O sono

COLUNA INTEGRAL

Joelson Mora: Artigo ‘O sono’

Joelson Mora
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O sono. Imagem criada por IA do Bing - 23 de março de 2025, 
às 21:15 PM
O sono. Imagem criada por IA do Bing – 23 de março de 2025,
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A enxaqueca, o cisto aracnoide na cisterna quadrigeminal, o bruxismo e os distúrbios do sono estão frequentemente interligados, com implicações significativas para a saúde física e mental de quem sofre com esses problemas. Embora esses fenômenos possam parecer distintos, suas interações podem criar um ciclo vicioso que compromete a qualidade de vida. 

Enxaqueca: A Dor de Cabeça que Afeta a Qualidade de Vida

A enxaqueca é uma condição neurológica caracterizada por dores de cabeça intensas e recorrentes, geralmente acompanhadas de náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som. Seus episódios podem durar de horas a dias, prejudicando a rotina diária de quem sofre com ela. Embora as causas exatas da enxaqueca não sejam totalmente compreendidas, fatores como estresse, alterações hormonais, alimentação inadequada e distúrbios do sono são conhecidos por desencadear crises.

Cisto Aracnoide na Cisterna Quadrigeminal: Um Fator Oculto

O cisto aracnoide é uma formação cística benigna no cérebro, frequentemente encontrada na cisterna quadrigeminal, uma área próxima ao tronco encefálico. Embora na maioria das vezes seja assintomático, esse tipo de cisto pode causar sintomas, como dores de cabeça (inclusive enxaqueca), distúrbios visuais e problemas de equilíbrio. A presença de um cisto aracnoide pode complicar quadros de enxaqueca, potencializando a intensidade e frequência das crises. Além disso, o impacto na pressão intracraniana pode afetar o sono, outro fator crucial para a recuperação e bem-estar.

Bruxismo: O Mordedor Noturno

O bruxismo, que é o ato involuntário de ranger ou apertar os dentes, pode ocorrer durante o dia ou à noite. Quando acontece durante o sono, está intimamente relacionado ao estresse e à ansiedade. O bruxismo noturno não só causa desgaste dentário, como também pode desencadear dores de cabeça, especialmente em indivíduos que já sofrem de enxaqueca. A tensão muscular na mandíbula e na região temporomandibular pode irradiar para a cabeça, exacerbando o quadro de enxaqueca. Esse ciclo de tensão física pode piorar a qualidade do sono, criando um efeito domino de problemas de saúde.

Alteração na Fase Beta das Ondas Cerebrais: O Impacto no Sono

Durante o sono, nosso cérebro passa por diferentes fases, sendo a fase do sono profundo (ou sono de ondas lentas) a mais restauradora. No entanto, a fase beta das ondas cerebrais, associada a estados de alerta e alta atividade mental, é caracterizada por frequências mais rápidas. Normalmente, a fase beta não deve predominar enquanto estamos dormindo. Quando há uma alteração nessa dinâmica, ou seja, quando a fase beta não “desliga” durante o sono, o corpo não consegue alcançar um descanso reparador adequado. Isso pode ocorrer em pessoas com altos níveis de estresse ou ansiedade, fatores comuns para quem sofre de bruxismo e enxaqueca.

Essa alteração pode ser identificada por meio de estudos de eletroencefalograma (EEG), que monitoram a atividade cerebral durante o sono. Quando o cérebro permanece em um estado de alerta constante (com predominância das ondas beta), o sono se torna superficial e não permite a recuperação física e mental necessária. Isso agrava os sintomas de enxaqueca, aumenta a tensão muscular (incluindo o bruxismo) e interfere em uma boa qualidade de sono.

Sono: A Base para a Recuperação e Prevenção

O sono de qualidade é essencial para a recuperação do corpo e da mente. Em pessoas com enxaqueca, bruxismo ou cisto aracnoide, o sono inadequado pode intensificar os sintomas e prolongar os períodos de dor. Distúrbios do sono, como a apneia do sono ou a insônia, também estão associados a um aumento da frequência e intensidade das crises de enxaqueca. A privação de sono pode alterar os níveis hormonais e aumentar a percepção da dor, criando um ciclo difícil de interromper.

