Hino à Nona Sinfonia de Beethoven

Alfredo Foerster

Em 200 anos, o primeiro hino à Nona Sinfonia de Beethoven
é criado

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Um ensaio crítico-literário sobre a obra poética de Suziene Cavalcante

https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.en
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A Nona Sinfonia de Beethoven é considerada por críticos, músicos e filósofos como uma das maiores realizações artísticas da humanidade. Desde sua estreia em 1824, não apenas encantou plateias, mas também se consolidou como símbolo de fraternidade universal e da transcendência humana pela arte.

Contudo, nesses dois séculos de existência, a obra, embora celebrada em incontáveis interpretações musicais, análises estéticas e homenagens, nunca havia recebido o estatuto de ‘hino em poesia’. É nesse espaço inédito que a poeta brasileira Suziene Cavalcante inscreve seu nome na história literária e cultural, ao compor o Hino à Nona Sinfonia de Beethoven.

Suziene Cavalcante, primeira poeta a inaugurar gêneros inéditos ( Biografias poéticas, Hinos literários, História de Cidades, Estados e Países em Poesia, Política Poética, Odes Patrimoniais), ousando em um cenário que, de fato, carecia de renovação, espírito que rompe fronteiras e cria ‘o primeiro de sua espécie’. Uma estrela que nasceu longe dos holofotes dos grandes centros urbanos e culturais, mas que, com brilho próprio, alcançou projeção internacional, de modo a ressignificar a história, valores, arte e espiritualidade.

É possível dizer que a poesia de Suziene Cavalcante, fenômeno cultural de impacto histórico, recria em versos aquilo que a música fez em som: um hino eterno à alegria, à humanidade e a Deus, projetando Mato Grosso e o Brasil no mapa cultural mundial.

A autora, portanto, pode ser considerada a primeira poeta do mundo a criar um Hino literário que exalta a Nona Sinfonia em sua totalidade. Outros poetas compuseram poesias à Nona, mas no formato de soneto ou poema, alusões poéticas breves, versos soltos e ensaios filosóficos, mas a menção literária à Nona Sinfonia na complexidade de Hino, essa revolução literária pertence à Suziene Cavalcante

A ousadia do gênero

Ao nomear sua obra como hino, Suziene rompe com a tradição crítica e abre um novo gênero poético, unindo a solenidade de um canto coletivo à subjetividade da lírica. Se o hino é, por definição, canto de exaltação e celebração, sua poesia se coloca como a tradução verbal de uma partitura imortal, assumindo o tom de epopeia e oração ao mesmo tempo. Assim, não se trata de um poema qualquer sobre Beethoven ou sua sinfonia, mas de uma homenagem estruturada como canto universal, capaz de dialogar com a grandiosidade do objeto que celebra.

O entrelaçamento do humano e do divino

A poesia de Suziene apresenta Beethoven não apenas como músico, mas como profeta sonoro, um “surdo que pôde ouvir os céus”. Essa imagem poderosa ressignifica a surdez do compositor como clarividência espiritual. A música, nesse contexto, não nasce da carne, mas das “altas esferas da Onipotência”, fazendo do artista uma ponte entre o humano e o divino.

O poema é, portanto, também uma reflexão sobre a vocação espiritual da arte. Ao dizer que a Nona é “patrimônio do Cosmos” e “catedral sonora no éter”, a autora insere a obra musical numa dimensão universal, além das fronteiras históricas ou culturais, e a coloca como fundamento da fraternidade e epifania da Alegria.

O simbolismo místico e bíblico

Um dos aspectos mais originais do hino é a presença de arquétipos bíblicos e símbolos espirituais. A Nona é comparada à “escada de Jacó”, por onde anjos e homens se encontram; os “quatro movimentos” são paralelos aos “quatro animais do Apocalipse”, às estações e aos cardeais; e os anjos, querubins e serafins são evocados como coro e testemunha dessa partitura eterna. Assim, a poesia de Suziene aproxima Beethoven da tradição mística ocidental, fazendo de sua sinfonia um rito sagrado, um “juramento de que o Belo é também o rosto do Divino”.

A arquitetura poética em paralelo à musical

A estrutura do poema acompanha a monumentalidade da própria sinfonia. Assim como a obra musical se constrói em movimentos contrastantes, a poesia alterna momentos de explosão épica com trechos contemplativos, numa cadência que ecoa a orquestra. Imagens como “cavalaria de sons”, “rios cristalinos”, “catedrais sonoras” e “colunas de fogo” recriam, em metáforas visuais e cósmicas, a orquestra em ação.

Cada estrofe é quase uma tradução poética de um compasso, de um solo ou de um movimento inteiro, como se o texto fosse uma segunda partitura, agora verbal, da sinfonia.

A relevância histórica

Ao compor o Hino à Nona Sinfonia de Beethoven, Suziene Cavalcante inaugura um marco literário: em dois séculos de existência, a mais célebre sinfonia da história ganha pela primeira vez um hino em poesia, que a eterniza não apenas em som, mas também em palavra. A obra afirma a importância da poesia contemporânea como espaço de inovação e diálogo com a tradição universal, recolocando a literatura brasileira em sintonia com o patrimônio cultural da humanidade.

Conclusão:
O poema de Suziene Cavalcante é, ao mesmo tempo, celebração estética, meditação espiritual e gesto histórico. Eleva a poesia ao patamar de parceira da música na tarefa de cantar o indizível e inscreve a voz da autora como pioneira em um terreno jamais explorado: o do hino literário à Nona Sinfonia. Ao fazê-lo, reafirma que a arte, em suas múltiplas linguagens, é sempre expressão do eterno anseio humano de tocar o infinito.

