A palavra da era da imagem

Francisco Evandro de Oliveira: ‘A palavra na era da imagem’

Francisco Evandro Farick
Francisco Evandro Farick
A palavra na era da imagem
A palavra na era da imagem
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

Desde os tempos mais remotos, a palavra é, sem sombra de dúvida, a maior e melhor forma de os povos se comunicarem; entretanto, nos dias atuais, em face da imensa facilidade de riqueza tecnológica existente, a palavra, bem como as diferentes formas de imagens, caminham lado a lado como forma de expressar pensamentos fatos e ações.

As imagens dizem tudo e substituem qualquer palavra e elas servem de comprovação para elucidar qualquer espécie de crime e podem ser utilizadas nos tribunais como defesa ou como acusação em qualquer processo.

 No entanto, quem tem o dom da retórica ou simplesmente oratória, pode reunir milhões a sua volta e fazê-los caminhar pelas ações dos seus pensamentos, como por exemplo, o nazismo e o fascismo, que só obtiveram sucesso devido ao grande poder de persuasão que os seus líderes tinham. Eles faziam de suas falas a principal arma que cativaram e arrastaram milhões de pessoas para a derrocada e destruição.

 Embora as imagens sejam quase sempre fortes, fracas, belas, enigmáticas, encantadoras e, às vezes, cruciais, no entanto, a palavra sempre cativa, faz a pessoa pensar ou refletir sobre o que se ver ou o que podemos ouvir sem nos prejudicar.

 Imagens e palavras são formas poderosas de o ser humano expressar o pensamento e, no momento atual, a globalização faz cada dia as pessoas criarem novas invenções que levam as civilizações a se aprofundarem em busca de novas tecnologias, ela faz aproximar os comércios e indústrias internacionais, e logicamente reduziu as distâncias entre as nações, através de possantes aeronaves ou a utilização de meios de comunicações, que cujas mensagens atravessam o mundo em frações de segundos e com utilização da tecnologia que proporcionou o surgimento da internet fez o mundo estar on-line.

E o homem, ser mais inteligente do planeta Terra, busca sempre uma forma de caminhar em largos passos e escala ao encontro de novos ideais que tornará sua fonte de felicidade. Isso faz abrilhantar um caminho que a tríade anda e cresce paralelamente.

O homem, as imagens e as palavras. O homem racional cresce no sentido de se aperfeiçoar, estando evoluindo a cada dia buscando inúmeras formas de ser feliz e, por causa disso, novas palavras surgem face às guerras que eclodem no cotidiano das civilizações e as sinergias existentes entre vencedores e vencidos fazem surgir novas palavras as quais são incorporadas aos respectivos dicionários dos países em estado beligerante, como por exemplo, as palavras de uso corriqueiro da internet, (deletar, print e outras centenas delas) são palavras que já se encorparam ao linguajar de nosso povo.

 Ao mesmo tempo, as imagens também têm seu espaço em constante mutação e, no momento atual, é uma riqueza inigualável! Porque elas estão em todas as partes e em todos os lugares: nos livros, nos cinemas, nos teatros e, principalmente, nas televisões diariamente e são as imagens expostas que nos alegram ou nos agridem de acordo com as ações que elas exprimem. Elas têm praticamente o mesmo peso e fazem o mesmo efeito. Como por exemplo, uma simples foto colocada em primeira página de um jornal de grande circulação pode causar um efeito muito forte na população.

As imagens que são expostas como propaganda à beira das principais estradas ou nas paredes dos bares e restaurantes, ou simplesmente em qualquer lugar. Sabemos que algumas delas são estilos de propagandas subliminares e que fazem as pessoas ficarem com elas em seus pensamentos e, como consequência, compram o produto, mesmo sem estarem deles necessitado.

  As imagens, assim como as palavras nos fazem chorar, sorrir, nos entristecer e nos alegrar; como por exemplo, um filme de tragédia pode deixar uma plateia a ter depressão, haja vista ‘Titanic’ e outros do mesmo estilo que fizeram milhões de telespectadores ficarem com lágrimas nos olhos devido as fortes imagens retratadas do sinistro.

