A Brasileira na Montanha

Uma história de amor, otimismo e luz em forma de livro

A Brasileira na Montanha

Faiza Anjos, nome que já carrega poesia em si, compartilha com o mundo um capítulo especial de sua vida — e não está sozinha nessa jornada.

Ao lado de seu companheiro, formam um casal na casa dos 30 anos que exala alegria, otimismo e cumplicidade.

Juntos, decidiram abrir as páginas de sua história e transformá-las em um livro, não como um ponto final, mas como um ponto de encontro: entre eles, entre os leitores e entre as tantas formas de amar.

O livro, ainda envolto em delicadeza e frescor, é uma celebração da caminhada a dois.

Mais do que relatar fatos, ele oferece sentimentos: a descoberta do outro, os sonhos partilhados, os desafios enfrentados com leveza e a construção de uma vida baseada em esperança e parceria.

A obra não se prende a grandes eventos ou feitos extraordinários.

Ao contrário, seu encanto está nas entrelinhas, nos pequenos gestos, nos momentos cotidianos que, juntos, se tornam extraordinários pela força do amor e pela escolha consciente de olhar a vida com bons olhos — mesmo quando ela insiste em testar o fôlego.

Neste livro, há espaço para sorrisos largos, lembranças doces, reflexões sinceras e, acima de tudo, para o afeto que pulsa forte em cada página.

É um convite ao leitor: para sentir, lembrar, sonhar — e talvez até se reconhecer.

Porque histórias de amor escritas com verdade têm esse poder silencioso de tocar o coração do outro.

Os autores construíram um espelho de emoções e memórias, onde cada leitor é livre para se ver, se emocionar e, quem sabe, também acreditar que o amor — quando cultivado com alegria e otimismo — é uma das narrativas mais bonitas que se pode viver.

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SINOPSE

Clara nunca teve escolha; precisou ser trabalhadora e organizada para cuidar dos irmãos, avó e pai, apesar de ser tão jovem.

No Rio de Janeiro, ela é guia turística, trabalho que a coloca no caminho de Pedro, um ambicioso executivo português que mora na Suíça.

O encantamento é instantâneo, mas as realidades dos dois, distantes.

Quando Clara decide aceitar o convite de Pedro e ir para a Europa, ela percebe que nunca realmente viveu de verdade.

E quando forças externas e internas ameaçam esse grande amor, os dois terão que decidir se estão prontos para abandonar tudo o que pensam saber e desejar.

A Brasileira na Montanha é uma história inspirada em pessoas e fatos reais, um romance perfeito para quem sonha em viver a vida ao máximo e entregar-se para tudo o que o mundo tem a oferecer.

OBRA DOS AUTORES

A Brasileira na Montanha

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Resenhas da colunista Lee Oliveira




Amor além da guerra

Resenha do livro ‘Amor além da guerra’, de Luiz Antônio de Paula, pela Editora Uiclap.

Livro Amor Além da guerra
Amor além da vida

RESENHA

Este livro nos leva a uma jornada emocionante durante a Primeira Guerra Mundial, onde um romance floresce entre explosões e separações.

Uma reflexão sobre o poder do amor diante da adversidade.

Em um contexto histórico marcante, o autor explora temas universais: amor, perda, esperança e superação.

E fica a pergunta: ‘O conflito, a distância, a vida e o tempo são capazes de destruir um amor verdadeiro?’

Uma leitura imperdível.

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SINOPSE

A história que você está prestes a ler é um mergulho nas profundezas do espírito humano, um testemunho de resiliência, de compaixão e de força diante das adversidades mais cruéis.

A narrativa de Francesco e Catherine é uma travessia pela devastação da guerra, pela dor da separação e pelo poder transformador do amor e da esperança.

Francesco, um jovem italiano dilacerado pelo dilema moral de lutar contra sua própria pátria, encontra-se em meio à brutalidade e à insanidade da guerra.

A vida que deveria ser um equilíbrio entre a felicidade, a projeção e a realização, é roubada por um conflito que não conhece limites.

No entanto, é justamente nesse cenário de destruição que Francesco descobre uma ligação profunda e inesperada com Catherine, uma mulher cuja força e dedicação à causa humanitária o inspiram a seguir adiante.

