O céu toca o mar

José Antonio Torres: Poema ‘O céu toca o mar’

José Antonio Torres
José Antonio Torres
"... o céu toca o mar no horizonte..."
Imagem gerada por IA do Bing - 15 de outubro de 2024 às 5:21 PM
“… o céu toca o mar no horizonte…”
Imagem gerada por IA do Bing – 15 de outubro de 2024 às 5:21 PM

A beleza dos sentimentos;
Os relacionamentos intensos e vividos;
Os rios que tocam as margens;
A chuva que toca o solo
Para irrigá-lo e fazer germinar as flores;
Os olhares que se tocam;
Mãos que se tocam e entrelaçam;
Lábios que se tocam,
Suave ou ardentemente;
Enamorados que se tocam através do sentimento;
Música que toca a alma.
Assim como o céu toca o mar no horizonte,
Você me tocou com o seu amor.

José Antonio Torres

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Artista votorantinense apresenta solo ‘Desnaturado’ 

A entrada é gratuita e Felipe Vian também ministrará uma oficina de dança contemporânea grátis

Performance - Desnaturado. Foto Andrey Silva
Performance – Desnaturado. Foto Andrey Silva

Um convite para mergulhar em delírios fascinantes e proporcionar uma experiência única entre fantasia e realidade, o artista de dança votorantinense, Felipe Vian, realiza apresentação da performance ‘Desnaturado’, domingo (12), às 19h, no Auditório Municipal de Votorantim. A entrada é gratuita.

A performance ‘Desnaturado’ é um encontro da dança contemporânea com as artes visuais, propondo a criação de figuras excêntricas no palco e narrativas que transitam entre a alegria e a angústia. O solo busca tirar o protagonismo de si, ou seja, passa o protagonismo para os objetos cênicos que transformam o corpo que dança, produzindo uma série de imagens e delírios poéticos. 

“Trata-se de uma pesquisa sobre metamorfose, transitoriedade, humor e incorpora elementos do expressionismo para criar uma experiência em cena que dá forma aos delírios de um personagem que vive entre a fantasia e a realidade”, destaca Felipe Vian. 

Após trabalhar nove anos com a Lia Rodrigues Companhia de Danças do Rio de Janeiro, com quem esteve ao lado elaborando peças, ministrando aulas e apresentando temporadas pelo mundo, Felipe Vian afirma que “Desnaturado” é um desdobramento dessa vivência com a coreógrafa. 

De acordo com ele, o personagem da peça se transforma o tempo todo, ora é gente, ora é bicho e se diverte sob a instabilidade da vida. “Ele é um sentimento que não busca responder aos desafios da atualidade, no entanto, vive em um ato de coragem sob um tempo suspenso, de rupturas e catártico”, revela o artista.

Arte Divulgação - Oficina de Dança
Arte Divulgação – Oficina de Dança

Além da apresentação do solo, no mesmo dia e local, o artista também ministrará uma oficina aberta e gratuita para todas as pessoas interessadas em dança acima de 14 anos. Ele compartilhará um pouco de suas experiências em dança e parte do processo de criação da performance “Desnaturado”. A oficina acontecerá às 15h e não é necessário fazer inscrição, basta comparecer no Auditório Municipal de Votorantim, portando um documento oficial com foto. 

Os ingressos para a peça e oficina são gratuitos. O Auditório Municipal Francisco Beranger fica na Av. Ver. Newton Vieira Soares, 291 – Centro, Votorantim.

SERVIÇO:

Solo ‘Desnaturado’ de Felipe Vian

Data: 12/11/2023

Horário: 19h

Entrada: Gratuita

Apoio: Secretaria de Cultura de Votorantim

Classificação indicativa: 14 anos

Duração: 45 minutos

Local: Teatro Municipal Francisco Beranger – Votorantim/SP

Oficina de dança com Felipe Vian

Data: 12/03/2023

Horário: 15h

Entrada: Gratuita

Apoio: Secretaria de Cultura de Votorantim

Classificação indicativa: 14 anos

Duração: 

Local: Teatro Municipal Francisco Beranger – Votorantim

SOBRE FELIPE VIAN:

Felipe Vian começou seus estudos em dança no projeto Núcleo de Dança de Votorantim, onde esteve em contato com diversos professores e artistas do Brasil e do exterior. Fez parte do programa de intercâmbio cultural Arsenale Della Danza em Veneza na Itália, dirigido pelo coreógrafo Ismael Ivo.

Integrou a Lia Rodrigues Companhia de Danças e trabalhou ao lado da coreógrafa por 9 anos, se apresentando em mais de 20 países. Colabora com a companhia francesa Sine Qua Non Art dirigido pelos coreógrafos Christophe Béranger e Jonathan Pranlas-Descours.