  A era da imagem é forte e tende a sobrepujar as palavras. contudo, devemos refletir que as palavras são pontos principais de comunicação do ser humano e ele aprende desde a tenra infância e sendo ela seu instrumento principal de comunicação é um fato notório que por mais que as imagens tenham poder, jamais irão torna-se ou suplantar as palavras, porque, estando o ser humano em constante estado de evolução, haverá o momento que outras formas de comunicação superarão as imagens.

 No entanto, nós humanos, que somos os seres mais inteligentes, estaremos sempre a utilizar as palavras como nossa principal fonte de comunicação em qualquer época de nossa existência.

  As palavras, a bem da verdade, são códigos que previamente explicitados aos seus significados e quando reunidos formam palavras, frases e orações e no momento atual podemos perceber a avalanche de livros que formam escritos nos nossos presídios, os quais muitos críticos consideram como sendo os maiores autores de nossa literatura atual e os conteúdos neles escritos que são verdadeiras denúncias, porém em termos de códigos, não são mais que palavras e aí temos novamente o poder da palavra escrita como forma de denunciar uma situação existencial e a lógica narrativa dos manuscritos são as vivências próximas à escrita, algo que quase não se verifica no mundo fora das grades.

  No atual momento que a violência é uma das maiores preocupações de nossa sociedade, as denúncias através das palavras, sejam elas escritas, faladas ou televisada tornam cada vez maior o poder de seu uso, seja para fins benéficos ou maléficos para sociedade.

  As imagens arrastam multidões, porque seu efeito é imediato motivado pelo bombardeio das retinas que influenciam o cérebro.

  Se considerarmos que bom senso é um fator de bonança e que deve ser partilhado para o bem comum, então devemos usar tanto as palavras quanto as imagens equitativamente, a fim de que não haja o predomínio de um, em prol da outra.

  Palavras e imagens têm o seu devido e forte valor e somente nós saberemos o momento certo de utilizá-las na melhor forma possível e devemos também tirar.

Francisco Evandro de Oliveira

Contatos com o autor

Voltar




Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo: 'Trabalhador Determinante para o Progresso'

Diamantino Lourenço R. de Bártolo

Trabalhador Determinante para o Progresso

A sociedade, considerada nas suas diferentes dimensões: política, religiosa, económica, financeira, empresarial, territorial, cultural, lazer e laboral, entre outras, seguramente que não estaria organizada, hierarquizada e estratificada como hoje a conhecemos e analisamos, se não fosse o esforço permanente do ser humano, no estudo, planificação, aplicação de técnicas e tecnologias e avanço progressivo e sustentável para a melhoria contínua da qualidade de vida das pessoas.

Sensivelmente que cerca de metade de todas as pessoas que constituem a sociedade humana organizada desenvolve uma atividade produtiva, colaborando, assim, para o desenvolvimento do todo, tendo por obrigação apoiar aquela faixa etária que já deu o seu contributo, bem como preparar os mais jovens para, mais tarde, eles assumirem as diferentes funções que são necessárias, a fim de que haja uma progressão sustentável do bem-comum e que, igualmente, a felicidade, na sua vertente de satisfação de bem-estar material e espiritual, seja uma realidade.

Será, praticamente, impossível, conceber uma sociedade organizada, em permanente desenvolvimento, sem o contributo daquelas pessoas que exercem funções em diferentes áreas de atividade: da saúde à educação; do trabalho à formação; da política à religião; da cultura ao lazer; da economia à finança; do empreendedorismo ao investimento; entre muitos outros domínios contributivos para o bem-estar e conforto das populações.

Os “Dias Nacionais”, “Internacionais” e “Mundiais”, a propósito de um qualquer evento, sucedem-se, diariamente. O “Primeiro de Maio”, por exemplo, está consagrado ao Trabalhador, qualquer que seja a sua atividade e, acrescenta-se, do ponto de vista do autor, independentemente de estatuto académico-profissional, na medida em que, quem se dedica a uma laboração, sempre acaba por produzir alguma coisa que, mais ou menos, interessa à sociedade de consumo.