Catherine, uma enfermeira da Cruz Vermelha, é a personificação da coragem e da compaixão.

Seu trabalho incansável pelo mundo, reconstruindo vidas em meio aos escombros deixados pela Primeira Guerra Mundial, é uma prova do poder do cuidado e da humanidade, uma profissão que não tem apenas tarjas de apresentação apenas, tem-se que ter amor pelo que se faz.

Ela é movida pela esperança de um futuro melhor, mesmo quando a realidade à sua volta parece desesperadora.

A narrativa atravessa as décadas entre as duas grandes guerras mundiais, um período muito frágil em se tratando de paz e reconstrução, onde a esperança tenta se enraizar em solo devastado, húmido e lamacento, difícil de fixar.

Catherine, com sua fé por princípios na dignidade humana, enfrenta uma nova e ainda mais terrível realidade quando a Segunda Guerra Mundial irrompe.

Em Berlim, ela se depara com uma cidade e um povo, novamente consumidos pela destruição, e a sua missão de cura se torna ainda mais urgente e mais desafiadora.

Este livro não é apenas uma crônica baseado na guerra; é uma homenagem à resistência do espírito humano.

Ao amor, quando existente verdadeiramente, traz sol.

SOBRE O LIVRO

O escritor Luiz Antônio de Paula lança seu mais recente livro, um romance histórico que mescla paixão, história e técnica narrativa.

Com vasta experiência em ensino superior, Luiz une sua paixão por romances e história, explorando as duas Grandes Guerras Mundiais.

Sua obra apresenta uma trama cuidadosamente pesquisada e estruturada.


Queria compartilhar minha visão sobre esses eventos históricos, integrando pesquisa, história e romance. Minha experiência de quase 30 anos como professor universitário enriqueceu essa obra.

Luiz Antônio de Paula


O livro oferece dois focos principais: um romance emocionante e uma abordagem técnica, fruto de décadas de ensino.

Uma leitura imperdível para amantes de história e romance.

SOBRE O AUTOR

Luiz Antônio de Paula
Luiz Antônio de Paula

Luiz Antônio de Paula, renomado administrador de empresas, consultor e conselheiro, com 29 anos de experiência, expande seu horizonte como escritor romancista.

Sua jornada profissional o convenceu de que teoria e prática devem caminhar juntas.

Sua missão literária visa inspirar mudanças positivas, explorando o poder transformador do “EU” interior.

Pai de três filhos: Monalisa, Fernanda e Luiz Fernando, e casado há 32 anos com Rosemari, Luiz Antônio compartilha histórias edificantes para cultivar uma sociedade melhor.

OBRAS O AUTOR

A teoria versus a prática
A teoria versua a prática

De frente com a vida
De frente com a vida

Amor além da guerra
Amor além da guerra

Minha fé, minha esperança - A jornada de Inês
Minha fé, minha esperança…

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5 A.M, do escritor de José Vitor Gomes

Resenha do livro ‘5.A.M’, de José Vitor Gomes

Capa do livro '5 A.M', de José Vitor Gomes.
Capa do livro ‘5 A.M’, de José Vitor Gomes

RESENHA

Um livro repleto de sentimentos, que foram descritos nas madrugadas insones do autor.
Da tristeza à redenção.
O encontro de si mesmo ao encarar o passado e enxergar um futuro cheio de possibilidades.
A complexidade de sentimentos relatada com o carinho e a força de quem sentiu.
Super recomendo!!

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SINOPSE

Na busca por um universo, por uma estética e por um estado perfeitos, percebi que todas essas sensações aconteciam, quando o Sol se punha e quando nada mais conseguia ser visto.

Foram nesses momentos que eu me encontrei e que eu achei (ainda acho) conforto.

Foram nesses momentos que eu vi meu passado, meu presente e meu futuro por uma janela, como se estivesse andando em uma linha paralela aos três, sabendo que tudo que aconteceu, me levou a ser quem eu sou.

Depois de dois anos, eu não consigo sentir um lugar poético melhor que esse.

A noite é como se fosse parte de mim e de tudo que eu vivi.

O silêncio da madrugada e as conversas que eu tinha comigo mesmo eram inesquecíveis.

