Memórias do meu Rio de Janeiro

Francisco Evandro de Oliveira:
‘Memórias do meu Rio de Janeiro’

Francisco Evandro Farick
Francisco Evandro Farick
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

Quando um dia voltei ao passado, navegando e viajando no mar dos tempos, precisamente no ano de 1565, encontrei-me com o Almirante Nicolau Durand de Villegagnon, o qual era um notário corsário francês e que estava lutando com o cacique dos Tabajaras, o famoso Arariboia, que defendia na luta, sua terra natal.

Outras lutas se sucederam nessa época até que Estácio de Sá fundou, em 1567, a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Tempos depois, outros corsários franceses, Daniel de La Touch e René Dugai Troin, sitiaram a belíssima cidade de São Sebastião e exigiram uma grande quantidade de açúcar e várias cabeças de gado para não bombardearem a cidade. O tempo passou e eis que a cidade foi elevada à categoria de Capital da Colônia do Brasil, justo no ciclo do ouro.

Passeando em minha mente precisamente em Janeiro de 1807, verifiquei que as melhores residências tinham à porta uma plaqueta com as letras “PR”. Perguntei a um residente sobre isso e ele me afirmou que significavam “Príncipe Regente”, porque ele viera com toda sua Corte de Lisboa e necessitava de aposentos e as casas estavam sendo emprestadas ao Príncipe Regente.

A cidade foi crescendo e participando ativamente na política da Colônia e se tornando famosa em todos os aspectos e pude ver na sacada do Palácio Imperial, na ‘Quinta da Boa Vista’, Dom Pedro, o Príncipe Regente dizer: “- Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto, diga ao povo que fico”, episódio que ficou eternizado na história do País, como o Dia do Fico.

O tempo foi passando e um dia fui convidado a saborear um chá com a Princesa Isabel, e, na ocasião, ela assinou a Lei Áurea, a qual beneficiou todos os escravos brasileiros A referida Lei deixou muitos políticos e fazendeiros descontentes, e eles tramaram contra o imperador e vi no cais do porto do Rio de Janeiro o seu exílio com toda a sua família, deixando o país que tanto amara.

A República chegou com todo garbo e ao seu início, muitos dos marinheiros me convidaram a se aliarem a eles na famosa Revolta da Chibata, que foi sufocada por traição dos governantes da época.

O Rio de Janeiro se encontrava em plena expansão e o governo começou a derrubar uma série de cortiços para alargar e construir estradas pavimentadas, e nesse momento, a varíola se fez presente com toda intensidade! Imediatamente, o grande sanitarista Oswaldo Cruz implantou com muito brilhantismo a vacina contra a terrível doença; tal fato gerou uma de série de revoltas e badernas que ficou conhecida como a Revolta da Vacina’. Porém, com as ações do governo a moléstia foi amainando e eliminada por completo.

Quando a cidade estava um mar de rosas de paz, veio o politicamente inesperado, Os 18 do Forte, sufocando a Intentona Comunista na cidade do Rio de Janeiro.

O tempo foi passando e a cidade crescendo vertiginosamente nas artes e na cultura e se tornou o referencial do que havia de melhor no país no campo das artes cênicas, da cultura em geral, no campo jornalístico e futebolístico. Todavia, a efervescência política se fez sentir e veio o episódio Getúlio Vargas, que culminou com seu suicídio em 1954.

Pouco depois, os políticos Carlos Lacerda e Negrão de Lima impulsionaram e embelezaram ainda mais a cidade, dando-lhe um toque sutil de graciosidade e grandiosidade. De repente, ela deixou de ser a Capital do Brasil; deixou de ter o poder, porém, ainda era a capital da cultura nacional e a fonte de cultura ainda permanecia nas veias dos seus cidadãos.

A população cresceu vertiginosamente fazendo que os menos afortunados se enveredassem por caminhos tortuosos e uma onda de assaltos e sequestros se fizeram presentes na cidade maravilhosa. No entanto, o mal do século se fez presente, que foram as drogas e os seus traficantes e tal fato proporcionou que muitas mães chorassem a perda de seus filhos em confronto direto com a repreensão policial ou por confronto com facções rivais.