E se as instituições, proprietários, empresários e líderes são necessários, assim como os recursos técnicos, tecnológicos, financeiros e infraestruturais diversos, igualmente é verdade que o capital humano se torna imprescindível, por mais máquinas que se inventem e utilizem, porque a inteligência das pessoas é insubstituível e o trabalho por elas realizado é, seguramente, indispensável.

A sociedade mundial laboral em geral e a comunidade portuguesa, em particular, vivem um período conturbado, porque os níveis de desemprego atingem percentuais muito elevados, colocando em causa não só a estabilidade económico-financeira das famílias, como também a consolidação da autonomia e dignidade que devem assistir a toda a pessoa, verdadeiramente humana.

Por outro lado, ainda se verificam situações inaceitavelmente degradantes para muitos milhões de trabalhadores, em todo o mundo, desde logo a começar naqueles que, para escaparem ao desemprego, à fome, à miséria e, no limite, ao suicídio, se vêm obrigados a emigrar, sendo, em muitos casos, mal recebidos, maltratados e, alguns deles, expatriados.

É evidente que a responsabilidade por estas situações de desemprego, que muitas vezes conduzem à desgraça de famílias inteiras, pode ser repartida, quem sabe, em três quotas-partes: a muitos Governos, que deveriam ter melhores políticas sociais de emprego, devidamente sustentáveis; a algumas Empresas que apenas buscam, gananciosamente, lucros exorbitantes, sem olhar a meios, despedindo pessoal, que é substituído por máquinas; finalmente, muitos dos próprios potenciais Trabalhadores que, em muitos casos, não querem trabalhar, embora tenham saúde e capacidades físicas, psicológicas, intelectuais e profissionais, não o fazendo porque, eventualmente, estarão a receber subsídios sociais.

 

 

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

NALAP.ORG

http://nalap.org/Directoria.aspx

http://nalap.org/Artigos.aspx

https://www.facebook.com/diamantino.bartolo.1

http://diamantinobartolo.blogspot.com

diamantino.bartolo@gmail.com

 

 

 

 

 

 

 




O leitor participa: Luizinho Magalhães: 'Gerações anteriores, que aprenderam com o quadro negro, agora ensinam os hiperconectados'

“Distantes e próximos. Duas palavras que, embora representam o antagonismo uma da outra, expressam muito bem o momento em que vivemos.”

Distantes e próximos. Duas palavras que, embora representam o antagonismo uma da outra, expressam muito bem o momento em que vivemos. Nos lares brasileiros, crianças e adolescentes se unem às mães, pais ou outros responsáveis, numa tentativa constante de criar, de uma semana para outra, uma nova rotina. Se o afastamento social assustou, por frustrar expectativas e muitos projetos para este ano, por outro traz, para aqueles que os têm, o reconhecimento que a tecnologia, empregada em seus diversos canais, torna menos angustiante passar pela quarentena. Das plataformas de streaming, que liberaram filmes, séries e mais canais de jornalismo, aos aplicativos de entrega, seja alimento ou qualquer outro item, os sinais de 4 ou 5G e o wi-fi se tornaram grandes aliados nestes últimos dias.

Nesta esteira tecnológica, revelou-se mais um: a educação. Para as famílias que cresceram e foram educadas em salas de aula tradicionais, com mesas e cadeiras enfileiradas, quadro negro, giz e talvez um retroprojetor ou filmes em VHS, o leque que se abre é vasto, estranho e duvidoso. E mesmo para os jovens, que já nasceram hiperconectados e estavam acostumados a ter o uso da tecnologia como um meio no processo pedagógico, estranham-se de vestir de avatar ao invés do uniforme. Cabe a escola se tornar um facilitador desse processo, informando e se fazendo entender aos responsáveis sobre o propósito pedagógico das atividades para auxiliar o aluno, que, mesmo mais apto a mudança, pode estranhar o uso da tecnologia não mais como o meio como as aulas acontecem, mas sim como o fim.