Esses momentos catárticos me levaram à exposição de sentimentos crus, solitários, tristes, confusos e raivosos sem filtros, como se estivesse conversando com meu reflexo, falando e falando sem parar, para ver se essas experiências, um dia, poderiam deixar de ser relevantes na minha mente.

Dessa vez, não tive medo de falar ou de expor situações que me deixaram com feridas que, por algumas frações de segundo, imaginei que seriam incuráveis.

É tipo a Lei de Talião – você fez, agora vou fazer com você. Bom, agora, as eternizo no meu segundo livro (e sucessor de “Noites de Outono”) – 5 AM.

Se você é um aventureiro da madrugada, assim como eu, é hora de mergulhar de cabeça nessas histórias e nesses sentimentos!

SOBRE O LIVRO

Seu primeiro livro “Noites de Outono”, foi escrito e publicado quando José tinha 17 anos, então fala muito sobre as dúvidas do crescimento, principalmente sobre aquela fase de sair da infância e entrar na vida adulta.

Depois de dois anos do lançamento de “Noites de Outono” – que vendeu mais de 150 cópias- apresentando poemas soltos na internet e publicando sua 7ª coletânea no Wattpad- “Pôr do Sol” -, surgiu a ideia de escrever 5 A .M.

O autor passava por um momento difícil em sua vida, mesclando crises de ansiedade e depressão.

O que o levou a escrever incessantemente para aplacar a dor.

Quando percebeu, já havia mais de 50 poemas prontos, escritos noite adentro, inspirados em cores claras, tons de neon e músicas que falavam sobre ansiedade noturna.

“5 A.M” é a representação de um adulto inseguro, com 18/19 anos e com muitas dúvidas e medo de simplesmente fracassar na vida ou se entregar para a pessoa errada.


Escrever durante dois anos e meio é uma tarefa complicada. Basicamente, tive dois livros nesse caminho – um mostrando meu lado de superação e de clareza e o outro, de derrota e de confusão. Porém, percebi que todos tinham um elemento em comum- a madrugada de fora a fora. Foi a partir daí que reuni tudo e criei o 5 A.M

José Vitor Gomes


SOBRE O AUTOR

José Vitor Gomes cursa Jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo.

Imagem de José Vitor Gomes
José Vitor Gomes

Apaixonado pelas áreas de assessoria de imprensa e jornalismo cultural, faz estágio na 9 Giga Networks, assessoria de imprensa para a Prefeitura Municipal de Diadema e entrevistas com os artistas Fresno, Juliette, Black Panthera e Arnaldo Antunes para a produção de textos voltados à cultura.

Desde criança sempre foi um apaixonado pela escrita.

Então, escrevia roteiros de séries e histórias.

Aos 16 anos, se descobre poeta e passa a expressar seus sentimentos de forma lítica e terapêutica, para curar dores e dúvidas internas.

Escritor independente, tem dois livros publicados – “Noites de Outono” (2021) e “5 A.M” (2024).

OBRAS DO AUTOR

Capa do livro 'Noite de Outono"
Noites de Outono

Capa do livro '5 A.M', de José Vitor Gomes.
5 A.M

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Ilhas Flutuantes

Uma jornada de vingança, superação e irmandade

Capa do livro 'Ilhas Flutuantes', de J. L. Amaral
Capa do livro ‘Ilhas Flutuantes’, de J. L. Amaral
Divulgação/ Qualis Editora

‘Ilhas Flutuantes’ é a história de um delegado que precisa investigar um homicídio ligado ao próprio passado e ao do irmão gêmeo, o principal suspeito do caso

Duas mortes interligadas através do tempo, um assassino misterioso e um chefe de polícia determinado a resolver o caso mesmo que custe a própria vida. Este é o pano de fundo do suspense policial Ilhas Flutuantes, escrito pelo autor nacional J.L Amaral. É por meio de um incêndio criminoso, em que Santiago – o prefeito da cidade – é encontrado carbonizado e com os tornozelos quebrados, que o delegado Vitor, protagonista do enredo, se envolve em um novo enigma ligado ao próprio passado.

