Chovem lágrimas dos céus para lavar o espírito maldito Ao longe ecoam vozes de sofrimento de quem sabe que o perigo está perto de quem sabe que o futuro é incerto de quem sabe que a beleza dos dias está ameaçada, pelas almas negras que se alimentam da dor, do sofrimento, quais sanguessugas que se alimentam do sangue.
Chovem lágrimas dos céus para apagar o fogo do ódio Chovem lágrimas dos céus para que a paz possa reinar Ao longe vê-se a floresta que outrora foi verde e de múltiplas cores mas onde agora reina o negro da noite.
Na incerteza dos dias vive um raio de luz que não desiste, que é fonte de vida, que está lá para ti e que anseia a paz eterna. Chovem lágrimas dos céus e um raio de luz teima em brilhar para que tu possas viver.
Ella Dominici“Da floresta ou da janela ouvem-se vozes que ecoam fortes ou de levinho… são amigos belos passarinhos” Microsoft Bing – Imagem criada pelo Designer
O que canta o canto da Santa natureza do observatório do nosso âmago voam dúvidas ou certezas marsupiais ou singelezas?
Da floresta ou da janela ouvem-se vozes que ecoam fortes ou de levinho… são amigos belos passarinhos
São desilusões de pássaros em gritos ou desavenças formosas dos conflitos queixas dos mais desavisados frustrações juvenis dos mais infantos
Mistérios do canto tem nele acalanto e paz infinita ou roubam o encanto e desdita na drástica sinfonia que os ouvidos ouvem e instigados se comovem tal violência e tempestade do impetuoso Bethoven.
O que cantam os pássaros perderam na dança da conquista no amoroso amatório? sentem-se fogosos no canto aleatório em nossas intuições ouvimos bloqueadas sensações desejos e paixões dos passarinhos dor de saudades, falta nos ninhos
Mas seria … quando um pássaros canta vivente nele a alegria de Mozart conta a sua glória de existir nas tempestades resistir? chama a fêmea que lhe falta no seu tilintar e olente elixir?
Quando um pássaro canta seriam suaves preces deixadas no oratório dos pássaros celestes? perpetua-se o canto da realeza simples pássaros… da Santa Natureza
Que vozes são essas
Que emanam de mim?
Volume estrondoso
Alarido sem fim
Transbordantes vozes
Bocas gritantes
Urgentes, veementes
Extravagantes
Espada cortante
Sem qualquer limite
A mente não pensa
Voz dinamite
E quando eu me calo:
– Enclausuradas vozes! –
Com verbos me entalo
Sem dó, vis, algozes.