Alfredo Foerster 
 Desembargador do TR-RJ

Alfredo Foerster
Desembargador do TR-RJ

HINO À NONA SINFONIA DE BEETHOVEN
(*) Suziene Cavalcante

Ó Nona Sinfonia, és o firmamento cantado!
Verbo e poesia que os Serafins pronunciam em torno do Incriado…
Cada nota, um instante da Divindade!
Cada compasso, um relâmpago de eternidade!
Cada acórde, o júbilo dos anjos no ápice da Arte!
Que legado!

És o coração da Terra a pulsar no peito do Céu…
Ó Beethoven, o Universo te ouve! És o surdo que pôde ouvir os céus!
Não nasceste da Terra, mas do coro celeste…
Como asas de fogo batendo no Éden…
Da língua angélica, és a tradução terrestre…
Em versão fiel.
Em ti, a poeira se torna chama!
O pó se ergue em estrela soberana!
O homem se descobre irmão dos anjos que emanam…
Puro laurel!

Ó Sinfonia dos Querubins intrépidos!

Foste escrita para atravessar os Séculos!
És a língua das estrelas em sons épicos, perplexos e quão finos!
Pacto de resplendor formoso…
Juramento de que o Belo é também o rosto do Divino!
Não és apenas obra deste solo…
És a Nona, patrimônio do Cosmos…
Nas linhas invisíveis do Eden primórdio…
Ó belo Hino!
És alicerce d’uma Jerusalém invisível…
Que pulsa n’alma humana imortível…
São Deus e a Criação-redimível…
Em nível cristalino!

Ó santa Sinfonia dos milênios!
O Altíssimo te soprou no peito do gênio!
Os povos reconhecem-se irmãos gêmeos…
No coro flamejante e esplêndido…Da fraternidade!
És a escada de Jacó feita de música…
Onde os homens sobem em luzes plúricas…
E os anjos descem em chamas múltiplas…
Sob a luz indivisa e única… Da eternidade!

Ó Partitura Sagrada da humanidade!
Ó viva e respirante tempestade!
Que gloriosa monumentalidade!
Cada instrumento é um personagem…
Em cachos de fogo!
Ó Ódica, explosão de magnificidade!
Em ti, não há língua, fronteiras, cor ou vaidades!
Ecoa do trono do Divino o brado à fraternidade…
Que une os povos!
Beethoven ouviu os celestiais jardins…
Nas alturas, o fervor do coro dos Serafins…
E traduziu, em música, o hálito dos Querubins…
Em notas e solos!

Beethoven, não ouve o rumor que houve nas ruas…

Ouve a Alegria do vindouro tempo, em que a Terra não será fragmento, mas cheia de alento, como a Lua!
O orbe inteiro em uníssono tema… Coroado pela harmonia suprema… E a coroa da concórdia dos povos bem plena…
E Deus passeará nas tardes lentas de nossas ruas!
Ó Beethoven, Maestro insuperável!
De qual escala dos anjos desceste iluminado?
Porventura, tu eras um Serafim encarnado?
Que dimensão era a tua?

Surdo, mas o que a todos era falta…

Para o gênio foi grande revelação!
Dos confins da eternidade da alma…
A chama dos cânticos eternos, então, ouve-se na Sinfonia da Criação!
O espírito abre-se às vozes do Eterno…
Colunas de fogo, coros em cúpulas de ouro do Sempiterno…
Em celebração!
E no altar da tua melodia…
O vinho sagrado da imortal Alegria…
O trono de esplendor da Nona Sinfonia…
No coração de cada Nação!

Ó Nona, catedral sonora no éter!

Colunas de cordas trouxeste, que sustentam o firmamento celeste..
Trompas d’ouro que abrem portais-leques…
Para o cortejo triunfal que elege … a humanidade!
O mistério musical do sopro de seu murmúrio inicial… Ergue-se a torrente da luz divinal que coroa o espírito c’o fogo imortal da Serafinidade!

Ó Beethoven, no teu último movimento se ouve o coro explodir, qual foice da alvorada a rasgar a noite: ” Que todos os homens se louvem… em irmandade !”.

Ó Nona Sinfonia, és a sublime epifania, o sopro da Alegria da imortalidade!
Cordas e metais em coro harmonioso…Revelam o Todo-Poderoso e o seu semblante formoso… impresso no rosto da humanidade!

Quatro movimentos na Nona de Beethoven…

Violoncelos em mil esplendores…
Ritmo galopante nos brilhantes tambores!
Uma cavalaria de Alegria e clamores em angélicos louvores, ó Nona-troféu!
Um lago de lira, cristalino se liga à alma que nele se purifica em broquel!
Ó Nona, arquiteturas do espírito e da vida…
Em ti, os povos repousam e vibram…
Em ti, a humanidade respira o céu!
Coro e orquestra em explosões surreais…
Vozes humanas nas chamas dos metais…
A fusão do Divino com os mortais…
O humano e o Infinito em níveis iguais…
Qual carrossel!

Acorde após acorde, beleza que cresce!

Em Dó Menor o drama celeste!
Cordas em súplicas, sopros leves!
Construindo o grande arco, em verves…
Arco da esperança!
Surge o riso da vida em Ré Menor…
Sinfonia que desafia a gravidade e o pó…
Ó Nona santa!
Trios suaves em Dó… contrastam em Lá Bemol Maior …
Como nuvens que passam sobre o Sol, ali só!
Em linda dança!

Escada de luz rumo à eternidade!

