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INFORMAÇÕES SOBRE AS FAMILIAS SILVA, ANJOS, MARTINS E MEDEIROS

Afrânio Mello genealogista Afrânio Tintaspig <afranio@tintaspig.com.br>: ATENDIMENTOS NÚMEROS 431, 432, 433 E 434

silvaOi Sr. Afrânio,

 

Gostaria de saber mais sobre meus antepassados.

 

Nome dos meus avós paternos:

Zeferino dos Anjos Martins

Antonia dos Ceus Moraes

 

 

Avós maternos:

João Firmino da Silva

Helena Medeiros da Silva

 

Grata,

Luciana

Resposta:

Luciana,

Com enorme prazer atendo o seu pedido e envio os arquivos que tenho :

Silva              35 páginas e 5 brasões ;

Anjos             02 páginas e sem brasão ;

Martins         48 páginas e 95 brasões. Trata-se do sobrenome com a maior quantidade

de brasões. Um para cada local de origem.

Medeiros       12 páginas e 1 brasão.

 

Espero ter contribuído com sua pesquisa sobre os seus antepassados.

Você poderá , com os seus brasões, fazer quadros pois ficam muito bonitos.

Pendurados em paredes mostrarão a todos suas origens e será objeto de muita conversa.

 

Abaixo um resumo dos arquivos anexados.

 

Grande abraço

Afrânio Franco de Oliveira Mello

IHGGI / ROL – Região On Line

 

 

 

 

 

Silva, nome luso-espanhol de raízes toponímicas, foi extraído da torre em honra desta designação, junto de Valença. A linhagem que o adotou como sobrenome é de remotas e nobres origens, pois que anteriores à fundação da Nacionalidade e derivada da Casa Real de Leão. O sobrenome é de origem geográfica, pelo menos, para os que não são de sangue azul. Os Silva nobres são descendentes dos Silvio Romanos.

João Ruiz de Sá, a propósito dos Silva diz: “ Forão seus progenitores / rreys Dalva, donde vyeram / os irmãos que nõ couberão / nu soo rreyno dous senhores” o mesmo João Ruiz de Sá, no ofertório, ao Conde de Porto Alegre, da epístola de Dido e Enéias diz “ Eneas de quem a gente / dos de Sylvia he descendente / como é outra parte digno. “

Obs: escrita em português arcaico.

 

Virigilio na Eneida VI, 763-6, se refere a Silvio, filho póstumo de Enéias com lavinia, crescido e educado nas florestas. Tito Livio dá versão diferente. Apresenta Silvio como filho de Ascânto e por acaso nascido numa floresta.

Da palavra “Silva”, nome comum a vários arbustos. Procede esta famílias dos Silvios Romanos que viveram na Espanha, no tempo em que os Romanos a conquistaram. Seu solar é a torre de Silva, junto ao rio Minho, Portugal. Descendem de Paio Guterre, os Silva de Portugal, no tempo de Dom Afonso Henriques, 1º rei de Portugal, falecido em 1185, e que era filho de Dom Guterre Aldiretee, descendente dos reis de Leão e companheiro do Conde Dom Henrique de Borgonha.

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Anjos, não corresponde a um nome de família mas antes a uma adaptação de um sobrenome (Maria dos Anjos, José dos Anjos) a sobrenome. Na grande maioria dos casos usado como invocação religiosa, parece que, naquela que é seguramente a mais conhecida família de Lisboa que usa deste sobrenome, resultou dos ornamentos – um par de anjos – colocados junto à porta do estabelecimento comercial do fundador da família.

No Brasil existem várias famílias que utilizam este sobrenome, porém não possuem nenhum grau de parentesco, muitos começaram a utilizar pôr motivo religioso e em outro caso, com a libertação dos escravos em 1.888, muitos destes utilizaram o sobrenome de seu antigo dono.

 

Ramos Familiares

 

Anjos Teixeira

Ferreira dos Anjos

 

Títulos, Morgados e Senhorios

 

Barões de Nelas

Condes de Fontalva

Condes de Valenças

 

Cargos e Profissões no Reino de Portugal

 

Médicos

 

 

 

 

Característica da região de origem

 

Lisboa é a capital de Portugal e a sua cidade mais importante. Lisboa distribui o seu casario pôr sete colinas. A sua situação é ainda privilegiada pôr se encontrar no extremo mais ocidental da Europa, na foz do maior rio português, o Tejo, formando um extraordinário porto, conhecido pelo Mar de Palha, devido aos efeitos dos raios solares neste ponto, com oito cais acostáveis, quatro dos quais para grandes transatlânticos.

