O programa traz os bastidores do show da Freedom Big Band no show que aconteceu no Sesc Consolação e acompanha os músicos em uma visita na Pinacoteca de São Paulo, onde falam de sua trajetória
No dia 26 de maio, às 20h, entra no ar pelo SescTV a participação da Freedom Big Band no projeto Instrumental Sesc Brasil. O show levou os 18 músicos ao palco para apresentar “Semana de Arte Moderna” (2018), primeiro álbum da banda. Em cena, os artistas musicaram quadros, esculturas, monumentos e poemas da Semana de 22, início do modernismo no Brasil.
Para além da apresentação, o programa mostra a visita dos integrantes Evandro Bezerra, Daniel Alcantara, Rubinho Antunes e Wesley Gonzaga à Pinacoteca de São Paulo, onde apreciaram algumas obras dos modernistas participantes da Semana de Arte de 22. Os músicos falam sobre seu entrosamento musical, trajetória e histórico da formação do grupo.
Em busca de uma identidade musical própria, a banda pesquisou diversos gêneros musicais brasileiros, curiosidades, compositores e outras vertentes artísticas para criar seu primeiro álbum, que leva o mesmo título. Formada em 2013, a Freedom Big Band é composta por 16 músicos paulistanos. Mantendo a tradicional formação são 5 saxofones, 4 trombones, 4 trompetes e seção rítmica formada por guitarra, baixo, piano e bateria.
Ficha Técnica – Freedom Big Band
Daniel Alcantara: trompetista
Wesley Pimbo: trompetes e flugehorn
Claudemir Alves: trompetes e flugehorn
Anízio Neto: trompetes e flugehorn
Caio Milan: bateria
Fabio Martinez: contrabaixo
Andre Repizo: piano
Caetano Ribeiro: guitarra
Henrique Messias: trompetes e flugehorn
Walter Pinheiro: saxofones e flauta
Daniel Filho: saxofone e flauta
Anderson Quevedo: saxofone e flauta
Pedro Vithor Almeida: saxofone
Evandro Bezerra: trombone
Samuel Marques: trombone
Gabriel Bispo: trombone
Repertório do show
O Abaporú (Rubinho Antunes)
Rabada com polenta (Rubinho Antunes)
Os sapos (Rubinho Antunes)
Pro Villa (Diego Garbin)
Quarta-feira (Anderson Quevedo)
Escultura (João Lenhari)
O homem amarelo (Rubinho Antunes)
Sobre o SescTV
O SescTV é o canal cultural do Sesc São Paulo que tem como missão ampliar a ação do Sesc para todo o país. Distribuído gratuitamente para mais de 60 operadoras de TV por assinatura e plataformas de streaming em todo o Brasil, sua grade é composta por espetáculos, documentários, filmes, curtas e entrevistas que tratam de temas como arquitetura, literatura, filosofia, teatro, política, sociedade, ética e cotidiano.
No acervo do canal, que passa dos 10.000 títulos, estão produções próprias e licenciamentos que são distribuídos ao longo da programação para criar uma experiência enriquecedora para o telespectador em todos os horários. Além da programação ao vivo, o site do SescTV oferece uma seleção de produções originais brasileiras e estrangeiras que podem ser assistidas na íntegra, gratuitamente e sem necessidade de cadastro em sesctv.org.br.
Núcleo Experimental celebra a vida e a obra de Herbert Daniel no musical Codinome Daniel, que estreia dia 12 de janeiro
Com dramaturgia e direção de Zé Henrique de Paula e música de Fernanda Maia, espetáculo conta a história do jornalista que lutou pela causa LGBTQIAPN+ em plena ditadura militar brasileira.
Conhecido por dar voz a grupos minoritários e por sua pesquisa sobre o modo brasileiro de se fazer Teatro Musical, o Núcleo Experimental homenageia em seu novo trabalho o jornalista Herbert Daniel (1946-1992), ativista LGBTQIAPN+ na luta pelo direito das pessoas com HIV/Aids.
