Para não atravancar as linhas dos sorrisos Nos desvãos do caminho, semeando rima Na rua dos cataventos, brincou de ser pipa Andanças distraídas, de sapatos floridos
As torres de babel não alcançam o paraíso Monstros de marfim paralisando as retinas Os céus se reabrindo na poesia desmedida Poemas abrem janelas para pulmões aflitos
O tic-tac que domestica os nossos esforços Costura mortalhas fantasiadas de deidades E na montanha de Sísifo rolamos os corpos
Quintanessência de uma vivaz simplicidade Matinal luz de esperança descerrando olhos No espanto do saber, nossa genuína liberdade