Os conteúdos precisam ser mantidos e a rotina de estudos preservada, respeitando os horários já programados. A sugestão é que o professor esteja disponível nos horários das aulas presenciais e promova debates e outras atividades e interações que os deixem motivados. Quando oferecemos as aulas e o atendimento no mesmo horário, um dos objetivos é justamente ajudá-los a gerir o tempo, pois o estudante entende que é aquele o momento que ele tem e que não pode ser desperdiçado. Já a concentração, que está ligada intrinsecamente com a motivação, tem que incluir atividades que sejam contextualizadas e dinâmicas. É difícil, sem dúvida alguma, mas contamos com um aspecto a nosso favor: os alunos de hoje são mais aptos à mudança, pois nasceram num mundo tecnológico e, portanto, com essa cultura já inserida em seus comportamentos.

Mas vale se atentar que investir nas facilidades tecnológicas das crianças e jovens não significa deixar de lado o convívio social, uma crítica, por sinal, bastante errônea ao processo de digitalização. Exemplo disto são os aplicativos de comunicação, que usamos para interagir com familiares, amigos de infância, grupos de condomínio e tantas outras pessoas que, até então, no presencial era até menos frequente. Os estudantes devem continuar se relacionando, seja com trabalhos em grupo ou propostas de debates sobre temas sempre contextualizados. E, quanto ao processo avaliativo, a adequação também é válida e a participação em chats e fóruns, presença em aulas por meio de vídeo e entrega de materiais entram na conta final.

Estas transições pelas quais vivemos não são fáceis, inclusive para as escolas, que embora algumas já até estejam acostumadas a explorar o uso tecnológico para aplicação das disciplinas, se veem agora dependentes dela. Fica, a cada dia que passa, mais claro a importância do papel do educador, que agora deve ser um profissional gabaritado para influenciar a busca de conhecimentos, guiar a rotina de estudos, desenvolver habilidades de socialização e aperfeiçoar tantas outras que vão sendo apresentadas ao longo do processo acadêmico. O uso da tecnologia, que já é uma realidade há alguns anos, mostra o seu lado catalisador da educação, aquele que facilita a apresentação de conteúdos e conecta a todos, em qualquer lugar do globo. Mas é também a tecnologia que vem mostrando que o contato físico é extremamente relevante no dia a dia de qualquer pessoa.

 

Luizinho Magalhães é graduado em pedagogia e especialista em formação de professores com MBA em gestão escolar e inovação na educação pela Universidade Católica Dom Bosco, em Campo Grande (MS). O executivo é diretor acadêmico da rede Luminova, escola inovadora que tem como objetivo democratizar o acesso à educação de qualidade, promovendo o crescimento humano e ascensão social no Brasil.

 

 

 

 

 

 

 




Parque Tecnológico de Sorocaba aproxima empreendedores de possíveis investidores

Inscrições seguem até o dia 20/06 para empresas que tenham clientes ativos e estejam em fase de captação de investidores.

 

O Parque Tecnológico de Sorocaba selecionará até 10 startups para o #MadeInSorocaba Investors Day. O evento tem como objetivo aproximar startups com investidores e fundos de investimentos interessados em aportar capital em empresas com produtos ou serviços inovadores. A exigência é que as candidatas tenham clientes ativos e estejam em fase de captação de investimentos para se consolidar no mercado.

Para participar do evento, as empresas interessadas precisam se inscrever até o próximo dia 20/06 no site https://goo.gl/forms/Zp9y9NUNOIBfqq5I2. A partir de então, os inscritos passarão por um processo de seleção no qual as 10 startups mais promissoras serão escolhidas para a abertura de diálogo com os investidores. O #MadeInSorocaba Investors Day, com presença dos investidores e das startups selecionadas, ocorrerá dia 30/06.

Rodrigo Mendes, Diretor de Inovação do PTS, explica que esse evento é inédito e deve atrair empresas com grande capacidade de inovação. “Essa é uma grande oportunidade para as startups do ecossistema de Sorocaba se apresentarem a investidores e captarem recursos, se consolidando no mercado. Uma das maiores dificuldades das empresas é justamente a fase de captação de investimentos, e o Parque fará essa ponte para aquelas que forem mais promissoras e consistentes”, salienta.




