Invadi o seu silêncio

Eliana Hoenhe Pereira: ‘Invadi o seu silêncio’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
“Invadi o seu silêncio para tentar poupar seu sofrimento…”

Invadi o seu silêncio 

para tentar poupar seu sofrimento, 

A fim de que não se sentisse sufocado 

e nem mesmo com os sonhos aprisionados.

para que as lágrimas não

transbordassem

E o Sol adentrasse.

Deixei a janela aberta 

Com ar de liberdade 

para que um novo olhar despertasse 

E nos mais profundos sentimentos tocasse.

Eliana Hoenhe Pereira

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Pobre Coração

Verônica Moreira: Poema ‘Pobre Coração’

Verônica Moreira
Verônica Moreira
Um amor que amou, sem cobrar nada
Um amor que amou, sem cobrar nada
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Restou uma dúvida
Uma decepção
Um grito que não quer calar
Todavia sufocado está.

Não sei ao certo
Mas há algo a ser feito
Talvez um transplante em meu peito.

Este coração que era meu
Que tanto amou sem cobrar nada.
Que agora não me serve,
Pois não cabe mais no meu peito.

Pobre coração
Angustiado Sofre
Maltratado sangra
Bate sem esperanças.

Jamais pensei que este coração, que já não pertence,
Seria tão grande, a ponto de não caber mais em mim.

Ele ainda bate
Mas já não posso atender
Ele já não acelera como antes, apenas bate para viver.

Até quando, não sei!
Mas ele ainda bate forte
Como se quisesse sair de mim, em busca do que é seu.

Ah, coração estranho
Onde você quer ficar?
Quer viver a bater sem vida?
Não seria melhor morrer e descansar?

Verônica Moreira

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Alma enferma

Ana Kelly: Poema ‘alma enferma’

Ana Kelly
Ana Kelly
Alma enferma
Alma enferma
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Antes que o dia termine

A alma precisa desabafar

Em um fatídico dia

De um mês e ano próximos

A felicidade conheceu a dor

E risos deram lugar às lágrimas

Os abraços

Outrora festivos

Vieram na tentativa de acalentar

Neste caminho

Ainda de pedras

A alma entorpecida tenta não tropeçar

Pois, com as muletas da vida

Ainda tens um coração a sustentar

Ana Kelly

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Nada

Clayton Alexandre Zocarato: Poema ‘Nada’

Foto do autor e colunista do ROL Clayton Alexandre Zocarato
Clayton Alexandre Zocarato

Vazio…

Que se fez rio…

Em minhas veias…

Esclarecendo risos…

Viris…

Que em minha íris…

É esquisito…

Mas no que foi dito…

No silêncio do esquecimento…

Nada ficou de lamento…

Só…

Restou sofrimento…

Clayton Alexandre Zocarato

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