e nas relações humanas é discutido pela peça BELTRÃO, dirigida por Thiago Vasconcelos e escrita por Alexandre Krug. O espetáculo estreia no dia 21 de agosto no Espaço Pyndorama, sede da Cia. Antropofágica de Teatro, onde segue em cartaz até 11 de outubro, com apresentações aos domingos, segundas e terças-feiras, às 20h.

A montagem trata das transformações inesperadas que atravessam nosso caminho, ao propor uma reflexão sobre a relação entre o isolamento e a fragilidade psicológica que a interação desmedida com o contexto virtual provoca, em contraposição com a necessidade de retomarmos os vínculos de natureza mais coletiva.

Na trama, Beltrão é um funcionário de um fundo multimercados de ponta, lidando diariamente com profundas frustrações e tendo como única companheira uma inteligência artificial, a quem chama de Úrsula. Certa manhã, chega em sua casa uma “Mystery Box”, ou “Caixa Misteriosa”, comprada provavelmente durante uma das muitas madrugadas atravessadas pela insônia.

Ao abrir a caixa, Beltrão encontra alguns objetos desgastados – mapas, o diário de um aviador e uma antiga fita VHS. O conteúdo da caixa acaba trazendo à tona poderosas memórias soterradas pela necessidade da sobrevivência, desorganizando de forma irreversível a infeliz rotina de Beltrão.

A montagem é protagonizada pelo ator Edgar Castro e pelo pianista Gustavo Fiel, que interpreta a trilha sonora ao vivo. Quem assina a direção musical é Rodrigo Mercadante.

O espetáculo é uma das atividades propostas pelo projeto CARTAS DE VOO PARA O AGORA, contemplado na 14ª Edição do Prêmio Zé Renato para a Cidade de São Paulo/SMC.

Encontros formativos

Durante o processo de montagem do espetáculo, o projeto promoveu uma série de seis atividades de formação abertas ao público, sendo três ensaios abertos e três encontros com convidados.

Entre esses debates, estão as conversas sobre “Um Grito Parado no Ar”, de G. Guarnieri, com Teatro do Osso e Rogério Tarifa; o Teatro de Bertolt Brecht, com Cida Moreira; as Travessias Coletivas, com os coletivos Pombas Urbanas (SP), Clowns de Shakespeare (RN), Rainha Kong (SP), Magiluth (PE), Estopô Balaio (SP), Tarea Urgente (Chile), Trupe Olho da Rua (Santos, SP) e Engenho Teatral (SP).

Todas as atividades aconteceram no Espaço Pyndorama e as gravações podem ser conferidas gratuitamente no canal do projeto no YouTube (acesse aqui).

Sinopse

Beltrão é um funcionário de um fundo multimercados de ponta, lidando diariamente com profundas frustrações e tendo como única companheira uma inteligência artificial, a quem chama de Úrsula. Uma certa manhã, chega em sua casa uma “Mystery Box”, ou “Caixa Misteriosa”, comprada provavelmente durante uma das muitas madrugadas atravessadas pela insônia. Ao abrir a caixa, Beltrão encontra alguns objetos desgastados – mapas, o diário de um aviador e uma antiga fita VHS. O conteúdo da caixa acaba trazendo à tona poderosas memórias soterradas pela necessidade da sobrevivência, desorganizando de forma irreversível a infeliz rotina do protagonista.

Ficha Técnica

Elenco: Edgar Castro (ator) e Gustavo Fiel (pianista)

Direção: Thiago Reis Vasconcelos

Dramaturgia: Alexandre Krug (em processo colaborativo com Thiago Reis Vasconcelos)

Direção Musical: Rodrigo Mercadante

Direção de Arte: Marcelo X

Preparação Vocal: Sonia Goussinsky

Iluminação: Nara Zocher
Operação de Luz: Renata Adrianna
Desenho e Operação de Som: Gabriela Jeniffer
Técnico de Palco: Flavia Ulhoa
Videomaker: Danilo C. Santos
Fotógrafo: Alan Siqueira
Designer gráfico: Moyra Madeira

Assistência de Direção: Renata Adrianna

Assistência de Produção: Vanda Dantas

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Produção: Mônica Raphael

Coordenação Geral: Edgar Castro

O projeto “CARTAS DE VOO PARA O AGORA” é contemplado na 14ª Edição do Prêmio Zé Renato para a Cidade de São Paulo/SMC.