No entanto, a cidade paulatinamente foi sobrevivendo a essa tragédia e crescendo em seu modernismo e belíssimos museus foram criados, muitas habitações para os menos afortunados, novíssimos estádios, diversas linhas de Metrô e umas infinidades de obras que faz a população ter orgulhos de ser cidadão carioca. Grande gênios do mundo do futebol vimos bailar no Maracanã…Garrincha, Didi, Jairzinho, Gerson, Zico, Carlos Alberto Torres, Nilton Santos Paulo Cesar caju, Rivelino, Zizinho, Heleno de Freitas, Evaristo de Macedo e outros. Grandes exponenciais do mundo artístico tais como, Paulo Gracindo, Paulo Goulart, Paulo Autran, Fernanda Montenegro, Lima Duarte, Lucélia Santos, Marília Pera, Beth Farias e uma série de outras celebridades famosas que não me vem o nome no momento que fizeram e faz a alegria de milhões de telespectadores nas novelas de época ou da atualidade, ou em programas de humorismo.

A cidade do Rio de Janeiro, como qualquer outra cidade do país, tem seus problemas causados pelo ‘boom populacional’ e por má administração de alguns governantes, entretanto, ainda é a fonte de referência dos turistas, que é o melhor de nosso país, principalmente no carnaval.

No momento atual, há uma verdadeira correria desenfreada para aprontar a ‘noiva’ para receber as delegações para as Olimpíadas de 2016, evento que dará maior visibilidade à cidade.

O grande poeta, Vinícius de Moraes nos deixou uma máxima que é: “Que me perdoem as feias, mas beleza é fundamental”, que no momento atual seria considerado bem machista, no entanto, nossa cidade é linda; a bem da verdade é simplesmente linda! O tempo passará e daqui a mais alguns séculos a cidade do Rio de Janeiro estará ainda mais e mais bela e moderna tornando-se o Norte da cultura e do crescimento de nossa Nação.

Francisco Evandro de Oliveira – Farick

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Rio de Janeiro recebe a exposição 'Victor Brecheret e a Semana de Arte Moderna de 1922'

Com aproximadamente 50 obras, doze delas integrantes do histórico evento no Theatro Municipal de São Paulo em 1922, exposição destaca, em quatro módulos, raros e emblemáticos trabalhos de Victor Brecheret (1894-1955) e de outros artistas modernistas

A Pinakotheke Cultural Rio de Janeiro, em colaboração com o Instituto Victor Brecheret e com a iniciativa cultural de Orfeu Cafés Especiais, celebra o centenário da Semana de Arte Moderna com a exposição “Victor Brecheret e a Semana de Arte Moderna de 1922”. Dividida em quatro módulos, a mostra, com curadoria de Max Perlingeiro, reúne aproximadamente 50 obras dos artistas Victor Brecheret (1894-1955), Anita Malfatti (1889-1964), Vicente do Rego Monteiro (1899-1970), Zina Aita (1900-1967), Helios Seelinger (1878-1965) e Di Cavalcanti (1897-1976).

Doze obras que estarão na exposição fizeram parte do histórico evento no Theatro Municipal de São Paulo em 1922: de Anita Malfatti, “Onda” (circa 1915-1917) e “Penhascos” (circa 1915-1917); de Di Cavalcanti, três desenhos a nanquim, concebidos entre 1917 e 1924 para seu lendário álbum de gravuras “Fantoches da meia-noite” – “Fantoche com baralho”, “Fantoche com leque” e “Fantoche no piano”; de Vicente do Rego Monteiro, “Cabeças de negras” (1920) e “Lenda brasileira” (1920); de Zina Aita, “Homens trabalhando (1922) e “Ícaro” (1922);  de Victor Brecheret, as esculturas “Soror dolorosa” (circa 1919), encomenda do escritor Guilherme de Almeida (1890-1969), inspirada em seu “Livro de horas de soror dolorosa”, “Vitória” (1920), raramente exposta, e “Ídolo” (circa 1919).  Perlingeiro chama a atenção para outras raridades, como as esculturas em terracota “São Francisco com bandolim” (década de 1940) e a escultura monumental “Acalanto de Bartira” (1954), de Brecheret, além do desenho “Cabeça de homem (verde)” (1915-1916), de Anita Malfatti.

