A vida e suas nuances

Eliana Hoenhe Pereira: ‘A vida e suas nuances’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
Um beija-flor enfeitiçado por sua flor
Um beija-flor enfeitiçado por sua flor
Imagem gerada por IA do Bing – 18 de novembro de 2024
às 5:53 PM

Há dias em que canto por todos os cantos, 

Declamo minhas poesias com louvor, 

Pauso para apreciar o beija-flor enfeitiçado pela sua flor. 

Danço ao luar 

E me ponho a sonhar. 

Abro um sorriso  

E faço do dia um paraíso.  

Em outros, 

A esperança fica distante,  

Pensamento inconstante 

Sentimentos oscilantes  

tais como um rio e suas correntezas, 

Sujeito às incertezas 

Então, Busco o alto. 

Pois bem sei  

que é de lá que tudo vem.

Eliana Hoenhe Pereira

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Meu netinho Abraão

Verônica Moreira: Poema ‘Meu netinho Abraão’

Verônica Moreira
Verônica Moreira
Daniel, Abraão e Isabele - Foto por Verônica Moreira
Daniel, Abraão e Isabele – Foto por Verônica Moreira

Mesmo acordada, sonhei
E pedi a Deus em oração:
Pai, dê-nos o amor que nos falta
E Deus nos deu o Abraão.

Ah, quanta emoção nós sentimos
Quando anunciaram que viria
Nossos sorrisos iluminados
Transbordavam o amor que sentíamos.

Mesmo antes de o conhecer
Olhar seus olhinhos serenos
Sentir seu cheirinho gostoso
Pegar seus pezinhos pequenos

Ouvir seu chorinho a nos falar
Sentir seus dedinhos pequeninos
Tocar nossos rostos felizes
Enquanto o ninamos no colo.

Você nem havia nascido
E já nos fazia tão feliz!
Confesso, antes de tê-lo nos braços
Já o amava de toda minha alma.

Se hoje, com Jesus eu me encontrasse
Di-lo-ia somente: gratidão!
Por ser o meu netinho querido
Pela felicidade estampada no rosto do papai Daniel e mamãe Isabele.

Eu prometo, irei amá-lo
Com toda força do meu coração
Cuidarei com afeto e zelo
Orarei por você, com devoção.

Abraão, que o amor de Deus lhe alcance.
Seja bem-vindo bebê
Que papai do céu o abençoe
Sinta o nosso amor por você.

Verônica Moreira

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Sonho que floriu

Irene da Rocha: Poema ‘Sonho que floriu’

Irene da Rocha
Irene da Rocha
“No sonho que um dia floriu, descobri o encanto de voar
Imagem criada pela IA do Bing

No sonho que um dia floriu,
Descobri o encanto de voar,
Nas alturas, me rendi e sorri,
E pelo céu, aprendi a amar.

Hoje, meu desejo é teu beijo,
Teus lábios são o meu querer,
És o anseio que minha alma sente,
Que ama e não para de viver.

Sentir teu sabor inebriante,
Único, me faz levitar,
Só de pensar, és uma magia,
Que minha paixão vem encantar.

Nos meus sonhos, onde te busco,
Te amo em cada pensar,
Tu és minha alegria eterna,
Que nunca deixarei de sonhar.

Irene da Rocha

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Quando criança

Denise Canova: Poema ‘Quando criança’

Denise Canova
Denise Canova
Quando criança, sonhei em andar. Sonho de criança inocente. Sonho
Imagem criada pela IA do Bing

Quando criança

Sonhei em andar

Sonho de criança

Inocente

Sonho

Dama da Poesia

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Sonhos, quintais e coisas desimportantes

O grupo de teatro ‘Os Companheiros’ apresenta o espetáculo ‘Sonhos,  quintais e coisas desimportantes’

Cena do espetáculo ''Sonhos,  quintais e coisas desimportantes'
Cena do espetáculo ‘‘Sonhos,  quintais e coisas desimportantes’

Um sonho foi o disparador para o encontro e a linguagem, majoritariamente, corporal foi a escolha para este trabalho. O espetáculo ‘Sonhos, quintais e coisas  desimportantes’ traz à cena três jovens atores, três corpos carregados de memórias,  sentimentos e sobrecarregados de questões, num convite à suspensão do tempo para a  escuta da vida. 

“A gente torce para não cair da corda bamba, para chegar em algum lugar em  segurança. No passado vimos tanta gente que não conseguiu se equilibrar, pessoas da  nossa família, e a vida segue depois que eles nos deixam. O nosso espetáculo eu  acredito ser sobre estar no meio dessa corda que vai pra lá e pra cá.“ 

Celso Stefano – Ator do espetáculo. 