Serviço

BELTRÃO, de Alexandre Krug, em colaboração com Thiago Vasconcelos

Temporada: de 21 de agosto a 11 de outubro, aos domingos, segundas e terças-feiras, sempre às 20h

Espaço Pyndorama – Rua São Domingos, 224, Bela Vista, São Paulo.

Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$5 (meia-entrada)

Vendas online: Sympla

Duração: 80 minutos

Classificação: 12 anos

Capacidade: 30 pessoas




Verônica Moreira: Mulheres são mesmo difíceis?

Verônica Moreira

Mulheres são mesmo difíceis?

imagem de própria autoria

Mulheres são mesmo difíceis?
Quantas vezes você já ouviu essa frase?
Se você é mulher, ouve com frequência, deveria observar quem está dizendo isso pra você diariamente. Pois, com certeza, é alguém que não sabe se relacionar contigo, alguém que não merece sequer sua atenção e que, certamente, não poderá segurar sua mão quando a mudança hormonal lhe fizer pirar, quando seus nervos estiverem à flor da pele ao ponto de nem você mesma se suportar…

Para muitos homens, não generalizando, a mulher perfeita é aquela que vive facilmente, a do tipo Amélia, aquela que vai passar fome ao seu lado, aquela que não lhe cobra presença e nem atenção, aquela que estará sempre disposta quando o amorzão quiser carinho. Quantas Amélias estão por aí sozinhas porque o amorzão a quem elas tanto amam e respeitam, está de chamego com outra na balada, nas noitadas por aí.

Não deve ser fácil ser a mulher da música, aquela que não tinha a menor vaidade e que era denominada pelo compositor como “mulher de verdade”.
De fato, essa inspiração do cantor dizia respeito a uma mulher da qual ele sonhava possuir. Era assim o perfil de mulher de verdade que ele considerava perfeito.

Mas, com este texto, não quero subjugar a Amélia,  porque, se ela existiu, com certeza ela era mulher de verdade! Assim como todas nós somos…
Somos inspiração para poetas, compositores, cantores e artistas plásticos, gráficos etc.

Digo isso porque todas somos mulheres de verdade, o problema é que, infelizmente, vivemos debaixo de um jugo machista e desumano que pensa que mulher nasceu apenas para submissão e para servir.

Mulher não é difícil não, meu amigo, difícil é você, que não sabe amá-la, que não sabe ser abraço que aconchega, que não sabe o momento de calar-se diante dela durante uma crise de ansiedade.

Difícil é você, que, mesmo notando o cansaço e a tristeza no  semblante dela,  continua exigindo  aquilo que está ao seu alcance, simplesmente porque tem preguiça de desgrudar o traseiro do sofá.

Difícil é ela ter que dormir ao lado de alguém que está pouco se lixando quando ela perde uma noite de sono e a deixa ali, enfrentar seus dragões noturnos sozinha. Difícil é ela acordar de manhã e se sentir sozinha.




Cia. Provisório Definitivo abre ensaios de (A) DOR (A)

A peça tem como objetivo traçar uma reflexão sobre o momento político brasileiro atual a partir do retratado no espetáculo dentro do período do Regime Militar. Mais precisamente, sobre a participação dos jovens na vida política do país de uma forma ativa e utópica

Livremente inspirado na vida de Maria Auxiliadora Lara Barcellos (Dora), militante da Vanguarda Armada Revolucionária (VAR-Palmares) que se suicidou na Alemanha, (A) DOR (A) é um texto que mistura dados biográficos dessa mineira natural de Antônio Dias, com recriações ficcionais baseadas em fatos colhidos por meio de relatos históricos de outros guerrilheiros na literatura e em filmes documentais. Uma atmosfera poética não linear permeia essa colcha de retalhos da vida dessa estudante de medicina que entrou para a clandestinidade, onde três atrizes representando Dora em algumas de suas facetas (a mulher, a guerrilheira e a torturada) dialogam entre si e convivem com os fantasmas da tortura ao mesmo tempo em que se relacionam com a atmosfera política do Brasil e dos países percorridos por ela.