Codinome Daniel estreia no dia 12 de janeiro de 2024 na sede do grupo na Barra Funda, onde segue em cartaz até 4 de março, com apresentações às segundas, às sextas e aos sábados, às 21h; e aos domingos, às 19h.
O trabalho tem direção, dramaturgia e letras de Zé Henrique de Paula e música original e direção musical de Fernanda Maia. Já o elenco traz Davi Tápias, Luciana Ramanzini, Fabiano Augusto, André Loddi, Lola Fanucchi, Cleomácio Inácio, Renato Caetano e Paulo Viel.
“Pretendemos levar ao público a vida e a obra, ainda muito desconhecida, do jornalista e escritor Herbert Daniel, um revolucionário gay que desafiou tanto a ditadura de direita quanto os setores da esquerda que reproduziam a homofobia e a heteronormatividade”, comenta Zé Henrique de Paula.
Um dos elementos de frente da luta armada, Herbert se exilou em Portugal e na França, onde contraiu HIV, foi o último dos anistiados e, uma vez de volta ao Brasil, tornou-se um ativista fundamental na luta pelos direitos das pessoas vivendo com HIV/Aids.
Sua importância se deve ainda ao fato de ter sido o fundador do grupo de apoio Pela VIDDA e um dos fundadores do Partido Verde.
Atuou pelos direitos da população LGBTQIAPN+, das mulheres, dos negros, além de ativista ambiental.
Herbert morreu em 1992 devido a complicações causadas pela AIDS.
“Acreditamos que o teatro – uma das primeiras paixões de Herbert Daniel em sua juventude (ele foi também dramaturgo) – pode ser uma ferramenta poderosa no sentido de reacender uma luz sobre essa figura menosprezada da história do movimento LGBTQIAPN+ no Brasil recente.
Afinal, sendo a memória uma construção social, a peça ajuda a colaborar para que minorias possam entrar em contato com o inventário da luta pela democracia, diversidade e justiça social”, acrescenta o diretor.
Codinome Daniel é a terceira parte do que o grupo chama de Uma Trilogia Para a Vida, junto com os espetáculos.
Lembro todo dia de você e Brenda Lee e O palácio das princesas.
Como fio condutor das três peças está um conjunto de discussões e pontos de vista a respeito da questão do HIV/Aids no Brasil, da década de 80 aos dias de hoje.
Um pouquinho mais sobre
A figura de Herbert Eustáquio de Carvalho, nome de batismo do homenageado, é uma das mais esquecidas da nossa história recente, especialmente quando se leva em conta sua importância na luta pelo movimento gay e pelo ativismo em prol da democracia durante a ditadura no Brasil.
Herbert foi um elemento importante na luta armada contra a ditadura de 1964 e no processo de redemocratização do Brasil.
Estudante de medicina na UFMG, engajou-se em grupos guerrilheiros ainda no final da década de 1960.
Esteve na linha de frente de assaltos a bancos e dos sequestros de diplomatas estrangeiros que garantiram a soltura de mais de uma centena de presos políticos que corriam risco de morte.
Na militância clandestina, ele descobriu e assumiu sua homossexualidade.
De um lado, encontrava-se acossado pela violência de uma ditadura moralizante e LGBTfóbica; do outro, não era aceito por parte dos seus companheiros de guerrilha.
Para muitos setores das esquerdas naquele momento, a homossexualidade era vista como um desvio pequeno-burguês, uma degeneração, uma fraqueza moral, um desbunde de minorias improdutivas, em suma, um “pequeno drama da humanidade” que dividiria a “luta maior”.
Herbert teve, então, que “esquecer sua homossexualidade” para “fazer a revolução”.
Tanto se dedicou que seu rosto chegou a estampar os cartazes dos “subversivos” mais procurados pelo regime autoritário.
No entanto, mesmo com o cerco crescente e o extermínio físico da luta armada, ele conseguiu escapar da prisão e das torturas, exilando-se em 1974 em Portugal e, depois, na França.