No módulo “Brecheret e a Semana de Arte Moderna” estão reunidas obras de Brecheret e de artistas que participaram da Semana de 1922: Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Zina Aita, Vicente do Rego Monteiro e Helios Seelinger. Já “O feminino na escultura de Victor Brecheret” traz esculturas, em variados materiais e modalidades, sobre a figura da mulher. Dentro da temática feminina, destaca-se a escultura “Dama paulista” (1934), representação de Dona Olívia Guedes Penteado, uma versão em bronze, também existente em mármore, e ilustrada por um desenho da patrona das artes feito em 1924 por Tarsila do Amaral. “A coleção modernista desta paulista que soube apresentar o Brasil aos brasileiros, começou a ser formada a partir de sua relação com Tarsila e Oswald de Andrade”, destaca Perlingeiro.  Em 1923, os três visitam juntos os principais ateliês de Paris, quando conhecem Brecheret, que acabara de ser premiado no Salão de Outono. Dona Olívia adquiriria várias de suas esculturas e também obras de Picasso, Léger, Brancusi, Marie Laurencin, Foujita e André Lhote, que serão as primeiras de arte moderna que chegam ao Brasil. “Dos artistas brasileiros, Victor Brecheret é o artista brasileiro mais bem representado em sua coleção”, afirma o curador.

No módulo “Brecheret e a escultura religiosa”, obras produzidas nas décadas de 1940 e 1950 dão a dimensão da importância e da pluralidade da produção religiosa do artista, inicialmente influenciado pelo Renouveau Catholique, uma das tendências da Escola de Paris nos anos 1920. Por sua vez, “Brecheret e a escultura com temática indígena” apresenta o universo ao qual o artista se dedica, influenciado por Mário de Andrade, que o aconselhara a “abrasileirar sua produção”. Em busca de uma escultura essencialmente brasileira, Brecheret percebeu na arte indígena a forma estrutural que perseguia desde a década de 1920. No final dos anos 1940, volta-se cada vez mais às formas primitivas da cultura indígena do país. A fase da arte indígena de Brecheret durou as duas últimas décadas de sua vida e foi reconhecida em prêmios de Bienal Internacional de São Paulo, prêmio de escultura nacional na primeira Bienal de São Paulo e salas especiais em bienais seguintes.

Além dos quatro módulos, em uma vitrine, estarão raros exemplares de várias publicações: “Livro de horas de Soror dolorosa” (1920), poema de Guilherme de Almeida que inspirou a escultura exposta por Brecheret na Semana de Arte Moderna de 1922; “A estrela de absinto” (1927), de Oswald de Andrade, romance cujo personagem principal, o escultor Jorge D’Alvellos, é inspirado em Brecheret; “O losango cáqui”(1926), de Mário de Andrade, com capa de Di Cavalcanti; edição fac-similar do Catálogo e do Programa da Semana de Arte Moderna; o “O sacy” (1926-1927), revista modernista fundada por Cornélio Pires; e o álbum de gravuras de Di Cavalcanti “Os fantoches da meia-noite” (1921).

SOBRE VICTOR BRECHERET

Vittorio Breheret (sem a letra “C” no sobrenome) nasceu na Itália, na cidade de Farnese, a pouco mais de 100 km de Roma. Veio para o Brasil com a família aos 10 anos. No Brasil, adotou o nome Victor Brecheret. Aos 30 anos, confirmou sua nacionalidade brasileira. O jovem estudava desenho no Liceu de Artes e Ofícios, o que era muito comum entre os emigrantes italianos com dotes artísticos. Por seu talento, seus generosos tios, apesar dos poucos recursos, decidiram patrocinar uma viagem de estudos para a Europa.

Assim, aos 16 anos foi para Roma. Passou, então, a estudar com o escultor clássico Arturo Dazzi (1881-1966), frequentando a Escola de Belas Artes como ouvinte. Permaneceu em Roma até 1919. Quando retornou ao Brasil, viu-se desambientado em São Paulo. Sem amigos e sem trabalho, procurou o arquiteto Ramos de Azevedo (1851-1928), amigo da época do Liceu, responsável pela construção do Theatro Municipal, junto ao arquiteto e cenógrafo Claudio Rossi (1850-1935), e da Pinacoteca do Estado. Nessa ocasião, o arquiteto cedeu-lhe uma sala no Palácio das Indústrias, onde montou seu primeiro ateliê. Em visita ao local, um grupo de artistas e intelectuais, Di Cavalcanti (1897- 1976), Helios Seelinger (1878-1965), Oswald de Andrade (1890-1954) e Menotti del Picchia (1892-1988), conheceu um escultor excêntrico e ficou admirado com a qualidade de suas obras. Curiosamente, um dia, esse mesmo grupo levou o todo-poderoso Monteiro Lobato (1882-1948) para ver suas obras. Eis que o crítico e editor tão temido pousou o chapéu sobre uma de suas esculturas. Foi o suficiente para que o jovem italiano de sangue quente o retirasse com grande irritação, jogando-o ao chão.