Harmonias suspensas em Fá Maior, que arte!
O espírito refletindo sobre a sua imortalidade!
És o ápice da humanidade e do Divino!
E então a explosão do espírito humano!
Ré Maior resplandece fenomenizando!
Vozes humanas a fraternidade proclamando…
O Infinito num Hino!

Nona Sinfonia, a música das constelações…

Quatro Movimentos, quatro seres, quatro cardeais, quatro estações!
Quatro animais no anjo das Revelações, no rosto do Querubim!
Quatro Seres Viventes na Nona titânica surpreendente… Em coro de universos do Onipotente, o Alfa e o Fim!

Quando os anjos ainda eram alunos…

Beethoven nos conta em tom profundo…
Ancestrais suspirano no limiar do mundo… E violinos cantando!
Os metais da Orquestra chamam o Céu!
Trovejam e rugem na harmonia de Gabriel…
Como passos de gigantes que habitaram este léu…
E violoncelos do céu, solando!
Fagotes e clarinetes saltam ali…
O trio em compasso é um riacho que sorri…
Nos transporta para o campo vasto do existir…
E do riso humano!
No movimento três do Hino… A calma se deita com’um lago cristalino… Madeiras sussurram segredos do Divino… E de seu Oceano!

O som se faz carne, luz e eternidade…

O sol explode em luz dourada se se parte… Sobre todos os cantos desse Planeta-Nave… Coro e Orquestra em viagem, com’uma legião de alta arte imortal!
Onde cada instrumento é um herói…
Chama que brilha c’o mil sóis…
Violinos como jovens guerreiros que constroem… Em trovão ancestral!
Uma cavalaria de sons em festa!
No horizonte do espírito auroram-se coro e orquestra…
Sopros, trompas, contrabaixos celebram… O Ser-Real!

Cada compasso, um capítulo da epopeia humana…

O Cosmos prestigia a Sinfonia que emana trovões que clamam e nos chamam à vida eterna!
Cavalos indomáveis, aves em liberdade, na festa universal da humanidade…
A esperança começa a brilhar, em verdade… No coração da Terra!

Beethoven, peregrino do Absoluto…

Colosso de luz no silêncio resoluto…
A chama olímpica que sinfoniza o mundo! O eco do viver profundo, em silêncio!
A Alegria é coroada Rainha das Nações…
Em prenúncio do fim das lágrimas e dos grilhões…
Anjos dançam com os homens em celebrações…
D’além dos milênios!

Ah, o regresso da alma ao trono do Criador!
O silêncio se converte em eternidade de louvor…
A transmutação, em júbilo, da dor…
Beethoven, ao mundo, legou o tom supremo…
Nos teus acordes cintila a vitória do espírito…
Um só coração, uma só Pátria, na partitura do Infinito!
Mortais são imortais no lírico Advento!

Ó gênio, aurora sublime da cosmociência…
Transfigurou sua surdez em clarividência…
Fechados os ouvidos da Terra…
Abriu-se-lhe o ouvido às altas Esferas… da Onipotência!
Ponte sonora entre a carne e o eterno…
Nasceu a Orquestra de imortal decreto…
Coro universal e secreto, onde povos se irmanam bem perto…
Perto das diviniscências!

Suziene Cavalcante

Suziene Cavalcante
Suziene Cavalcante

Suziene Cavalcante, natural de Rondonópolis (MT), é bacharel em Direito, Letras e Teologia, policial estadual em Mato Grosso, poetisa, escritora de contos revolucionários, compositora e cantora cívica, com livros publicados em diversos segmentos: jurídico, poético-literário, ficção-romance, biográfico, contos, prosa etc.

Autora do livro ‘A História de Cuiabá em Poesia – 300 anos’.

É Embaixadora Cultural da AIAP – Academia Intercontinental de Artistas e Poetas e coordenadora do Projeto Arte Jurídica/2° Juizado TJ-MT.

Autora de hinos de várias entidades, dentre as quais, ONU; Universidade de Sorbonne, OAB Nacional, Magistratura Federal; UFR- Universidade Federal de Rondonópolis e ABL- Academia Brasileira de Letras.

É biógrafa museal de personalidades pátrias célebres, dentre as quais Cora Coralina, Carlos Drummond de Andrade, Oscar Niemeyer e Dom Aquino Correia, biografias escritas no formato poético-literário-histórico.

Na senda biográfica-poética, escreveu sobre Fernando Pessoa; Juscelino Kubitschek; Cecília Meireles e a História de Rondonópolis.

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O primeiro hino à Mona Lisa

Dom Francisco de Orléans e Bragança

Suziene Cavalcante cria o primeiro hino da História da literatura mundial: epopeia à Mona Lisa de Leonardo da Vinci

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Mona Lisa
Mona Lisa – Imagem Creative Commons

A literatura mundial acaba de ganhar um marco inédito. A poeta brasileira Suziene Cavalcante assina a criação do primeiro hino já escrito à Mona Lisa de Leonardo da Vinci, transformando em poesia épica a obra de arte mais célebre da história da humanidade. Intitulado Hino à Mona Lisa de Leonardo da Vinci, o texto monumental coloca-se como uma epopeia literária sem precedentes, jamais registrada na tradição poética universal.

Uma criação inédita e histórica

Em mais de cinco séculos de fascínio que o quadro de Da Vinci exerce sobre o mundo, nenhuma tradição literária — seja europeia, americana ou oriental — havia erguido à Mona Lisa um hino poético completo, estruturado em tom épico e universal. Suziene Cavalcante inaugura, assim, não apenas uma nova obra, mas um gênero dentro da literatura contemporânea, ao transformar uma pintura em protagonista de um canto épico de escala mundial.