Segundo a lenda, Lisboa foi fundada pôr Ulisses, herói grego, de onde teria vindo o nome de Lissabona. Porém, os historiadores atribuem a sua fundação aos Fenícios em 1.200 AC, que lhe teriam chamado de Porto Sereno. Depois, foi sendo sucessivamente invadida pelos Celtas, Romanos, Visigodos e Mouros, tendo estes permanecido na cidade por 4 séculos. Porém, em 1.147 AD, Dom Afonso Henriques ( primeiro Rei de Portugal ) conquisto-a dos mouros, com auxílio dos Cruzados. Finalmente, no reinado de Afonso III em 1255, Lisboa passou a ser a capital de Portugal, em detrimento de Coimbra. Em 1755, foi arrasada pôr um terremoto e mandada reconstruir pelo Marquês de Pombal. Hoje, a cidade tem cerca de 1 milhão de habitantes, é uma cidade de contrastes, onde o antigo e o moderno se entrecruzam a cada passo, largas e frondosas avenidas com ruas e vielas dos bairros típicos; monumentos e museus com prédios de 20 e 25 andares; estátuas antigas de rara beleza com outras de aspectos modernos, etc. E, por todas as partes se encontram parques, jardins e miradouros, de onde se disfrutam lindas paisagens.

 

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 Martins, sobrenome de origem portuguesa. Tratando-se do patronímico de Martinho ou Martim, existirá uma imensidade de famílias que o terão adoptado como apelido sem se encontrarem ligadas por laços de consanguinidade. A um Diogo Martins fez o Rei D. Sebastião ou a Regente em seu nome a mercê de carta de armas novas, de 18 de Maio de 1560, acrescentando-o cavaleiro-fidalgo da Casa de El-Rei.

 

Cortesão tirou do baixo latim Martinici. Formas antigas: Martiniz [documentada em 1025], Martíiz [doc. em 1272] (Antenor Nascentes, II, 193). Vem de Martim, antigo nome de batismo; e este vem de Marte (Sanches Baena, II, 107). Patronímicos são apelidos que consistem numa derivação do prenome paterno. No latim ibérico constituiu-se esse tipo de apelido com o sufixo “-ícus” no genitivo, isto é, “-íci”. É quase certo que se trata de um sufixo ibérico “-ko”, indicativo de descendência, com as desinências latinas da 2ª declinação. Assim, por evolução fonética temos no português medieval -ez (escrito -es, porque átomo) -iz, -az (escrito -as, quando átono). Por exemplo: Lopes (que vem de Lopo), Fernandes (filho de Fernando) e Perez ou Peres ou Pires (filho de Pero, variante arcaica de Pedro). Em 08.05.1560 foi dado brasão de armas a Diogo Martins, cavaleiro castelhano que passou a Portugal, pela rainha D. Catarina, regente durante a menoridade do rei D. Sebastião. Outros Martins, também com brasão de armas concedido em Portugal, descendem de Ambrosio Martini, cavaleiro italiano a quem o imperador Maximiliano II, em 02.11.1565, deu brasão de armas (Anuário Genealógico Latino, I, 63). Brasil: Assim como os demais patronímicos antigos – Eanes, Fernandes, Henriques, Simões, etc. – este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. No Rio de Janeiro, entre as quase 90 famílias com este sobrenome, nos séculos XVI e XVII, temos: Francisco Martins (c.1568 – a.1619); Álvaro Martins da Câmara (c.1602-); Baltazar Martins Florença (c.1568-), de quem descendem os Martins Jordão; Antônio Martins da Palma (c.1575-), fundador da Igreja da Candelária, RJ; etc. Quase todas com descendência (Rheingantz, II, 532).

 

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Medeiros, sobrenome de origem portuguesa. Nome de muito prováveis raízes toponímicas, foi contemporâneo e partidário do Mestre de Avis um Rui Gonçalves de Medeiros, que assumiu a alcaidaria-mor de Évora, depois dos tumultos que envolveram esta cidade no inicio da crise 1383-85. Dele descendem os mais Medeiros que se conhecem, um ramo dos quais se fixou na ilha da Madeira, quando se iniciou a colonização da ilha. O mesmo Rui Gonçalves foi feito alcaide do castelo de Évora depois que o povo expulsou Álvaro Mendes de Oliveira, por defender o partido da Rainha Dona Brites. Deixou descendência que continuou a linhagem em Ponte de Lima, fixando-se posteriormente na região do Algarve e também na ilha de São Miguel. Usaram o brasão de armas aqui representado, acompanhado por uma águia vermelha sainte como timbre.

 

ADM
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