Prevenção e Tratamento

1. Diagnóstico Médico e Monitoramento: Se você sofre de enxaqueca recorrente e apresenta sintomas como dores de cabeça intensas e bruxismo, é fundamental procurar um neurologista para diagnóstico preciso. No caso de um cisto aracnoide diagnosticado, o acompanhamento médico é essencial para monitorar sua evolução.

2. Terapias para Bruxismo: O uso de placas de mordida durante o sono pode ajudar a proteger os dentes e aliviar a pressão na mandíbula, reduzindo os episódios de bruxismo. Técnicas de relaxamento, como meditação e ioga, também podem ser eficazes para reduzir o estresse e a ansiedade que desencadeiam o bruxismo.

3. Melhora da Qualidade do Sono: Investir em hábitos saudáveis de sono, como a manutenção de uma rotina regular, evitar o uso excessivo de telas antes de dormir e criar um ambiente de sono adequado (escuro, silencioso e confortável), pode melhorar significativamente a qualidade do descanso. Além disso, práticas como a meditação antes de dormir podem ajudar a reduzir o estresse e a favorecer a transição para o sono profundo, ajudando o cérebro a diminuir as ondas beta e entrar nas fases mais restauradoras do sono.

4. Tratamento para Enxaqueca: Além de medicamentos específicos para alívio da dor, terapias como acupuntura e técnicas de relaxamento também podem ser úteis no manejo da enxaqueca. A identificação e eliminação de gatilhos específicos, como alimentos ou estresse, também são estratégias eficazes.

Enxaqueca, cisto aracnoide, bruxismo e distúrbios do sono são condições que, embora distintas, possuem interações que afetam significativamente a qualidade de vida. A alteração na fase beta das ondas cerebrais, resultante do estresse e da ansiedade, impede que o cérebro atinja um descanso completo, piorando os sintomas desses distúrbios. A abordagem integrada, com diagnóstico preciso e tratamentos adequados, pode romper esse ciclo vicioso e melhorar a saúde geral dos indivíduos. Priorizar o sono, reduzir o estresse e buscar tratamento adequado são passos fundamentais para restaurar o equilíbrio do corpo e da mente.

“O sono é a corrente de ouro que prende a saúde ao nosso corpo.” Thomas Dekker

“O sono é necessário para restaurar a saúde do corpo e da mente.” Aristóteles

“O sono é o descanso da consciência, mas também a porta para o inconsciente.” Sigmund Freud

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O movimento é o elo entre o corpo e a mente

SAÚDE INTEGRAL

Joelson Mora: ‘O movimento é o elo entre o corpo e a mente’

Joelson Mora
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Imagem criada por IA no Bing - 16 de março de 2025,
 às 11:20 PM
Imagem criada por IA no Bing – 16 de março de 2025,
às 11:20 PM

Vivemos em uma época em que corpo e mente são frequentemente tratados como entidades separadas, mas a verdade é que eles formam uma unidade inseparável. O movimento é justamente o elo vital que conecta essas duas dimensões da nossa existência. Quando nos movimentamos, não apenas estimulamos os músculos e as articulações, mas também despertamos a mente, as emoções e o espírito.

Corpo que se move, mente que desperta

Um simples passeio ao ar livre, uma prática de yoga ou uma sessão de exercícios resistidos na academia geram efeitos quase imediatos em nossa saúde mental. Isso ocorre porque o movimento físico ativa a produção de neurotransmissores como a serotonina, a dopamina e a endorfina – responsáveis pela sensação de bem-estar, prazer e foco. Esse processo fisiológico explica por que muitas pessoas dizem se sentir “mais leves” ou “mais felizes” após um treino ou uma caminhada.