No exterior, contraiu HIV e tornou-se, ao retornar ao Brasil como o último dos anistiados, um ativista fundamental pelos direitos das pessoas vivendo com HIV e AIDS.
Morto em 1992, Herbert foi um revolucionário gay que desafiou tanto a ditadura de direita quanto setores de esquerda que reproduziam a heteronormatividade.
Foi o responsável também pela criação da Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da AIDS, que estruturou o discurso em relação à epidemia, além de cunhar o conceito de “morte civil” – referindo-se à condição de pária em que a pessoa com HIV é colocada, uma espécie de morte social antes da morte física – mostrando que não se trata apenas de uma questão de saúde, mas também sexual, social, econômica e de direitos humanos.
“Ele trouxe ideias revolucionárias para enfrentar a doença e o preconceito social, e elas ainda são válidas até hoje, como a ideia de solidariedade no combate à epidemia”, afirma o historiador e brasilianista norte-americano James Green, que lançou uma biografia de Daniel em 2018 (Revolucionário e Gay: a extraordinária vida de Herbert Daniel).
“Ele era muito corajoso, foi uma das primeiras pessoas conhecidas a assumir ser gay e soropositivo.”
A biografia escrita por Green é a grande fonte de inspiração para a dramaturgia de Codinome Daniel.
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia e Letras: Zé Henrique de Paula
Música original: Fernanda Maia
Direção: Zé Henrique de Paula
Direção musical: Fernanda Maia
Elenco: Davi Tápias, Luciana Ramanzini, Fabiano Augusto, André Loddi, Lola Fanucchi, Cleomácio Inácio, Renato Caetano e Paulo Viel.
Assistência de direção musical: Guilherme Gila
Assistência de direção: Rodrigo Caetano
Cenografia: César Costa
Figurinos: Úga Agú e Zé Henrique de Paula
Iluminação: Fran Barros
Desenho de som: João Baracho
Preparação de elenco: Inês Aranha
Visagismo: Dhiego D’urso
Cenotécnica: Jhonatta Moura
Produção: Laura Sciulli
Assistência de produção: Cauã Stevaux
Fotos: Ale Catan
Design gráfico: Laerte Késsimos
Textos para programa: Isa Leite
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Redes sociais: 1812 Comunica
Estagiários: Mafê Alcântara (direção), Victor Lima (produção), Verena Lopez (som), Luis Henrique (luz), Pedro Bezerra (cenografia)
SERVIÇO
Codinome Daniel, do Núcleo Experimental
Temporada: 12 de janeiro a 4 de março de 2024
Sextas, sábados e segundas, às 21h, e domingos, às 19h
Teatro do Núcleo Experimental – Rua Barra Funda, 637, Barra Funda
Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada)
Venda pelo site Sympla
Classificação: 12 anos
Duração: 120 minutos
Mais informações em @nucleoexp
Este projeto foi contemplado na 40a. edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo.
Cantor e compositor Cláudio Lacerda lança o disco ‘Alpendre’
Cláudio Lacerda lança disco de folk brasileiro com show inédito no Centro Cultural São Paulo
Dono de uma das vozes mais elogiadas do folk brasileiro, Cláudio Lacerda apresenta show inédito de lançamento do disco “Alpendre” no palco do Centro Cultural São Paulo, com entrada gratuita
No dia 22 de outubro de 2023 (domingo), às 18h, com entrada gratuita, o cantor e compositor Cláudio Lacerda (@claudiolacerdaoficial), realiza o show de lançamento do disco “Alpendre”, no Centro Cultural São Paulo – CCSP, que fica na Rua Vergueiro, 1000, Paraíso, São Paulo – SP, ao lado da Estação Vergueiro do metrô.
Recentemente disponibilizado nas plataformas digitais, “Alpendre” é o sexto disco de Cláudio Lacerda lançado em 20 anos de carreira e traz sete faixas autorais, além de quatro regravações, abordando temas voltados para a celebração da vida simples.