Menotti del Picchia foi o primeiro a exaltar a qualidade de Brecheret. Sob o pseudônimo de “Helios”, uma homenagem ao amigo carioca Helios Seelinger, o “boêmio esteta dos sucessos ruidosos”, segundo o próprio Menotti, passou a publicar entre 1920 e 1921, no Correio Paulistano, uma série de crônicas tendo Victor Brecheret como o artista de suas atenções: “Brecheret pertence à falange de individualidades impressionantes como Gustav Klimt (1862-1918), Lederer, Franz (1870-1919), Anton Hanak (1875-1934), Arturo Dazzi, Antoine Bourdelle (1861-1929), Mirko Basaldella (1910-1969) e este fascinante Ivan Meštrović (1883-1962)”.

Parceria com Café Orfeu

Orfeu Cafés Especiais, genuinamente brasileiro, é parceiro da Pinakotheke na celebração do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. Como iniciativa cultural da marca, concebe uma edição especial inspirada no Movimento que, entre seus fundamentos, valorizava a identidade nacional. Será possível visitar virtualmente a exposição na Pinakotheke por meio de um QR Code impresso nas embalagens, criadas a partir de cores baseadas nas obras de artistas modernistas. “Com aromas cítricos e tropicais, doçura e acidez elevadas, a edição limitada homenageia a brasilidade e o espírito vanguardista”, explica Fabio Gianetti, Head de Marketing da Orfeu Cafés Especiais.

 

Pinakotheke Cultural Rio de Janeiro

Exposição: Victor Brecheret e a Semana de Arte Moderna de 1922

Abertura: 15 de outubro, das 11h às 15h

Visitação: de 17 de outubro a 12 de novembro de 2022

Curadoria: Max Perlingeiro

Realização: Pinakotheke Cultural com Instituto Victor Brecheret

Iniciativa Cultural: Café Orfeu

Rua São Clemente 300 – Botafogo

Telefone: 21. 2537-7566

Entrada gratuita

Segunda a sexta, das 10h às 18h; sábado das 10h às 16h

 




Antologia Internacional 'Pegasi' em Prosa e Verso Open Lane 5 será lançada na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro 2021

Com lançamento no dia 5 de dezembro, às 16h, a coletânea reúne 70 coautores de vários estados brasileiros e da Albânia, Alemanha, Grécia, Inglaterra, Itália, Kosovo, Portugal e USA

A Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro 2021, que será realizada do dia 3 a 12 de dezembro, na Riocentro, contará com o lançamento da Antologia Internacional ‘Pegasi’ em Prosa e Verso Open Lane no dia 5 de dezembro, às 16h.

A coletânea, que reúne 70 coautores de vários estados brasileiros e da Albânia, Alemanha, Grécia, USA, Itália, Kosovo e Portugal, será lançada no dia 5 de dezembro, às 16h.

Magna Aspásia Fontenelle

Organizada pela profa. Dra. Magna Aspásia Fontenelle (Brasil) e  Prof. Dr. Kristaq F.Shabani (Albânia), a coletânea é composta de 29 escritores estrangeiros (Albânia, Alemanha, Kosovo, Inglaterra, Itália, Portugal, USA, Grécia e  de 41 brasileiros, dos seguintes Estados: Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Amazonas, Tocantins, Pernambuco, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e Distrito Federal, perfazendo um total de 70 escritores, objetivando a troca de valores universais.

Prof. Dr. Kristaq F.Shabani

OS ORGANIZADORES

Profa. Dra. Magna Aspásia Fontenelle – Presidente da Akademia Alternative Pegaiane-Brasil, Academia de Letras do Brasil, ALB – SeccionalUberaba

Prof. Dr. Kristq F. Shabani –  Fundador e Presidente  da Akademia Alternative Pegasiane -Albânia e candidato ao Prêmio Nobel da Paz de 2017, pelo Estado de Albânia/Ohio-USA.