É idealizador do Borbulha Festival, projeto que promove práticas criativas, grupo de estudos e experiências audiovisuais. Faz licenciatura em Artes Visuais pela UNIP – Universidade Paulista. 

Voltar: http://www.jornalrol.com.br

Facebook: https://facebook.com/JCulturalRol/




'Porta Entreaberta' se apresenta de forma online e gratuita a partir de 15 de abril

Link para download de fotos de Juane Andreazza

Solo inédito interpretado e cantado pelo ator Edson Montenegro com músicas de Gonzaguinha é dirigido por Débora Dubois e escrito por Pricilla Conserva

A jovem dramaturga amazonense Pricilla Conserva chega pelas mãos da diretora, que já admirava o seu trabalho; a partir de encontros e ensaios online, a peça foi ganhando corpo e sendo gerada em tempos de isolamento. Assim chega até nós o texto “Porta Entreaberta”. Ele espelha o momento “real” de um homem de meia idade que se vê preso em sua casa pela pandemia; sozinho, ele inicia conversas gravadas com alguém que não está mais com ele, e entre as tarefas do lar e o trabalho em casa reflete sobre seus medos, desejos, lembranças e superstições, e o que fez e faz com a sua vida. O texto é todo entrecortado por músicas de Gonzaguinha, que delicadamente foram arranjadas e acompanhadas ao violão pelo diretor musical André Bedurê.

O experiente ator e cantor Edson Montenegro, que estava inquieto para falar sobre este momento, junto com a diretora Debora Dubois e o produtor Edinho (Brancalyone), deram os primeiros passos para que este projeto saísse do papel e começasse a ganhar vida. Respeitando as inquietações do ator e da equipe, a dramaturga Pricilla Conserva conversa com o momento difícil em que passa o mundo, dando voz ao invisível dentro de nós.

Na encenação a diretora coloca o personagem preso na sua “casa/estúdio” – toda branca, simbolizando o seu inconsciente, e com poucos objetos de cena; é lá que ele reflete sobre suas memórias, como uma válvula de escape ou uma saída para a sua alma; gravando numa câmera, ele fala sobre suas angústias e aflições, numa tentativa de ressignificá-las e elaborá-las na esperança de que a gravação encontre os seus interlocutores.

Houve entre ator e diretora inúmeras conversas ao celular no desejo de realizar este espetáculo, e uma importante certeza: a presença da música e da poesia de Gonzaguinha, paixão dos dois artistas, que assim também poderiam homenageá-lo.

“Desde o começo, Edson se entregou profundamente a este trabalho; várias vezes ele fez questão de reforçar como era importante fazer um espetáculo solo como esse, naquele momento da sua vida, e sonhava com um espetáculo pocket que poderia ir se transformando no tempo e se apresentando Brasil afora. Nossa brincadeira interna era chamá-lo de “Nosso Falso Brilhante””, conta a diretora.

A diretora Débora Dubois e o produtor Edinho Rodrigues trabalham juntos desde 2010, e este é o décimo espetáculo da parceria sendo que, destes, quatro foram musicais de sucesso. O músico André Bedurê e Edson Montenegro trabalharam com a dupla de diretora e produtor em 2017, no musical “Roque Santeiro”.

“Porta Entreaberta” teve a honra de receber o prêmio Aldir Blanc e sair do papel, e assim ser produzido para dialogar de forma online e presencial com o público nesta fase incerta em que vive nosso teatro; a peça foi gravada no dia 20 de fevereiro e estava em processo de edição e finalização; porém no dia 12 de março o ator Edson Montenegro foi internado, vítima da Covid-19, e infelizmente não resistiu.

Sinopse

Dramaturgia – Porta entreaberta

Inspirada nas músicas de Gonzaguinha, a dramaturgia passeia pelas memórias de um homem refletindo sobre suas relações afetivas. Um monólogo de memórias suscitadas pelo período de confinamento em casa devido à pandemia, onde ele se vê diante de angustiantes lembranças e medos, memórias que passam pela infância, pela relação conflituosa com a família, a juventude boêmia e a mulher que fora (e ainda é?) o grande amor de sua vida, sua principal interlocutora. O personagem que se encontra nas músicas e se confunde com elas, evidencia a complexidade do ser humano, carregando consigo a esperança de melhores tempos.