Em um mergulho no passado eles exploram memórias e segredos e convidam a  experimentar a vivência de um tempo não linear, um passeio pela corda bamba e um  convite à sobrevivência. Abismos, lacunas, e esperança entrelaçados na fluidez do tempo  fazem parte desse enredo onírico, carregado de referências do poeta Manoel de Barros.  Uma viajem entre sonho e realidade, territórios que se fundem na fronteiras que se  dissolvem neste mundo distópico. 

Cena do espetáculo ‘‘Sonhos,  quintais e coisas desimportantes’

“ Quando se é criança, é muito legal ver uma formiga levando sua comida ou parar e  ficar olhando as estrelas no céu. A gente parou de olhar, Manoel de Barros ensina a  gente a voltar e enxergar as coisas de mais importância. “ 

Maria Helena – Diretora da peça. 

Obs.: texto chave de resumo sobre as discussões que o espetáculo se propõe abarca: Um  convite à um outro olhar para com a vida e o tempo, o que foi subtraído, o que fica e o  que ressignifica. 

Ficha técnica 

DIREÇÃO: Maria Helena Barbosa

ELENCO: Celso Stefano, Fabiano Amâncio e Jee México  

TRILHA SONORA: Wellington Ravazoli e Fernando Ravazoli 

FIGURINOS, ILUMINAÇÃO E CENOGRAFIA: Grupo Os Companheiros  PRODUÇÃO E ASSESSORIA DE IMPRENSA: Lelis Andrade  

PROVOCAÇÃO CORPORAL: Felipe Alduina 

FOTOGRAFIA E DESIGN GRÁFICO: Alexandre Valentim 

OFICINAS: “Práticas corporais em dinâmicas cênicas”, coordenado por Felipe Alduina , e “O teatro visual do objeto/imagem”, coordenado por Julio Scandolo. 

APRESENTAÇÕES: 

• 18 e 19/05 – Teatro Escola Mario Pérsico – 20h; 

• 25 e 26/05 – Espaço Cultural Du’ Arts – 20h; 

• 01 e 02/06 – Teatro de Bolso Tatiana Belinkg – 20h; 

• 08 e 09/06 – IGESC – Espaço Cultural – Sindicato dos Rodoviários Sorocaba e  Região – 20h 

Classificação: 14 anos. 

Entrada Gratuita. 

O espetáculo “sonhos, quintais e coisas desimportantes” é fruto do projeto “Corpo  Jardim” contemplado pelo edital Linc Sorocaba/2023 – Lei de incentivo à cultura do  município em 2023.  

Sinopse 

O espetáculo ‘sonhos, quintais e coisas desimportantes’ traz à cena três corpos jovens  carregados de inseguranças e abismos. Ávidos de um olhar de aconchego como nos  poemas, eles convidam à suspensão do tempo para a escuta, expõem suas memórias,  desejos e questões pertinentes ao desequilíbrio atual. Utilizam a palavra sem pronúncia  ou a despalavra como manifesto e potência para se reinventarem na solidão da era digital,  na pressão em se encaixar, na prisão do neoliberalismo e no mundo em guerra, numa  frágil fronteira entre sonho e realidade.

Teaser

https://drive.google.com/file/d/1LFlSj4wHCJrj4ewTcVay_cvu9C7PbPIW/view

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RAZÕES PARA ESCREVER

Rejane Nascimento: ‘RAZÕES PARA ESCREVER’

Rejane Nascimento
Desenho de Rejane Nascimento
Desenho de Rejane Nascimento

Escrevo, dialogo, rio,
Escrevo, revelo, choro.
Escrevo, grito, escondo.

Transdordo as razões para escrever
Buscando emoções dentro de mim.
Vejo, libero, falo, espero; respondo
Sonho, vivo colorindo minha alma
Cheia de razões; mesmo contrapondo.

Rejane Nascimento

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A oração e a fé

Edna Froede: Poema ‘A oração e a fé’

Edna Froede
Edna Froede

Na oração, a fé se ergue em fervor.
Poder transformador, que tudo pode mudar.
Deus, em sua sabedoria, nos concede o melhor,
mesmo quando a visão não alcança enxergar.

Como Jacó, em sua jornada, em busca de abrigo,
um travesseiro de pedra, seu único conforto.
Mas ali, no repouso, surge um sonho mais que real
uma escada celeste, símbolo de suporte como pedra fundamental.

Anjos ascendem e descem, numa ação divina,
ligando a Terra ao Céu, numa comunhão bendita.
Assim é a oração, que nos aproxima da divina sina,
e nos conduz à paz, na jornada infinita.

Edna Froede

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