Nesta obra, dividida entre acontecimentos dos anos de 1970 até 2011, Vitor é levado até uma ilha flutuante para desvendar o mistério por trás das chamas. Porém, ele revive memórias dolorosas ao se deparar com um incidente idêntico ao que presenciou há 33 anos: quando Naja, um jovem criminoso filho de uma família influente, foi morto da mesma forma e no mesmo local. Seria uma vingança tardia ou queima de arquivos? Haverá novas vítimas?

Em uma trama repleta de traumas, suspense, instabilidade emocional e superação, quanto mais o policial se aprofunda na investigação, mais ele desconfia que o seu gêmeo, Benício, é o homicida. Afinal, em 1978, para defender Vitor, o irmão enfrentou Naja e mais quatro bandidos, incluindo Santiago antes mesmo de assumir a prefeitura, que foram responsáveis por quebrar suas pernas e quase matá-lo.

Vitor não tinha mais dúvida. As condições apresentadas naquele homicídio, o local escolhido pelo assassino, na ilha, o incêndio provocado e a posição proposital, encenada, das pernas do cadáver, com as fraturas expostas, deixavam claro o recado: alguém começava a resgatar as dívidas antigas de um passado distante, um passado que deveria ter sido enterrado, sufocado. Agora, contudo, era preciso descobrir quem o tinha executado. Porque não pararia nele. O assassino iria até o fim.(Ilhas Flutuantes, p.15)

Com uma escrita poética e personagens fidedignos, para além da narrativa criminal, J.L Amaral alerta os leitores sobre os perigos de nutrir os sentimentos de vingança. Ilhas Flutuantes é um convite para refletir a complexidade das relações humanas, o poder da irmandade e as consequências permanentes de ações passadas.

FICHA TÉCNICA:

Título: Ilhas Flutuantes

Autor: J.L. Amaral

Editora: Qualis

Gênero: suspense policial

ISBN: 978-65-87383-78-1

Páginas: 120

Preço: R$ 45,00

Onde encontrar: Amazon e E-commerce Qualis Editora

Sobre o autor

J. L. Amaral
J. L. Amaral – Arquivo Pessoal

J.L. Amaral é paulistano, publicitário, estreou no meio literário em 2017 como finalista do 2º Prêmio Kindle de Literatura com o romance Entre Pontos.

Em 2018, lançou Borboletas Azuis, sagrando-se finalista do II Prêmio Pólen de Literatura.

Já o romance Ô de casa!, em formato digital, foi publicado em 2020, mesmo ano de Aglomerados, uma antologia na qual participou como autor convidado.

Este mais novo romance, Ilhas Flutuantes, um suspense policial, foi lançado na Bienal do Livro de São Paulo pela Qualis Editora.

Redes sociais:

Instagram@jlamaral.escritor / Sitehttps://jlamaral.com.br/

Sobre a editora

Há mais de 15 anos, a Qualis se destaca no cenário literário como uma editora tradicional, reconhecida por seu comprometimento com a promoção e o investimento em talentos nacionais.  Criada em 2008 com a missão de disseminar o conhecimento científico produzido no âmbito acadêmico, a editora se reinventou e ampliou seu alcance com o selo de literatura. Todo esse processo sem jamais se desviar de um objetivo essencial: contribuir para uma sociedade mais justa e sem preconceitos. Sustentada por uma visão inclusiva e diversificada, a Qualis tem como norte o princípio de que todas as vozes merecem ser ouvidas e, todas as histórias, contadas. 

Redes sociais: Instagram@qualiseditora | LinkedIn | Site

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Amor de Manjericão

Resenha do livro “Amor de Manjericão” de Ana Paula Couto, pela Editora Ases da Literatura.

Livro "Amor de Manjericão" de Ana Paula Couto

RESENHA

Uma mulher, com uma vida tranquila, que se casa cedo, mas, após muitos anos de união, descobre uma traição e se separa. Seu mundo caiu, e em meio ao caos, ainda perde sua mãe.

Chorou muito. Mas um dia acordou, pensou e decidiu: Hora de recomeçar.

Um livro narrado pela protagonista.

A mim, pareceu uma conversa com uma amiga próxima, que me contava suas confidências, suas histórias, seus medos e sua felicidade.