Crimes virtuais afetam 42 milhões de brasileiros e serão punidos

Em 2016, o prejuízo total da prática para o país foi de US$ 10,3 bilhões

O Brasil ocupa lugar de destaque no cenário global de cibercrimes. Em 2016, 42,4 milhões de brasileiros foram vítimas de crimes virtuais. Em comparação com 2015, houve um aumento de 10% no número de ataques digitais. Segundo dados da Norton, provedora global de soluções de segurança cibernética, o prejuízo total da prática para o país foi de US$ 10,3 bilhões. Em maio de 2012, o Brasil acompanhou um dos casos mais emblemáticos de crime cibernético cometidos no país: o roubo e a divulgação de mais de 30 fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann. Hackers do interior de Minas Gerais e de São Paulo invadiram o e-mail da artista e a chantagearam, por meio de mensagens anônimas, pedindo R$ 10 mil para apagar as imagens. O caso foi parar no Congresso Nacional: a Câmara dos Deputados aprovou e colocou em vigor a Lei nº 12.737 – apelidada de Lei Carolina Dieckmann –, que tipifica delitos cometidos em meios eletrônicos e na internet.

Esse é apenas um entre muitos casos de crimes cibernéticos que ocorrem diariamente no Brasil e no mundo. O surgimento do termo “cibercrime” remonta ao fim da década de 1990, momento histórico no qual a internet se expandia pelos países da América do Norte. Após uma reunião em Lyon, na França, entre representantes das nações do G8, a palavra começou a ser utilizada para designar fraudes empreendidas em ambiente digital (seja na internet ou nas novas redes de telecomunicações). “A cibercriminalidade não é diferente das infrações tradicionais: ela pode ser variada e ocorrer em qualquer hora ou lugar. O criminoso aplica diferentes recursos, conforme seus objetivos”, afirma Cláudio Felisbino, coordenador do curso de Segurança da Informação do Centro Tecnológico Positivo, em Curitiba (PR). Quando as fotos de Carolina Dieckmann foram espalhadas pela internet, os itens que diagnosticam e punem delitos virtuais compunham apenas um projeto que tramitava no Congresso. O escândalo, então, levou os deputados e senadores a agilizar o processo de aprovação da nova lei.

O texto da Lei Carolina Dieckmann determina que sejam punidas pessoas que cometam delitos de violação de senhas e invasão de computadores e outros dispositivos de informática. A obtenção de dados privados e comerciais sem consentimento do proprietário gera não apenas multas, mas também penas de três meses a dois anos de prisão. A aprovação da lei representa um salto para a Justiça no Brasil, cujo Código Penal carecia, até então, de artigos que abordam especificamente crimes eletrônicos. “A orientação básica para quem enfrenta alguma situação de crime cibernético, como ofensa, difamação e calúnia, é procurar ajuda especializada”, recomenda Felisbino. Segundo ele, os crimes digitais ocorrem em caráter de anonimato – por isso, o especialista, a partir das ferramentas adequadas, apura a autoria do delito, com base em pistas e nas informações repassadas pela vítima.




Uso da comunicação dinâmica e segmentada cresce junto aos avanços tecnológicos

Evolução nas tecnologias das telas terão grande impacto no crescimento do mercado de Digital Signage em 2017

O mercado de Digital Signage (sinalização digital) está em crescimento e ganhando cada vez mais forças com a evolução das telas, que tem tornado a comunicação rápida, direta, atual e eficaz. As informações completas estão no comunicado abaixo. Você também pode ver todas as novidades do setor durante a TecnoMultimídia InfoComm Brasil 2017, a principal feira da indústria de áudio, vídeo, iluminação e sistemas profissionais integrados! (N.E.)