Exemplos:

Comece o dia com alongamentos e respiração consciente: 5 minutos de alongamento logo pela manhã, combinados com respirações profundas, já são suficientes para reduzir a tensão muscular e preparar a mente para um dia mais equilibrado e produtivo.

Caminhada durante o expediente: Ao invés de passar horas seguidas sentado, pratique o conceito de “pausas ativas”. Uma caminhada rápida de 10 minutos após o almoço melhora a digestão, oxigena o cérebro e ajuda a afastar a sonolência e o estresse.

Exercícios de força e flexibilidade ao final do dia: atividades como pilates, musculação ou uma simples rotina de treino funcional ajudam a descarregar o acúmulo de tensões emocionais do dia e favorecem um sono mais reparador.

Quando nosso corpo está condicionado, fortalecido e flexível, temos uma sensação de autonomia, autoconfiança e disposição que se estende para todas as áreas da vida. Estudos mostram que pessoas fisicamente ativas têm menos episódios de ansiedade e depressão e apresentam maior capacidade de lidar com desafios e pressões cotidianas.

Da mesma forma, uma mente sobrecarregada e ansiosa tende a gerar tensões físicas e até dores crônicas. É o clássico “peso nas costas” ou “nó no estômago” que muitos sentem em períodos de estresse. O movimento é a ponte que ajuda a quebrar esse ciclo vicioso, pois libera o corpo dessas tensões e proporciona à mente momentos de presença e leveza.

Incorporar o movimento de maneira consciente e regular é uma das formas mais eficientes de promover saúde integral. Pequenas mudanças como optar pelas escadas ao invés do elevador, caminhar ou pedalar para resolver tarefas diárias e adotar atividades prazerosas como dançar, nadar ou praticar esportes, fazem uma grande diferença a longo prazo.

O movimento nos ensina sobre equilíbrio, autoconhecimento e disciplina. Ele nos conecta com o momento presente e com as necessidades reais do nosso corpo. Como elo entre corpo e mente, o movimento é, na verdade, uma ferramenta de prevenção de doenças físicas e emocionais.

Como dizia Hipócrates, o pai da medicina: “Que seu alimento seja seu remédio, e que seu remédio seja seu alimento”. Podemos complementar: “Que seu movimento seja sua cura, e que sua cura seja o movimento”.

Ao cultivar o hábito do movimento diário, fortalecemos não apenas músculos e articulações, mas também a mente e as emoções. O corpo ativo inspira uma mente serena e resiliente. E, por fim, o bem-estar que irradiamos a partir dessa integração influencia positivamente as nossas relações, nossa produtividade e nossa qualidade de vida.

Movimente-se. Sua saúde integral agradece.

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Sistema esquelético

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Joelson Mora: ‘Sistema esquelético’

Joelson Mora
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Sistema esquelético
Gerado com IA do Bing ∙ 4 de janeiro de 2025 às 8:56 AM
Sistema esquelético
Gerado com IA do Bing ∙ 4 de janeiro de 2025 às 8:56 AM

O corpo humano é uma obra-prima da engenharia biológica, e o sistema esquelético está no centro dessa estrutura, fornecendo suporte, proteção e mobilidade. Composto por ossos, cartilagens, ligamentos e articulações, este sistema desempenha um papel fundamental na nossa saúde integral.

O sistema esquelético humano é composto por 206 ossos, que se dividem em duas partes principais:

Esqueleto axial: formado pelos ossos do crânio, coluna vertebral, costelas e esterno. Ele protege órgãos vitais, como o cérebro, coração e pulmões.

Esqueleto apendicular: inclui os ossos dos membros superiores e inferiores, além das cinturas escapular e pélvica, que conectam os membros ao tronco.

Os ossos apresentam diferentes formas e tamanhos, como os ossos longos (fêmur), curtos (vértebras), planos (escápula) e irregulares (mandíbula), adaptados às suas funções específicas.