O álbum celebra a parceria do artista com o compositor sul mato-grossense Paulo Simões, autor de “Trem do Pantanal” (com Geraldo Roca) e “Comitiva Esperança” (com Almir Sater), e confirma seu status como um dos nomes mais representativos do folk brasileiro, gênero musical cujas origens remontam a trabalhos de mestres como Renato Teixeira, Sá e Guarabyra e Zé Geraldo, entre outros.
Um estilo musical que está pleno de vigor, carregando em seus acordes a poeira das estradas, o perfume do campo, o diálogo amoroso com a sabedoria, a beleza das tradições da nossa música interiorana, além de uma significativa capacidade de trazer conforto e esperança aos os ouvintes.
Em “Alpendre”, como numa saborosa roda de violão, amigos somam seus talentos aos do anfitrião. Seja como parceiros em composições ou convidados nas faixas. Participam do trabalho: Zé Geraldo, Paulo Simões, Nô Stopa, Neymar Dias, Wilson Teixeira e o violeiro e ilustrador Yuri Garfunkel, criador da capa e do projeto gráfico.
No show, Cláudio Lacerda é acompanhado por Marcelo Sarti na viola caipira e vocais, Moisés Shalon na bateria e Rodrigo Pinheiro no baixo.
Sobre Cláudio Lacerda
A música de Cláudio Lacerda traduz sua visão de artista contemporâneo, que parte da beleza exuberante do cancioneiro popular brasileiro, notadamente o baseado na matriz caipira, e incorpora as referências do seu tempo, constituindo-se numa obra com raízes profundas e amplos horizontes.
Cláudio se destaca no cenário musical brasileiro como intérprete e compositor. Defensor da cultura campesina, apresenta em suas produções artísticas as inspirações e aspirações desses povos, os lamentos da vida na roça, os desafios do homem do campo, a natureza, a preservação da identidade e suas oralidades.
São 20 anos de carreira musical defendendo a cultura do campo, seja através de seus seis CDs ou de projetos como o ConSertão, do qual é idealizador, que promove concertos gratuitos ao ar livre com orquestra sinfônica, acompanhando Lacerda em clássicos da música caipira.
Já dividiu palco e faixas de seus seis discos com Rolando Boldrin, Dominguinhos, Renato Teixeira, Zé Geraldo, Pena Branca, Tinoco, Mônica Salmaso, Amelinha, Maria Alcina, As Galvão, entre outros artistas brasileiros emblemáticos.
Músicos: Cláudio Lacerda (violão e voz), Marcelo Sarti (viola caipira e vocais), Moisés Shalon (bateria) e Rodrigo Pinheiro (baixo).
Distribuição digital: Tratore.
Assessoria de imprensa: Luciana Gandelini.
Produção: Cantoria Produções Artísticas Ltda
SERVIÇO:
Show de lançamento do álbum “Alpendre” com Cláudio Lacerda
Sinopse: O novo álbum de Cláudio Lacerda celebra sua parceria com o compositor sul mato-grossense Paulo Simões, autor de “Trem do Pantanal” (com Geraldo Roca) e “Comitiva Esperança” (com Almir Sater), e confirma seu status como um dos nomes mais representativos do folk brasileiro, estilo musical que está pleno de vigor, carregando em seus acordes a poeira das estradas, o perfume do campo, o diálogo amoroso com a sabedoria, a beleza das tradições da nossa música interiorana, além de uma significativa capacidade de trazer conforto e esperança aos ouvintes.
Duração: 90 minutos
Quando: 22 de outubro de 2023 (domingo) – Horário: 18h
Onde: Centro Cultural São Paulo – CCSP – Sala Adoniran Barbosa – Endereço: Rua Vergueiro 1000, Paraíso, São Paulo/SP. Ao lado do metrô Vergueiro
Natura Musical apresenta: Trem Tan Tan faz show de lançamento do novo álbum ‘Trem Negreiro’
Sob a coordenação artística de Babilak Bah, coletivo acaba de lançar trabalho digital inédito e se prepara para apresentação no dia 26 de setembro, no Teatro Feluma, com as participações especiais de Tom Nascimento, Everton Coroné, Raphael Sales e coral Fora da Caixa.
