Maestro
Pietro Costa: Poema ‘Maestro’
Contemplativo
Há silêncios circundantes
Atentivo
Aos ruídos desconcertantes
Susto os bramidos
De cifras e partituras
Busco acordes divinos
Nas desditas e fortunas
No caleidoscópio de emoções mobilizantes
No anfiteatro de performances palpitantes
Nas ilíadas e odisseias da jornada errante
Nos prosadores e poetas de pena fascinante
Há uma ventania que tudo movimenta e revira
Há um roteirista que tudo imagina, engendra e cria
Há um juiz que tudo elucubra, pesa, decide, avalia
Com fina verve, um maestro rege toda a sinfonia
Pietro Costa