O sistema esquelético funciona em conjunto com o sistema muscular para proporcionar movimento. As articulações, classificadas em móveis, semimóveis e fixas, permitem desde os movimentos simples, como dobrar um dedo, até os mais complexos, como correr ou pular. Além disso, os ossos atuam como alavancas, amplificando a força gerada pelos músculos.

As principais doenças associadas ao sistema esquelético incluem:

Osteoporose: afeta cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil, especialmente mulheres após a menopausa, aumentando o risco de fraturas.

Artrite: uma condição inflamatória que impacta mais de 350 milhões de pessoas no mundo, comprometendo a mobilidade e a qualidade de vida.

Escoliose: curvatura anormal da coluna que afeta 3% da população global.

Outras condições incluem hérnias de disco, fraturas e tumores ósseos.

A prática regular de exercícios físicos é essencial para manter os ossos saudáveis e prevenir doenças. Benefícios incluem:

1. Fortalecimento ósseo: exercícios de impacto, como corrida e saltos, estimulam a formação de massa óssea.

2. Manutenção da densidade mineral óssea: atividades resistidas, como musculação, ajudam a prevenir a osteoporose.

3. Melhoria da postura: atividades como yoga e pilates fortalecem os músculos posturais, prevenindo dores e deformidades.

4. Prevenção de quedas: exercícios que trabalham equilíbrio e coordenação reduzem o risco de fraturas em idosos.

Segundo a OMS, uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens acima dos 50 anos sofrerão uma fratura osteoporótica.

No Brasil, as fraturas por osteoporose geram custos superiores a R$ 1 bilhão anualmente.

Estudos mostram que exercícios físicos regulares podem reduzir em até 50% o risco de fraturas em idosos.

O sistema esquelético é muito mais do que uma estrutura rígida: é o alicerce da nossa saúde integral. A manutenção da sua funcionalidade depende de uma combinação de fatores, como uma dieta rica em cálcio e vitamina D, boa postura e, sobretudo, uma rotina de exercícios físicos. Cuidar dos ossos é investir em uma vida longa, ativa e saudável.

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Sistema imunológico, o guardião da saúde

COLUNA SAÚDE INTEGRAL

Joelson Mora: ‘Sistema imunológico, o guardião da saúde’

Joelson Mora
Joelson Mora
Sistema imunológico
Imagem gerada por IA do Bing - 9 de dezembro de 2024
 às 1:31 PM
Sistema imunológico
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às 1:31 PM

O sistema imunológico é o principal responsável pela defesa do organismo contra agentes invasores, como vírus, bactérias, fungos e células cancerígenas. Trata-se de uma complexa rede de órgãos, células e moléculas que trabalham de forma coordenada para garantir a proteção do corpo humano.

Os órgãos principais do sistema imunológico incluem:

Medula óssea: Produz células sanguíneas, incluindo os glóbulos brancos.

Timo: Matura linfócitos T, essenciais para a imunidade celular.

Baço: Filtra o sangue, removendo células velhas e ativando linfócitos.

Linfonodos: Atuam como filtros para agentes patogênicos e locais de ativação das células de defesa.

Amígdalas e placas de Peyer: Proporcionam proteção nas entradas do corpo, como garganta e intestinos.

As células imunológicas incluem linfócitos (T, B e células NK), monócitos, macrófagos e granulócitos. Cada célula possui uma função específica e está estrategicamente distribuída pelo organismo. Os anticorpos, proteínas produzidas pelos linfócitos B, também desempenham um papel crucial na imunidade adquirida.

Hormônios como o cortisol e as catecolaminas influenciam o sistema imunológico. Níveis elevados de estresse podem prejudicar a resposta imunológica, enquanto o exercício físico moderado auxilia na regulação hormonal e no fortalecimento das defesas do corpo.

Doenças autoimunes (lúpus, artrite reumatoide), alergias, imunodeficiências (HIV/AIDS) e infecções recorrentes são exemplos de condições que afetam o sistema imunológico. No Brasil, a gripe e doenças respiratórias representam uma das principais causas de hospitalizações relacionadas à imunidade.

