Rosa púrpura

Evani Rocha: Poema ‘Rosa púrpura’

Evani Rocha
Evani Rocha
Imagem gerada por IA do Gencraft. 24 de abril, às 09:00 PM
Imagem gerada por IA do Gencraft. 24 de abril,
às 09:00 PM

Era brasa que queimava em silêncio a pele despida.

Macias pétalas de rosa púrpura.

Qual em seus galhos, os espinhos,

Era a proteção inebriada,

Dissimulada sob o véu.

Era o mel que lambuzava a boca,

Loucamente doce!

Mas sempre de passagem, extemporâneo,

Abandonando os olhos ao léu.

Partia e retornava, vez em quando,

Como as estações do ano.

Às vezes labaredas em vermelho vivo,

Como o desejo da carne, profano!

Entre as mãos o passado escrito

Em pergaminho, como se ainda existisse…

Era o pó, se refazendo em imagem

Fulgurante, sôfrega, carnal…

Outrossim, águas turbulentas em correntezas vorazes,

Cachoeiras de emoções e sentimentos profundos, vertentes,

Sobre as rochas vencidas e arrebatadas!

Evani Rocha

Voltar

Facebook




Pumar de vida

Ismaél Wandalika: Poema ‘Pumar da vida’

Soldado Wandalika
Soldado Wandalika
Imagem gerada por IA do Bing - 13 de dezembro de 2024 
às 2:49 PM
Imagem gerada por IA do Bing – 13 de dezembro de 2024
às 2:49 PM

A vida nasce
Em casa esquina cruzada
Deus ilumina a jornada
Busca-se esperança entre véu
Que inala a palma de cada ser
Entre decidir a trilha junta-se a partida.

É assim que se deu abertura
Cantaram as letras nas alturas
A arte nasceu suas tempestades
Dia de tristeza a lágrimas cinzentas
A Lua aplaudiu aquela alma pura
Dia de água entre o pumar de vidas.

Pumar de vida.

Soldado Wandalika

Voltar

Facebook




Doce cafuné

Nilton da Rocha: Poema ‘Doce cafuné’

Nilton da Rocha
Nilton da Rocha
“… Após o êxtase, um doce cafuné…”
Imagem criada pela IA do Bing

Sob o tênue véu do dia, em sintonia,
Duas xícaras dançam na mesa vazia.

A arte do bordado, em delicadeza,
Conta histórias de amor, pura beleza.

O beijo desperta, o aroma sedutor,
Envolve-nos em carícias, puro ardor.

Teus dedos, poesia, percorrem meu ser,
Batidas do coração, é o nosso querer.

O café, néctar dos deuses, nos embriaga,
Desperta desejos, a paixão se propaga.

Lençóis amassados, testemunhas do prazer,
Entre toalhas bordadas, vamos nos perder.

Após o êxtase, um doce cafuné,
Xícaras, toalha, lençóis, o que restou do café.

Em silêncio, a sós, apreciamos o momento,
Nossa história bordada, num eterno sentimento.

Nilton da Rocha

Contatos com o autor

Voltar

Facebook