O castigo de sua existência
Trajetória e obra da haitiana Stephanie Desir

Stephanie Desir é haitiana, tem 28 anos e reside no Brasil há cinco anos.
Atualmente, é estudante de Agronomia na Universidade Federal da Fronteira Sul.
Desde os 14 anos, ela alimenta o sonho de se tornar escritora, pois a escrita é sua paixão, forma como expressa sua alma e dá vida às suas ideias.
Sua trajetória literária começou com poemas para declamar, momento em que encontrou sua voz como autora.
Mais tarde, deu início à escrita do livro Schismaïda, que atualmente leva o título O Castigo de Sua Existência.
Esta obra reflete anos de inspiração, esforço e determinação.
Apesar de ter enfrentado um período difícil que a afastou da escrita, em 2021 ela tomou a decisão de retornar e dar continuidade ao seu sonho.
Resgatou as ideias que tivera na adolescência, reformulou-as e acrescentou uma narrativa mais madura e emocionante.
Cada palavra escrita por ela é um pedaço de si mesma, e acredita que a história que escreveu tem o poder de inspirar outras pessoas a nunca desistirem de seus sonhos, mesmo diante dos maiores desafios.
Ela se inspirou no que viu, viveu, ouviu, imaginou e pesquisou.
REDE SOCIAL DA ESCRITORA
RESENHA
Este é um relato poderoso sobre a vida de uma garota que, ao longo de sua trajetória, enfrentou inúmeros abusos e adversidades.
Em meio ao sofrimento, ela se viu diversas vezes à beira de desistir, mas a história é também um testemunho de resiliência e superação.
O enredo destaca, com sensibilidade, a importância fundamental da família, dos amigos e, especialmente, do amor-próprio, que se tornam pilares essenciais na busca pela recuperação e pela reconstrução de sua vida.
Um livro impactante e profundo, que toca o coração do leitor e nos lembra da força que podemos encontrar mesmo nas situações mais sombrias.
SINOPSE
É a história da vida de uma jovem desde o nascimento até os 27anos.
Esta jovem se chama Schismaïda Nierrelus, ela sofreu muito ao longo de sua vida.
O maior culpado por sua dor é sua família e seus próximos.
Schismaïda sofreu abuso sexual, solidão, abuso verbal, físico, ataque espiritual, não teve uma vida
saudável e até a tentação da morte.
Ela possuía uma natureza profundamente generosa, embora essa faceta de sua personalidade permanecesse oculta aos olhos de todos.
Schismaïda experimentava a carência de amor em sua vida, uma ausência que a deixava desprovida de entendimento sobre o que significava ser amada, visto que jamais havia experimentado tal sentimento.
Essa carência afetiva a levou a estabelecer diversos relacionamentos, porém, nenhum deles prosperou.
Nesse contexto, a vida de Schismaïda parecia presa em um ciclo de repetição, no qual ela se encontrava incapaz de discernir uma saída.
Não obstante todas as adversidades, Schismaïda manteve-se resiliente e perseverante, nutrindo a esperança de que um dia conseguiria superar seu passado e almejar uma vida feliz e serena.
Assista à resenha do canal @oqueli no YouTube
A OBRA

ONDE ENCONTRAR
Palavras
José Antonio Torres: Poema ‘Palavras’


às 7:55 AM
Garimpo palavras curadoras e atiro-as ao vento…
Talvez encontrem alguém, em pleno lamento,
Que delas auferirá proveito.
Palavras de conforto que me sustentaram, e ainda sustentam.
Minhas companheiras que me mantêm lúcido.
Abençoo o sofrimento que de mim se acerca,
Pois retirará de mim o orgulho, depurando-me.
O tempo, esse grande companheiro,
É minha testemunha das lutas que travo nos campos da vida.
Não são poucas nem suaves essas batalhas.
Ao contrário, são atrozes e dolorosas.
Causam um martírio mais profundo na alma do que no corpo físico.
Mas as palavras entoam em meus ouvidos e me confortam.
E é por sentir o alívio que produzem
Que as lanço ao vento,
Para que encontrem pessoas, que também estejam em tormento,
E acalentem a sua dor.
José Antonio Torres
Invadi o seu silêncio
Eliana Hoenhe Pereira: ‘Invadi o seu silêncio’


Invadi o seu silêncio
para tentar poupar seu sofrimento,
A fim de que não se sentisse sufocado
e nem mesmo com os sonhos aprisionados.
para que as lágrimas não
transbordassem
E o Sol adentrasse.
Deixei a janela aberta
Com ar de liberdade
para que um novo olhar despertasse
E nos mais profundos sentimentos tocasse.
Eliana Hoenhe Pereira
Contatos com a autora
Pobre Coração
Verônica Moreira: Poema ‘Pobre Coração’


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Restou uma dúvida
Uma decepção
Um grito que não quer calar
Todavia sufocado está.
Não sei ao certo
Mas há algo a ser feito
Talvez um transplante em meu peito.
Este coração que era meu
Que tanto amou sem cobrar nada.
Que agora não me serve,
Pois não cabe mais no meu peito.
Pobre coração
Angustiado Sofre
Maltratado sangra
Bate sem esperanças.
Jamais pensei que este coração, que já não pertence,
Seria tão grande, a ponto de não caber mais em mim.
Ele ainda bate
Mas já não posso atender
Ele já não acelera como antes, apenas bate para viver.
Até quando, não sei!
Mas ele ainda bate forte
Como se quisesse sair de mim, em busca do que é seu.
Ah, coração estranho
Onde você quer ficar?
Quer viver a bater sem vida?
Não seria melhor morrer e descansar?
Verônica Moreira
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Alma enferma
Ana Kelly: Poema ‘alma enferma’


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Antes que o dia termine
A alma precisa desabafar
Em um fatídico dia
De um mês e ano próximos
A felicidade conheceu a dor
E risos deram lugar às lágrimas
Os abraços
Outrora festivos
Vieram na tentativa de acalentar
Neste caminho
Ainda de pedras
A alma entorpecida tenta não tropeçar
Pois, com as muletas da vida
Ainda tens um coração a sustentar
Ana Kelly
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Nada
Clayton Alexandre Zocarato: Poema ‘Nada’

Vazio…
Que se fez rio…
Em minhas veias…
Esclarecendo risos…
Viris…
Que em minha íris…
É esquisito…
Mas no que foi dito…
No silêncio do esquecimento…
Nada ficou de lamento…
Só…
Restou sofrimento…
Clayton Alexandre Zocarato
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