Renan Hart

O músico, historiador e guardião das lembranças que viram literatura

Renan Hart
Renan Hart

Natural de Niterói, RJ, Renan cresceu entre música, histórias e um quintal que se tornou o primeiro palco da sua imaginação.

Hoje, ele é músico e historiador, com especialização em Cultura e Literatura.

Sua carreira se divide entre a pesquisa histórica, a educação musical e a construção de projetos artísticos que unem arte, filosofia e memória.

Ele já formou corais, orquestras, grupos performáticos e segue transitando com a mesma naturalidade entre partituras e arquivos antigos.

Renan pertence grupo de autores que escrevem para registrar sentimentos.

Daqueles que entendem que a memória não é só uma lembrança: é território vivo, que pulsa, que atravessa gerações e que merece ser contado.

Mas sua sensibilidade vai além da sala de aula e dos registros acadêmicos.

É na força das lembranças da infância, vividas com o irmão e o primo, todos criados no mesmo quintal que Renan encontrou a matéria-prima para sua obra literária, a “República dos Primos”.

Desse período simples, afetivo e cheio de descobertas nasceram histórias que, embora transformadas em ficção, carregam a verdade essencial da vida: a inocência, a amizade e o olhar encantado da criança que enxerga o mundo pela primeira vez.

Renan costuma dizer que seu livro é uma ficção inspirada em fatos reais.

Mas basta ler algumas páginas para perceber que a ficção ali é só uma forma mais bonita de preservar o que não cabe apenas em palavras: o quintal compartilhado, as aventuras inventadas, o vínculo inabalável, e tudo aquilo que nos forma antes mesmo de sabermos quem somos.

A obra emociona porque é sincera.

Porque nasce de um lugar onde todos já estivemos um dia, mesmo que nossas histórias sejam diferentes: a infância, com sua força poética e sua capacidade de marcar para sempre quem nos tornamos.

Além deste livro, Renan tem outra obra em andamento: Notas do Invisível, atualmente em avaliação pela Ipê das Letras.

Renan Hart, transita entre diferentes linguagens sem perder a delicadeza.

Um músico que entende o silêncio.

Um historiador que valoriza o imaterial.

Um escritor que transforma lembranças em literatura.

E isso, no fim das contas, é o que faz sua obra tocar tão fundo: ela vem de um quintal pequeno, mas de um coração enorme.

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REPÚBLICA DOS PRIMOS

SINOPSE

República dos Primos é uma coletânea de crônicas afetivas, engraçadas e cheias de memória sobre três primos crescendo juntos entre os anos 80 e 90.

Entre a casa da avó, o quintal com rede de barbante, o Natal com salada de frutas e o Telejogo com dois botões, o livro resgata uma infância brasileira comum, mas inesquecível daquelas feitas de bolha no pé, cafifa no céu e fita VHS que precisava rebobinar.

Com humor, leveza e emoção, o autor narra episódios vividos (e talvez inventados) que celebram a amizade, os vínculos familiares e a beleza das coisas simples.

Perfeito para quem viveu o tempo das locadoras, dos videogames 8-bits, do MSN, das orações na sala e dos medos noturnos como o disco da Xuxa ao contrário e o Fofão no escuro.

Mais do que nostalgia, República dos Primos é um abraço em forma de livro – para quem cresceu no mesmo terreno, só com nomes e calçadas diferentes.

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República dos primos
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Luciana Fisher

Entre cicatrizes, poesia e coragem, a mulher que transformou sobrevivência em legado

Sob a Superfície
Sob a superfície

Há pessoas que escrevem para existir.

E há pessoas que existem para escrever, porque a vida, tão intensa e imprevisível, exige delas palavras que salvam, resgatam e iluminam.

Luciana Fisher é desse segundo tipo: uma mulher de 43 anos, brasileira naturalizada americana, que há 26 anos transforma Nova York no cenário onde reinventa a própria história.

Associada em Economia pela BMCC, estudante de Ciências Sociais com concentração em Economia na NYU, Luciana carrega uma mente inquieta e complexa, mas é no coração que tudo começa.

Disléxica desde criança e sobrevivente de um câncer de mama agressivo, ela aprendeu a conviver com desafios que tentaram silenciar sua voz, mas nunca conseguiram.

Luciana Fisher

Quando não está mergulhada nos estudos, ela ocupa palcos que respiram literatura e intensidade: o lendário Nuyorican Poets Café, o Bowery Poetry Club, o tradicional The Lambs Club.

Luciana declama poesia como quem costura feridas, com coragem, vulnerabilidade e uma beleza crua que só quem já caminhou por territórios difíceis consegue traduzir.

Nos intervalos entre uma performance e outra, divide a vida com seus dois companheiros inseparáveis, Stitch e Spidey, seus “caolhotes”, como ela gosta de chamar, e com a rotina de tratamentos mensais contra o câncer.