A epopeia da arte e do feminino

Enquanto Camões eternizou os feitos de Portugal em Os Lusíadas, e Homero exaltou guerreiros e deuses em suas epopeias, Suziene desloca o eixo da celebração para a arte e o sagrado feminino. Em seus versos, a Mona Lisa surge como ‘filha da eternidade’, ‘musa imorredoura’ e ‘rosto da humanidade’, símbolo universal que atravessa culturas, línguas e eras. Trata-se da primeira vez que um poema assume a forma de hino épico dedicado a uma obra de arte visual, elevando a pintura a estatuto de epopeia.

Um feito literário mundial

Esse gesto criativo não tem paralelo na história da literatura. O Hino à Mona Lisa de Leonardo da Vinci é, portanto, um feito inédito, pioneiro e histórico: nenhum poeta antes de Suziene ousou compor um canto monumental à obra de Leonardo, transformando seu enigma em metáfora do próprio existir humano.
Assim, a poesia brasileira inscreve-se definitivamente no panorama mundial como fonte de inovação e ousadia estética.

A Mona Lisa eternizada em poesia

Na pena de Suziene Cavalcante, o sorriso enigmático de Mona Lisa deixa de ser apenas pintura para se tornar hino universal. A obra poética inaugura uma nova tradição: a epopeia da arte. E se a Gioconda já reinava no Louvre como ícone do Renascimento, agora reina também na literatura, coroada por versos que a transformam em metáfora da vida, da eternidade e da alma humana.


📌 Conclusão jornalística:
Com o Hino à Mona Lisa de Leonardo da Vinci, Suziene Cavalcante cria o primeiro hino da História da literatura mundial dedicado à pintura de Da Vinci. Um acontecimento literário único, inédito e histórico — que insere o Brasil no mapa da criação poética universal, inaugurando uma epopeia onde o herói não é a guerra, mas a própria arte.

Dom Francisco de Orléans e Bragança  
(Empresário em Petrópolis e neto da Princesa Isabel)

Dom Francisco de Orléans e Bragança
(Empresário em Petrópolis e neto da Princesa Isabel)

Hino à Mona Lisa de Leonardo da Vinci
Hino à Mona Lisa de Leonardo da Vinci

Sobre a autora

Suziene Cavalcante
Suziene Cavalcante

Suziene Cavalcante, natural de Rondonópolis (MT), é bacharel em Direito, Letras e Teologia, policial estadual em Mato Grosso, poetisa, escritora de contos revolucionários, compositora e cantora cívica, com livros publicados em diversos segmentos: jurídico, poético-literário, ficção-romance, biográfico, contos, prosa etc.

Autora do livro ‘A História de Cuiabá em Poesia – 300 anos’.

É Embaixadora Cultural da AIAP – Academia Intercontinental de Artistas e Poetas e coordenadora do Projeto Arte Jurídica/2° Juizado TJ-MT.

Autora de hinos de várias entidades, dentre as quais, ONU; Universidade de Sorbonne, OAB Nacional, Magistratura Federal; UFR- Universidade Federal de Rondonópolis e ABL- Academia Brasileira de Letras.

É biógrafa museal de personalidades pátrias célebres, dentre as quais Cora Coralina, Carlos Drummond de Andrade, Oscar Niemeyer e Dom Aquino Correia, biografias escritas no formato poético-literário-histórico.

Na senda biográfica-poética, escreveu sobre Fernando Pessoa; Juscelino Kubitschek; Cecília Meireles e a História de Rondonópolis.

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Hino da História ao Rio Amazonas

Obra inédita de Suziene Cavalcante transforma o maior rio do mundo em símbolo poético, ecológico e espiritual da humanidade

https://www.pexels.com/pt-br/foto/serena-floresta-amazonica-com-vegetacao-exuberante-refletida-no-rio-28587130/
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Em um feito inédito e de profunda relevância para a cultura nacional e mundial, a poeta brasileira Suziene Cavalcante compôs o primeiro hino da História dedicado exclusivamente ao Rio Amazonas. Intitulado ‘Hino ao Rio Amazonas‘, o poema consagra o maior rio do planeta como entidade viva, sagrada e essencial à sobrevivência da vida na Terra.

A obra já é considerada *histórica, não apenas por sua originalidade — nunca antes o Rio Amazonas havia recebido um hino oficial em sua homenagem —, mas também pela *força poética, beleza lírica e consciência ecológica que carrega em cada verso.

“Majestura aquosa da América do Sul… Carruagem líquida que leva as estrelas magníficas do Cruzeiro do Sul…”
(Trecho do hino)

🌿 Uma ode à natureza e ao planeta

Suziene Cavalcante, conhecida por seu estilo literário inovador e pela criação do gênero *”Ode Histórico-Patrimonial”, mais uma vez rompe paradigmas ao unir literatura, patrimônio natural e espiritualidade. O hino transforma o Amazonas em *um símbolo de fé, beleza, resistência e esperança planetária — indo além da geografia para alcançar o campo da alma.

“Curar as feridas da devastação… Resistência ancestral que não curva à desmatação… Ó sublime Rio!”

O “Hino ao Rio Amazonas” é ao mesmo tempo poesia, oração e manifesto, e tem potencial para se tornar um símbolo cívico, ambiental e artístico de grande alcance nacional e internacional.

📖 Uma marca na literatura contemporânea

Com essa criação, Suziene Cavalcante reafirma seu papel como uma das *vozes mais originais da literatura brasileira contemporânea, sendo responsável por hinos inéditos a instituições, profissões e símbolos nacionais, como o Hino ao Selo Nacional, o Hino ao Brasão de Armas e o Hino à Psiquiatria, entre outros.