 

Para quem trabalha com o setor audiovisual, ou mesmo para profissionais de diversos setores que se apoiam nas tecnologias e tendências dele para fazer crescer seu negócio, o ano de 2017 será revolucionário. A evolução nas tecnologias de display, que traz telas com maior tamanho e brilho, como painéis gigantes de LED e de pontos cada vez menores, por exemplo, pode significar uma mudança na forma como vemos a publicidade digital. E o que há de mais inovador neste segmento poderá ser visto durante a TecnoMultimídia InfoComm Brasil 2017, que acontece em maio, em São Paulo.

“Mais do que ter acesso e ver as novidades do setor, é importante que o profissional de áudio e vídeo esteja atualizado e preparado para trabalhar com as novas tecnologias”, explica Victor Alarcón, gerente da feira. “É por isso que este ano estamos investindo em um conteúdo educacional junto à InfoComm Internacional®, que vai dar uma experiência completa ao profissional que visitar o evento”, completa.

Além disso, nos dias 24 e 25 de maio, no mesmo local da feira, acontecerá pela primeira vez no Brasil, o Digital Signage Summit, evento onde especialistas e líderes do mercado de sinalização digital compartilharão suas experiências com casos de sucesso e aplicações. A participação é gratuita e com vagas limitadas. As inscrições podem ser feitas pelo site:http://ow.ly/VlEx308atkQ

Com o avanço da tecnologia, o uso de sinalização digital tem se destacado como forma de comunicação rápida, direta, atual e eficaz. A utilização de displays eletrônicos transmite informações personalizadas de forma dinâmica, como propagandas, informações segmentadas ou notícias de entretenimento.

Aa evolução das telas, que estão cada vez mais nítidas, se encaixam em espaços menores, são fáceis de instalar e altamente conectadas, tende a popularizar ainda mais este mercado no Brasil.  A expectativa é de que o crescimento do mercado seja de 8,18% ao ano até 2020, segundo a previsão global realizada pela empresa Markets & Markets.

A sinalização digital está presente no dia a dia: nas ruas, metrô, lojas, restaurantes, entre outros. “É uma ferramenta vista cada vez mais como fundamental, seja para aumentar o engajamento com os públicos de uma marca, para expor um produto ou um serviço, ou ainda, para chamar a atenção dos que estão em volta.  Por isso, saber como, quando e onde usá-la e antecipar a necessidade de um cliente para o uso, entendendo seus desafios e expondo a melhor solução pode ser o diferencial de um profissional ou empresa no mercado”, comenta Alarcón.

Durante a TecnoMultimídia InfoComm, os visitantes poderão se atualizar sobre as novas tendências de evolução da sinalização digital, seus usos e as tecnologias que estão por traz desta forma de comunicação cada vez mais comum no nosso dia a dia. Interessados em saber mais sobre este assunto, podem participar do webinar gratuito que acontece no dia dois de fevereiro, às 11 horas. Inscrições em: http://ow.ly/5JBR308aszJ

Sobre a TecnoMultimídia InfoComm Brasil

A TecnoMultimídia InfoComm Brasil, organizada pela Latin Press Inc., é a principal feira da indústria de áudio, vídeo, iluminação e sistemas profissionais integrados realizada no Brasil. Realizada pela AVI Latinoamérica e pela InfoComm International®, a feira apresenta aos visitantes os avanços tecnológicos em AVI e reúne os principais fabricantes mundiais, bem como distribuidores regionais e nacionais, incluindo também empresas integradoras. A feira reúne em três dias tudo o que de melhor e mais moderno o mundo audiovisual tem a oferecer. Para mais informações, visite: www.tecnomultimidia.com.br.

Serviço:

TecnoMultimídia InfoComm Brasil 2017

Data e horário: de 23 a 25 de maio (de terça-feira a quinta-feira), das 13h às 20h

LocalSão Paulo Expo

Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – Vila Água Funda

São Paulo, SP

Website: www.tecnomultimidia.com.br.

Redes sociais (links): FacebookTwitter e LinkedIn.




