Falante

Clayton Alexandre Zocarato: Poema ‘Falante’

Clayton Alexandre Zocarato
Clayton A. Zocarato
Imagem gerada por IA do Bing -  6 de novembro de 2024
 às 10:41 PM
Imagem gerada por IA do Bing –  6 de novembro de 2024
às 10:41 PM

É escaldante

Falar demasiadamente

Iradamente doente

Evidenciando o risco

Que quebra o silêncio

Extenuante

Fazendo o execro

Diante a depreciação

Da razão

Exultando os lamentos

Do coração

Falador

E

Sofredor

Clayton Alexandre Zocarato

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O luar e o amor

Ceiça Rocha Cruz: Poema ‘O luar e o amor’

Ceiça Rocha Cruz
Ceiça Rocha Cruz
"No céu prateado, sob o clarear fulgente da Lua, o luar cintila, 
reflete no chão, ilumina o amor, na areia da praia nua"
No céu prateado, sob o clarear fulgente da Lua, o luar cintila,,,”
Imagem gerada com IA do Bing ∙ 17 de setembro de 2024 às 8:36 AM

No céu prateado,
sob o clarear fulgente da Lua
o luar cintila,
reflete no chão,
ilumina o amor,
na areia da praia nua.

Na noite nostálgica
dos acordes,
dos olhares,
das emoções,
aquieta-se o silêncio,
tece o amor sob o céu luzidio.

Somos o amor no abraço,
no teu versejar,
na tua canção,
na fulgência do cenário
sob a lucidez da vidraça
que se desenrola à flor do luar.

Amantes vagueiam,
entreolham-se fascinados
pelo passear da lua
na sacada reluzente
e infinita de mistérios.

Nas dobras prateadas
das cortinas da lua,
um encontro – o luar e o amor.

Ceiça Rocha Cruz

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A dança dos sonhos

Paulo Siuves: Poema ‘A dança dos sonhos’

Paulo Siuves
Paulo Siuves
Imagem gerada pela IA do Bing – 31 de agosto de 2024 às 10:00 AM

No salão vazio dos meus desejos,
Eu danço sozinho, em passos lentos,
Aos ecos de uma música que só eu ouço,
Uma melodia feita de silêncios e de suspiros.

Você, musa de pele alva e cabelos negros,
Aparece como uma sombra na penumbra,
Um fantasma de paixão que nunca se revela,
Mas sempre me chama, sempre me seduz.

Eu estendo minha mão na direção do impossível,
E por um instante, quase te toco, quase te sinto.
Mas o ar entre nós é espesso com a distância,
E você se dissolve como uma névoa ao amanhecer.

E sempre assim, noite após noite continuamos
Numa dança que nunca me satisfaz,
Você, sempre fora de alcance, sempre desejada,
E eu, sempre dançando, sempre esperando.

Pois há uma beleza amarga em nosso desencontro,
Uma perfeição na coreografia do impossível.
E embora o universo nos mantenha separados,
Nos sonhos, querida, sempre dançamos juntos.

Paulo Siuves

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Invadi o seu silêncio

Eliana Hoenhe Pereira: ‘Invadi o seu silêncio’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
“Invadi o seu silêncio para tentar poupar seu sofrimento…”

Invadi o seu silêncio 

para tentar poupar seu sofrimento, 

A fim de que não se sentisse sufocado 

e nem mesmo com os sonhos aprisionados.

para que as lágrimas não

transbordassem

E o Sol adentrasse.

Deixei a janela aberta 

Com ar de liberdade 

para que um novo olhar despertasse 

E nos mais profundos sentimentos tocasse.

Eliana Hoenhe Pereira

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Gritos

Fátima Sá Sarmento: Poema ‘Gritos’

Fátima Sá Sarmento
Fátima Sá Sarmento
"Todo verso sai do coração"
Imagem criada pela IA do Bing - 02 de agosto de 2024, 
às 14:34 PM
“Todo verso sai do coração”
Imagem criada pela IA do Bing – 02 de agosto de 2024,
às 14:34 PM

Insultos à mente
o que vale
Nada mais livre
Que o silêncio.

Gosto pela solidão?
Sim. A poesia se cria
Quando o silêncio
Habita em mim.

Sai daqui de junto do coração ♥
Vai seguindo a pirâmide do saber.
Saiba que a poesia sabe ser
Elegante
Cativante
Ressignificação.
Todo verso
Sai do coração ♥

Fátima Sá Sarmento

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Saudades da minha terra

Ceiça Rocha Cruz: ‘Saudades da minha terra’

Ceiça Rocha Cruz
Ceiça Rocha Cruz
“Das serenas tardes de estio, aves planavam ao sabor do vento”
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

O Sol despontou…
cobriu o dia de brilho, encanto e magia,
despertando no silêncio a saudade.

Das serenas tardes de estio
aves planavam ao sabor do vento
e gorjeavam sorridentes,
sob um céu azul de setembro.

Saudades das majestosas palmeiras,
da voz desatada do sabiá, cristalina flauta,
debruçada na janela, modulava o doce canto
e num descortinar reverberava.

Da Lua venusta… um vestido de sonhos,
num céu de estrelas, rasgando a madrugada.

Saudades dos viçosos campos, serras e bosques,
que se despojavam na paisagem dourada,
das paredes alaranjadas de ocaso,
de um pôr do Sol deslumbrante,
que sorria.

Da minha terra quando a tarde caía,
mas o azul do céu coloria o rio/mar
e espumas desertas, solitárias,
resvalavam na areia nua.

Saudades do silêncio da tarde,
na alta palmeira onde cantava o sabiá
e da quietude sorrateira do suave arrebol.
(En)cantos d’amor.

Na solidão do tempo, o sonho da volta
para vê-la outra vez, pisar seu chão
num matar saudades.
Saudades da minha terra!

Ceiça Rocha Cruz

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Amor revelado

Irene Rocha: Poema ‘Amor revelado’

Irene Rocha
Irene Rocha
“No nascer do Sol, no pôr da Lua, Emerge a paixão que em versos flutua. Sou tua, eternamente ligado a ti
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

No sussurro do vento, o amor se revela,
Arrepiando a pele, trazendo a candura mais bela,
Sabores, desejos, beijos apaixonados,
No toque dos lábios, momentos tão esperados.

Na loucura da paixão, no silêncio do amor,
Versos se entrelaçam, trazendo calor,
Em cada estrofe, o sentimento profundo,
Palavras que traduzem um amor fecundo.

Nos caminhos da esperança, sementes são semeadas,
Onde o amor floresce em promessas renovadas,
No doce amar, na liberdade de voar,
Sentindo-te em cada verso, a te amar.

No nascer do Sol, no pôr da Lua,
Emerge a paixão que em versos flutua.
Sou tua, eternamente ligado a ti,
Num amor livre, onde me perco, desde que te conheci.

Irene Rocha

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