Com texto e direção de Pedro Guilherme, o espetáculo finaliza o projeto “Cia. Provisório-Definitivo 20 anos” contemplado pelo Proac Lab PRÊMIO POR HISTÓRICO DE REALIZAÇÃO EM TEATRO da Lei Aldir Blanc em 2020.

Serão seis ensaios abertos do seu décimo-sexto trabalho de 08 a 17 de dezembro em diversos teatros da cidade de São Paulo. No elenco estão Ana Tardivo, Flavia Couto, Pedro Guilherme, Sofia Botelho e Thiago Andreuccetti.

Um texto de um ato, com duração de 90 minutos. Mesclam-se elementos épicos e dramáticos de forma não-linear. A pesquisa e escrita do texto foi inicialmente encomendada por Henrique Stroeter e também ocorreu no âmbito do Programa de Ação Cultural Proac nº 40, de 2014, e aprovado no Edital do “Concurso para Bolsa de Incentivo à Criação Literária no Estado de São Paulo – Texto de Dramaturgia”.  Texto Vencedor do 2o. Concurso Nacional FETAERJ de dramaturgia –Prêmio João Siqueira em 2015 no Rio de Janeiro. No mês de dezembro, completando o projeto “Cia. Provisório-Definitivo 20 anos” serão realizados seis ensaios abertos em diferentes teatros da cidade, todos gratuitos.

A peça tem como objetivo traçar uma reflexão sobre o momento político brasileiro atual a partir do retratado no espetáculo dentro do período do Regime Militar. Mais precisamente, sobre a participação dos jovens na vida política do país de uma forma ativa e utópica. Em paralelo a isso, também se busca questionar a violência que sofrem aqueles que se opõem francamente à ordem capitalista estabelecida, em especial o grupo de militantes que entraram para a luta armada no momento de linha dura da ditadura e foram vítimas de tortura, e, no caso de Dora, posterior exílio.

Um mergulho não só racional mas também emocional e sentimental nos subterrâneos da história do país.

Segundo Jacob Gorender no livro Combate nas Trevas – A esquerda brasileira: Das Ilusões perdidas à luta armada, “sem o exercício do poder coercitivo não existiria o Estado burguês. O golpe direitista de 1964 arrancou os véus que disfarçavam a violência do Estado burguês no Brasil.” Descobrir assim os limites democráticos da sociedade atual através do olhar voltado pro passado, tudo isso sem necessariamente trazer respostas, mas até perguntar profundamente ao espectador/leitor da obra se é possível a caminhada humana na Terra sem a existência de utopias transformadoras parece ser fundamental numa sociedade cada vez mais normativa e mercadológica.

As “transgressões” da juventude de 68, são, talvez, a primeira busca de resposta mais clara a essas questões dentro da modernidade e da contemporaneidade. Revisitá-las, ressignificando-as, sem um forçoso olhar maniqueísta para os fatos, ainda que esses nos levem às mais altas transgressões aos mais básicos direitos humanos no caso das torturas, poderá nos levar a entender como se dá a interação social da nossa juventude atual. Hoje em dia, tem-se um contingente assustador de pessoas anestesiadas de um lado e de rebeldes sem causa do outro, tornando necessário analisar os processos históricos como mais profundos do que se pensa. Talvez a ditadura tenha deixado heranças políticas e sociais maiores dentro do cenário atual do que pode imaginar nossa vã filosofia.

