Intriga
Clayton Alexandre Zocarato: Poema ‘Intriga’


às 17:18 PM
Uma intriga
Fez uma bela barriga
Durante momentos
De suor e frio intenso
Muito furor
Sem nenhum indolor
Gerando dor
Clayton Alexandre Zocarato


Uma intriga
Fez uma bela barriga
Durante momentos
De suor e frio intenso
Muito furor
Sem nenhum indolor
Gerando dor
Clayton Alexandre Zocarato


Amanheci incendiando meus dizeres,
Banhei meu suor com seus afiados olhos.
Senti a dor do peito de quem sofre,
A carne estúpida de quem ama.
Minhas lágrimas eram sangue invisível – invisibilidade tamanha.
Minhas queixas eram histeria – mentira que você guarda de forma insana.
Quem ama não enxerga a morte,
Quem ama ignora que está morrendo.
Quem ama quer contar com a sorte,
De um tempo onde só há sofrimento.
Quem ama não calcula o prejuízo,
Quem deseja não semeia o eu lírico.
A carne de quem ama é ferida aberta,
A carne de quem ama jamais desperta.
Letícia Mariana
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