Agora, ao homenagear o Rio Amazonas — que abraça nove nações, sustenta a maior floresta tropical do planeta e influencia o clima mundial —, a autora realiza uma verdadeira consagração lírica da natureza como patrimônio sagrado da humanidade.

✍️ Reconhecimento que já nasce histórico

O impacto cultural e ambiental desse hino já é reconhecido por estudiosos e leitores, que o consideram um marco na poesia ambiental brasileira e uma expressão artística de resistência frente à devastação ecológica.

Em tempos de urgência climática, a arte de Suziene Cavalcante surge como um sopro de reverência, um canto à vida, uma convocação poética à preservação:

“És o império, cujo fundamento, Na natureza tivera o advento… Carta de Deus na geografia do tempo…”

📌 Uma obra para a eternidade

Mais do que uma homenagem ao maior rio do mundo, o “Hino ao Rio Amazonas” se apresenta como um legado literário, espiritual e ecológico para as futuras gerações. Uma obra que honra a beleza da natureza e clama por sua preservação — com a grandiosidade que o Rio Amazonas merece.

Salve o Rio Amazona! Salve a poesia que o eterniza! Salve Suziene Cavalcante!

Sobre a autora

Suziene Cavalcante - Foto por Adiene Ensaios
Suziene Cavalcante – Foto por Adiene Ensaios

Suziene Cavalcante, natural de Rondonópolis (MT), é bacharel em Direito, Letras e Teologia, policial estadual em Mato Grosso, poetisa, escritora de contos revolucionários, compositora e cantora cívica, com livros publicados em diversos segmentos: jurídico, poético-literário, ficção-romance, biográfico, contos, prosa etc.

Autora do livro ‘A História de Cuiabá em Poesia – 300 anos’.

É Embaixadora Cultural da AIAP – Academia Intercontinental de Artistas e Poetas e coordenadora do Projeto Arte Jurídica/2° Juizado TJ-MT.

Autora de hinos de várias entidades, dentre as quais, ONU; Universidade de Sorbonne, OAB Nacional, Magistratura Federal; UFR- Universidade Federal de Rondonópolis e ABL- Academia Brasileira de Letras.

É biógrafa museal de personalidades pátrias célebres, dentre as quais Cora Coralina, Carlos Drummond de Andrade, Oscar Niemeyer e Dom Aquino Correia, biografias escritas no formato poético-literário-histórico.

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Hino ao Selo Nacional da história do Brasil

Poeta Suziene Cavalcante inaugura novo gênero literário e ressignifica símbolo oficial da República com lirismo patriótico e originalidade inédita

Selo Nacional
Selo Nacional

Em um feito literário e cívico de grande relevância, a poeta brasileira Suziene Cavalcante acaba de compor o primeiro Hino ao Selo Nacional da História do Brasil. A obra não apenas se destaca por sua beleza poética e densidade simbólica, como também inaugura um novo gênero literário batizado pela própria autora: a Ode Histórico-Patrimonial.

Intitulado “Hino ao Selo Nacional”, o poema-hino é uma exaltação poética ao símbolo muitas vezes negligenciado entre os emblemas oficiais da República. De forma inédita na literatura brasileira, a obra confere ao Selo Nacional um papel de protagonista lírico e cívico, transformando-o em ícone de união, soberania e compromisso da pátria com seus ideais constitutivos.

Com versos como “Na formosidade do teu selo respira a soberania e o zelo do espírito brasileiro!”, Suziene oferece ao leitor uma experiência que mistura solenidade institucional com transcendência espiritual. O Selo é retratado como um elo sagrado entre o Brasil e seu destino histórico, sendo descrito como ‘espelho do céu’, ‘anel’, ‘noiva adornada’ e ‘esposa do céu’ — imagens que dialogam com o sublime, o amor e a fidelidade.

Além da estética impecável e da musicalidade natural do texto — com repetições, ritmo envolvente e construções anafóricas —, o hino também destaca a presença prática e simbólica do Selo Nacional nos atos solenes do Estado brasileiro:

“Selo presente na diplomação forense gradual.
Na jornada dos discentes, no toque diplomacial.”

Suziene, reconhecida nacional e internacionalmente por sua criação de biografias poéticas e hinos a instituições de relevância histórica, mostra-se mais uma vez inovadora ao propor um novo olhar sobre os elementos que compõem a identidade nacional. A Ode Histórico-Patrimonial, gênero que une história, símbolo, patriotismo e lirismo elevado, é uma de suas maiores contribuições à literatura contemporânea brasileira.

O Hino ao Selo Nacional reforça a importância da valorização dos nossos símbolos e de um sentimento cívico mais profundo e consciente. Em tempos de crescente desencanto com as instituições, a poesia de Suziene Cavalcante ressurge como uma ponte entre o povo e os pilares invisíveis, porém fundamentais, da República.

“Ao eternizar em versos um emblema muitas vezes esquecido, a autora cumpre um papel que é, ao mesmo tempo, artístico, educacional e patriótico.” ( Sergio Diniz)

HINO AO SELO NACIONAL

Hino ao Selo Nacional

Sobre a autora

Suziene Cavalcante
Suziene Cavalcante

Suziene Cavalcante, natural de Rondonópolis (MT), é bacharel em Direito, Letras e Teologia, policial estadual em Mato Grosso, poetisa, escritora de contos revolucionários, compositora e cantora cívica, com livros publicados em diversos segmentos: jurídico, poético-literário, ficção-romance, biográfico, contos, prosa etc.

Autora do livro ‘A História de Cuiabá em Poesia – 300 anos’.