Assim, o estudo e a colocação da história na dramaturgia analisando todos os pontos de vista dos envolvidos no conflito, aliado à fruição estética da obra em si, pode ser um importante instrumento para pensarmos o sistema político, educacional e cultural do país livre das estruturas que se arraigaram a estes. Em outras palavras, mais do que eleições diretas e liberdade de expressão, a revisão dos fatos nos mostra que a democracia é um processo de atualização e de constante revogação dos modos de funcionamento do passado. Alguns exemplos que sempre devem ser transformados e que possivelmente tem a sua estruturação influenciada pelo período militar: Uma polícia que não oprima e sim proteja o cidadão, alianças políticas não pautadas em governabilidade somente, a busca de sistemas educacionais preocupados em formar cidadãos pensantes e não somente mão de obra para o mercado de trabalho.

Dora, mulher, militante, realmente preocupada em fazer diferença no quadro político e social, ao ter sua vida massacrada pelo exílio e pela tortura, nos faz ver que ter o pensamento voltado para o ser humano no mundo de hoje, pode ser um ato de extrema ingenuidade. Mas talvez seja o único necessário.

FICHA TÉCNICA

Livremente inspirada na vida de Maria Auxiliadora Lara Barcellos

Texto e Direção: Pedro Guilherme

Elenco: Ana Tardivo, Flavia Couto, Pedro Guilherme, Thiago Andreuccetti, Sofia Botelho

Figurino: Maria D’Cajas

Cenário: Pedro Guilherme

Cenotécnico: Mateus Fiorentino Nanci

Trilha Sonora: Barbara Frazão

Iluminação: Vinícius Andrade

Edição de Vídeos: Gabriela Bernd

Operação de Vídeo: Júnior Docini

Fotografia: Bob Sousa

Arte Gráfica: Flavia Couto

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Produção: Pedro Guilherme

idealização inicial do projeto de Henrique Stroeter

Realização: Cia. Provisório-Definitivo

SERVIÇO

Dia 08 – Centro Cultural da Diversidade – Rua Lopes Neto, 206 – Itaim Bibi – às 20:00h

Dias 09 e 10 – Oficina Cultural Oswald de Andrade – Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro – às 19:00h

Dia 15 – Centro Cultural da Diversidade – Rua Lopes Neto, 206 – Itaim Bibi – às 20:00

Dia 16 – Espaço Companhia da Revista – Alameda Nothmann, 1135 – Campos Elísios – às 21:00h

Dia 17 – Teatro Alfredo Mesquita – Avenida Santos Dumont, 1770 – Santana – às 21:00h




Silvia Paulo lança mais um livro de poesias e disponibiliza para download

             

MUNDO ABANDONADO é a sua nova obra e poderá ser adquirida através de download no link disponibilizado pela autora

A poetisa Silvia Paulo lança mais um livro de poesias, MUNDO ABANDONADO é a sua nova obra que poderá ser adquirida através de download no link disponibilizado abaixo.

Nesta obra a poetisa catarinense faz um mergulho sensível e reflexivo em seu “Eu Interior”, com poesias recheadas de significados simbólicos, visíveis e invisíveis, construídas com a alma do artista que acredita que a arte tem o poder de curar.

Através das 61 páginas do livro, o leitor se deparará com reflexões e sentimentos de amor, desejos, alegrias, tristezas, satisfações, enfim, de muitos sentimentos vivenciados pela da autora, nesse curto espaço de tempo, chamado – vida.

Contatos com a autora: Silvia Paulo

E-mail: sipari_g10@yahoo.com.br

Facebook: http://www.facebook.com/silviapaulo

Instagram: @profsilviapaulo

Telegram: http://t.me/escoladequalidadedevidadaprofessorasilviapaulo

Link para download do livro:

https://www.celsoricardo-almeida.online/p/essa-antologia-literaria-foi-concebida.html

 

 




Um mergulho no mar dos sentimentos, em 'Meu sonho me contou' da autora Camila Haik

baixar em alta resolução

Em ‘Meu sonho me contou’, a autora e protagonista Camila Haik insere o leitor na narrativa e o leva a refletir sobre o quanto cada um pode e deve se colocar em primeiro lugar no amor e na vida

Para sentir-se livre e viver a vida intensamente, o simpático e sonhador marinheiro Miguel se aventura pela imensidão do mar e pelas ondas das praias do Rio de Janeiro. A sinceridade presente nos olhos cor de mel do surfista encantou a jovem Camila. A paixão foi quase instantânea, ainda que despretensiosa.

