Infinity
Clayton Alexandre Zocarato: Poema ‘Infinity‘
Respondo para runas desertificantes
Necessito de dunas de caridades
Inseridas na brevidade
De minhas carnes pecaminosas
Procurando alguma consistência de paixões
Em torno de corações.
Cegos por corpos arcadianos
Buscando o sol da humildade
Qual o quê?
Danço no bolero do seu vazio
A existência deseja consciência
Olhos de pedras gigantescos
Se chocam com as ondas
Que pelo sal do infinito
Produz um éter de solidão
Designando lutas comportamentais
Por um astral abissal
Que se lance em uma doce
Promiscuidade intelectual
Que em momentos espirituais
Fazem os “sapiens” desiguais
Perdidos em suas paixões
Celestiais e Corporais
Clayton Alexandre Zocarato