É Embaixadora Cultural da AIAP – Academia Intercontinental de Artistas e Poetas e coordenadora do Projeto Arte Jurídica/2° Juizado TJ-MT.

Autora de hinos de várias entidades, dentre as quais, ONU; Universidade de Sorbonne, OAB Nacional, Magistratura Federal; UFR- Universidade Federal de Rondonópolis e ABL- Academia Brasileira de Letras.

É biógrafa museal de personalidades pátrias célebres, dentre as quais Cora Coralina, Carlos Drummond de Andrade, Oscar Niemeyer e Dom Aquino Correia, biografias escritas no formato poético-literário-histórico.

Na senda biográfica-poética, escreveu sobre Fernando Pessoa; Juscelino Kubitschek; Cecília Meireles e a História de Rondonópolis.

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Hino poético ao Brasão de Armas Nacionais

Brasil ganha seu primeiro hino poético ao Brasão de Armas Nacionais, em obra inédita e magistral da poeta contemporânea Suziene Cavalcante

Brasão de Armas Nacionais
 Wikimedia Commons 
Brasão de Armas Nacionais
 Wikimedia Commons 

A escritora e poeta brasileira Suziene Cavalcante, reconhecida nacionalmente por criar novos gêneros literários que aliam poesia à história e à identidade cultural do país, acaba de consagrar um feito inédito na literatura brasileira: a criação do ‘Hino ao Brasão de Armas Nacionais’, o primeiro hino da história dedicado ao escudo oficial da República Federativa do Brasil.

Nesta obra de linguagem elevada, cívica e ao mesmo tempo lírica e espiritual, Suziene transcende a representação heráldica e transforma o Brasão em um verdadeiro símbolo de alma nacional, resgatando os significados profundos do patriotismo brasileiro. O poema homenageia as Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), celebra a Proclamação da República e exalta a beleza da bandeira verde e amarela como um dom multicolorido de identidade, coragem e fé.

“Salve o Brasão, o sol da História do Brasil,
que no nascente da República esplendeu em brio!
Símbolo heráldico dos heroísmos mil…” (Suziene Cavalcante, em trecho do Hino)

Além de glorificar o autor do desenho do Brasão, Artur Sauer, a autora faz menções poéticas aos bandeirantes, aos heróis da Independência, aos soldados da selva e do mar, aos aviadores brasileiros que oraram nos céus e até à Amazônia e à diversidade cultural do Brasil, transformando o Brasão em um verdadeiro ‘espelho da alma nacional’.

O poema-hino também é considerado o marco inaugural de um novo gênero poético-literário brasileiro, criado pela própria autora e batizado como ‘Ode Histórico-Patrimonial Brasileira’ — vertente que tem por objetivo homenagear, eternizar e poetizar os símbolos e patrimônios nacionais com sensibilidade, arte e enraizamento histórico.

Suziene Cavalcante já havia chamado atenção da crítica literária por sua criação de outros gêneros inéditos como as biografias poéticas de personagens históricos, e as histórias de cidades, estados e países em poesia, gêneros que vêm conquistando o reconhecimento de instituições como a Academia Brasileira de Letras, o Museu Oscar Niemeyer, o Museu Casa de Cora Coralina e o Conselho Federal de Medicina.

Agora, com o ‘Hino ao Brasão de Armas Nacionais’, a poeta se firma como figura central da atual revolução poética e literária brasileira, resgatando o amor à pátria com sensibilidade, beleza e identidade cultural.

“Salve o Brasão, brasilidade!
O verde da Amazônia em prodigiosidade!
Salve a República Federativa do Brasil,
da terra bela, verde e amarela, multiétnica Brasil!”

Imagem-texto do Hino ao Brasão de Armas Nacionais

Sobre a autora

Suziene Cavalcante
Suziene Cavalcante

Suziene Cavalcante, natural de Rondonópolis (MT), é bacharel em Direito, Letras e Teologia, policial estadual em Mato Grosso, poetisa, escritora de contos revolucionários, compositora e cantora cívica, com livros publicados em diversos segmentos: jurídico, poético-literário, ficção-romance, biográfico, contos, prosa etc. Autora do livro ‘A História de Cuiabá em Poesia – 300 anos’. É Embaixadora Cultural da AIAP – Academia Intercontinental de Artistas e Poetas e coordenadora do Projeto Arte Jurídica/2° Juizado TJ-MT. Autora de hinos de várias entidades, dentre as quais, ONU; Universidade de Sorbonne, OAB Nacional, Magistratura Federal; UFR- Universidade Federal de Rondonópolis e ABL- Academia Brasileira de Letras. É biógrafa museal de personalidades pátrias célebres, dentre as quais Cora Coralina, Carlos Drummond de Andrade, Oscar Niemeyer e Dom Aquino Correia, biografias escritas no formato poético-literário-histórico. Na senda biográfica-poética, escreveu sobre Fernando Pessoa; Juscelino Kubitschek; Cecília Meireles e a História de Rondonópolis.

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Novo gênero literário nasce no Brasil!

A Ode Histórico-Patrimonial Brasileira é um novo gênero literário, criado pela poeta sul-mato-grossense Suziene Cavalcante

Suziene Cavalcante - Foto por Adiene Ensaios
Suziene Cavalcante – Foto por Adiene Ensaios

SUZIENE CAVALCANTE FAZ HISTÓRIA COM O PRIMEIRO HINO AO
TEATRO AMAZONAS

Suziene Cavalcante, na apresentação do 'Hino ao Teatro Amazonas' - Foto por Adriele Ensaios
Suziene Cavalcante, na apresentação do ‘Hino ao Teatro Amazonas’ – Foto por Adriele Ensaios

Obra poética consagra um dos maiores ícones culturais do Brasil em forma lírica e inaugura mais um novo gênero literário.