Ao emprestar o nome para a protagonista de meu sonho me contou, a escritora carioca Camila Haik causa, de imediato, a impressão de que se trata de uma autobiografia. Na história, a protagonista é também uma escritora. Ela acaba de escrever um livro quando conhece Miguel e é surpreendida com um convite para passar alguns dias na casa dele – e aceita.

O enredo relaciona momentos comuns da rotina – como ensinar alguém a fazer café – com reflexões sobre a vida e os sentimentos. Na narrativa, o leitor é quase personagem, uma espécie de ouvinte dos desabafos e conselhos de Camila, enquanto a instigante história de amor se desenrola.

Alguns dias vão ser mais difíceis do que outros, eu sei, mas
tenta mentalizar a bondade que há aí dentro, a certeza da sua alegria,
a sua felicidade em harmonia com a tristeza. Tenta visualizar
o que você quer sentir para, então, ser inteiramente a pessoa que faz
e que vai fazer tudo acontecer: você.
(Meu sonho me contou, p. 14)

Assim como para o leitor, a história também se apresenta por meio de cartas para Miguel e para psicóloga, Joana. Foi com ajuda da profissional que Camila encontra o caminho para conectar o físico, o espiritual e o mental.  Ao acessar os sentimentos mais íntimos e puros da protagonista, o enredo faz refletir a respeito das próprias emoções – e o quanto cada um pode e deve se colocar em primeiro lugar no amor e na vida.

Ficha técnica:
Título:
 Meu Sonho Me Contou
Autora: Camila Haik
ISBN: 978-65-00-21266-2
Páginas: 204
Formato: 14×21 cm
Preço: R$ 37,97 e R$ 9,90 (eBook)
Links de venda: Uiclap e Amazon

Sinopse: Eu poderia te contar a minha história de uma só vez para você já entender o que aconteceu, mas, nesse caso, é melhor sentir pelo caminho. Sou escritora, estou na faixa dos 20 e muitos anos e sigo a vida de forma livre, independente, especial. Tenho o pé no chão, a cabeça nas nuvens e vivo em um constante equilíbrio entre a razão e a emoção. Te conto um conto sobre um sonho que tive, mais real do que muitos outros, e te faço conhecer uma parte da minha trajetória que foi e ainda é fundamental para o processo: Miguel. Marinheiro, que faz do mar a sua casa e que, se pudesse, viveria seus dias mergulhando em todas as ondas que existem. É simpático, gosta de agradar as pessoas e tem um coração que se apaixona por tudo o que vê. Parece aquela coisa de opostos complementares e é, de fato; a astrologia explica. Neste breve encontro que demonstro em alguns capítulos, você vai conhecer um lado meu que não costumo mostrar, só que, essencialmente, você vai conhecer um pouco mais sobre você. Este livro é um mergulho. Que você sinta e reme em busca do seu.

Sobre a autora: Sou Camila Haik, mas pode me chamar de Cacá. Carrego a Escrita no coração, o ThetaHealing na mente, a Astrologia na alma e a Publicidade na matéria. Escrevo para me libertar, para me salvar, para me amar. Eu escrevo para nos curar. Com o meu coração, escrevo para que todo mundo possa escrever, também.

Acredito que as palavras têm magia e, por meio do nosso poder, confio no universo para manifestar tudo o que um dia sonhamos, manifestamos, vivemos. Eu sinto a poesia da vida. E é por ela que eu estou aqui, é pelo amor que eu sou quem eu sou. Somos. E sempre.

Obrigada por me ler, por me abraçar, por me amar. Amor, Cacá.

Redes sociais:
Facebook: Camila Haik
Instagram: @camilahaik
Site: www.camilahaik.com