COAUTORES DA ANTOLOGIA

1-  Ale Abdo, São Paulo-São Paulo-Brasil

2-  Alexandre Gomes de Brito, Araguaína-Tocantins-Brasil

3-  Majlinda Shabani (Aleksandra), Gjirokastra-Albânia

4-  Antônio José Noberto da Silva, São Luís-MA-Brasil

5-  Aparecida de Fátima Pedrosa Mandelli, Cambé-Paraná-Brasil

6-  Asja R. Lushaj (Mulgeci), Tropoja-Albânia

7-  Begzad Baliu, Pristina-Albânia

8-  Bexhet Asani, Struga-Macedônia, Nova Jersei-EUA

9-  Cássio Cavalcante, Recife-Pernambuco-Brasil

10-Cecília Maria Rodrigues de Souza, Manaus-Amazonas-Brasil

11-Celso Ricardo de Almeida, Fervedouro-Minas Gerais-Brasil

12-Chris Herrmann, Duisburg-Alemanha

13-Dinos Koubatis, Atenas-Grécia

14-Elsa Koxha Cenaj, Macukull-Albânia

15-Enkeleida Z. Fejzo, Tepelena- Albânia

16-Enrieta Sina,Vlora –Albânia

17-Flutura Reshat Maçi, Tirana-Abânia

18- Gjergj Nikolla, Mirditë, Albânia

19-Guilherme da Silva Kappel, Uberaba-Minas Gerais – Brasil

20-Haxhi Kalluci, Fier- Albânia

21-Hekuran A. Rapaj, Tirana-Albânia

22-Hydelvídia Cavalcante de Oliveira Corrêa, Manaus-Amazonas-Brasil

23-José Antônio Coimbra, Itanhandu-Minas Gerais-Brasil

24-Prof. José Francisco da Silva Concesso, Araguaína-Tocantins-Brasil

25-José Pereira da Silva, Taubaté-São Paulo-Brasil

26-João Bosco da Silva (João Bosco do Nordeste), Feira de Santana – Bahia – Brasil

27-Prof. Jorge Alberto de Souza, Rio de Janeiro- Rio de Janeiro-Brasil

28-Jusmaria da Cunha Carvalho, São José do Rio Preto-São Paulo-Brasil

29-Katia Krepsk Valladares Silva, Niterói-Rio de Janeiro-Brasil

30-Kristaq F. Shabani, Gjirokastra-Albânia

31-Leonardo Mississipe de Souza, Manaus-Amazonas-Brasil

32-Maluma Marques, Surubim-Pernambuco-Brasil

33-Magna Aspásia Fontenelle, Uberaba-MG-Brasil

34-Manuel Eugénio Angela de Sá, Sintra –Portugal

35-Manoel Messias, São José do Rio Preto-São Paulo-Brasil

36 -Maurício Ferreira, Uberaba-Minas Gerais-Brasil

37-Mayron Engel Rosa Santos, Uberaba-Minas Gerais-Brasil

38- Mimoza Agalliu , Tirana-Albânia

39-Mimoza Ahmeti, Kruja-Albânia

40-Mimoza Rexhvelaj, Fier-Albânia

41-Naida Bashkim Gjyriqi, Albânia-Itália

42-Nelson de Abreu, Marília- São Paulo-Brasil

43-Nexhmije Hasani, Albânia-Inglaterra

44-Nilza Consuelo Alves Pinheiro, Uberaba-Minas Gerais-Brasil

45-Osmar Gomes dos Santos, São Luiz-Maranhão-Brasil

46-Osvaldo Dalberio Dal Bello, Marília-São Paulo- Brasil

47-Patricia Buzinni, São José do Rio Preto-São Paulo-Brasil

48-Panagiota Cristopoulou Zaloni, Atenas-Grécia

49-Petro Dudi, Tirana-Albânia

50-Prend Buzhala, Klina-Kosovo-Albânia

51-Reginaldo Pereira, Uberaba-MG-Brasil

52 Rezarta Pode, Shkodra, Albânia

53-Rodolfo Medeiros Cunha Fortes, Brasília-Distrito Federal-Brasil

54-Rosa Virgínia Carneiro de Castro, Fortaleza-Ceará-Brasil .