A doença ainda bate à porta, mas não dita mais as regras. Luciana, sim, escolheu viver com toda a intensidade possível.

“Sob a Superfície”: quando a escrita vira sobrevivência

Sua primeira obra, Sob a Superfície, nasceu como um gesto urgente, a necessidade de processar a vida, de deixar um legado, de transformar o medo em arte.

O câncer era agressivo e o futuro incerto.

Guardar seus poemas na gaveta seria quase um desperdício da própria existência.

Então ela fez o oposto: abriu o peito e ofereceu sua verdade ao mundo.

O livro carrega duas causas que acompanham Luciana desde sempre: o câncer de mama e a dislexia.

Publicar não foi apenas um ato criativo, foi um ato político, humano, emocional.

Um sopro de força para quem luta, tropeça, recomeça e insiste em ficar.

Hoje, Sob a Superfície já está disponível na Amazon Kindle, Uiclap e Books.by, com mais lojas entrando no circuito em breve.

As versões em inglês e espanhol também estão chegando, expandindo ainda mais o impacto dessa voz que se recusa a ser limitada por fronteiras.

E o mais bonito? Luciana está só começando.

Ela tem outras três obras em andamento, um novo livro de poesia e dois romances de suspense.

A mulher que quase perdeu a vida agora a multiplica em histórias, versos, personagens e mundos inteiros.

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SOB A SUPERFÍCIE

SINOPSE

Em Sob a Superfície, Luciana Fisher convida o leitor a uma jornada íntima através do amor, da perda, da identidade e do renascimento.

Com uma honestidade cortante e uma graça lírica, esta coletânea de poemas dá voz às lutas silenciosas que todos enfrentamos, e às verdades que nos conectam.

Os poemas de Luciana exploram temas como o luto, a transformação e o amor em suas múltiplas formas.

Cada texto é um convite à pausa, à reflexão, à busca pela própria história dentro das palavras.

Seja navegando as complexidades dos relacionamentos, lidando com a dor da perda ou redescobrindo quem se é, esses poemas oferecem acolhimento e inspiração para quem procura sentido nos momentos mais vulneráveis da vida.

A voz de Luciana Fisher é autêntica, profunda, empática e ferozmente honesta, com um ritmo que é ao mesmo tempo pessoal e universal.

Entre nesta exploração sincera da experiência humana, e descubra o que vive Sob a Superfície e Por Trás das Linhas.

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Sob a Superfície
Sob a superfície

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Ao sol

Irene da Rocha: Poema ‘Ao sol’

Irene da Rocha
Irene da rocha
Imagem criada por IA do Grok
Imagem criada por IA do Grok

O sol desperta em manso tom de alegria,
Beija a terra em doce encanto que irradia;
O orvalho sobe, e a névoa, vaga, se esvazia,
Enquanto a vida abre as portas do seu dia.

Nasce o abraço em lume puro e verdadeiro,
Risos bordando o ar num brilho alvissareiro;
Corações pulsam juntos, num só candeeiro,
Sagrado o tempo de amar no mundo inteiro.

A luz derrama sua dança abençoada,
Folhas cintilam pela trilha iluminada,
E os pássaros cantam na manhã dourada.

O céu se abre num gesto amplo e divino,
Sopro de Deus embala o sonho peregrino;
E a alma floresce ao teu calor, destino.

Irene da Rocha

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Uma Tênue Linha

O fio invisível que une gerações

Uma tênue linha
Uma tênue linha

Há linhas que costuram mais do que tecidos — costuram histórias, memórias e destinos.

É assim que a escritora Sandra Lugli define “Uma Tênue Linha”, sua obra de estreia: um livro de 17 contos que mergulha nas relações humanas e no delicado elo que conecta cada pessoa à sua própria origem.

Ítalo-brasileira, nascida em São Paulo e moldada entre Portugal e a Itália, Sandra carrega em si o mosaico de duas culturas e a curiosidade de quem busca entender de onde veio para compreender quem é.

Sandra Lugli
Sandra Lugli

Química de formação, empresária, mãe e esposa, ela sempre manteve a arte e a literatura como refúgios de expressão e pertencimento.


“A partir da pesquisa sobre minha ancestralidade genética, tudo começou a fazer sentido — os gostos, as escolhas, até as emoções. Foi como se eu finalmente reconhecesse a linha que me liga aos meus ancestrais.”

Sandra Lugli


Essa descoberta foi o ponto de partida para “Uma Tênue Linha”, uma coletânea de contos sobre amizade, família e os laços invisíveis que nos moldam mesmo quando não percebemos.

Cada história nasce de vivências ou observações, transformadas em reflexões sobre o tempo, a herança emocional e o que permanece em nós, mesmo depois das gerações passarem.