Dados Estatísticos

Segundo a OMS, doenças autoimunes afetam cerca de 10% da população mundial.

No Brasil, mais de 900 mil pessoas vivem com HIV/AIDS, um dos exemplos mais conhecidos de imunodeficiência.

A vacinação, uma estratégia fundamental para a imunidade, reduziu em mais de 80% a mortalidade infantil por doenças infecciosas no último século.

Pesquisas recentes apontam que a prática regular de exercícios físicos fortalece a imunidade ao aumentar a circulação de células imunes, como os linfócitos e macrófagos. Estudos publicados no Journal of Sport and Health Science mostram que atividades aeróbicas moderadas reduzem em até 40% a incidência de infecções do trato respiratório.

A OMS recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana para adultos. Exercícios regulares ajudam a:

1. Reduzir a inflamação sistêmica.

2. Melhorar a circulação de células imunes.

3. Combater o estresse, que é um imunossupressor natural.

O sistema imunológico é vital para nossa sobrevivência e qualidade de vida. Uma rotina diária de exercícios físicos, combinada a uma alimentação equilibrada, sono adequado e vacinação, é a chave para fortalecer esse sistema. Manter-se ativo é mais do que uma questão estética; é cuidar do templo que abriga nossa saúde.

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Final de ano

COLUNA SAÚDE INTEGRAL

Joelson Mora: ‘Ainda dá tempo. Final de ano’

Joelson Mora
Joelson Mora
Imagem gerada por IA do Bing – 2 de dezembro de 2024
às 8:12 AM

O final do ano é um período carregado de simbolismo. É um tempo para refletir sobre o que vivemos, reconhecer nossas conquistas e lidar com as frustrações das metas e objetivos que ficaram pelo caminho. Essa é também uma oportunidade para reavaliarmos nossa jornada e reafirmarmos que ainda dá tempo.

A sensação de ‘tempo perdido’ pode ser sufocante, mas como dizia o escritor Charles Bukowski: “O que importa é quão bem você caminha através do fogo.” A vida é um processo contínuo, e os desafios que enfrentamos são parte essencial do aprendizado. Fracassos e sucessos são pedaços do mesmo quebra-cabeça que formam nossa história.

O autoconhecimento é o primeiro passo para transformar sonhos em realizações. Quando entendemos quem somos, o que queremos e quais são os nossos valores, nos tornamos capazes de estabelecer objetivos mais alinhados ao nosso propósito de vida. Aristóteles já dizia: “Conhecer a si mesmo.”

No entanto, esse processo requer coragem e tempo. Perguntar-se “O que me motiva?”, “Por que estou aqui?” e “Como posso contribuir com o mundo?” não são tarefas fáceis, mas são indispensáveis para redescobrir o propósito que nos move.

O propósito de vida não é uma meta final; é o que dá sentido à caminhada. É o combustível que nos faz continuar, mesmo diante das adversidades. Como afirmou Viktor Frankl, sobrevivente do Holocausto e autor de Em Busca de Sentido: “Quando não podemos mais mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos.”

Ao longo do ano, é comum que a rotina nos consuma e nos desconecte do que realmente importa. O final de ano, porém, oferece uma pausa para reorganizar prioridades e lembrar que a motivação não vem de fora, mas de dentro. É a energia que nos move em direção ao que nos faz vibrar.

Muitas vezes, colocamos tanta pressão sobre nós mesmos que esquecemos de celebrar os pequenos avanços. Se uma meta não foi atingida, reavalie, ajuste e, principalmente, não desista. Como dizia o poeta Mario Quintana: “O segredo não é correr atrás das borboletas… é cuidar do jardim para que elas venham até você.”

Ao adotar o lema “ainda dá tempo”, reafirmamos que cada dia é uma nova chance de construir o futuro que desejamos. Seja retomar um projeto adormecido, investir na saúde ou fortalecer relacionamentos, o importante é dar o primeiro passo, por menor que pareça.