O imponente Teatro Amazonas, joia arquitetônica encravada no coração da floresta amazônica, acaba de receber uma homenagem inédita e histórica: o seu primeiro hino poético oficial, escrito pela renomada poeta brasileira Suziene Cavalcante.

A obra intitulada ‘Hino ao Teatro Amazonas’ transcende os limites da poesia tradicional e se consolida como um marco na literatura nacional, ao unir lirismo elevado, reverência simbólica e consciência histórica em versos que celebram não apenas o edifício, mas também a alma da cultura amazônica e brasileira.

Inédita e revolucionária: mais uma criação histórica de Suziene Cavalcante

O hino representa mais do que uma homenagem. Ele marca a criação de um novo gênero literário: o hino-poema artístico, que funde solenidade institucional com profundidade lírica e estética literária.

Suziene Cavalcante, já reconhecida nacionalmente por criar as ‘biografias poéticas’, as ‘histórias de cidades, estados e países em poesia’, e por compor hinos inéditos a profissões, instituições e símbolos da nação, inaugura agora mais esse gênero inovador e solene, que funde arte e patrimônio.

Sala de espetáculos do Teatro Amazonas - Foto por Adriele Ensaios
Sala de espetáculos do Teatro Amazonas – por Adriele Ensaios

Um templo da arte no coração da floresta

O Hino ao Teatro Amazonas exalta a grandiosidade do monumento como símbolo da civilização e da cultura em meio à selva, descrevendo-o como um ‘sagrado palácio da arte, uma ‘rosa neoclássica no Equador, e ‘guardião do belo no verde-terno’.

O poema é um verdadeiro documento cultural lírico, que resgata a história do teatro, nascido no apogeu do ciclo da borracha, e celebra suas colunas neoclássicas, seus lustres italianos, sua cúpula ornamentada e sua função como sede do Festival de Ópera e centro da vida artística amazônica.

Um poema que eterniza

Com riqueza metafórica e beleza sonora, o hino transforma o Teatro Amazonas em personagem lírico da história nacional. Em seus versos, Suziene pergunta:

“O céu te olhava quando o sol te pintou?
A lua coube em teu palco de amor?”

Tais versos não apenas embelezam, mas eternizam o Teatro Amazonas como símbolo de identidade, orgulho e arte nacional.

Cultura e futuro: um legado para o Brasil

Com essa obra, Suziene Cavalcante mais uma vez contribui para o patrimônio imaterial do Brasil, reforçando a importância de preservar e exaltar os grandes marcos da cultura brasileira através da poesia elevada. O hino pode agora ser recitado, ensinado, interpretado e musicado, abrindo caminho para que o Teatro Amazonas brilhe também nas páginas da literatura nacional.

Sobre a autora

Suziene Cavalcante, natural de Rondonópolis, Mato Grosso do Sul, é poeta brasileira e criadora de gêneros literários inéditos no Brasil. Suas obras incluem hinos poéticos a símbolos nacionais, biografias em versos de personalidades históricas, e histórias de cidades, estados e países em forma lírica. Reconhecida por sua profundidade estética, consciência histórica e beleza verbal, tem sido aclamada por diversas instituições culturais brasileiras e internacionais.

O Brasil reconhece este marco na literatura!

Hino ao Teatro Amazonas

Sagrado Palácio da arte…
Joia da floresta, da brasilidade!
No coração da selva pulsa o teu esplendor…
Ó rosa da arquitetura de magnitura que beija o equador!
Catedral da cena em flores do trópico…
Nasces do verde, no Éden- ótico…
Lá Gioconda em teu batismo ecoou!

Majestade neoclássica em solo ancestral…
Foste sonhado por barões em delírio Imperial…
Altar da expressão sob o céu tropical!
Em ti, a Amazônia veste-se de gala!
E a humanidade, diante de tu’arte se cala!
Ó poema de mármore que fala! No tom florestal de Manaus!

Ó belo Teatro, a um céu no mato te assemelhas!
Penso, sonhando, que lá no céu os anjos contemplam tuas estrelas!
Teus arcos murmuram histórias primeiras…
Teu corpo nobre, barroco e marfim…
Lustres da Itália, dourados varandins…
É a cultura no clarim das palmeiras!

Na aurora do século, em que o látex brilhava…
Teu templo erguia-se, e a borracha reinava… E tu triunfavas!
Século da opulência, foste templo-farol…
Estrela que pulsa ao lado do sol!
Espelhos da França, em temperança de crisol…
Encenavas!

Tuas colunas com alma francesa…
Sustentam dramas, danças, realezas…
Ó cúpula rosada c’a graça de Veneza…
Ecos da ópera, violinos, tenores…
Flanam no ar com mil esplendores…
Teus palcos mui civilizadores, são grandezas!

Ó Teatro-Castelo, Guardião do belo, ergues no verde-terno teu jardim de esmeralda!
Céu de pedra no Éden altaneiro…
Com alma francesa e rosto brasileiro…
A arte vestida do brilho primeiro da alva, e da forma mais alta!
O céu te olhava quando o sol te pintou?
A lua coube em teu palco de amor?
Teus veludos dourados são um esplendor…luz dalva!

Ó Teatro Amazonas, sonhado mirante!
Da arte és clarim, da selva, diamante…
Tuas colunas erguem-se como oração grega…
Em cores suaves teu domo flameja…
Guardião da cultura no coração da natureza …pasmante!