Mais do que uma obra literária, o livro é um convite à introspecção, a olhar para dentro e para trás, e perceber que talvez nada seja por acaso.

Com escrita sensível e olhar maduro, Sandra Lugli celebra, em palavras, o poder da memória e o mistério da continuidade.

Porque, afinal, a vida também é isso: uma tênue linha que nos atravessa e nos conecta, de ontem até sempre.

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UMA TÊNUE LINHA

SINOPSE

​​​Narrativa detalhada, sensível e fluida, leva o leitor a refletir sobre identidade e laços interpessoais e a procurar beleza e esperança, mesmo nos momentos mais desafiadores.

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Morte antes da vida

Loide Afonso: Poema ‘Morte antes da vida’

Loid Portugal
Loid Portugal
Imagem criada por IA do Grok

Com quantos paus se constrói uma canoa, afinal?

Os tais faróis
Da cidade
Quase não brilham
Piscam

Cima
Baixo afinal
Eles não são obrigados
A nos eluminar

Os fios corridos
De cores variadas
São a prova
De que a vida
Também tem sua
Vida

Eu não fico calada
Por querer falar pouco
Aprendi a gostar
Da voz do silêncio

Quem falou que a vida termina quando alguém morre?

Loid Portugal

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Pai: saudade infinita!

Dorilda Almeida: ‘Pai: saudade infinita!’

Dorilda Almeida
Dorilda Almeida
Imagem criada por IA do Bing – 09 de agosto de 2025, às 22:39 PM

Ah! Como é bom
Ter um pai
Os pulmões enchem de ar
O peito quer se arrebentar
Só de pensar em meu pai.
Meu coração enche de paz!
Meu pai
Não deu brinquedos do mundo
Mas deu colo e amor profundo
Liberdade me ensinou a conquistar
Amoroso ele era
Feliz com a vida e com a família
Amor era o que mais sentia
Por isso tudo fazia na vida
Era só alegria

Como é bom ter um pai
Para ensinar a andar
A falar e a amar!

Dorilda Almeida

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Tempo x vida

Lina Veira: Crônica ‘Tempo x vida’

Lina Veira
Lina Veira
Imagem do saite Canva. Texto por Lina Veira
Imagem do saite Canva. Texto por Lina Veira

O tempo devora nosso corpo e nossa vida a cada dia, nos desgastando como se fossemos uma máquina, e a máquina parece ser nosso modelo ideal de vida como um sonho, poi,s diante de uma falha ou defeito, basta trocarmos uma peça, tornando-a forte e potente novamente ou eternamente jovem.

Ou você nunca procurou uma academia na sua vida, para fazer as aparas necessárias em seu corpo? Ou você nunca visitou sem compromisso uma clinica estética e se deslumbrou com as possibilidades de aumentar os seios, enrijecer o bumbum ou até melhorar sua potencia sexual, hahaha.

Mas não é bem assim Lina , alguém vai me dizer. E é como? Estamos todos juntos nesta maratona da vida precisando a todo instante de produtividade, desempenho, rendimento, saber viver! Desde pequenos somos cobrados por isso. E talvez estivemos livres de todo esse pesadelo apenas quando bebês ou na primeira infância. Mas o pior de tudo, é que somos desunidos demais.

O que quero dizer é que, observando meus filhos hoje, vejo que por mais que tente preservá-los de todo esse paradoxo maquinífero que existe ao nosso redor, não adianta. Estamos numa selva, numa selva desumana e precisamos lutar como animais ameaçados de extinção, pois não queremos morrer logo, nem virar sucata tão fácil.

Penso que, talvez, o contato com a natureza nos torne menos maquiníferos, ou mais naturais e nos livre ou nos alivie um pouco de tantas regras, de disciplina e de submissão. Estou me referindo a excessos. Não me diga que estou delirando, eu tenho certeza disso. Então não nos resta mais nada a não ser perder? EXATO. Não fazemos outra coisa nesta vida a não ser perder… PENSA COMIGO? Perdemos a resistência do nosso corpo, a qualidade da nossa visão, os nossos gostos, a memória de nossa infância, as pessoas que amamos, as pessoas que nos amam, os nossos sonhos, a paciência fácil demais. Desistimos de ganhar, de lutar , de vencer de acreditar… O que mais? Ficaria horas aqui digitando….

Então, passamos a vida inteira perdendo? Dentro de uma vida rasa, sim, dentro de um corpo blindado como um carro de luxo sem nos mostrar ou se amostrar por completo, com aquele sorriso murcho que só julga e se vitimiza, com medos que nos paralisam, com nossas vaidades medíocres e exageros que não bastam; olhando o mundo sem enxergar nada, sem se enxergar, sem nunca parar de perder tempo para, assim, ganhar e viver a vida.

Lina Veira

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