O grupo musical mineiro Trem Tan Tan, conhecido nacionalmente pela luta antimanicomial e inclusão da pessoa com sofrimento mental na sociedade, acaba de lançar o seu novo álbum, Trem Negreiro, patrocinado por Natura Musical, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.
As músicas já podem ser ouvidas nas principais plataformas digitais e o clipe da canção que dá nome ao trabalho está disponível no YouTube.
O show comemorativo será realizado no dia 26 de setembro, terça-feira, às 20h, no Teatro Feluma (Alameda Ezequiel Dias, 275 – 7º Andar – Centro, Belo Horizonte), com as participações especiais de Tom Nascimento, Raphael Sales, Everton Coroné e coral Fora da Caixa, que marcam presença em canções do novo trabalho.
A iniciativa conta também com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, através do Fundo Municipal de Cultura e a entrada é gratuita com retirada de ingressos pelo Sympla.
O álbum tem coordenação artística do multiartista Babilak Bah e direção musical e arranjos do talentoso trombonista Leonardo Brasilino, com arranjos de base de um dos seus participantes, Mauro Camilo.
As composições do novo trabalho do grupo Trem Tan Tan passeiam por diversos ritmos brasileiros. “As canções perpassam o frevo, ijexá, samba e funk-rock, destacando belas melodias, como a balada Pandemia dura que faz uma crônica do período do caos de saúde mundial que nos trouxe dor e solidão.
Já No morro mora gente boa retrata o cotidiano das periferias brasileiras e faz a denúncia da violência policial nos morros da cidade.
Outra música em destaque é o funk-rock Os meus remédios têm dupla personalidade, que retrata o quanto os medicamentos e os efeitos colaterais, não passam de verdadeiras drogas e chamam a atenção para o uso e abuso na sua indicação e uso.
No repertório também há espaço para o lirismo e canções românticas que abordam os dramas do coração como no samba canção Isaura e o samba-rock Samba sentimental. Já o ijexá que batiza o álbum convoca para a celebração da alegria, da cultura do autocuidado, além da conexão com a ancestralidade com a música título: Trem Negreiro, relata Babilak Bah.
Oito das dez canções que ilustram o álbum Trem Negreiro foram compostas pelo coletivo Trem Tan Tan e outras duas são parcerias com poetas da cena literária de Belo Horizonte: Wir Caetano e Cândidos Kamayurá. O novo trabalho conta com participações especiais. “Tom Nascimento compartilha o seu talento na música A voz do Bispo; Raphael Sales em Gentileza nessa dança, A voz do Bispo, Não me calo nem pranto, e No morro mora gente boa; Victor Melo participa nas canções Pandemia dura e Isaura.
Já a música que dá nome ao álbum conta com os musicistas Cassiano Luiz, Jorge Bonfá, Almin Bah, Gilson júnior, Everton Coroné e Pablo Cavaquinho, além do coral “Fora da Caixa, formado por cidadãos com sofrimento mental, com direção de Tata Santana”, destaca o coordenador artístico do Trem Tan Tan.
Babilak Bah destaca a importância do álbum. “O novo trabalho autoral do coletivo vem coroar duas décadas de resistência, luta política e inclusão através da cultura, provocando reflexões sobre a loucura e a questão étnico racial com letras e melodias que estabelecem uma sintonia com a atualidade da revisitação histórica e a reivindicação pela cidadania, direitos e equidade que marca a sociedade brasileira”, diz.
O lançamento do álbum Trem Negreiro, do grupo Trem Tan Tan foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais (LEIC), ao lado da Casa Sonora, Djalma Ramalho, Maíra Baldaia, Sérgio Pererê e Tavinho Leoni. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para mais de 160 projetos de música até 2022, em diferentes formatos e estágios de carreira como Maíra Baldaia, Sérgio Pererê e Meninos de Araçuaí.