Finalizar o ano com qualidade de vida não é sobre grandes feitos, mas sobre viver com plenitude no presente. Pequenas práticas como cuidar do corpo, valorizar momentos com quem amamos e alimentar a mente com pensamentos positivos podem transformar nossa percepção sobre o que realmente importa.

“O futuro depende do que fazemos no presente”, disse Mahatma Gandhi. Portanto, encare este momento como uma oportunidade para cuidar de si, reforçar hábitos saudáveis e construir uma base sólida para o ano que está por vir.

Que este final de ano seja um convite para a reflexão, para o autoconhecimento e para a renovação. Não importa quantas metas ficaram pelo caminho ou quantos desafios enfrentamos; o que importa é como decidimos seguir adiante.

Acredite no seu potencial, reencontre sua motivação e lembre-se: ainda dá tempo. O tempo presente é o maior presente. Use-o com sabedoria para viver uma vida com propósito, qualidade e bem-estar.

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Sistema endócrino

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Joelson Mora: ‘Sistema endócrino’

Joelson Mora
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Sistema endócrino
Sistema endócrino
Imagem gerada com IA  do Bing ∙ 26 de novembro de 2024 às 1:47 PM

O sistema endócrino é responsável pela regulação de processos biológicos através da liberação de hormônios, substâncias químicas que afetam o metabolismo, crescimento, desenvolvimento, e a resposta ao estresse. Composto por várias glândulas distribuídas pelo corpo, ele desempenha um papel vital na manutenção do equilíbrio interno, também conhecido como homeostase.

O sistema endócrino é formado por várias glândulas que secretam hormônios diretamente na corrente sanguínea. As principais glândulas incluem:

Hipotálamo: Conecta o sistema nervoso ao endócrino e controla a pituitária.

Glândula pituitária (hipófise): Considerada a “glândula-mestra”, regula outras glândulas e produz hormônios como o hormônio do crescimento (GH) e o hormônio estimulante da tireoide (TSH).

Glândula tireoide: Controla o metabolismo através da produção de hormônios como a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3).

Glândulas paratireoides: Regulam o cálcio no sangue e nos ossos.

Glândulas adrenais: Produzem cortisol e adrenalina, essenciais na resposta ao estresse.

Pâncreas: Controla os níveis de glicose no sangue através da insulina e do glucagon.

Ovários e testículos: Produzem os hormônios sexuais, como o estrogênio e a testosterona.

Hormônios e Funções

Os hormônios têm funções específicas e desempenham um papel essencial em processos como:

Metabolismo: A tireoide regula a taxa de queima de calorias.

Crescimento e desenvolvimento: O hormônio do crescimento é crucial para o desenvolvimento infantil.

Resposta ao estresse: O cortisol é liberado em situações de emergência para aumentar a energia disponível.

Regulação de glicose: A insulina regula a quantidade de açúcar no sangue.

Distúrbios hormonais podem levar a várias doenças, como:

Hipotireoidismo e hipertireoidismo: Desequilíbrios nos hormônios da tireoide afetam o metabolismo.

Diabetes mellitus: Causada pela deficiência ou resistência à insulina.

Síndrome de Cushing: Excesso de cortisol, levando a ganho de peso e outros problemas.

Síndrome dos ovários policísticos (SOP): Desequilíbrio nos hormônios sexuais femininos.

No Brasil, a diabetes afeta cerca de 9% da população, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes. Globalmente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 422 milhões de pessoas viviam com a doença em 2014. Problemas de tireoide também são comuns, especialmente em mulheres, com o hipotireoidismo sendo uma das principais condições diagnosticadas.

Benefícios dos Exercícios Físicos para o Sistema Endócrino

A prática regular de exercícios físicos traz inúmeros benefícios para o sistema endócrino. Eles ajudam a regular os níveis de hormônios, especialmente o cortisol, que é conhecido como o “hormônio do estresse”. Exercícios aeróbicos e de resistência contribuem para:

Melhora da sensibilidade à insulina, essencial no controle da glicose, prevenindo e auxiliando no tratamento da diabetes tipo 2.