Edson Montenegro (Rio de Janeiro, 28/10/1957 – São Paulo, 21/03/2021)

Formado em artes cênicas pela Escola de Arte Dramática, da USP, Edson Montenegro participou de várias novelas, séries, peças teatrais e cinema

Montenegro teve passagem pela TV Cultura como apresentador do programa Zoom. Na televisão, também atuou em novelas como Apocalipse (TV Record, 2017), Cúmplices de um Resgate (SBT, 2015) e da minissérie, Metamorphoses (2004), Marcas da Paixão (2000), além dos seriados Sandy e Junior (Globo, 1999-2002) e de uma participação em Você Decide, em 1997. Dona Flor e seus Dois Maridos (TV Globo, 1998) e das novelas Antonio Alves Taxista (SBT, 1996), Xica da Silva (extinta Manchete, 1996-1997)

No teatro, participou de muitos espetáculos, dentre eles “Hair” (1993), Histórias de Nova Iorque (1994), Gilgamesh (1995), “Não Escrevi Isto” (1999), Roque Santeiro (2017) e Aparecida, um Musical (2019) “A Senhora de Dubuque (2007), Asfaltaram a Terra (2006), A Importância de Ser Fiel (2005), Otelo (2004) e O Evangelho Segundo Jesus Cristo.

No cinema ele fez parte do elenco de Cidade de Deus (2002), e interpretou o pai de Buscapé, o protagonista do filme. A mais recente produção foi o personagem Jacob, no filme de “Coração de Leão – O Amor Não Tem Tamanho”, com direção de Alexandre Machado, uma versão brasileira da trama argentina.

Pricilla Conserva 

Atriz e dramaturga, bacharela em Teatro pela Universidade do Estado do Amazonas, licenciada em Letras pela Universidade Federal do Amazonas, cursando especialização em Gestão Cultural: cultura, desenvolvimento e mercado, pela Universidade Senac. Integrante do grupo Garagem, atua também em trabalhos de outras companhias.

Debora Dubois

Diretora que em mais de vinte anos vem trabalhando a inserção da música brasileira no teatro, sempre à procura de novos autores e do resgate de outros dramaturgos significativos. Com mais de 30 espetáculos no curriculum – muitos dos quais receberam importantes prêmios e indicações – trabalhou com grandes atores da cena teatral brasileira, como Renato Borghi, Mel Lisboa, Cássio Scapin, Léonardo Miggiorin, Marcos Damigo, Luciana Carnielli, Vanessa Gerbelli, Jarbas Homem de Mello, Amanda Acosta e Flavio Tolezani. Nos últimos 9 anos teve o músico e compositor Zeca Baleiro como parceiro na empreitada de unir música e cena nos palcos. Em 2004 foi convidada para representar o Brasil no Teatro della Limonaia em Firenze, Itália.

André Bedurê 

Baixista, violonista, cantor, arranjador, produtor musical e compositor.

Em quase 40 anos de carreira, acompanhou diversos nomes importantes da cena musical brasileira, tais como Cauby Peixoto, Ângela Maria, Agnaldo Timóteo, Maria Alcina, Baby do Brasil, Itamar Assumpção, Simone Mazzer, Rubi, Rita Benedito e Kléber Albuquerque, Tulipa Ruiz, Zeca Baleiro, entre outros.

Nos anos 90, fundou a banda Mandabala, que acompanhou Zeca Baleiro por oito anos em turnês pelo Brasil e pela Europa, participando de seus dois primeiros CDs. Ainda hoje são parceiros: André produziu faixas de seus últimos CDs (“Era Domingo” e “Arquivo raridades”), participou do musical “Roque Santeiro”, com direção musical de Zeca (e direção cênica de Débora Dubois) e juntos compuseram a canção “Na Quitanda”, gravada por Zeca no CD “Coração do homem-bomba”.

Produziu CDs de diversos artistas, como “Negra Melodia”, da cantora Zezé Motta. Dirigiu a coleção do selo Lua Nova em homenagem aos 100 anos de artistas consagrados do Brasil, entre os quais Ataulfo Alves, Nelson Cavaquinho, Luiz Gonzaga e Adoniran Barbosa, sendo que este último ganhou o Prêmio da Música Popular Brasileira na categoria “Projetos Especiais”.

Atualmente, acompanha o ator e cantor Gero Camilo no show “Alucinação”, em homenagem a Belchior. Já lançou dois CDs e contou com a participação de Luiz Melodia em um deles (“Saudosismo”, 2009).

Ficha Técnica

Texto: Pricilla Conserva

Direção: Débora Dubois

Elenco: Edson Montenegro

Arranjos e direção musical: André Bedurê

Cenografia: Espaço 2c, Atuacena Estúdio Cinematográfico

Adereços e figurinos: WS Cenografia

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Vídeo: Junae Andreazza e Yllan Carvalho

Administração: Thiago Marchine

Assistência de Produção: Vanessa Campanari e Fabrício Sindice

Direção de produção: Edinho Rodrigues

Realização: Brancalyone Produções

 

Serviço

Temporada: dias 15, 16, 17, 22, 23 e 24/04 sempre às 19h30.

Ingressos pela plataforma Sympla. Gratuito.

Duração: 25 minutos

Classificação etária: Livre