Sobre Natura Musical
Natura Musical é a plataforma cultural da marca Natura que há 18 anos valoriza a música como um veículo de bem-estar e conexão. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu mais de R$ 190 milhões no patrocínio de mais de 600 artistas e projetos em todo o Brasil, promovendo experiências musicais que projetam a pluralidade da nossa cultura.
Em parcerias com festivais e com a Casa Natura Musical, fomentamos encontros que transformam o mundo. Quer saber mais? Siga a gente nas redes sociais: @naturamusical.
Todo o material pode ser visto e ouvido pelas nas redes sociais do coletivo Trem Tan Tan:
O Trem Tan Tan é um coletivo de compositores surgido nas oficinas de música e artes da política de saúde mental de Belo Horizonte. O grupo já participou de vários projetos culturais do estado de Minas Gerais e em inúmeros espaços culturais do país levando a bandeira da criatividade e da luta antimanicomial, tornando-se referência para cidadãos e outros grupos excluídos no campo da saúde mental no Brasil.
Desde 2019, o coletivo Trem Tan Tan se prepara para esse momento, depois de atravessar por um processo de imersão subjetiva e auto avaliação crítica a partir de sua trajetória, além de participar de oficinas com vários artistas da cena local com a perspectiva de avanço de sua linguagem na busca de aprimoramento técnico, ao realizar uma jornada que envolve ensaios contínuos, oficinas de criação para ampliar o processo de composição além de promover discussões sobre a loucura e a cidade, ao atravessar esse longo processo de investigação musical.
Ficha Técnica do show de lançamento:
Trem Tan Tan: Mauro Camilo, Marcos Evando, Marcos Alexandre, Rogéria Ferreira e Babilak Bah
Capital Inicial divulga finalistas do concurso de bandas 4.0 e abre votação popular
As bandas vencedoras vão abrir os shows de três datas da turnê comemorativa Capital Inicial 4.0
São 40 anos de estrada e incontáveis shows. Nesses milhares de quilômetros percorridos, várias foram as vezes em que o Capital Inicial aproveitou seu tamanho e longevidade para dar espaço a outros artistas independentes e, agora, chegou a vez de repetir tal ação com a Capital Inicial 4.0, turnê que está movimentando as casas de shows pelo Brasil.
O quarteto formado por Dinho Ouro Preto, Yves Passarell, Fê e Flávio Lemos vai receber nas apresentações de Recife (Classic Hall, no dia 6 de outubro); Rio de Janeiro (Qualistage, no dia 11 de novembro); e em Belo Horizonte (Expominas, no dia 18 de novembro) três grupos convidados, escolhidos por meio do Concurso de Bandas 4.0.
Após passarem por algumas etapas, como a triagem feita pela página Todo Dia um Rock e o júri técnico, seis bandas foram escolhidas pelo Capital Inicial para seguirem para a última fase: a votação popular. Os grupos selecionados são: Gambia Rock; Lenhadores da Antártida; Banda Bob Simon; O Que Sobrou Do Caos; Sulamericana e Venere Vai Venus. A votação acontece pelo site oficial (acesse aqui) e o resultado sai no dia 26 de setembro nas redes sociais do Capital Inicial.
“Foram mais de 8 mil bandas inscritas e 2 mil demos enviadas. É surreal e muito animador ver a qualidade dos trabalhos autorais que temos no Brasil”, comenta Dinho, que completa: “é emocionante enxergar que o rock ainda vive em muitos jovens por aí. Há muito talento pelo país afora e sabemos o quanto o caminho pode ser difícil para quem tá começando”.
Dividido em quatro momentos, o concurso teve como primeira etapa a curadoria realizada por uma das maiores páginas de rock do Brasil, Todo Dia Um Rock. Na sequência, um júri técnico composto pelo produtor musical Dudu Marote, a cantora, compositora e produtora musical Cris Botarelli (Far From Alaska) e o radialista Marcos Vicca fizeram a seleção dos nove nomes que passaram pelo crivo final do Capital Inicial para chegar aos seis finalistas para a votação popular.
