Educação não se faz com amadores

José Ngola Carlos: ‘Educação não se faz com amadores’

Kamuenho Ngululia
José Ngola Carlos
Kamuenho Ngululia
Criador de imagens do Bing – 24 de abril de 2025,
às 05:05 PM

O desenvolvimento do pleno potencial humano só ocorre em meio a existência das seguintes condições: 1. Vontade pessoal; 2. Ambiente favorável; 3. Recursos disponíveis.

    A vontade pessoal consiste no interesse individual de querer ir além das condições atuais para as condições desejadas. Sem a vontade pessoal não existe a possibilidade de ajudar quem quer que seja a alcançar o seu mais pelo desabrochar. O querer é imprescindível para se crescer, mas não é em si um requisito autossuficiente. Em adição à vontade pessoal, convém que haja esforço para a disponibilização de recursos e um ambiente favorável ao desenvolvimento do pleno potencial dos professores e alunos, para o caso da educação.

    Educação não se faz com amadores!

    Somos infelizes quando tentamos fazer Educação com professores cujas aspirações estão à margem do ofício que exercem. Com professores que são professores apenas sob pressão das circunstâncias e das oportunidades não se faz educação. Não se faz educação com professores que olham para o exercício da profissão apenas como o ganha-pão e não também como o espaço para o crescimento pessoal e social.

    Educação não se faz com amadores!

    Educação faz-se com pessoas que amam a educação pela educação e para o desenvolvimento pessoal e social.

    Somando à infelicidade, não se tem apenas inúmeros professores que se fizeram professores por imperativo das circunstâncias, como também, fomos capazes de dar origem a alunos que se formam naquilo que não querem e estudam o que não gostam.

    Verdadeira educação faz-se com alunos que estudam o que amam e só o que amam e nada mais do que amam e professores apaixonados com o que fazem.

    Educação não se faz com amadores!

    Ninguém é criativo fazendo o que não gosta e não quer. O exercício de uma profissão pela qual não nos afeiçoamos nem respeitamos ou a exigência em se cursar ou estudar disciplinas com as quais os alunos não se identificam, além do péssimo desempenho, também limitam o desenvolvimento do pleno potencial humano naquilo que se gosta.

    A criatividade, a felicidade e o desenvolvimento do pleno florescer das habilidades humanas dependem de se fazer o que se aprecia, o que se quer e o que se respeita em um ambiente favorável com recursos disponíveis.

    Assim, educação não se faz com amadores!

    Kamuenho Ngululia

    Como citar este artigo: Ngululia, K. (2025:4). Educação não se faz com amadores. Brasil: Jornal Cultural ROL.

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