Falanges de hipocrisias
Clayton Alexandre Zocarato: ‘Falanges de hipocrisia’


às 15:39 PM
No primeiro dia, começou o teatro
Cumprimentos e acenos
Abraços e beijos
Sendo sagas
Da estupidez em disseminar
Que a bondade é recíproca
Estando em todos os lugares
No segundo dia
Tudo volta ao normal
Um festival hipócrita
De falas escandalosas
Sobre a vida alheia
Nas falanges em se desejar
O bem-estar
É produzido um mal-estar de amargar
No terceiro dia, berros e tormentos
A mediocridade fala mais alto
E o senso comum reina fortemente
O lúdico se torna uma piada
No quarto dia a contagem regressiva
Em chantagens possessivas
Logo virá o descanso
Acompanhado por algumas tarjas pretas
Sobrepostos na mobília velha
No quinto dia, a paz volta a ‘dar as caras’
Na hipocrisia de ter realizado
Algum trabalho decente no meio
Da balbúrdia juvenil plena
Dois dias de descanso
No próximo segundo dia da semana que virá
O teatro de barbaridades informativas fofoqueiras
Começa seu novo espetáculo
De indelicadezas e tristezas
Clayton Alexandre Zocarato