Definida pelo vocalista como uma das turnês mais ambiciosas que já realizaram, o Capital Inicial 4.0 não só promove o encontro catártico com os fãs, como os inclui como peça fundamental nessa celebração de quatro décadas.
O espetáculo conta com direção musical de Dudu Marote, produção executiva de Fernando Tidi, direção geral de Luiz Oscar Niemeyer e direção executiva de Luiz Guilherme Niemeyer. Batman Zavareze assina a direção de arte, Cesio Lima o projeto de iluminação, Eduardo Souza a direção de animação e Márcio Zavareze a direção de fotografia. Já os arranjos são da própria banda com Dudu Marote.
Maloca Centro Cultural recebe cantor Yantó neste domingo
Em um encontro intimista de piano e voz, o artista Yantó chega à Maloca Centro Cultural, neste domingo (27), às 18h, para um show especial com canções inéditas de seu próximo disco
Yantó é cantor, compositor, produtor musical e performer. Mineiro de Bambuí, vive em SP desde 2006. Estudou música popular e dança na UNICAMP, onde também fez mestrado em Artes da Cena. Desde 2012, lançou dois álbuns, dois EPs e uma série de compactos com o pianista Chicão.
Até 2017 assinava seu trabalho com seu nome de RG, Lineker, mudando então para Yantó. Atualmente, se prepara para o lançamento de seu próximo álbum, produzido em parceria com Tó Brandileone.
Para este show, além das músicas inéditas do próximo álbum, Yantó também visitará obras de sua discografia. “Esse show foi feito especialmente para aqueles que são apaixonados pela música brasileira, estou animado”, destaca o artista.
Os ingressos podem ser adquiridos a R$10 cada, pela plataforma online Sympla. Na portaria, no dia do evento, a entrada custará R$20 por pessoa.
O prédio atual da Maloca fica na Rua Francisco Scarpa, 321, Centro, Sorocaba, e conta com acessibilidade para PCDs.
SERVIÇO:
Yantó em Sorocaba: voz e piano
Data: 27/08 (domingo)
Ingressos: a partir de R$10 pelo Sympla
Local: Maloca Centro Cultural (Rua Francisco Scarpa 231, Centro. Sorocaba)
Show comemora 10ª edição do Guia Musical de Brasília e celebra a Brapo
A capa da edição do Guia Musical de Brasília que circulou em junho dedica a capa ao maestro Manoel Carvalho de Oliveira, criador da Brasília Popular Orquestra, a Brapo, uma das mais antigas big bands do País
O show acontecerá no dia 23 de julho ás 19 horas para comemoração da 10ª edição do Guia Musical de Brasilia, e contrá com a participação especial das cantoras: Márcia Tauil, Indiana Nomma e Janette Dornelas no bar Wine Más Vino (306 Sul).
A publicação traz também uma entrevista com o violonista brasiliense Álvaro Henrique, que acaba de lançar um CD e fazer uma palestra sobre a obra para violão do compositor César Guerra-Peixe no principal evento de violão das Américas, a Convenção da Guitar Foundation of America (GFA), sediada na Universidade de Indianápolis, nos Estados Unidos.
Outro destaque do Guia é a cantora hondurenha e brasiliense Indiana Nomma, que está lançando o álbum e o show Mercedes Sosa – A Voz dos Sem Voz, brevemente em Brasília, em homenagem à memória da combativa cantora argentina.
Em atenção à dimensão econômica da Cultura, o Guia aborda nessa edição a retomada gradual das atividades culturais nos bares e restaurantes de Brasília.
O Guia Musical de Brasília é distribuído gratuitamente nos principais pontos culturais e turísticos do DF, incluindo o Catetinho, o CCBB, o Clube do Choro, a livraria Sebinho, o restaurante Feitiço das Artes etc.