55-Santa Catarina Fernandes da Silva Costa, São José do Rio Preto-São Paulo-Brasil

56-Samira Aparecida de Camargo, São José do Rio Preto-São Paulo-Brasil

57-Selma Maria da Silva Kappel,Uberaba-Minas Gerais-Brasil

58-Shefqet Dinaj, Phd-Skivjan, Gjakova – Kosovo

59-Sergio Diniz da Costa, Sorocaba-São Paulo-Brasil

60-Simone Reis Carvalho, Uberaba-Minas Gerais-Brasil

61-Sirlene de Castro Oliveira, Uberaba-Minas Gerais-Brasil

62-Sol Figueiredo, Campos dos Goitacazes – Rio de Janeiro-Brasil

63-Valdo Fausto de Araújo, Uberaba-Minas Gerais-Brasil

64-Vera Çato, Durres- Albânia

65-Vjollca Aliaj, (Hysaj)-Vlora, Albânia

66- Vassiliki Kolliopoulou Kalahani, Patra(Corinthia) Grécia

67-Weslley Marcelo Massako Negre, Uberaba-Minas Gerais-Brasil

68-Prof. Wilson Vicente da Costa, Uberaba-Minas Gerais-Brasil

69-Xhevat Limani ,Fierishtë, Struga- Macedônia-Albânia

70-Zacharoula Gaitanaki, Atenas-Grécia

A BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO RIO

A Bienal é realizada pela multinacional francesa GL events, uma das líderes mundiais no mercado de eventos, e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), que há 80 anos representa a classe editorial no país. Este ano, cerca de 80 editoras já estão confirmadas, além de livrarias, distribuidores e loja de e-commerce, como Submarino.

Com o tema “Que história queremos contar a partir de agora?”, a  Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro 2021 será realizada entre os dias 3 e 12 de dezembro, no Riocentro.

A ideia é aproveitar o evento para que as pessoas reflitam sobre as perdas e imposições trazidas pela pandemia de covid-19 e pensem sobre o futuro que desejam construir daqui para a frente, afirmou a diretora da multinacional francesa GL events, responsável pela Bienal, Tatiana Zaccaro.

O evento terá formato híbrido e a programação será transmitida pela internet. “Seguindo todos os protocolos sanitários, visando a segurança e a saúde de todos os envolvidos – público, funcionários, autores –, nós vamos trabalhar com 50% da capacidade do espaço. Todos aqueles que não conseguirem ir, por conta da redução de público ou porque não se sentem seguros de ir até a Bienal ou ainda porque moram longe ou até em outro país, vão poder acompanhar por meio da plataforma digital. Toda a programação vai ser transmitida por streaming”, informou Tatiana.

 




Claudio Bloch: 'Esqueceram de combinar com os bandidos'

Claudio Bloch

ESQUECERAM DE COMBINAR COM TODOS OS BANDIDOS

Vocês leitores do ROL vão dizer, da mesma forma como disse o filho 02 do Homem, que esse correspondente que escrevinha essas mal traçadas linhas é um MENTIROSO. Não sou não e posso provar, basta ir a delegacia civil e a corporação da PM de Belford Roxo e solicitar vistas aos autos.

A deputada Federal Daniela do Waguinho, esposa do prefeito Wagner dos Santos Carneiro, codinome Waguinho, do MDB-RJ, foi inaugurar uma creche na cidade, em local sob o domínio de duas facções criminosas. O que faz uma autoridade experiente, honesta e solidária? Claro, entra em contato e negocia com as duas facções, pede licença para inaugurar a creche, informa sobre as pessoas que participarão da cerimônia, o número de carros que comporão a comitiva, além de cumprir o ritual de abaixar o vidro do carro, deixar fazer a vistoria do interior do carro, etc. para que pudessem chegar em segurança ao local.

O problema, segundo a deputada, foi na volta. O comboio, uns 10 carros conduzindo vereadores, secretários, familiares, a deputada e o prefeito foram atacado e, por sorte, escaparam ilesos.

Mas porquê as facções não cumpriram o combinado? As facções contatadas cumpriram o contratado. No entanto, esqueceram de combinar com uma terceira facção que domina o morro ao lado.

A deputada afirmou que foi um filme de horror, um susto muito grande. Pretende a deputada entrar em contato com o governador Witzel, pois uma das bandeiras dele é o combate a violência.

Quanto às negociações efetuadas pela prefeitura de Belford Roxo com facções criminosas, nem ela nem o prefeito se pronunciaram.

Pobre Rio de Janeiro!!!!!

 

Crônicas do Rio
Por Claudio Bloch, correspondente ROL