Li este livro totalmente absorta, tal é o capricho e carinho da autora em sua narrativa.

Me vi na história, sofri, chorei e ri muito, porque a protagonista é irônica consigo mesma. Torci, torci muito, em todas as páginas, como se torce por aquela amiga querida, para que ela seja, no próximo instante, mais e mais feliz.

É uma narrativa de vida, que pode ser a de qualquer pessoa que você conheça, ou de você.

Fala sobre assuntos importantíssimos, sem perder a ternura, a alegria, a suavidade e a delicadeza.

Um livro lindo, potente, amoroso e necessário, que me tocou a alma.

Super recomendo. Leiam!!

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SOBRE A OBRA

Ana Paula é uma escritora amante de crônicas. Já participou de várias antologias e coletâneas.

E como ela mesma diz, anda se “aventurando e gostando” de escrever contos também. (Sorte a nossa!).

Esta escritora de fala sensível nos conta que ‘Amor de Manjericão’ foi todo pensado nas mulheres desde a escrita fluida aos temas importantes sobre o cotidiano feminino.

Também é uma forma que Ana encontrou de homenagear a várias escritoras. Cada capítulo do livro tem uma citação de uma escritora renomada.


Amor de Manjericão surgiu por um desejo de retratar questões do universo feminino. Por intermédio de experiências vividas pela própria escritora e pela observação das vivências das mulheres que circundaram a vida da autora, nasceu esse romance que trata com leveza sobre temas como síndrome do ninho vazio, relações familiares, divórcio, etarismo, sexismo, amor e superação.

Ana Paula Couto


SINOPSE DO LIVRO

“No alto do mirante ficamos em silêncio. Coisa que nos caía muito bem também. Abraçados ficamos envoltos ao que estávamos sentindo e à energia da natureza.

Caio e eu abraçados, o céu berrando seu azul, as árvores lindas, a cidade lá embaixo e nós sozinhos, como se estivéssemos no topo do mundo, inatingíveis, intocáveis e sós.

Tão juntinhos, porém sós e mergulhados em nós mesmos.” (…)

AMOR DE MANJERICÃO é um sopro, um instante, assim como a vida. É uma conversa entre uma mulher e outras mulheres.

Para o mundo, é uma chance ímpar de encontros e descobertas sob um prisma feminino. Muitas vezes, damos voltas e mais voltas até encontrar nosso caminho.

Nessas idas e vindas, não é raro nos sentirmos perdidos, desorientados e soltos. Mas é nessa hora que se abre um portal, um achado, uma oportunidade.

É perdendo-se e revirando-se do avesso que podemos, enfim, apreciar o verso de quem somos.

Embora a obra tenha uma voz feminina, ela a todos aproxima e atinge, sem distinções, pois trata de recomeço, reencontro, autoestima e amor, em suas variadas formas.

Assim acontece com a mãe de Laurinha que, estando completamente perdida após completar quarenta anos e enfrentar um divórcio, decide encontrar a si mesma, abrir suas asas e alçar voo para um novo começo.

Não é difícil perceber nessa história o forte olhar feminino sobre a vida e as nuances da trajetória de uma mulher que não desiste de si mesma.

Perceber-se mulher, ganhar seu espaço e voltar a amar nem sempre são tarefas simples. E para essa mãe não foi. Mas, por que não tentar?

O manjericão entra aqui não só como tempero, mas como um aroma, um sabor, um gosto que precisamos ter pela vida. Essa erva aromática traz a esse romance um toque sutil, mas capaz de transformar completamente essa mulher. (FONTE: Amazon)

SOBRE A AUTORA

Imagem da escritora Ana Paula Couto

Ana Paula Couto tem 54 anos, nasceu em Nova Friburgo, no Estado do Rio de Janeiro. É casada, tem uma filha.

Formou-se na Faculdade de Letras e ingressou no magistério como professora de Línguas Inglesa e Portuguesa.

Começou a escrever na adolescência e sempre se sentiu mais representada pela palavra escrita do que pela falada.

Por muitos anos a escritora ficou adormecida, dando luz à educadora.