Equilíbrio dos hormônios sexuais, regulando o ciclo menstrual em mulheres e aumentando a produção de testosterona nos homens, essencial para o crescimento muscular.

Redução dos níveis de cortisol, ajudando no controle do estresse e diminuindo o risco de doenças associadas a níveis elevados de cortisol, como a hipertensão.

Além disso, exercícios regulares melhoram a função da tireoide, contribuindo para um metabolismo mais equilibrado, e aumentam a produção de endorfinas, hormônios relacionados ao bem-estar.

O sistema endócrino é fundamental para o equilíbrio do corpo humano, e distúrbios nesse sistema podem levar a diversas condições de saúde. A prática de exercícios físicos não só melhora a qualidade de vida como também tem um impacto direto e positivo na regulação hormonal, promovendo bem-estar e prevenindo doenças crônicas.

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Tudo sobre diástase

SAÚDE INTEGRAL

Joelson Mora: ‘Tudo sobre diástase’

Joelson Mora
Joelson Mora
Imagem gerada por IA do Bing – 18 de novembro de 2024
às 7:29 PM

A diástase é a separação dos músculos retos abdominais, comumente associada ao estiramento do tecido conjuntivo que os une. Essa condição é mais prevalente em mulheres no período pós-parto, mas também pode ocorrer em homens devido ao aumento de pressão intra-abdominal, como em casos de obesidade, levantamento de peso excessivo ou doenças crônicas que causam tosse persistente.

Dados Estatísticos

Estima-se que cerca de 30% a 60% das mulheres desenvolvam diástase após a gravidez. Em homens, os casos são menos frequentes, mas estudos apontam um aumento relacionado ao sedentarismo e ao estilo de vida inadequado. A condição não só afeta a estética abdominal, mas também pode causar dores nas costas, hérnias e dificuldades em atividades diárias.

Exercícios para Reverter a Diástase

A prática de exercícios específicos, com acompanhamento adequado, é essencial para corrigir a diástase. Aqui estão três exercícios eficazes:

1. Vacum ou Barriga Negativa

Este exercício trabalha a ativação do transverso abdominal. Sentado ou em posição de quatro apoios, expire completamente e, em seguida, contraia a barriga puxando-a para dentro como se quisesse “encostar o umbigo na coluna”. Mantenha por 10 a 15 segundos e repita 10 vezes.

2. Prancha

Uma ótima maneira de fortalecer o core sem sobrecarregar os músculos retos abdominais. Apoie-se nos antebraços e pontas dos pés, mantendo o corpo alinhado. Inicie com 20 segundos e aumente gradativamente conforme sua resistência.

3. Exercício da Medicina Chinesa

Deitado em decúbito dorsal, estenda as pernas e os braços. Toque os dedões dos pés, mantendo as mãos estendidas acima da cabeça, com as palmas para baixo. Posicione uma toalha enrolada sob a lombar para suporte. Permaneça na posição por 5 minutos, respirando profundamente.

Esses exercícios são apresentados em detalhes no meu canal do YouTube, Joelson Mora Personal, onde ensino a execução segura e eficaz.

Resultados Impactantes

Em um grupo de 11 mulheres que praticaram esses exercícios diariamente por 1 mês, a redução da medida abdominal variou de 4 cm a 13 cm, comprovando a eficácia do protocolo.

A diástase não precisa ser um problema permanente. Com dedicação e exercícios adequados, é possível recuperar a força do core, melhorar a postura e resgatar a autoestima. Como profissional dedicado à saúde integral, convido você a iniciar essa transformação e compartilhar sua jornada. Juntos, podemos fazer a diferença!

Acesse meu canal no YouTube, siga as orientações e viva a experiência de cuidar do corpo com consciência. Vamos transformar resultados em inspiração!

Joelson Mora

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