Ali, onde a lágrima vira linguagem…
Os anjos da arte, em ti, em miragens…
Colosso encantado, erudita paisagem…
És livro aberto d’arte que pulsa…
Santuário culto que o mundo ilustra…
O céu em mosaico nos átrios de tua Cúpula…
Rei em naturagens!

Entre verdes infindos, igarapés cintilantes…
Rios que dançam c’os peixes valsantes…
Teatro-mãe da selva, em voz de cristal…
Trono esculpido na história cultural…
Sopro brilhante da civilização atuante!

Colunas neoclássicas, gregas em alma…
Posturam-se firmes como a estrela d’alva…
És sinfonia das mais puras almas…
De Paris vieram traços e molduras…
Do Velho Mundo, tuas estruturas…
Teu salão, um nobre véu de formosura, mui alva!

Sede do Festival de Ópera com aclamação…
Do balé Amazônico, da pura erudição!
Teus espelhos da França, o piano alemão…
És símbolo da selva que canta e pensa…
Da Amazônia sublime que se imprime imensa…
Um poema de mármore incandescência de teu chão!
Mosaicos brilham em traços harmônicos…
Como os espelhos d’água dos rios Amazônicos…
Veludos dourados, burlescos sinfônicos…
Extensão da Criação!

És o enlace entre o humano e o eterno…
Palácio barroco no verde moderno!
Nos teus corredores respiram esplendores em tom discreto…
Ergues no verde tua voz de cristal…
Coroa imponente da arte imortal…
De óperas e peças da vida real…
Teatro-Castelo!

Que nunca se calem tuas cortinas…
Nem se apaguem tuas luzes divinas…
Teu legado beija a imensidão de cima…
E a vida se curva à arte encenada…
Templo de vozes, luzes dramatizadas…
A rosa mais bela da floresta encantada!
Fortaleza florestina!

És mais que Teatro, és memória e raiz…
És a voz que a floresta cantou mais feliz!
Rei do luxo entre as flores de lis…
Reinas altivo na selva infinita…
És sonho esculpido na floresta da vida…
No peito do mundo és jóia esculpida…
E teu hino eu fiz!

Suziene Cavalcante: Poeta brasileira

Fotos da apresentação do Hino no Teatro Amazonas

Orquestra do Teatro Amazonas - Foto por Adriele Ensaios
Orquestra do Teatro Amazonas – Foto por Adriele Ensaios

Vista parcial da sala e espetáculos do Teatro Amazonas
Vista parcial da sala de espetáculos do
Teatro Amazonas

 Busto em homenagem ao maestro  Carlos Gomes -  Foto por Adriele Ensaios
 Busto em homenagem ao maestro Carlos Gomes – Foto por Adriele Ensaios

Hall do entrada do Teatro Amazonas - Foto por Adriele Ensaios
Hall do entrada do Teatro Amazonas – Foto por Adriele Ensaios

Suziene Cavalcante - Foto por Adiene Ensaios

Suziene Cavalcante - Foto por Adiene Ensaios
Suziene Cavalcante – Foto por Adiene Ensaios

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Suziene Cavalcante - Foto por Adiene Ensaios
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Suziene Cavalcante recebe Moção de Aplausos da ALMT

“… a Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, por unanimidade, prestará solene homenagem, por meio de Moção de Aplausos, à eminente poeta *Suziene Cavalcante*, cujo legado já se inscreve entre os maiores tesouros culturais do Estado e da Nação.” (Deputado Júlio Campos)

Logo da seção O Leitor Participa
Logo da seção O Leitor Participa
Júlio José de Campos
Deputado Estadual
Suziene Cavalcante
Suziene Cavalcante

Nos dias vindouros, a Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, por unanimidade, prestará solene homenagem, por meio de Moção de Aplausos, à eminente poeta *Suziene Cavalcante*, cujo legado já se inscreve entre os maiores tesouros culturais do Estado e da Nação.

A laureada poeta tem-se destacado como figura proeminente na renovação da literatura brasileira contemporânea, sendo criadora de gêneros inéditos — tais como a biografia poética de personagens históricos, a poesia historiográfica e a denominada política poética. Por meio de versos de extraordinária força estética e historicidade, tem recontado, com singular maestria, a epopeia de Cuiabá, Rondonópolis e do Brasil, eternizando vultos como Dom Aquino, Marechal Rondon, Rosa Bororo, Miguel Sutil, dentre tantas outras almas memoráveis da nossa terra.

A sua obra vem sendo acolhida e celebrada pelos mais elevados setores do Estado — Legislativo, Judiciário, Executivo, imprensa e sociedade civil —, consolidando-se como expressão legítima do espírito mato-grossense e brasileiro.

*Suziene Cavalcante* tem sido reconhecida e ovacionada por parlamentares, acadêmicos, instituições culturais e descendentes de personalidades históricas, firmando-se, assim, como um símbolo cívico, artístico e ético de rara grandeza. Sua produção literária, dotada de refinamento poético e compromisso com a memória nacional, representa um marco no resgate e na dignificação de nossa identidade.

Cônscio da relevância de sua trajetória e de seu contributo inestimável à cultura e à educação, apresento esta Moção de Aplausos como tributo solene a quem, por mérito incontestável, deve ser reconhecida como *Monumento Literário Patrimonial do Estado de Mato Grosso*.

Aplaudimo-la em tom público, reverente e grandioso, rendendo-lhe honras como se presta aos verdadeiros benfeitores da cultura e da história. Que sua obra siga iluminando gerações e elevando o nome de nosso Estado aos mais altos píncaros da inteligência e da arte.

Júlio José de Campos
Deputado Estadual

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