Alunos da Poli-USP desenvolvem veículo reconfigurável, que amplia de tamanho, de 3 para 5 assentos, e de uso compartilhado 

A proposta é que o veículo atenda as demandas variadas de mobilidade da cidade de São Paulo  

Foto Opal 6 - Projeto Equipe Poli para PACE - julho 2015Os alunos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e de mais quatro universidades estrangeiras desenvolveram um veículo reconfigurável e de uso compartilhado para a cidade de São Paulo (SP). O projeto Opal é um modelo hatch, de duas portas, que amplia a capacidade de passageiros, de três para cinco assentos (e, portanto, as dimensões do veículo), quando o usuário desejar – a expansão da carenagem é feita por meio de atuadores eletrônicos. A condição de veículo reconfigurável facilita o uso compartilhado, pois possibilita atender pessoas de diferentes demandas de mobilidade.

“A reconfiguração, ainda uma novidade, consiste em adequar o veículo para mais de uma aplicação, como, por exemplo, transformando o veículo de passageiros em veículo de carga. Esse é um modo de atender demandas específicas e variadas, usando a mesma frota”, explica o Prof. Dr. Marcelo Alves, do Centro de Engenharia Automotiva da Poli-USP. O uso compartilhado, por sua vez, já existe em vários mercados. Em São Paulo, a prática vem sendo disseminada pelas bicicletas de cor laranja do projeto Bike Sampa, que facilitam o deslocamento na cidade (o usuário retira a bicicleta em um ponto de distribuição e pode devolver em outro).

O Opal foi desenvolvido considerando os resultados de pesquisa de mercado realizada na capital paulista. Os alunos foram a campo e ouviram 500 pessoas, entre os meses de outubro e novembro de 2014.

Foto Opal 3 - Projeto Equipe Poli para PACE - julho de 2015“Desse total, 77,1% responderam que usam o carro sozinho ou com mais uma pessoa, 62,3% vão de carro para o trabalho, e 76% mudam suas necessidades de uso do carro no decorrer da semana”, destaca Erich Sato, aluno do 4º ano do curso de Engenharia de Mecatrônica da Poli-USP e líder da equipe responsável pelo projeto. “A condição de veículo reconfigurável foi bem aceita pelos jovens”, completa. A maioria dos respondentes tem entre 19 e 29 anos, público-alvo do projeto Opal.

Os alunos também elaboraram um modelo de negócios para tornar viável a implantação do Opal. O serviço de uso compartilhado poderá ser utilizado pela pessoa física e também para complementar a frota de empresas. Outra novidade é que o consumidor poderá adquirir o Opal, com a condição de disponibilizar o carro, em determinados momentos, para o serviço de uso compartilhado, em formato semelhante à franquia.

 

Competição mundial 

O projeto Opal está participando da competição Global Vehicle Development Project, promovida entre as universidades integrantes do PACE – Partners for the Advancement of Collaborative Engineering Education, programa liderado pela General Motors mundial para a educação de engenharia. O projeto foi apresentado no Fórum PACE, que, pela primeira vez, é realizado no Brasil, entre os dias 26 e 30 de julho, nas instalações da Poli-USP.

A equipe que desenvolveu o Opal é formada por alunos da Poli-USP e de mais quatro universidades estrangeiras: Hochschule RheinMain University of Applied Sciences (Alemanha), Howard University (Estados Unidos), New Mexico State University (Estados Unidos) e  University of Ontario Institute of Technology (Canadá). A partir do lançamento do desafio, no segundo semestre de 2014, os alunos reuniram-se a distância, principalmente via Skype, para definir tarefas e acompanhar o andamento do projeto. Agora, em julho, encontraram-se pessoalmente, para a apresentação do Opal no Fórum do PACE.

O Brasil é o único país da América do Sul que participa do PACE – a Poli-USP ingressou em 2005 como a primeira escola brasileira selecionada pelo Programa. As universidades são equipadas com software e laboratórios, oferecidos pelas empresas participantes no PACE. A Poli-USP possui quatro laboratórios equipados pelo Programa, com mais de 100 estações de trabalho e software para Computer Aided Design (CAD), Computer Aided Manufacturing (CAM) e Computer Aided Engineering (CAE), aplicados para conceber, projetar e fabricar veículos.