Piloto de autorama

Pietro Costa: ‘Piloto de autorama’

Pietro Costa
Pietro Costa
Imagem gerada com IA do Bing – 30 de outubro de 2024 às 7:49 PM

Nas curvas do autorama
Corre um piloto inteligente
Uma empolgação tamanha
Com o seu carrinho potente

E nesse mundão das 4 rodas
Sua máquina acelera, vibrante
O girar com leveza das horas
Em busca da vitória brilhante

Nos túneis e na reta pista
O piloto guia com bravura
Visível sua alegria e ternura
Ganhou com louvor a corrida

Pietro Costa

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Caminho andado

Nilton da Rocha: Poema ‘Caminho andado’

Nilton da Rocha
Nilton da Rocha
"Errei, caí, mas levantei,/ Com o peito aberto, encarei..."
Imagem gerado com IA do Bing ∙ 14 de outubro de 2024 às 6:46 PM
“Errei, caí, mas levantei,/ Com o peito aberto, encarei…”
Imagem gerado com IA do Bing ∙ 14 de outubro de 2024 às 6:46 PM

Olhei pra trás, caminho andado,
Em cada passo, sonho alado.
As decisões, marcas deixei,
Mas sempre fui eu, à minha lei.

Na curva amarga ou na vitória,
Criei meu rumo, fiz minha história.
Nas sombras frias, ao Sol nascendo,
Firme segui, sempre crescendo.

Errei, caí, mas levantei,
Com o peito aberto, encarei.
Nem tudo foi claro, nem fácil andar,
Mas o destino soube eu traçar.

E ao final, quando olhar além,
Se houver um balanço de tudo que vem,
Direi com orgulho, sem titubear:
Vivi do meu jeito, sem hesitar.

Nilton da Rocha

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Mártir

Sergio Diniz da Costa: Poema ‘Mártir’

Sergio Diniz
Sergio Diniz
Tiradentes, o Mártir da Independência do Brasil
Tiradentes, o Mártir da Independência do Brasil
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

O cortejo avança, ganhando os primeiros degraus.

O Sol oculta suas faces douradas,

Em cúmulos encastelados,

Contrito pelo confronto covarde;

O Cadafalso agiganta-se, ao alto,

Lúgubre e ávido por sua vítima;

No primeiro patamar irreversível

Afronta o Negro Gigante

Impávido semblante descorado.

Da vida exuberante, em seu fim inevitável;

Da morte, em implacável espera,

Antagônicos sentimentos acirrados

Ao sabor da inquieta hoste:

Aproxima-se a última hora!

O mártir, silente, olhos fulgurantes,

Passeia os pensamentos em frações menores,

Sobre a multidão esfaimada de emoções:

Gritos, impropérios…

O mártir está só!

O Cadafalso abre seus braços odientos

A receber o dócil cordeiro;

A Turba, em frêmitos aviltantes,

É um mar encapelado, a sorver o nobre destino.

Último adeus!

Onde os sectários dos mesmos ideais?

Emudece a voz, sem os ecos da constância.

Última hora!

O cordame úmido fecha suas garras

Sufocando pranto, silêncio e dor:

Tomba o Monumento, sem a solidez da esperança.

O Negro gigante, saciado em obscura vindita

Adormece em silêncio de nova espera;

A Noite, caindo o cair da licença

Tinge o cenário com a cor da monotonia;

O mártir, de despojos ignorados,

Lança-se ao rol dos esquecidos.

Uma pequenina gota do sangue heroico,

Em discreto saltitar,

Lançara-se, porém, à relva úmida.

O Tempo apagou os vestígios do holocausto

Somente não apagou a semente

Que, brotando a seu tempo,

Desfraldou ao Celeste Observador

O verde emblema da vitória!

Sergio Diniz da Costa

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Adriana Negrini: 'Vitória'

Adriana Negrini: ‘Vitória’

 

VITÓRIA

Que a chuva o molhe
Que o Sol o ilumine
Que o vento o sopre
Que a Lua o fascine
Que o mormaço o aqueça
Que a brisa o refresque
Que a noite o restabeleça
Que o orvalho o refrigere.
Que a madrugada lhe traga paz
Para o dia que jaz…
Que a manhã que vem surgindo
Você levante com o seu sorriso lindo,
Esteja com bastante disposição
Para agüentar outro dia
De lutas, correrias
E alguma inquietação.
Mas, tenha certeza,
Não deixará de ser um dia
De muita beleza
Que também entrará para a história;
A história de muito amor, afeição
Que vai do meu para o seu coração!!
Força!!
Alegria!!
Vitória!!!!
Realização!!

Adriana Negrini – drinegrini7@gmail.com