Em 2020, em meio à pandemia, a até então só professora, viu-se tragada pela necessidade de expressar-se novamente através das palavras e voltou a escrever contos e crônicas Em 2021 participou da ‘Antologia da Pandemia – Diário dos Confinados’ pela Editora Resilience e também da coletânea ‘Lendas da Nossa Terra: Quem conta um conto?’ pela mesma editora.

Em julho de 2022 lançou mais alguns contos e crônicas na coletânea DELAS PARA ELAS pela Editora Inovar.

Acaba de publicar em junho de 2023 mais um conto e uma crônica na coletânea ‘Juntas e Diversas’ pela Editora InMediares.

Há alguns anos retomou à escrita de um conto que se transmutou, tornando-se o romance AMOR DE MANJERICÃO, primeira obra solo da autora publicada em dezembro de 2022 pela Editora Ases da Literatura.

OBRAS DA AUTORA

Livro "Amor de MAnjericão" de Ana Paula Couto

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Ismênia de Fátima Santos Souza: 'A Mulher Difamada'

Ismênia de Fátima S. Souza

A Mulher Difamada

Você vai ficar bem
És mais forte do que pensa
Xingamentos só te fortalece
A repulsa está calejada
Cada nó na garganta
Vai protegendo a alma
Impedindo assim de ingerir as putrefações
As lágrimas marejadas nos olhos
Clarifica um olhar para a Vida
Na retrógrada vai se evoluindo
Na calada da noite…Ora
No clarão do dia….Caminhas
E vai se esvaindo
Com o tempo…com o vento
A Paz que sucede é a esperança
Do encontro com aquele que na mais sublime das verdades
Sabe sobre você.
ELE sugere que siga
Há um sustento de LUZ
E uma batalha ativa de superação contínua
A verdadeira Mulher…. É aquela que tem Fé.

 

Ismênia de Fátima Santos Souza

Ismeniasouza1@hotmail.com

 

 

 

 

 




Cláudia Lundgren: 'O patinho rouco'

Claudia Lundgren

O patinho rouco

Cláudia Lundgren

E assim eu cresci…Me chamavam de pato rouco, diziam que minha dicção era péssima, me botavam o apelido carinhoso de Rod Stewart etc., etc., etc. E realmente, talvez por tudo isso, e também pela extrema timidez, eu sempre tive dificuldade de me expressar em público, e não gostava muito da minha voz. E tudo recai sobre ela, é incrível! Em situações complicadas, estressantes, ou naquelas que me sinto ansiosa, minha voz some. Quem me conhece a fundo já sabe, e não tem nem como disfarçar. Acabei criando esse complexo de “patinho rouco”.

    Eu era a menina que ninguém queria no time. Eu não sabia jogar volley, basquete, handball, era uma negação. Todo mundo ia sendo escolhida, e eu lá. Meu boletim, sempre bom, mas a Educação Física…Sem comentários…
A menina cresceu, e sempre gostou muito de inventar estórias. A mulher as vezes ainda vive no mundo da lua. Ela nem parece ser desse mundo
Um dia, resolvi gravar um vídeo lendo um dos meus textos, e arrisquei publicar na rede. Normalmente, falo rápido, mas tentei controlar isso, e continuo tentando. Nossa! Alguém havia gostado da minha leitura! Nem acreditei!
E isso me incentivou a continuar gravando.
O pato rouco lê e todo o Brasil, exterior, quem estiver ao alcance da minha voz, ouve a minha voz semeando poesia. O patinho rouco lê obras de outros autores. Não sabia que minha voz tinha alguma beleza, até que alguém disse. Talvez não seja beleza, e sim, como na estória do Patinho Feio, seja somente diferente.
A menina que aguardava ser escolhida, hoje corre o mundo levando as estórias que cria. E sem ter que sair do lugar. A menina extremamente tímida hoje ajuda e incentiva outros a produzir arte.
Moisés usou seu pequeno cajado para abrir o mar vermelho. Davi, uma pequena pedra para matar Golias. Deus usa as pequenas coisas para confundir as grandes. Não subestime nada que há em você. Tudo é valoroso, até mesmo suas fragilidades. Ainda que sua voz se cale, você tem o papel e a caneta.

Claudia Lundgren

tiaclaudia05@hotmail.com